Aula 10 - Ambiente Agua Profunda

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Aula 10
Depósitos de Águas Profundas
1 Introdução
Generalidades
Tipos de depósitos de 
águas profundas
Conceito
Agentes/Processos
2 Leques
Tipos de Leques
Partes do Leque
3 Fácies Sedimentares
4 Depósitos de Correntes de 
Fundo (Contornitos)
5 Diamictitos
6 Debritos
7 Caóticos
Curso de Sedimentologia e Estratigrafia
Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
1 Introdução
Curso de Sedimentologia e Estratigrafia
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1 Introdução
Turbiditos em Rifte/lacustres
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1 Introdução 
Turbiditos marinhos (fases T e R)
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1 Introdução
Ocorrências brasileiras de turbiditos (Bruhn, 1998)
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1 Introdução
Tipos de Depósitos de Águas Profundas
– Turbiditos
– Contornitos
– Pelagitos
– Diamictitos
– Debritos
– Caóticos
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1 Introdução 
Conceitos
• Turbiditos: quaisquer depósitos sedimentares formados a 
partir de um fluxo gravitacional que pode evoluir para um 
fluxo turbulento
• Natureza episódica
• Sistema de leque submarino
• Não é exclusivo de águas profundas (lagos de rifte e 
margem continental)
• Flysch
• São importantes rochas reservatório.
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1 Introdução
Propriedades do fluido
• Densidade, d
• Temperatura, T
• Viscosidade, µ
• Velocidade unidirecional, vu (corrente)
• Velocidade orbital, vo (onda)
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1 Introdução 
Processos gravitacionais
Shamungam, 1998
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Slides e Slumps
• Blocos intactos mas 
rotacionados, 
(contrastando com 
debris flow)
• Ocorre principamente 
em taludes, mas 
também nos flancos 
dos levees.
• Pode ser difícil o 
reconhecimento em 
testemunhos.
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1 Introdução 
Processos gravitacionais
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Arenito Annot, sequência de 
Bouma, Peira Cava, FR.
1 Introdução 
f) Processos gravitacionais
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DEPOSIÇÃO EM ÁGUAS 
PROFUNDAS
a) Margem ativa
b) Margem passiva
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2. LEQUES
Leques de margem ativa
Bouma, 2000.
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2. LEQUES
Leques de margem passiva
Bouma, 2000.Bouma, 
2000Curso de Sedimentologia e Estratigrafia
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2 LEQUES
Partes de um sistema 
de leques
a) Cânion
b) Complexo de canais
c) Transição canal/lobo
d) Lobos
e) Franja de lobos
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2 LEQUES
a) Cânion
Cânions atuais da Bacia de Campos (Petrobras)
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2 LEQUES
a) Cânion
Cânions do Oligo-Mioceno da Bacia de Campos (Peres, 1993)Curso de Sedimentologia e Estratigrafia
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Hadler-Jacobsen, 2000.
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais e Lobos
(Brhun, 1998)
Os reservatórios em complexo 
de lobos (geometria de delta) 
são mais extensos e menos 
espessos que os de complexo 
de canais (alongados e mais 
espessos)
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Complexo de Canais e de Lobos, Costa Africana
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Fonte:Veritas
Os complexos de 
canais de águas 
profundas são muito 
similares 
geomorfologicamente 
aos fluviais sobre o 
continente. Uma 
grande diferença é a 
quase total ausência 
de estratificações 
cruzadas em águas 
profundas, pois a 
hidrodinâmica é 
diferente. 
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Fonte:Veritas
Inclusive os meandros 
abandonados são comuns e 
podem constituírem 
reservatórios. Veja a im 
portância de se conhecer os 
modelos deposicionais 
conceituais para serem 
interpretados e reconhecidos 
em um mosáico de feições 
sísmicas. Tanto em seções 
verticais quanto em time-
slices
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Mayall et al, 2000.
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Mutti, 1992
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one km 100 m
Vertical Exaggeration 14:1
100 m
one km
No Vertical Exaggeration
Complexo de Canal e 
Levee
Posamentier, 2002
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five km
Meander Loop Cutoffs
Incipient Cutoffs
one km
one km
Posamentier, 
2002
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Fonte: Petrobras
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Fonte: Petrobras
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Dois canais com migração lateral, Brushy Canyon (Beaubouef et al, 1999)
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Thin-bedded turbidites 
escorregados/deformados
- talude ou levee? (México)
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2 LEQUES
b) Levees associados a canais
Grupo Catisent, Eoceno, Centro-Sul dos Pirineus (Mutti, 1992)
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Canal 6m, em um canyon de 7 km largura, Fm. Rosario, Ks Califórnia 
(Capa AAPG Bull.)
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Mapeando canais com perfis de poços (Petrobras)
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2 LEQUES
b) Complexo de Canais
Seção sísmica do campo de Albacora, bacia de Campos, 
mostrando o complexo de canais (CC) (Brhun, 1998)
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2 LEQUES
d) Lobos
Croqui de complexo de canais e de lobos (Mutti, 1992)
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2 LEQUES
d) Lobos
Complexo de canais e lobos da Fm.Brushy Canyon (Beaubouef et al, 1999
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2 LEQUES
d) Lobos
Facies de lobos da Fm. Brushy Canyon (Beaubouef et al, 1999)Curso de Sedimentologia e Estratigrafia
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2 LEQUES
d) Lobos
Camadas tabulares de 
arenitos de lobos. 
