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Material Desenho Tecnico MESTRE 1

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DESENHO TÉCNICO I
- GUIA DE AULAS –
Prof. Rogério Gondim Costa
EMENTA DA DISCIPLINA
Conceitos, elaboração, leitura e entendimento de desenhos técnicos básicos;
Projeções ortogonais;
Vistas em corte;
Introdução ao desenho de arquitetura.
SUMÁRIO
Introdução
Formatos padrões, margens, dobragens de folhas, legendas e linhas
Desenho à mão livre
Caligrafia técnica
Escalas numéricas e gráficas
Cotagem
Projeções ortogonais
Vistas em corte
Introdução ao desenho arquitetônico
INTRODUÇÃO 
Desenho artístico x desenho técnico
A fala, a escrita e o desenho são os principais meios de comunicação do homem. O desenho artístico é uma forma de representar as idéias e o pensamento de quem desenhou. Por meio do deste, é possível conhecer e reconstruir a história dos povos antigos. Já o desenho técnico é assim chamado por ser um tipo de representação utilizado por vários profissionais: Arquitetos, Urbanistas, Engenheiros, Tecnólogos, entre outros. Surgiu com a necessidade de representar com precisão maquinários, peças, ferramentas entre outros instrumentos de trabalho.
Resumindo, o desenho técnico é uma representação gráfica de um objeto, levando em conta suas dimensões, através de regras pré-estabelecidas.
Agora que já sabemos a diferença entre o desenho artístico e desenho técnico é importante saber que para que o desenho técnico fosse padronizado, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) criou algumas Normas Técnicas, que devemos seguir. Se não seguirmos estas normas, não será considerado como desenho técnico. Baseada na NBR 10647 (1989) iremos abordar algumas terminologias de Desenho técnico.
O Desenho quanto ao aspecto geográfico
Desenho projetivo: Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo:
a) vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções cilíndricas ortogonais do objeto, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do mesmo com seus detalhes;
b) perspectivas: figuras resultantes de projeção cilíndrica ou cônica, sobre um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto.
Desenho não projetivo: Desenho não subordinado à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo larga variedade de representações gráficas, tais como:
a) diagramas;
b) fluxogramas;
c) organogramas;
d) gráficos.
Quanto ao grau de elaboração
Esboço: Representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de um projeto, podendo, entretanto, servir ainda à representação de elementos existentes ou à execução de obras.
Croqui: Desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade.
Desenho preliminar: Representação gráfica empregada nos estágios intermediários da elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto.
Desenho definitivo: Desenho integrante da solução final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão.
FORMATOS PADRÕES, MARGENS, DOBRAGEM DE FOLHAS, LEGENDAS E LINHAS
Formatos de papel
O formato básico de papel designado de A0 (A zero) considera um retângulo de 841 mm (x) por 1.189 mm (y) correspondente a 1 m² de área. Deste formato derivam-se os demais formatos na relação y = x√¯2 , conforme quadro abaixo:
Margens
Dobragem de folhas
O formato final de um dobramento deve ser o A4. A legenda sempre deve ficar visível depois da folha dobrada.
A3 A2
A1 A0
Legenda
A legenda traz informações sobre o desenho e deverá ficar no canto inferior direito nos formatos A0, A1, A2 e A3. Já no formato A4 a legenda deverá ficar ao longo da largura da folha de desenho. A direção da leitura da legenda deve corresponder com a leitura do desenho. A legenda deve ter 178 mm de comprimento nos formatos A4, A3, A2 e 175 mm nos formatos A1 e A0.
Linhas
As linhas são elementos fundamentais na elaboração de um desenho técnico. O Desenhista não pode colocar seu gosto pessoal em um desenho técnico, aliás, deve seguir as normas, pois serão utilizados por profissionais de diversos lugares. Se não seguir as normas não será considerado como desenho técnico e sim desenho artístico. Abaixo os tipos de linhas:
DESENHO À MÃO LIVRE
O desenho à mão livre tem como finalidade a execução de esboços ou croquis, antecede o desenho definitivo com instrumentos. É muito utilizado quando há a necessidade de desenhar algum edifício já executado. Em geral faz-se as medições, elabora o esboço e/ou croqui e faz o desenho definitivo.
Técnicas de traçados à mão livre
Linhas retas: 
Circunferência:
Ovais: 
CALIGRAFIA TÉCNICA
A escrita pode ser vertical:
Ou inclinada para a direita: 
ESCALAS NUMÉRICAS E GRÁFICAS
As representações de objetos em desenhos devem ser em escala real, mas, na prática, na maioria dos casos isso não é possível. 
