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RESUMO CIVIL 1 – PARTE 1 Pessoa Natural PERSONALIDADE JURIDICA é a aptidão genérica para titularizar direitos e obrigações; atributos para ser sujeito de; praticando atos e negócios jurídicos. A partir do nascimento com vida teoria natalista ( expectativa de vida ) teoria da personalidade condicional – direitos sob condição suspensiva Teoria concepcionista - Personalidade jurídica: Formal – é a aquela relacionada com os direitos de personalidade, o que o nascituro já tem desde a concepção. Material – Mantém relação com os direitos patrimoniais, e o nascituro só adquire com o nascimento com vida. Capacidade de direito = genérica (todos) Capacidade de fato (ou de exercícios)= sentido estrito – medida de exercício da personalidade Capacidade específica = legitimidade, ausência de impedimentos jurídicos circunstanciais para a pratica de determinados atos. #INCAPACIDADE CIVIL : ABSOLUTA: Os menores de 16 anos RELATIVA: Maiores de 16 e menores de18 Os ébrios habituais e os viciados em tóxicos Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. Os pródigos Suprimento da incapacidade – representação e assistência, por meio de representantes legais (pais, tutores, curadores) os absolutamente incapazes, porém, se ele praticar o ato sozinho, sem representante, a hipótese é de nulidade. EMANCIPAÇÃO Legal – caso de casamento, exercício de emprego público, colação de grau (superior), relação de emprego/economia própria. Voluntária Judicial NOME CIVIL Prenome Patronímico (familiar) Apelido Cognome REGISTRO CIVIL : O registro de nascimento possui natureza declaratória (sine qua non )\ Ex tunc O registro da pessoa jurídica é de natureza constitutiva \Ex nunc “A pessoa natural registra-se porque nasce e a pessoa jurídica nasce porque se registra” EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL : Morte civil Morte presumida Ausência Curadoria dos bens Sucessão provisória Sucessão definitiva Justificação de óbito Morte simultânea(comoriência) DIREITOS DE PERSONALIDADE Aqueles que têm por objetos os atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa em si e em suas projeções sociais , direitos de personalidade é de uma esfera extrapatrimonial do individuo . A tese dominante é de que se trata de poderes que o homem exerce sobre a sua própria pessoa Corrente positivista ; devem ser aqueles apenas reconhecidos pelo ESTADO, não aceitam a existência de direitos inatos à condição humana Corrente jusnaturalista; às faculdades exercitadas pelo homem, verdadeiros atributos inerentes à condição humana CARACTERÍSTICAS ; Absolutos Gerais Extrapatrimoniais Indisponíveis Imprescritíveis Impenhoráveis Vitalícios CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS Com base na tricotomia corpo/mente/espirito : Vida e integridade física , integridade psíquica e criações intelectuais, integridade moral. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DE PERSONALIDADE Cessação das práticas lesivas Apreensão de matérias oriundos dessas praticas Submissão do agente à cominação de pena Reparação de danos materiais e morais Perseguição criminal do agente PESSOA JURÍDICA AFIRMATIVISTA Ficção – legal : pela lei --Doutrinaria: pretensão concreta Realidade – Orgânica(organismo vivo) -Técnica: ( legal+ orgânica ) NEGATIVISTA: somente uma extensão da pessoa natural SEPARAÇÃO PATRIMONIAL - DIREITO PUBLICO E DIREITO PRIVADO Sociedade: com fins lucrativos Associação: sem fins lucrativos Fundação: Patrimônio personificado As organizações religiosas Partidos políticos DESCONSIDERAÇÃO DA P.J: desvio de finalidade ou/e confusão patrimonial EXTINÇAO DA PJ. DOMICÍLIO CIVIL É o lugar onde estabelece residência com ânimo definitivo , convertendo-o , em regra ,em centro principal de seus negócios jurídicos ou de sua ou de sua atividade profissional, nada impede que uma pessoa resida em mais de um local(pluralidade de residências), poderá ser : voluntário, legal ou necessário; de eleição BENS JURÍDICOS Os bens jurídicos podem ser definidos como toda a utilidade física ou ideal, que seja objeto de direito subjetivo .