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Aula de coleta 2014

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07/03/2014 
1 
 
Heglayne Pereira Vital da Silva 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
Estágio 2 
2013 
Coleta de Sangue Venoso 
Anticoagulantes 
www.sbpc.org.br 
Comissões e manuais 
Coleta de Sangue Venoso 
• Fase Pré-analítica – 70% dos erros 
• A fase pré-analítica inclui a indicação do exame, redação da 
solicitação, transmissão de eventuais instruções de preparo do 
paciente, avaliação do atendimento às condições prévias, 
procedimentos de coleta, acondicionamento, preservação e 
transporte da amostra biológica até o momento em que o exame 
seja, efetivamente, realizado. 
• Variação Cronobiológica 
• Gênero 
• Idade 
• Posição 
• Atividade Física 
• Jejum 
• Dieta 
• Uso de Fármacos e Drogas de Abuso 
Coleta de Sangue Venoso 
Sistema de 
coleta à vácuo 
Seringa 
descartável 
Sistema de Coleta à Vácuo 
Agulhas Adaptadores 
Tubos 
• Agulhas para coleta múltipla 
 
• 25 x 7 mm, em geral, 
preta: Usualmente 
indicada para pacientes 
geriátricos, pediátricos e 
com acesso venoso 
difícil. 
 
• 25 x 8 mm, em geral, 
verde: Usualmente 
indicada para pacientes 
com bom acesso venoso, 
é a agulha de coleta 
múltipla de sangue a 
vácuo mais utilizada. 
Anticoagulantes 
 
07/03/2014 
2 
Atuação anticogulantes 
EDTA 
Citrato 
Heparina 
• Locais de escolha para a punção venosa 
Punção Venosa 
• Locais de escolha para a punção venosa 
Punção Venosa 
• Locais de escolha para a punção venosa 
 
Punção Venosa 
Áreas que NÃO devem ser puncionadas: 
• Áreas com terapia ou hidratação intravenosa de qualquer 
espécie; 
• Locais com cicatrizes de queimadura; 
• Membro superior próximo ao local onde foi realizada 
mastectomia, cateterismo ou qualquer outro procedimento 
cirúrgico; 
• Áreas com hematomas; 
• Áreas da pele com ferimentos, abscessos e outras lesões; 
• Veias que já sofreram trombose porque são pouco flexíveis, 
com paredes endurecidas; 
• Veias com múltiplas punções recentes. 
Mobiliários e acessórios para a coleta de amostras de sangue 
Além do espaço fisico para a coleta de amostras de 
sangue são: 
• necessários os seguintes mobiliários e 
acessórios: 
• Bancada com cantos arredondados e materiais 
de baixa ou nenhuma porosidade; 
• Cadeira com braçadeira regulável ou suporte 
para braço. 
• Recomenda-se que a cadeira tenha apoio lateral 
para os braços, pois se o usuário desmaiar sua 
queda será evitada; 
• Maca, em local acessível e próximo da sala de 
coleta; 
• Lixeira para lixo comum; 
• Lixeira para material potencialmente infectante. 
07/03/2014 
3 
Verificar utensílios 
Identificar o paciente, 
solicitação médica e tubos 
Acomodar o paciente (Sentado 
ou Deitado) e explicar o 
procedimento 
Coleta de Sangue Venoso 
1. Higienizar as 
mãos 
 
2. Calçar as 
luvas 
3. Garrotear o 
braço 
 
4. Localizar a 
veia 
5.Antissepsia 
 
 
6. Punção 
Coleta de Sangue Venoso 
Coleta de Sangue Venoso 
7. Troca de 
Tubos 
8.Homogeneizar 
( 5 – 10x) 
 
9. Soltar o 
garrote 
 
10. Retirar a 
agulha 
12. Realizar a 
compressão no 
local da punção 
com gaze ou 
algodão seco (1-
2 minutos) 
13. Orientação 
quanto a 
compressão 
15. Descarte em 
local seguro e 
apropriado 
 
