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Trabalho Internacional

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1 TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA
O Tratado de Cooperação Amazônica, foi celebrado com intuito de promover o desenvolvimento harmônico de seus respectivos territórios amazônicos, de modo a que essas ações conjuntas produzam resultados eqüitativos e mutuamente proveitosos, assim como para a preservação do meio ambiente e a conservação e utilização racional dos recursos naturais desses territórios (Artigo I, DECRETO Nº 85.050, de 18 DE AGOSTO DE 1980).
1.1. Como e quando entrou em vigor
Este Tratado foi celebrado em Brasília no dia 3 de julho de 1978 por oito países, sendo eles as Repúblicas da Bolívia, do Brasil, da Colômbia, do Equador, da Guiana, do Peru, do Suriname e da Venezuela, sendo promulgado pelo Decreto nº 85.050, de 18 de agosto de 1980.
Em 1995, os Ministros do Exterior dos países-membros, reunidos em Lima, Peru, acordaram criar a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), de modo a fortalecer institucionalmente o TCA e dar-lhe personalidade internacional. A emenda ao tratado foi aprovada em Caracas, Venezuela, em 1998, permitindo o estabelecimento da Secretaria Permanente da OTCA em Brasília. O protocolo de emenda ao TCA foi assinado em Caracas, capital venezuelana, em 14 de dezembro de 1998.
1.2. Quanto as reservas
De acordo com o Artigo XXVIII As Partes Contratantes acordam que o presente Tratado não será susceptível de reservas ou declarações interpretativas. De acordo com o Artigo 2º,1, d, da Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados “Reserva” significa uma declaração unilateral, qualquer que seja a sua redação ou denominação, feita por um Estado ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, com o objetivo de excluir ou modificar o efeito jurídico de certas disposições do tratado em sua aplicação a esse Estado.
1.3. Idioma e Ratificação
O Tratado de Cooperação Amazônica, de acordo com o Artigo XXVIII, será ratificado pelas Partes Contratantes o os instrumentos de ratificação serão depositados junto ao Governo da República Federativa do Brasil. Outra informação relevante, presente no parágrafo 3º desse mesmo artigo, é que este tratado será redigido nos idiomas português, espanhol, holandês e inglês, fazendo todos igualmente fé. “Ratificação”, “aceitação”, “aprovação” e “adesão” significam, conforme o caso, o ato internacional assim denominado pelo qual um Estado estabelece no plano internacional o seu consentimento em obrigar-se por um tratado (Artigo 2º,1, b, CVDT).
2 TRATADO DE MASSTRICHT
2.1. Como e quando foi criado
O “Tratado Maastricht” ou o “Tratado da União Europeia” foi um acordo assinado na cidade Maastricht (Holanda) pelos países europeus em 7 de fevereiro 1992, com entrada em vigor em 1 de novembro de 1993, como a etapa derradeira para a integração europeia, afim de constituiu política socioeconômica comum para os países signatários.
2.2. Integrantes
União Europeia - Países membros: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, República Tcheca, Romênia, Suécia.
Entre 1957 e 1995, a "Europa dos Seis" transformou-se em "Europa dos Quinze", com a incorporação de Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca (1973), Grécia (1981), Portugal e Espanha (1986), e Áustria, Finlândia e Suécia (1995). A partir de 2004, mais dez países passaram a integrá-la: Chipre, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, Eslováquia e Eslovênia.
Desde então, a UE cresceu para 27 Estados-membros, dois a mais a partir de 2007, com a adesão de Bulgária e Romênia. Uma união de 30 Estados está dentro do alcançável e é desejo de muitos governos da Europa não comunitária juntarem-se. Para aderir à União Europeia, um Estado deve preencher condições políticas e econômicas (critérios de Copenhague). Um Estado só se torna membro de pleno direito na União Europeia 10 anos depois da sua entrada e sua integração ocorre de forma progressiva.
2.3. Idiomas
Alemão, dinamarquês, espanhol, francês, grego, inglês, irlandês, italiano, neerlandês e português.
2.4. Ratificação
De modo a que a Constituição proposta tenha efeito, cada estado membro seria requerido a ratificá-la. A ratificação tomaria diferentes formas dependendo das constituições e processos políticos dos estados membros. A Constituição Irlandesa, por exemplo, insiste em que um referendo tenha lugar para decidir sobre todos os tratados internacionais, enquanto que a Constituição Alemã proíbe qualquer referendo.
Atualmente calcula-se que muitos outros países verão a Constituição Europeia como uma mudança significativa e irão organizar um referendo sobre o assunto para poder legitimar a nova Europa junto das populações, como no caso de Portugal, onde o referendo tem vindo a ser adiado, devido a atrasos no desenho final do tratado. Tradicionalmente e segundo estatísticas, os países latinos da união, são os mais abertos a uma maior integração.
A 20 de Abril de 2004, o primeiro-ministro britânico Tony Blair anunciou, surpreendentemente, que o tratado seria sujeito a um referendo no Reino Unido.
Após ratificação da Constituição Europeia pelo parlamento da Eslovénia e da Grécia e da aprovação da Constituição através do referendo na Espanha, no dia 29 de maio de 2005 os eleitores do referendo na França apoiaram a não ratificação do texto da Constituição Europeia. Logo após, no dia 1 de junho de 2005 os Países Baixos também optaram por não ratificar a Constituição Europeia, provocando uma crise e uma reavaliação do processo deratificação de tratados através de referendos que iria culminar com a adoção do Tratado de Lisboa, que substituiu a falhada Constituição.
CONCLUSÃO
Vimos, portanto, a importância dos tratados como força para o desenvolvimento econômico de cada país integrante. Além disso, um tratado internacional é um acordo resultante da concordância das vontades de dois ou mais sujeitos de direito internacional, formalizada num texto escrito, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos no plano internacional.
Os tratados assentam-se sobre princípios costumeiros bem consolidados e, desde o século XX, em normas escritas, especialmente a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados (CVDT), de 1969. Dentre estes princípios, destacam-se o princípio lógico-jurídico pacta sunt servanda (em latim, literalmente, “os acordos devem ser cumpridos”) e o princípio do cumprimento de boa-fé, ambos presentes no costume internacional e no artigo 26 da CVDT. Uma outra Convenção de Viena, de 1986, regula o direito dos tratados celebrados entre Estados e organizações internacionais, e entre estas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Rezek, J.F. (2007). Direito Internacional Público. Curso Elementar 10ª ed. [S.l.]: Saraiva.
Mello, Celso D. de Albuquerque (1997). Direito Internacional Público. Tratados e Convenções 5ª ed. [S.l.]: Renovar.
Decreto nº 85.050, de 18 de agosto de 1980.
<http://www.infoescola.com/historia/tratado-de-maastricht/>. Acesso em 11 de maio de 2015.

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