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Revisão de Sedimentologia e Estratigrafia
Prova 2
Aula 17: Princípios e conceitos em Estratigrafia.
1. O que é estratigrafia?
É a ciência que cuida da descrição de rochas (principalmente sedimentares), sua
organização espacial e temporal na crosta terrestre e, por fim, sua gênese.
2. Cite alguns fundadores da Estratigrafia.
James Hutton, William Smith e Charles Lyell.
3. Cite algumas aplicações da estratigrafia.
Mapeamento geológico, história geológica, indústria, etc.
4. Cite alguns princípios históricos da Estratigrafia.
− Superposição de estratos: Steno;
− Continuidade e horizontalidade dos estratos: Steno;
− Correlação das fácies: Walther;
− Atualismo e Uniformitarismo: James Hutton e Charles Lyell;
− Sucessão faunística – irreversibilidade: Dollo.
5. O que diz o princípio de Correlação de Fácies de Walther?
Fácies que ocorrem em sucessões verticais concordantes também ocorrem em
ambientes lateralmente adjacentes.
6. Dê exemplos de métodos estratigráficos de superfície.
− Amostragem de superfície;
− Perfis e seções estratigráficas;
− Mapeamento geológico de campo;
− Sensoriamento remoto;
− Aerofotografia.
7. Dê exemplos de métodos estratigráficos de subsuperfície.
− Amostras de calha;
− Testemunhos de sondagem (descrição e amostragem);
− Perfilagem geofísica de poços;
− Seções sísmicas (sismoestratigrafia).
Aula 18: Perfilagem de poços de hidrocarbonetos.
1. Quais as aplicações dos perfis de poços?
− Identificação de litologias;
− Porosidade;
− Permeabilidade;
− Saturação de água, óleo e gás natural;
− Identificação de óleo vs Gás;
− Estratigrafia/estrutural;
− Ambiente deposicional.
2. O que é a perfilagem de poços através de Potencial Espontâneo (SP)? O que o
método SP mede?
Potencial espontâneo (SP): grava a diferença entre o potencial de um eletrodo
móvel no poço e o potencial de um eletrodo fixo na superfície. Responde basicamente à
permeabilidade da rocha e à diferença de salinidade entre a água da formação e a água
da lama de perfuração. Águas intersticiais mais salinas que a lama de perfuração
resultam numa deflexão para esquerda da curva SP.
3. Como funciona a perfilagem de poços por Resistividade? Qual a sua função?
Passa-se uma corrente através da formação por meio de eletrodos, medindo-se a
voltagem em outros eletrodos. Mede-se a resistividade do volume situado nas vizinhanças
do poço. Litologias porosas e águas de salinidade elevada apresentam baixa
resistividade. Litologias fechadas, água doce e hidrocarbonetos apresentam alta
resistividade.
4. Como funciona a perfilagem de poços Sônica? Qual a sua função? 
É o registro em profundidade do tempo de trânsito intervalar (Δt), que é o tempo
que uma onda sonora atravessa uma distância de um pé na formação. O perfil sônico é
tradicionalmente é utilizado para estimar a porosidade das rochas.
5. Como funciona a perfilagem de poços por Densidade Compensada? Qual a sua
função? 
Uma fonte radioativa, aplicada sobre parte do poço, emite raios gama de energia
moderada em direção à formação. Estes raios podem ser considerados como partículas
de alta velocidade que colidem com os elétrons da formação. A cada colisão, os raios
gama perdem um pouco de sua energia para os elétrons, seguindo suas trajetórias com
menor energia (Efeito Compton). A ferramenta de perfilagem responde basicamente a
este fenômeno. Sendo assim, o número de colisões na formação é diretamente
proporcional ao número de elétrons da formação, a resposta da ferramenta equivale à
densidade de elétrons (número de elétrons por centímetro cúbico), a qual, por sua vez,
tem forte relação com a densidade total do meio (rocha + fluido).