• Umedecer o algodão no momento da coleta 
• Alcool etílico 70% 
• Antissepsia do centro para fora 
• Esperar a secagem – 30 segundos 
• Não assoprar 
• Não tocar na região 
Detalhes do Procedimento: 
Antissepsia 
 
 
 
 
 
 
 
• 8 cm acima do local da punção 
• Pedir que o paciente feche a mão para evidenciar a veia 
• Não interromper o fluxo arterial 
• Tempo de garroteamento: 1 minuto 
• Laço para cima 
• Não dar tapas 
• Lembre-se: após localizar a veia utilizando o garroteamento, 
afrouxe o garrote. Aguarde no mínimo 2 minutos antes de 
garrotear novamente para fazer a punção. 
 
Detalhes do Procedimento: 
Uso correto do torniquete 
07/03/2014 
4 
Angulação 
da agulha 
30º - 45º 
Bisel para 
cima 
Detalhes do Procedimento: 
Punção Correta 
Dificuldade para a coleta da 
amostra de sangue 
• Trocar a posição da agulha: se a agulha penetrou 
profundamente na veia, tracione-a um pouco para trás; 
se não penetrou o suficiente, avance-a até atingir a veia; 
 
• Suspeita de colabamento da veia puncionada, 
recomenda-se virar lenta e cuidadosamente a agulha 
para que o bisel fique desobstruído, permitindo a 
recomposição da luz da veia e a liberação do fluxo 
sanguíneo. 
 
• Tentar coletar o material com outro tubo, se o utilizado 
inicialmente falhar por qualquer defeito (por exemplo, 
por falta de vácuo); 
 
1º Frascos para Hemocultura. 
2º Tubos com citrato (tampa azul claro). 
• sem Gel Separador (tampavermelha ou 
• amarela). 
3º Tubos para soro com Ativador de Coágulo, 
com ou 
• de plasma (tampa verde). 
4º Tubos com Heparina com ou sem Gel 
Separador 
5º Tubos com EDTA (tampa roxa). 
6º Tubos com fluoreto (tampa cinza). 
Detalhes do Procedimento: 
Sequencia dos Tubos 
• Pacientes que necessitam de coletas 
seriadas, crianças ou pessoas com 
veias muito finas e difíceis. 
Scalp 
Equipo e Scalp 
Equipo 2 Vias Scalp 
Cuidados para uma Punção Bem-sucedida 
 
Correta angulação na coleta (30°). 
Incorreta angulação na coleta. 
Cuidados para uma Punção Bem-sucedida 
 
Punção venosa adequada 
 
Interrupção do fluxo 
sanguíneo. 
A agulha 
transfixou a veia. 
Processo de 
colabamento 
venoso. 
07/03/2014 
5 
Equimose 
Veia frágil ou muito pequena, em relação ao calibre da agulha. 
A agulha ultrapassa a parede posterior da veia puncionada 
Diversas tentativas de punção sem sucesso 
A agulha é removida sem antes remover o torniquete. 
Pressão inadequada aplicada no local da punção após a coleta 
Tempo de coagulação 
 
Processamento da amostra 
Centrifugar (1500 – 2000 rpm / 10 
minutos) 
 
Transferir o soro 
 
Identificar o tubo 
Hemólise 
Fatores que propiciam a hemólise 
durante a coleta: 
• Agitação do tubo 
• Calor ou frio 
• Garroteamento prolongado 
• Agulhas finas 
• Inserir agulha da seringa na tampa dos 
tubo 
07/03/2014 
6 
Amostras inadequadas 
Hemolisada 
 
Lipêmica 
 
Ictérica 
 
• BIBLIOGRAFIA 
• Bain, B. J. – Células sanguíneas: um guia prático. 3. ed. Porto 
Alegre: Artmed Editora, 2004. 
• Lewis, S.M. et al. Hematologia Prática de Dacie e Lewis. 9.ed. 
Porto Alegre: Artmed Editora, 2006. 
• Rodak, B.F. Hematology: Clinical principles and Applications. 
Philadelphia: W.B.Saunders Company, 2002. 
• Stiene-Martin, E.A., et al. Clinical Hematology. 2.ed. 
Philadelphia: Lippincott, 1998. 
 