“ Os bens são coisas materiais ou imateriais quem têm valor econômico e que podem servir de objeto a um relação jurídica ”.Há bens jurídicos que não podem ser avaliáveis pecuniariamente , valendo lembrar a existência de bens jurídicos imateriais como os direito de personalidade . BEM X COISA Bem é gênero e coisa é espécie. Coisa é sempre objeto corpóreo, isto é, perceptível pelos sentidos. Bem é algo mais abstrato. CLASSIFICAÇÕES : BENS IMOVÉIS E MÓVEIS Bens imóveis são aqueles que não podem ser transportados de um lugar para o outro sem alteração de sua substância. Bem móveis são os passíveis de deslocamento, sem quebra ou fratura. Os suscetíveis de movimento corpóreo próprio são chamados de semoventes. Podem ser : a)Imóveis por natureza b)Imóveis por acessão física, industrial ou artificial c)Imóveis por acessão intelectual – tais bens podem ser , a qualquer tempo, mobilizados. d)Imóveis por determinação legal * MÓVEIS * a)móveis por natureza b)móveis por antecipação c)móveis por determinação legal BENS FUNGÍVEIS E INFUGÍVEIS Bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade . O dinheiro é um bem fungível por excelência. Bens infungíveis, por sua vez, são aqueles de natureza insubstituível. A vontade das partes poderá tornar um bem essencialmente fungível em bem infungível. BEM CONSUMÍVEIS E INCONSUMÍVEIS Consumíveis são os bens móveis cujo importa a destruição imediata da própria substância, bem como aqueles destinados à alienação. Inconsumíveis são aqueles que suportam uso continuado, sem prejuízo do seu perecimento progressivo e natural Bens duráveis X não duráveis BENS DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS Bem divisíveis são os que podem ser repartidos em porções reais e distintas “bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração, diminuição considerável de valor , ou prejuízo do uso que se destinam. ” Os bens poderão ser indivisíveis a)por determinação legal b)por convenção c)por sua própria natureza ( como no caso dos animais ) BENS SINGULARES E COLETIVOS Bens singulares são coisas consideradas em sua individualidade, representadas por unidade autônoma e, por isso ,distinta de quaisquer coisas. Podem ser simples (unidas naturalmente) ou compostas (ligadas por vontade exterior). Bens coletivos são os que são considerados em conjunto, formando um todo homogêneo, formam universalidade de fato (agrupadas pela vontade da pessoa, tendo destinação comum) ou universalidade de direito (a que a ordem jurídica atribui caráter unitário, caso do patrimônio ). BEM PRINCIPAL E BEM ACESSÓRIO Bens reciprocamente considerados; o principal é o bem que possui autonomia estrutural ;acessório é aquele cuja existência supõe a do principal. São bens acessórios: Os frutos, utilidades que a coisa principal produz periodicamente ,cuja percepção não diminui a sua substância . Os produtos ;são utilidades que a coisa principal produz ,cuja percepção ou extração diminui a sua substância Os rendimentos; (frutos civis ) As pertenças , são as coisas acessórias destinadas a conservar ou facilitar o uso das coisas principais ou aformoseamento de outro . As benfeitorias, as obras realizadas pelo homem na estrutura da coisa principal, com o propósito de conservá-la , melhorá-la ou embelezá-la(necessárias, úteis, voluptuárias) As partes integrantes. DOS BENS PÚBLICOS E PARTICULARES Particulares = iniciativa privada. São bens públicos (Da União, Estados ou as municípios). Bens de uso comum do povo Bens de uso especial Bens dominicais ou dominiais O Novo Código Civil proíbe o usucapião de bens públicos . BEM DE FAMÍLIA Inalienabilidade dos bens componentes do patrimônio familiar. Poderá caracterizar fraude contra credores a situação que o devedor, para livrar de futura execução ou arresto bem imóvel deseu patrimônio, destina-o à função de domicilio familiar. Impenhorabilidade; salvo se movido por exceções como: pelo credor de pensão alimentícia, para cobrança de impostos ou por ter sido adquirido como produto de crime. Inalienabilidade. OBS: O contrato de locação com fiador ( para alguns doutrinadores )viola o principio da isonomia por tratar de forma desigual locatário e fiador Situação da impenhorabilidade do imóvel do devedor solteiro.
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