Como desenhar um prédio inteiro em um papel? A resposta é simples, é só reduzir 50 vezes, 100 vezes ou mais e inserir no tamanho do papel necessário A0, A1, A2 ou A3. A NBR 8196 traz a designação completa de uma escala, seguida da indicação da relação:
a) ESCALA 1:1, para escala natural;
b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1);
c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1).
Exemplo: 1 : 200 
1: desenho
200: real
Escalas usuais:
Escalas numéricas
A escala é representada por uma fração: E=D/R
E= escala
D= medida do desenho 
R= medida real
Exemplo: A medida real é 35 m e a medida no desenho é 35 cm. Qual a escala do desenho?
E = 0,35 / 35 = 1 / 100
Escalas gráficas
É a representação gráfica da escala numérica. É muito comum a utilização de escalas gráficas em mapas.
 
Exercícios
Se você tem a medida do desenho (D) igual 40 cm e a medida real (R) igual a 20 cm. Qual é a escala?
Uma rua é desenhada com 6 milímetros de largura e mede 12 metros. Qual é a escala?
Se a medida do desenho é igual a 50 cm e a medida real é igual a 0,50m. Qual é a escala?
Se a medida do desenho é igual a 50 cm e a medida real é 250 cm. Qual é a escala indicada?
6. COTAGEM
Segundo a NBR 10126/87 a cotagem é “representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida”.
Todo desenho técnico é necessário ter cotas e de fácil identificação. Em um projeto arquitetônico é necessário apresentar todas suas medidas, se por um acaso houver falhas ou
medidas erradas, isso implicará em problemas no momento da execução. A cota deve ser representada paralelamente a linha do desenho. Nas cotas verticais escrevê-la de baixo para cima. O limite da cota deve sempre ser representado por setas (fechadas ou abertas) ou por traço à 45º.
Alguns erros em cotagens:
1º TRABALHO PRÁTICO
Tema: Representação de Intervenções no Terreno em Arquitetura e Engenharia Civil.
Exemplos:
- Plantas e cartas topográficas;
- Topografia e Representação do terreno;
- Cartas e perfis geológicos;
- Desenho de urbanização;
Instruções: Cada grupo deverá entregar (por email) um trabalho escrito; não será especificado o tamanho do trabalho, fica a critério de cada grupo. 
O texto deverá ser dissertativo, com ilustrações e exemplos, seguindo as normas de trabalhos acadêmicos.
Cada grupo deverá apresentar seu trabalho na data estipulada.
PROJEÇÕESORTOGONAIS
Em desenho técnico, projeção é a representação gráfica do modelo feita em um plano. A projeção ortográfica é uma forma de representar graficamente objetos tridimensionais em superfícies planas, de modo a transmitir suas características com precisão e demonstrar sua verdadeira grandeza. Para entender como é feita a projeção ortográfica é preciso conhecer três elementos: o modelo, o observador e o plano de projeção.
- Modelo: É o objeto a ser representado em projeção ortográfica. Qualquer objeto pode ser tomado como modelo: uma figura geométrica, um sólido geométrico, uma peça de máquina, etc.
- Observador: É a pessoa que vê, analisa, imagina ou desenha o modelo. Para representar o modelo em projeção ortográfica, o observador deve analisá-lo cuidadosamente em várias posições.
- Plano de Projeção: É a superfície onde se projeta o modelo. A tela de cinema é um bom exemplo de plano de projeção.
Após a observação visual faz-se a planificação do objeto, rebatendo o plano do perfil
sobre o plano vertical e este sobre o horizontal, resultando assim, em todas as vistas
ortográficas do objeto.
A identificação, no plano, de um ponto do espaço constitui uma representação plana e resulta de uma projeção desse ponto no plano. A direção definida pelo ponto através de sua projeção plana (e pelo observador) é designada projetante.
No entanto, de acordo com esta definição, surge outra questão: relativamente a um ponto e um plano, quantas projeções do ponto sobre o plano são possíveis obter? Para cada ponto é possível estabelecer infinitas representações. 
O conceito de ortogonalidade associado ao conceito de projeção estabelece uma possibilidade única: a cada ponto corresponde uma só projeção ortogonal num determinado plano.
Diedros
Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre si. Os diedros são numerados no sentido anti-horário, isto é, no sentido contrário ao do movimento dos ponteiros do relógio.
O método de representação de objetos em dois semiplanos perpendiculares entre si, criado por Gaspar Monge, é também conhecido como método mongeano. A maioria dos países que utilizam o método mongeano adotam a projeção ortográfica no 1º diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro. Entretanto, alguns países, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá, representam seus desenhos técnicos no 3º diedro.