Anticoagulantes utilizados em 
hematologia: 
Morfologia celular e dos componentes do plasma, 
especialmente os fatores de coagulação. 
O anticoagulante selecionado não deve alterar o tamanho 
dos eritrócitos, não produzir hemólise, reduzir ao mínimo 
a agregação das plaquetas e deve ser rapidamente solúvel 
no sangue. 
• EDTA (Na2EDTA, K2EDTA, K3EDTA) 
• Citrato trissódico 3,2 % (ou 3,8 %) 
• Heparina 
• Solução ACD (ácido cítrico-citrato de sódio-dextrose) 
EDTA 
Dissódico, dipotássico e tripotássico do EDTA 
Formar sais insolúveis de cálcio do sangue por quelação 
• Impede a coagulação ao formar quelatos com o cálcio. 
EDTA K2 é o anticoagulante recomendado para hematologia por preservar 
melhor a integridade das células sangüíneas. 
Recomendado pelo ICSH – International Council for Standardization in 
Haematology. Segundo o ICSH a concentração de EDTA utilizada deve ser de 1,5  
0,25 mg/mL de sangue. 
EDTAEXAMES HEMATOLÓGICOS 
Sangue colhido com EDTA (Tubo com tampa ROXA) 
 
Hemograma, hematócrito, Eritrograma 
Leucograma 
Hemograma 
Determinação da VHS (velocidade de hemossedimentação) (*) 
Contagem de reticulócitos 
Contagem de plaquetas 
Teste de fragilidade osmótica (*) 
Eletroforese de hemoglobina 
Testes de falcização e de solubilidade 
Dosagem de Hb A2 e Hb Fetal 
Pesquisa de corpos de Heinz 
Determinação da atividade da G-6-PD (*) 
Classificação ABO 
Determinação do fator Rh e D fraco 
Teste de Coombs Direto 
CITRATO 
Os citratos agem como anticoagulantes por combinar com cálcio 
formando sal de cálcio insolúvel. 
O citrato de sódio remove os íons cálcio ligando-se frouxamente 
a eles para formar um complexo de citrato de cálcio. 
Usados para os testes de coagulação. 
O citrato de sódio é utilizado na velocidade de hemossedimentação 
(VHS) 
07/03/2014 
7 
CITRATO HEPARINA 
Age como uma antitrombina e inibe as reações de todas as serina proteases da 
coagulação. 
Neutraliza a ação da trombina, impedindo a conversão do fibrinogênio em fibrina. 
A heparina não é satisfatória para confecção de extensões sanguíneas e contagem de 
leucócitos (causa aglutinação de leucócitos). 
Extensões de sangue colhido com heparina apresentam um fundo azulado após a 
coloração. 
A heparina pode também causar erro na contagem de células em contadores automáticos 
(p.ex. plaquetas de alguns indivíduos podem aglutinar na presença de heparina). 
Teste de fragilidade osmótica dos eritrócitos. 
Nunca deve ser utilizado para testes de coagulação em virtude do efeito inibidor da 
heparina sobre a trombina. 
SOLUÇÃO ACD 
É um anticoagulante muito usado em bancos de sangue para 
conservação, impedindo hemólise dos glóbulos vermelhos. 
Exames para investigação de anemia hemolítica e atividades 
enzimáticas 
Composição da solução de ACD 
• Citrato trissódico ......................1,32 g 
• Ácido cítrico ..............................0,48 g 
• Dextrose .................................. 1,47 g 
• H2O dest. qsp .......................... 100 mL 
 
Obrigada! 
 
2013 
Coleta de Sangue Venoso 
Anticoagulantes

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