6. Como funciona a perfilagem de poços por Neutrão? Qual a sua função?
Uma sonda presente na ferramenta emite continuamente nêutrons a partir de uma
fonte radioativa, os quais colidem com os núcleos dos átomos da formação sucessivas
vezes (colisões tipo bilhar), perdendo energia sucessivamente. A máxima perda de
energia ocorre quando um nêutron colide com um núcleo com massa aproximadamente
igual à sua, no caso o hidrogênio. Portanto, o perfil neutrão responde principalmente ao
teor de hidrogênio presente na formação. Em formações limpas preenchidas por óleo ou
por gás, o perfil neutrão responde à porosidade preenchida por líquidos.
7. Como funciona a perfilagem de poços do tipo Log While Drilling (LWD)?
É um tipo de perfilagem em tempo real, isto é, durante a perfuração do poço, com
ferramentas diversas com princípios de funcionamento como resistividade, densidade,
sônico, raios gama, etc.
8. Como funciona a perfilagem de poços por Ressonância Magnética Nuclear
(RMN)? Qual a sua função?
Dois magnetos fornecem um campo magnético estático e uma antena produz uma
série de pulsos de radiofrequência que interagem com os núcleos de hidrogênio dos
fluidos que preenchem os poros. A ferramenta mede então o sinal produzido por esta
interação. Esse método fornece informações como porosidade, fluido livre, fluido residual,
permeabilidade e tempo de relaxação transversa. Fornece aproximadamente uma pseudo
distribuição do tamanho dos poros.
9. Como funciona o perfil de Mergulho (Dipmeter)? Qual a sua função?
Vários patins medem a microrresistividade simultaneamente em volta do poço, em
posições diferentes. A correlação entre estas curvas pode definir um plano, de onde se
obtém o mergulho das camadas.
10. Como funciona o perfil por Imageamento? Qual a sua função?
Um número muito grande de curvas de microrresistividade (132, por exemplo)
cobrindo quase que totalmente o diâmetro do poço numa varredura próxima a 360°, é
processado de forma a produzir uma “pseudofotografia” da parede do poço. Estes perfis
permitem identificação de camadas, estruturas sedimentares de maior porte, elementos
diagenéticos (concreções, por exemplo) e fraturas.
11. Como funciona a perfilagem com Raios Gama (GR)? Qual a sua função?
Mede a radioatividade natural das rochas que advém da presença de elementos
radioativos tais como urânio, potássio, tório, etc. Na maioria das rochas sedimentares,
reflete principalmente a argilosidade, pois é comum a presença de elementos radioativos
associados às rochas argilosas.
Aula 19: Nomenclatura estratigráfica.
1. O que é um código? Qual é o objetivo, a finalidade e a abrangência?
É um conjunto de regras e preceitos. Descreve a prática formal da classificação e
nomenclatura das unidades. Sua finalidade é a organização sistemática da distribuição de
rochas no espaço e no tempo, promovendo a comunicação técnica não ambígua, sem
haver restrição ao avanço do conhecimento. Sua abrangência é nacional ou regional.
2. O que é um guia? Qual é o objetivo, a finalidade e a abrangência?
É uma coletânea de instruções. Seu objetivo é orientar a prática formal de
classificação e nomenclatura de unidades. Sua finalidade é promover um acordo
internacional sobre os princípios de classificação estratigráfica, desenvolver uma
terminologia estratigráfica internacionalmente aceita e estabelecer regras de
procedimento no intento de melhorar a acurácia e precisão da comunicação, coordenação
e compreensão internacionais. Sua abrangência é internacional.
3. O que é o léxico? Qual é o objetivo, a finalidade e a abrangência?
O léxico é um dicionário de vocábulos. Seu objetivo é informar os epítetos
litoestratigráficos e/ou cronoestratigráficos existentes e seu conceito estratigráfico formal
original. Sua finalidade é evitar duplicidade de epítetos estratigráficos em uso e
ambiguidade de conceitos. Sua abrangência pode ser local e nacional.
