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FAMÍLIA ENTEROBACTERIACEAE Característica para Identificação Presuntiva A morfologia característica das colônias de um micro-organismo que cresce em meio sólido pode fornecer um segundo indício. Tipicamente, os membros das Enterobacteriaceae produzem colônias secas ou mucoides relativamente grandes, de coloração cinza-opaco, em ágar sangue de carneiro; as colônias mucoides sugerem cepas encapsuladas de Klebsiella pneumoniae. A hemólise em ágar sangue é variável e não-distintiva. As colônias que aparecem na forma de película fina ou em ondas (fenômeno conhecido como propagação) sugerem que o micro-organismo é móvel e consiste, provavelmente, numa espécie de Proteus. As colônias que aparecem vermelhas em ágar MacConkey ou que possuem brilho verde em ágar eosina- azul de metileno (EMB) indicam que o micro-organismo é capaz de formar ácido a partir da lactose do meio. Entretanto, a diferenciação das Enterobacteriaceae baseia-se primariamente na presença ou ausência de diferentes enzimas codificadas pelo material genético do cromossoma bacteriano. Essas enzimas atuam no metabolismo das bactérias ao longo de diversas vias que podem ser detectadas por meios especiais utilizados em técnicas de cultura in vitro. Os substratos com os quais essas enzimas podem reagir são incorporados ao meio de cultura, juntamente com um indicador capaz de detectar a utilização do substrato ou a presença de produtos metabólicos específicos. Ao selecionar uma série de meios que medem diferentes características metabólicas dos micro-organismos testados, é possível estabelecer um perfil bioquímico para a identificação da espécie. Com poucas exceções, todos os membros das Enterobacteriaceae demonstram as seguintes características: Fermentação da glicose Citocromo oxidase negativa Redução do nitrato a nitrito
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