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trabalho de antropologia

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO: PEDAGOGIA EAD
DISCIPLINA: ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
PROFESSORA: SIMONE BARRETO MAGALHAES
TUTOR: MAURO LEÃO
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA:  O PARAÍSO ABANDONADO
ALUNO: IASMIN DE SOUZA DA SILVA
 
TURMA: 2017.1 EAD
DATA: 05 DE MARÇO DE 2017
 O paraíso abandonado
 Sepetiba é um bairro da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, cercado pelos bairros de Santa Cruz ao norte e Guaratiba a leste, é banhado pela Baía de Sepetiba ao sul. Possui uma área de 1.162,13 hectares (11,6213 km²) e de acordo com o censo de 2010 e habitada por cerca de 56.575 habitantes, sendo 27.176 populações masculina e 29.399 populações feminina. A Baía de Sepetiba possui uma importância histórica que diz respeito a alguns acontecimentos da história do Brasil onde até hoje, mantém sua importância como posto de vigília em frente à Base Aérea de Santa Cruz para garantir a soberania nacional, sua importância também está diretamente ligada à pré-história indígena, como observado através da presença de sambaquis na região. Sua importância social e cultural diz respeito ao modo de desenvolvimento da região, ocupada tradicionalmente por famílias de pescadores tradicionais que sobreviviam da pesca local e também do turismo que era uma atração a mais desta região devido a boa qualidade e beleza das praias do entorno, o que já não é mais visto frente as atividades industriais e a ausência de saneamento básico.
 Um dos maiores problemas que ocorre na Baía de Sepetiba é a visão antropocêntrica do homem, de achar que eles predominam sobre a natureza, que eles são independentes ou que a natureza se preste a atender as necessidades humanas, assim como nos períodos pré-modernos, hoje não e diferente, o governo investe dinheiro em coisas materiais, coisas que para eles são lucrativas, mas não de investem o lucro das companhias, no meio ambiente, na saúde e na educação da população que habita naquele local, que acaba ficando abandonada a mercê da suas próprias forças. A sociedade contemporânea vive em um momento de grande complexidade pois presenciam uma grande turbulência social, quem tem muito tira de quem tem pouco e quem tem muito sempre quer, mas e as vezes quem tem pouco acaba ficando sem nada e tem que recriar uma nova forma de sobreviver, como e o caso dos moradores da Baía de Sepetiba. Em um lado milhões de dólares são gastos pelas esferas federal, estadual e municipal em prol da modernização e do crescimento das indústrias, e por outro lado o abandono cultural, a exclusão da pesca de cerca de 15 mil pescadores de Sepetiba.
 Dê acordo com os moradores que moram em volta da Baía de Sepetiba, eles não possuem saneamento básico, existe uma grande deficiência no atendimento e prestação de serviços e o número de doentes seja por contaminação da água, problemas respiratórios e de pele tem crescido na região (a partir dos dados obtidos junto às Secretarias Estadual e Municipal de Saúde). Todos os dias, desaguam na baía de Sepetiba cerca de 229.500 metros cúbicos de esgoto não tratado, segundo cálculo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS). A população não aguenta mas vê polos industriais, obras a todo momento crescerem na cidade e por outro lado vê a natureza, o seu meio de sobrevivência morrer aos poucos. A Baía de Sepetiba sofre uma degradação a mais ou menos 20 anos, e o seu quadro ambiental e como uma bomba relógio segundo o ambientalista Sérgio Ricardo coordenador dos fóruns de meio ambiente e qualidade de vida da zona oeste e da baía de Sepetiba. Com a evolução do mundo as pessoas começaram a pensar só em ganhar dinheiro, só que se esqueceram de cuidar do meio ambiente e com o passar dos anos o desgaste ambiental cresceu a cada dia e o ser humano pensou ser superior ou que tinha o domínio absoluto da natureza. O filosofo Aristóteles encontrou um argumento hierárquico da relação homem/ natureza que contribuiu para uma visão antropocêntrica do mundo moderno, depois de algum tempo surgiu algumas doutrinas que incentivou o homem a uma anti-natureza, e depois de um tempo a revolução industrial chegou como uma grande aliada a visão antropocêntrica de domínio absoluto da natureza pelo homem. A visão antropocêntrica nada, mas é do que a visão de um mundo que tem o homem como principal referencial, e está presente em praticamente todos os setores da sociedade contemporânea, servindo de justificativa para o consumo inconsciente e não sustentável dos recursos naturais. 