4. Quais são os procedimentos básicos da nomenclatura estratigráfica?
− Definição:
• Publicação;
• Intenção de criar ou modificar uma unidade formal;
• Designar categoria e hierarquia;
• Seleçãoe derivação do nome;
• Estratótipo;
• Definição dos limites;
• Dimensão, forma e aspectos regionais;
• Correlação e mapeabilidade;
• Histórico de pesquisas;
• Idade;
• Gênese;
− Redefinição, revisão e abandono.
5. O que é um estratótipo?
É uma sucessão de camadas rochosas com limites bem identificados, que servem
de referência e são usadas na caracterização de unidades estratigráficas padronizáveis
(andares, limites estratigráficos, etc.). Uma sucessão estratigráfica é elevada à condição
de estratótipo por comitês autorizados de correlação geológica.
6. Quais são as categorias abordadas dentro da Estratigrafia?
− Unidades materiais:
• Litoestratigráficas;
• Litodêmicas;
• Bioestratigráficas;
• Aloestratigráficas;
• Cronoestratigráficas;
• Magnetoestratigráficas;
− Unidades imateriais:
• Diacrônicas;
• Geocronológicas;
• Geocronométricas.0
7. Defina as unidades litoestratigráficas.
São corpos rochosos que podem ser distinguidos por suas características
litológicas e sua posição estratigráfica relativa a outros corpos rochosos e podem ser
facilmente definidos em camadas de rochas sedimentares. A hierarquia das unidades
segue a seguinte ordem: supergrupo > grupo > formação > membro > camada.
8. Defina as unidades lito dêmicas.
São massas rochosas definidas por características próprias distintas das rochas
associadas, tais como corpos intrusivos, zonas tectonizadas com deformações ou
metamorfismos típicos, e que, apesar de não seguir as regras de sucessão ou
superposição de camadas das unidades litoestratigráficas, pode ser delimitada e
estratigraficamente mapeada por essas características próprias. A hierarquia das
unidades segue a seguinte ordem: complexo > supersuíte > suíte > litodema.
9. Defina as unidades bioestratigráficas.
São corpos rochosos que podem ser definidos através de seu conteúdo fossilífero.
A hierarquia das unidades segue a seguinte ordem: biozona (zona) > sub-biozona
(subzona).
10. Defina as unidades aloestratigráficas.
São corpos rochosos que podem ser caracterizados pelas suas discordâncias
estratigráficas. A hierarquia das unidades segue a seguinte ordem: alogrupo >
aloformação > alomembro.
11. Defina as unidades cronoestratigráficas.
Quando é possível determinar direta ou indiretamente a idade do corpo rochoso.
12. Defina as unidades magnetoestratigráficas.
Quando uma unidade estratigráfica se caracteriza por suas propriedades
magnéticas que são diferentes dos corpos adjacentes na sucessão estratigráfica.
13. Defina unidades diacrônicas.
São depósitos que possuem as mesmas características litológicas, mas que se
formaram em tempos diferentes e em lugares diferentes. A hierarquia das unidades segue
a seguinte ordem: episódio > fase > lapso > cline.
14. Qual a diferença entre geocronologia e cronoestratigrafia?
A geocronologia se refere às unidades de tempo geológico. A hierarquia das
unidades segue a seguinte ordem: éon > era > período > época > idade. Já a
cronoestratigrafia se refere ao material das unidades estratigráficas. A hierarquia das
unidades segue a seguinte ordem: eóntema > eratema > sistema > série > andar.
15. Defina unidades geocronométricas.
São medidas de tempo através de métodos radiométricos e utilizam a
nomenclatura Ga (bilhões de anos), Ma (milhões de anos) e Ka (milhares de anos).
Aula 21: Correlação estratigráfica.
1. O que é correlação estratigráfica?
É a busca de uma identidade de rocha, fóssil e tempo.