Os semiplanos possuem a seguinte nomenclatura:
Projeção ortográfica do ponto
Imagine um plano vertical e um ponto A não pertencente a esse plano, observados na direção indicada pela seta, como mostra a figura a seguir. Traçando uma perpendicular do ponto A até o plano, o ponto A1 - onde a perpendicular encontra o plano - é a projeção do ponto A.
Projeção ortográfica do segmento de reta 
Imagine um segmento de reta AB, paralelo a um plano vertical, observado na direção indicada pela seta, como mostra a figura a seguir. Traçando duas linhas projetantes a partir das extremidades do segmento, os pontos A e B ficarão determinados, no plano vertical, pelos pontos A1 e B1. Unindo estes últimos pontos, temos o segmento A1B1, que representa a projeção do segmento AB.
A projeção ortográfica de um segmento paralelo a um plano de projeção é sempre um segmento que tem a mesma medida do segmento tomado como modelo. Neste caso, a projeção ortográfica representa o modelo em verdadeira grandeza, ou seja, sem deformação.
Projeção de segmento de reta oblíquo em relação ao plano de projeção 
Imagine um plano vertical e um segmento de reta AB, oblíquo em relação a esse plano. Traçando as projetantes a partir das extremidades A e B, determinamos, no plano vertical, os pontos A1 e B1. Unindo os pontos A1 e B1, obtemos o segmento A1B1, que representa a projeção ortográfica do segmento AB.
O segmento A1B1 é menor que o segmento AB. Isso ocorre porque a projeção de um segmento oblíquo a um plano de projeção é sempre um segmento menor que o modelo. Neste caso, a projeção ortográfica não representa a verdadeira grandeza do segmento que foi usado como modelo.
Projeção de segmento de reta perpendicular ao plano de projeção 
Quando o segmento AB é perpendicular ao plano vertical, a projeção ortográfica de todos os pontos do segmento é representada por um único ponto.
Projeção ortográfica de um retângulo plano
Quando a figura plana é paralela ao plano de projeção sua projeção ortográfica é representada em verdadeira grandeza.
Projeção ortográfica de um retângulo oblíquo
Quando a figura plana é oblíqua ao plano de projeção, sua projeção ortográfica não é representada em verdadeira grandeza.
Projeção ortogonal em três planos de projeção (1º diedro)
- Vista Superior
O observador se posiciona acima do objeto e tem uma visão das dimensões do objeto (largura e comprimento).
- Vista frontal
Produz a “vista de frente” do objeto. O observador se posiciona frontalmente ao objeto e tem a visão das alturas do objeto. Também é denominada de “fachada” ou “elevação.
- Vista lateral
Nesta projeção tem-se a “vista lateral” do objeto. O observador se posiciona ao lado do objeto (à direita ou à esquerda) e tem também a visão das alturas. 
Rebatimento dos planos de projeção
Em desenho técnico, as vistas devem ser mostradas em um único plano. Para tanto, usamos um recurso que consiste no rebatimento dos planos de projeção horizontal e lateral.
Rebatimento dos planos de projeção
Para rebater o plano horizontal, imaginamos que ele sofre uma rotação de 90º para baixo, em torno do eixo de interseção com o plano vertical.
Para rebater o plano de projeção lateral imaginamos que ele sofre uma rotação de 90º, para a direita, em torno do eixo de interseção com o plano vertical.
Planos rebatidos vistos de frente:
Tipos de linhas
- Linha para arestas e contornos visíveis: É uma linha continua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as arestas visíveis do modelo para o observador.
- Linha para arestas e contornos não visíveis: É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as arestas que ficam encobertas.
- Linha de centro: É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de alguns elementos do modelo, como furos, rasgos, etc.
- Linha de simetria: É uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é simétrico.
Exemplos:
- Linhas para arestas e contornos visíveis, não visíveis e de centro:
 Simetria vertical e horizontal:
EXERCÍCIOS
Complete as projeções à mão livre.
Desenhe à mão livre a vista que falta.
EXERCÍCIOS DE REVISÃO PARA 1ª AVALIAÇÃO
Escreva seu nome completo utilizando caligrafia técnica.
A peça abaixo está representada em escala natural. Qual das alternativas representa a mesma em escala 2:1?
Complete as lacunascom os valores correspondentes:
Quais são as medidas reais da peça representada abaixo:
Quais são as medidas reais da peça representada abaixo:
Se a medida de uma peça em um desenho é igual a 60 cm e a medida real é 300 cm, qual é a escala indicada?
Se a medida do desenho é igual a 26 cm e a medida real é igual a 0,26m, qual é a escala?
