Buscar

Citopatologia - Classificação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Classificações para Relato do Diagnóstico em Citologia Oncológica Cervical
1943: Papanicolaou: Classes
1953: Reagan: displasia cervical
1973: Richart: neoplasia intra-epitelial cervical (NIC)
1988: National Cancer Institute: Sistema de Bethesda – Revisado em 1991 e 2001
2006: última atualização do Ministério da Saúde
CLASSIFICAÇÃO DE PAPANICOLAOU (1943)
Classe Significado
I		Ausência de células atípicas ou anormais
II		Citologia atípica sem evidências de malignidade
III		Citologia sugerindo, sem certeza, malignidade
IV		Citologia muito suspeita de malignidade
V		Citologia maligna
CLASSIFICAÇÃO DE REAGAN
Em 1953, Reagan e col. propuseram o termo hiperplasia atípica e depois displasia para as atipias celulares
Carcinoma “in situ ”: lesão precursora de câncer invasivo do colo 
Displasia: lesão mal definida, essencialmente benigna ou pelo menos com anormalidade “não maligna”
 Em 1972, há uma classificação de acordo com O.P.A.S. (Organização Pan-Americana de Saúde), introduzindo o termo Carcinoma in situ 
Não diagnosticado
Negativo para as células neoplásicas
Necessário repetir o exame
Diagnóstico compatível com:
Displasia leve (DL)
Displasia moderada (DM)
Displasia Acentuada (DA)
Carcinoma “in situ” (CIS)
Carcinoma escamoso invasivo
CLASSIFICAÇÃO DE RICHART
Em 1967, Richart reúne num só grupo as lesões intraepiteliais, sob a denominação de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC).
NIC 1
NIC 2
NIC 3
Modificado em 1990 para NIC de Baixo Grau e NIC de Alto Grau
SISTEMA DE BETHESDA
Em dezembro de 1988, uma oficina de trabalho promovida pelo Instituto Nacional de Câncer (EDA), em Bethesda, Maryland, criou o sistema Bethesda (TBS) com revisões em 1991 e 2001.
Tinha por objetivo desenvolver um sistema de descrição dos esfregaços de Papanicolaou que representaria a interpretação citológico de um modo claro e relevante para o clínico. O resultado deste primeiro encontro foi o sistema Bethesda de 1988.
Mais recentemente, 2001, esse sistema foi revisado, introduzindo: 
O termo Lesão intra-epitelial cervical de baixo e alto grau para descrever as lesões precursoras
O termo ASC (células escamosas atípicas) e AG (células glandulares) para as alterações inconclusivas
Sua nova terminologia refletiu três princípios fundamentais:
A terminologia deve comunicar informações clinicamente relevantes a partir do laboratório para o médico responsável pelo atendimento das pacientes 
A terminologia deve ser uniforme e razoavelmente reprodutível entre diferentes patologistas e laboratórios e deve ser, também, bastante flexível para se adaptar a uma grande variedade de situações laboratoriais e localizações geográficas.
A terminologia deve refletir a compreensão mais atual da neoplasia cervical.
O SISTEMA DE BETHESDA 2001 (TBS 2001)
Tipo de Amostra
Adequação da Amostra
Categorização Geral (Opcional)
Interpretação/ Resultado
Outras Neoplasias Malignas
Testes Auxiliares
Revisão Automatizada
Notas Educativas e Sugestões
1. TIPO DE AMOSTRA 
Esfregaço convencional (Papanicolaou) 
vs. citologia em meio líquido 
vs. Outros 
2. ADEQUAÇÃO DA AMOSTRA 
Satisfatória para avaliação 
Descrever presença ou ausência de componentes endocervicais
Zona de transformação 
Quaisquer outros indicadores de qualidade
Por exemplo, parcialmente obscurecido por sangue, inflamação etc. 
Insatisfatório para avaliação… (especificar o motivo) 
Amostra rejeitada/não processada (especificar o motivo) 
Amostra processada e avaliada, mas insatisfatória para avaliação de anormalidade epitelial porque (especificar o motivo) 
3. CATEGORIZAÇÃO GERAL (OPCIONAL)
Negativo para lesão intra-epitelial ou malignidade 
Outras: Ver Interpretação/resultado (por exemplo, células endometriais em mulher >= 40 anos de idade) 
Alteração celular epitelial: Ver Interpretação/resultado (especificar 'escamoso' ou 'glandular', quando apropriado) 
Verificando se as alterações estão: 
Dentro dos limites da normalidade;
Alterações celulares benignas;
Anormalidades em células epiteliais.
4. INTERPRETAÇÃO/RESULTADO
4.1:NEGATIVO PARA LESÃO INTRA-EPITELIAL OU MALIGNIDADE
 
-ORGANISMOS:
*Trichomonas vaginalis
* Organismos fúngicos morfologicamente consistentes com Candida spp.
* Substituição na flora sugestiva de vaginose bacteriana
* Bactérias morfologicamente consistentes com Actinomyces spp.
* Alterações celulares consistentes com o vírus herpes simples.
 - OUTROS ACHADOS NÃO-NEOPLÁSICOS 
*Alterações celulares reativas associadas à:
-inflamação (incluindo reparo típico)
-radiação
- dispositivo intra-uterino (DIU)
* Atrofia 
 - OUTROS
 *Células endometriais (em mulher >= 40 anos de idade)
(Especificar se 'negativo para lesão intra-epitelial‘)
4.2: ALTERAÇÕES EM CÉLULAS EPITELIAIS 
4.2.1: Alterações em Células Epiteliais Escamosas
Células escamosas atípicas
      - de significado indeterminado (ASC-US)
      - não é possível excluir lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (ASC-H)
Lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (III, DL, NIC1)
Lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (III, DM, DA, NIC2-3, CIS)
      - com características suspeitas de invasão (se houver
         suspeita de invasão)
Carcinoma de células escamosas
4.2.2 : Alterações em Células Glandulares
Células Glandulares Atípicas (AG)
		- células endocervicais 
	       - células endometriais 
	      - células glandulares 
Adenocarcinoma endocervical in situ 
Adenocarcinoma
      - endocervical
      - endometrial
      - extra-uterino
      - sem outras especificações (SOE)
CLASSIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE 2006
Tipo de amostra
Avaliação pré-analítica 
Adequabilidade da amostra 
Diagnóstico descritivo
Dentro dos limites da normalidade
Alterações celulares benignas
Atipias celulares:
Células atípicas de significado indeterminado, escamosa, glandular ou de origem indefinida
Lesão intra-epitelial de baixo grau
Lesão intra-epitelial de alto grau
Lesão intra-epitelial de alto grau não podendo excluir micro invasão 
Carcinoma epidermóide invasor
Adenocarcinoma in situ 
Adenocarcinoma invasor
Microbiologia
Lactobacillus sp 
Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivo de Gardnerella/Mobiluncus 
Outros bacilos
Cocos
Candida sp 
Trichomonas vaginalis 
Sugestivo de Chlamydia sp 
Actinomyces sp 
Efeito citopático compatível com vírus do grupo Herpes.

Outros materiais