2. O que é um marco/datum estratigráfico?
É um evento que marca a estratificação e serve como referência para datar outras
estratificações.
3. Caracterize estrato, camada e lâmina.
− Estrato: rocha com características físicas diferentes de outras que a precedem
ou antecedem;
− Camada: é uma estrutura sedimentar com mais de 1 cm de espessura, de
tendência tabular e com características individualizáveis que a diferenciam das
demais camadas acima e abaixo;
− Lâmina é a mais fina unidade de estratificação em uma rocha sedimentar, com
menos de 1 cm de espessura, distinguível por mudança de cor ou por variação
granulométrica.
4. O que é um horizonte estratigráfico?
É uma camada de rochas sedimentares numa sequência que possui características
próprias (conteúdo fossilífero, aparência distinta) que facilita a correlação estratigráfica.
5. O que é um hiato estratigráfico?
É a representação de tempo da falta de um registro geológico correspondente a um
diastema ou a uma discordância. É o intervalo de tempo correspondente a uma
discordância.
6. Conceitue diastema e discordância.
− Diastema: superfície de não deposição sedimentar dentro de uma camada e
corresponde a um pequeno intervalo de tempo;
− Discordância: superfície que separa duas unidades estratigráficas de idade
significativamente diferentes e que representa um grande período de não
deposição ou de erosão das camadas abaixo e acima desta.
7. Quais são os tipos de discordância?
− Discordância angular: deformação e erosão antes da deposição de uma
camada mais jovem em que as camadas abaixo possuem atitudes diferentes
das sobrejacentes;
− Discordância paralela: superfície paralela aos estratos que representa grande
período de não deposição ou de erosão paralelizada com os estratos;
− Disconformidade: superfície de discordância paralela que se mostra irregular;
− Inconformidade: superfície de discordância originada da erosão do
embasamento rochoso abaixo dos estratos.
8. O que é litocorrelação?
É um tipo de correlação da correspondência do caráter litológico e da posição
litoestratigráfica. Para fazer esse tipo de correlação, comparam-se as unidades
litoestratigráficas presentes em cada uma das seções e os níveis específicos de litologias
dentro das mesmas.
9. O que é biocorrelação?
É o tipo de correlação que tenta estabelecer a correspondência entre dois níveis
fósseis, com base na presença de determinados fósseis e a sua posição bioestratigráfica,
mostrando as diversas evoluções e extinções.
10. O que é cronocorrelação?
É o tipo de correlação que tem por finalidade a determinação da correspondência
de superfícies isócronas e o reconhecimento da sua posição cronoestratigráfica. Consiste
na comparação temporal de duas ou mais seções estratigráficas que indiquem
simultaneidade e facilitem o estabelecimento da correspondência de todas as unidades
estratigráficas.
11. O que é bioestratigrafia?
É a parte da estratigrafia que se baseia nos aspectos paleontológicos das rochas,
objetivando a organização destas em unidades denominadas bioestratigráficas, dividindo
uma seção rochosa utilizando apenas seu conteúdo fossilífero.
12. O que é unidade bioestratigráfica?
É um pacote de camadas caracterizado pelos fósseis nela contidos,
contemporâneos à acumulação.
Aula 23: Mapas estratigráficos.
1. O que são mapas estratigráficos?
São a melhor forma de representação de conceitos estratigráficos, na exploração e
produção de bens materiais, para comunicação com as engenharias.
2. Cite alguns tipos de mapas estratigráficos e caracterize cada um.
− Mapa faciológico: representa as fácies ou a litologia de uma determinada
região;
− Mapa de isópacas: registra a variação da espessura de uma camada rochosa
ou de um pacote de camadas sedimentares;
− Mapa de contorno estrutural: mapa onde são visualizadas as curvas de igual
cota no topo ou da base de uma determinada formação geológica.
Aula 24: Estratigrafia sísmica e de sequências.