Escreva as letras correspondentes às faces nos desenhos de projeções ortogonais abaixo:
Complete as projeções abaixo:
Marque a opção que contém as projeções corretas:
Marque a figura correspondente às projeções:
Marque a opção correta:
Coloquem os números correspondentes às projeções:
CORTES E SEÇÕES
Cortes
Os “cortes” são utilizados em desenhos de peças e conjuntos para facilitar a interpretação de detalhes internos que, através das vistas convencionais, seriam de difícil entendimento para execução. 
A peça abaixo apresenta detalhes internos que serão melhores apresentados com a utilização de cortes.
Aplicando o corte longitudinal conforme figura abaixo, os detalhes internos passarão a ficar visíveis. 
Observação: o corte é imaginário. A parte hachurada na projeção corresponde à parte da peça que foi atingida pelo corte. A região não hachurada indica a região não atingida pelo corte. 
Na figura abaixo a peça foi cortada no sentido transversal. Na representação, tem-se a vista lateral em corte.
A seguir será apresentado outro exemplo em que a peça foi cortada por um plano horizontal, e a parte de cima foi retirada. Na representação teremos a planta em corte. 
Observação: As vistas que não são atingidas pelos cortes não sofrem alteração na sua representação.
Hachuras
Hachuras são linhas finas paralelas (que normalmente são desenhas a 45º), utilizadas para representar a parte cortada de uma peça. Todos os cortes executados devem sempre conservar o mesmo tipo de representação de hachura. Na figura abaixo observa-se que as hachuras distinguem claramente as partes que foram cortadas.
Nos desenhos de conjunto, peças adjacentes devem figurar com hachuras diferindo pela direção ou pelo espaçamento, conforme figura abaixo.
A representação da hachura é utilizada também para distinguir diferentes tipos de materiais das peças:
Seções finas como guarnições, juntas, etc., em vez de hachuradas, devem ser enegrecidas:
Linha de Corte
O plano de corte é indicado no desenho por meio de linha grossa, com traço e ponto, denominada de “linha de corte”. O corte é indicado numa vista e representado em outra. Havendo necessidade de registrar no desenho o sentido em que é observada a linha de corte, este é indicado por setas nos extremos da linha de corte.
Quando houver necessidade de se identificar uma vista em corte e o respectivo plano, empregam-se letras maiúsculas repetidas ou em sequência (AA, BB, AB, CD, etc.), colocadas ao lado das setas nos extremos da linha de corte, escrevendo-se tais letras junto à vista em corte correspondente, como no seguinte exemplo.
Corte Total
O corte total ocorre quando a peça é cortada imaginariamente, em toda sua extensão. Deve ficar claro que, para o traçado da vista em corte, imagina-se a retirada da parte da peça que impede a visão; porém, para o traçado das outras vistas, a referida parte é considerada como não retirada.
Meio Corte
Quando uma peça é simétrica, não há necessidade de empregar o corte total para mostrar seus detalhes internos. Pode-se utilizar o “meio corte” mostrando a metade da peça em corte, com seus detalhes internos, e a outra metade em vista externa, conforme os exemplos abaixo.
Observação: por convenção, não se indicam os detalhes “não visíveis”, mesmo na parte não cortada.
Corte Parcial
Corte parcial é o corte utilizado para mostrar apenas uma parte interna doobjeto ou peça, possibilitando esclarecer pequenos detalhes internos sem necessidade de recorrer ao corte total ou meio corte.
 
Observação: neste corte, permanecem as “linhas de contorno” e as “arestas não visíveis”, não atingidas pelo corte parcial.
Seções
As seções indicam, de modo prático e simples, o perfil ou parte de peças, evitando vistas desnecessárias que nem sempre identificam a peça.
Seção traçada acima da vista.
Seção traçada dentro da própria vista.
Seção traçada com a interrupção da vista.
Seções traçadas fora da vista.
Rupturas
Rupturas são representações convencionais utilizadas para o desenho de peças que, devido ao seu comprimento, necessitam ser encurtadas para melhor aproveitamento de espaço no desenho. De acordo com a sua forma, obedecem as convenções abaixo.
A representação de ruptura é empregada quando, na parte que se imagina retirada, não houver detalhes que necessitem ser mostrados.
Observação: o comprimento real da peça é dado pelo valor numérico da cota.
EXERCÍCIOS
Assinale a representação de corte correta:
Desenhe à mão livre a vista frontal dos cortes das peças abaixo:
2.1.
2.2.
2.3.
2.4.
2.5.
Represente os cortes AA e BB da figura abaixo:
3.1.
3.2. 
EXERCÍCIOS DE REVISÃO
Observe as perspectivas e escreva as cotas nas projeções:
Complete as projeções ortogonais:
Analise as perspectivas em corte e faça as hachuras:
Desenhe à mão livre o hachurado da vista em corte (desenho C):
Indique os cortes nos desenhos abaixo:

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