Afloramento Apiúna 1, 
Bacia de Itajaí
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Estratigrafia
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Ciclo de Turbidito Atual
Piston-Core de areias em 
lobos de turbidito atual da 
bacia de Campos. Bons 
análogos aos 
reservatórios do Terciário 
na mesma bacia.
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2 LEQUES
d) Lobos
Seção sísmica sobre o campo de Marlim, bacia de Campos, mostrando feições de lobos (Fonte: Petrobras)
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Complexo de Lobos, Bacia de Campos
2 LEQUES
e) Franja de Lobos
Onlaps laterais de lobos, Arenito Annot,França
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2 LEQUES
e) Franja de Lobos
Afloramento Colibri, bacia de Itajaí. Franja de lobos (Abreu 1990)
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DEPOSIÇÃO EM ÁGUAS 
PROFUNDAS
Fácies Sedimentares
Os depósitos sedimentares de águas 
profundas possuem reservatórios, tão 
importantes por conter grande parte da 
reserva mundial, que possuem classificação 
exclusiva.
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3 Fácies Sedimentares
Classificação de fácies sedimentares de depósitos de águas profundas (Mutti, 1992)
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F1 – Jaca-Fiscal system, Eocene médio/superior, south-central Pyrenees.
3 Fácies Sedimentares
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F2 – Ainsa system, late Middle Eocene, south-central Pyrenees.
3 Fácies Sedimentares
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F2-F3 – Budroni system, late Oligocene-early Miocene, Tertiary 
Piedmont Basin.
F2 – Budroni system, late Oligocene-early Miocene, Tertiary Piedmont Basin.
3 Fácies Sedimentares
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F2-F3 – Messanagros Sandstone, Oligocene, Island of Rhodes, Greece.
3 Fácies Sedimentares
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F4 – Ranzano Sandstone, late Eocene-early Oligocene, northern Apennines.
3 Fácies Sedimentares
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F5 – Torre degli Amorotti system, early Miocene, northern Apennines.
3 Fácies Sedimentares
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F6 – Reitano Flyshc, early Oligocene, Sicily. (Mutti, 1992)
3 Fácies Sedimentares
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F7 – Jaca-Fiscal system, late Middle Eocene, south-central Pyrenees.
3 Fácies Sedimentares
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
F8-F9a – Point Loma Fm., late Cretaceous, California (Mutti, 1992)
3 Fácies Sedimentares
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
F8-F9a – Annot Sandstone, late Eocene-early Oligocene, French Maritime Alps.
3 Fácies Sedimentares
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
F9a – Oligocene, south-central Pyrenees.
3 Fácies Sedimentares
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
F9b – Castisent Group, early Eocene, south-central Pyrenees. 
3 Fácies Sedimentares
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F9a – Hecho Group, Eocene, south-central Pyrenees.
3 Fácies Sedimentares
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
DEPOSIÇÃO EM ÁGUAS 
PROFUNDAS
4. Depósitos de Correntes 
de Fundo (Contornitos)
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
Fonte: Mutti , 1992
4 Depósitos de Correntes de Fundo 
(Contornitos)
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
4 Depósitos de Correntes de Fundo 
(Contornitos)
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
4 Depósitos de Correntes de Fundo 
(Contornitos)
Detalhe de facies de 
retrabalhamento por 
correntes de fundo
(Fonte: Petrobras)
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4 Depósitos de Correntes de Fundo
(Contornitos)
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
4 Depósitos de Correntes de Fundo 
(Contornitos)
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
• Granulometria fina/muito fina
• Bem selecionados
• Acabamento inverso
• Ritmito
• Camadas < 5cm
• Laminação horizontal ou cruzada de baixo ângulo
• Estratificação cruzada/com cristas
• Lenticulares
• Flaser
• Contato superior brusco não erosional
• Contato basal brusco ou gradacional
4 Depósitos de Correntes de Fundo 
(Contornitos)
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
DEPOSIÇÃO EM ÁGUAS 
PROFUNDAS
5. Diamictitos
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
5 Diamictitos
Diamictitos associados ao Arenito Namorado, Albiano, Bacia de Campos (Fonte: Petrobras)
Pelo fato dos diamictitos 
serem muito 
argilosos/sílticos (processo 
de escorregamento 
gravitacional) eles podem 
ter papel de selantes em 
um sistema petrolífero. 
Caso da bacia de Campos
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Prof. C. J. Abreu, D.Sc., UnB/IG
5. Diamictitos
F1 (Mutti, 1992)
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Depósitos Fluxo Detrítico (Massa) em 
Testemunhos
Ole MartinsenCurso de Sedimentologia e Estratigrafia
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Escorregamentos e Deslizamentos: 
Facies associadas
Slump
Turbidite sheets
Turbidite channel
Hemipelagic mudstones
Slump
m
0
50
100
150
mud sand
Graphic log
Ole Martinsen (Noruega) Curso de Sedimentologia e Estratigrafia
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Integração Rocha-Perfil-Sísmica
Bruhn, 1998
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