1. O que é a estratigrafia sísmica?
É uma técnica de obtenção de informações estratigráficas sobre o arranjo de
litofácies em uma bacia, baseando-se em dados sísmicos, permitindo correlação emapeamento de rochas sedimentares.
2. Que princípio utiliza a estratigrafia sísmica?
Sísmica de reflexão: Lei de Snell.
3. O que são os refletores e o que indicam?
São os horizontes sísmicos em que as ondas possuem uma velocidade
determinada, e consequentemente, uma impedância característica. Os refletores podem
ser marcadores dos limites de água/óleo e diagenético em um reservatório.
4. Quais são os tipos de sismossequências?
− Terminações: onlap, downlap, truncamento e toplap;
− Geometrias: tabular, cunha, sigmoidal, etc.;
− Sismofácies: divergentes, paralelas, caóticas, etc.;
5. O que são diagramas de Wheeler?
São diagramas que informam em que tempo a onda atingiu um refletor sísmico.
Aula 25: Estratigrafia de Sequências.
1. O que é a estratigrafia de sequências?
É o estudo das relações de rochas sedimentares dentro de um arcabouço
cronoestratigráfico de estratos relacionados geneticamente, os quais são limitados por
discordâncias e/ou por suas concordâncias correlativas.
2. Conceitue transgressão, regressão (normal e forçada), progradação, agradação e
retrogradação.
A transgressão, regressão (normal e forçada) se referem à mudança na posição da
linha de costa.
− Transgressão: quando ocorre um aumento no nível do mar com fluxo de
sedimentos quase inexistente;
− Regressão normal: é o inverso da transgressão, em que ocorre o recuo do nível
do mar devido à deposição superar a erosão marinha. A regressão forçada é
causada pelo diminuição do nível do mar;
A progradação, a agradação e a retrogradação é considerado o arranjo dos
estratos depositados durante o aumento, diminuição ou estagnação do nível do mar.
− Agradação: ocorre quando o fluxo de sedimentos é igual à taxa de aumento do
nível do mar;
− Progradação: ocorre quando a taxa de sedimentação é maior do que a taxa de
aumento do nível do mar;
− Retrogradação: ocorre quando há um aumento do nível do mar e pouca
sedimentação.
3. Quais são as possíveis causas da variação do nível do mar?
Aquecimento das águas, armazenamento de água em forma de gelo nos polos,
tectonismo (expansão oceânica ou colisões continentais).
4. O que são tratos de sistema? Exemplifique.
São a correlação tridimensional de sistemas deposicionais contemporâneos
construídos de conjuntos de parassequências que exibem um padrão de empilhamento
distinto. São encontrados em posições específicas dentro de uma sequência deposicional
e limitados por superfícies específicas e significantes. São também geneticamente
associados a uma porção particular da curva do nível do mar. Exemplos: trato de mar alto,
trato de mar baixo.
5. O que são discordâncias?
São superfícies que separam estratos mais jovens de outros mais antigos, ao longo
da qual há evidência de truncamento erosivo subaéreo e, em alguns locais, uma erosão
submarina correlata ou exposição subaérea com significativo hiato presente.
Aula 26: Estratigrafia Cíclica.
1. O que é cicloestratigrafia?
É o ramo da estratigrafia que estuda as variações cíclicas nos padrões de
sedimentação produzidos por processos tectônicos e climáticos e sua possível relação
com a inundação astronômica.
2. Cite alguns ciclos e explique cada um.
− Ciclos eustáticos de Vail: causados pela movimentação tectônica da placas
litosféricas;
− Ciclos de Milankovitch: causados pela mudança nos movimentos terrestres de
excentricidade da órbita, obliquidade do eixo da Terra e precessão do eixo da
Terra.
3. Qual a importância da estratigrafia cíclica na exploração de petróleo?
Através dos máximos eustáticos surgiram os folhelhos geradores e nos mínimos
eustáticos surgiram os reservatórios turbidíticos.

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