O Brasil é marcado pela desigualdade social, um grande exemplo sobre essa desigualdade como foi mostrado no filme: Lixo extraordinário, o filme mostra pessoas sendo elas crianças, jovens, adultos e idosos trabalhando no lixão de Gramacho, um lugar totalmente insalubre e todos os trabalhadores sem equipamento de proteção individual, pessoas exposta a todo tipo de lixo, exposta a animais que transmitem doenças. Em média os catadores tiram 400 toneladas de lixo o que representa 400 mil habitantes, eles separam todo o lixo que podem ser reciclados, só que a reciclagem reduzi o lixo mas reciclar não nem sempre e o suficiente, porque na maioria das vezes o lixo não pode ser reciclado e ele acaba sendo despejado em lugar improprio. 
 Marx mostrou que no século XIX a sociedade era muito capitalista, porque o estado, os donos de capital e quem representava a classe dominante, ou seja, o capitalista e o trabalhador como a classe inferior, já Weber diz que o capitalismo e algo totalmente natural, existe em qualquer grupo de pessoas onde há necessidade de troca, e seu objetivo e sempre aumentar a riqueza alcançada e aumentar o seu capital. Isso hoje no século XXI ainda e muito praticado e hoje ainda encontramos muito isso em nossa sociedade, o governo ou as pessoas que influenciam o governo com o dinheiro acha que destruindo o meio ambiente a renda do seu capital irá aumentar e que não devemos nos preocupar com o meio ambiente. Vemos isso com muita frequência, os meios de comunicação nos mostra a todos os estantes diversos lugares que estão sendo desapropriado, lugares que estão perdendo sua fauna e flora, animais que são extintos a todo momento e etc. A Amazônia e um exemplo clássico, um lugar que a muito anos atrás era um lugar muito rico, mas hoje o seu quadro mudou, a Amazônia ainda tem suas riquezas mas carregam com sigo um desmatamento sem fim, uma exploração ilegal, o empobrecimento de sua essência, tudo porque a classe superior pensa sempre em dominação, quer sempre mas, ele tira da natureza para si mas não repõem ou seja eles acabam com o meio ambiente por mero orgulho. O sociólogo Marx Weber aderiu a ação social, que e o homem que dá sentido à sua ação social, estabelecendo a conexão entre o motivo da ação, a ação propriamente dita e seus efeitos, ele afirmar que cada homem e responsável pela sua ação social, trazendo para o dia de hoje se cada projeto de indústria fosse pensado, planejado consciente, os projetos seria pensado primeiramente em proteger o meio ambiente, em ajudar a população local, talvez o número que temos hoje de baías poluídas, lugares devastados, população doente ou até mesmo sem emprego seria muito menor, porque o governo não ia pensar somente em si mas pensaria em todos com um conjunto e todos fariam parte do e todos fariam parte do projeto sendo ele pobre ou rico, o projeto teria sua ação social como Marx Weber estabeleceu no século XIX.
 A partir do que foi exposto acima concluir que infelizmente a educação ambiental não tem uma relação muita sólida com a sociedade, só que todos tem o papel fundamental de pensarmos e discutimos sobre esse assunto, seja a família, um policial, um médico, a escola todos exercem um papel fundamental em educação ambiental que deveria fazer parte da nossa cultura desde o maternal, porque se ensinarmos uma criança sobre o que é cuidar, proteger o meio ambiente, reciclar o lixo, jogar o lixo no seu local apropriado amanhã ela se tornaraum adulto consciente. A educação e quem constrói a cidadania, Marx pensava que uma “ sociedade boa, gera um indivíduo bom”. Devemos repensar se o que fazemos está ajudando ou prejudicando o meio ambiente, a sociedade evoluiu e com ela também deve se evoluir a política de uma sociedade que constrói o meio ambiente para futuras gerações.
 Referências Bibliográficas
Filme: A história das coisas
O Vale (de Marcos Sá Corrêa e João Moreira Salles)
Lixo Extraordinário Documentário
Artigo Caminhos para a inserção da dimensão socioambiental na formação inicial de educadores. 
Autora: Edileuza Dias de Queiroz
O dualismo homem natureza e suas implicações à educação ambiental.
Autora: Ana Tereza Reis da Silva 
http://doutorrodrigoluz.blogspot.com.br/2013/09/sos-baia-de-sepetiba.html
http://oglobo.globo.com/rio/despejo-de-metais-pesados-pesca-predatoria-falta-de-fiscalizacao-sao-rotina-na-baia-de-sepetiba-15470529
http://vozerio.org.br/O-sacrificio-da-baia-de-Sepetiba
http://populacao.net.br/populacao-sepetiba_rio-de-janeiro_rj.html

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