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SEMINÁRIO ESTEATOSE HEPÁTICA

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SEMINÁRIO: ESTEATOSE HEPÁTICA
A esteatose é o acúmulo de gorduras neutras (mono, di ou triglicerídeos) no citoplasma de células que normalmente não as armazenam. Essa lesão é mais comum no fígado, no epitélio tubular renal e no miocárdio, mas também pode ocorrer no musculo esquelético e no pâncreas.
A esteatose pode ser provocada pelas mais diversas lesões, sendo que aparece toda vez que um agente interfere no metabolismo de ag da célula, seu transporte ou sua excreção. 
Esses agentes podem ser tóxicos, hipóxia, alterações na dieta e distúrbios do metabolismo.
NORMAL: os hepatócitos retiram da circulação AG e TAG vindos da absorção no intestino e da lipóliso do tecido adiposo. Esses AG são usados para produzir colesterol e seus ésteres, lipídeos complexos como fosfolipideos e esfingo ou glicerídeos, e gerar energia pela beta oxidação até acetil coa, e formação de corpos cetônicos. Glicerídeos produzidos no REL são levados ao complexo de golgi e são conjugados com apoproteinas formando lipoproteínas, que são excretadas em vesículas da célula para o espaço de disse.
As lesões atingem diferentes passos do metabolismo desses lipídeos como:
Maior quantidade de ag pela ingestão excessiva ou lipólise aumentada
Produção de ag pela excesso de acetil coa que não vai para o ciclo de Krebs
Redução do uso de tag ou ag para síntese de lipídeos complexos
Menor formação de lipoproteínas por deficiência na síntese de apoproteinas.
Distúrbios no deslocamento de vesículas.
CAUSAS MAIS COMUNS: ingestão abusiva de etanol e obesidade, desnutrição e substancias hepatotoxicas.
ETANOL: 
NO FÍGADO O ÁLCCOL TEM TRES VIAS :
Sistema microssomal, envolvendo o citocromo p450, o CYP2E1, e quando há maior ingestão de álcool tem uma atividade aumentada do CYP2E1, o que explica a tolerância ao etanol em alcoolistas crônicos
Via álcool desidrogenase no citosol onde 1 hidrogenio é transferido para o NAd e gera nadh
Via catalase nos peroxissomos
Aqui o produto final sempre é o acetaldeido que pela aldeído-desidrogenase nas mitocôndrias é convertido em acido acético.
CAUSAS DE ESTEATOSE POR ETILISMO:
Menor quant de nad, pois ele é usado na oxidação dos lipideos
Maior quant de acido acético e acetil coa, pq o excesso deste ultimo induz a síntese de ag que combinados com os que vem da circulação originam TAG que se acumulam nas células.
Acumulo de tag pq o transporte pelas vesículas esta comprometido pelo aceltadeido e radicais livres
Desnutrição, pq tem menos proteínas para síntese de lipoproteínas
CAUSAS POR HIPÓXIA
Anemia, insuficiência cardíaca ou respiratória, tem menos oxigênio no ciclo de Krebs, então tem menos atp. Ou seja, a esteatose resulta do aumento de ag pelo excesso de acetil coa que se acumular pq sua oxidação no ciclo de Krebs está diminuída. 
CAUSAS POR DESNUTRIÇÃO: 
Falta de proteínas , menos síntese de apoproteinas e menos lipoproteínas e excreção de tag
Ingestao de calorias deficiente, mobiliza lipídeos do tecido adiposo e aumenta quantidade de ag no fígado.
CAUSAS POR AGENTES TÓXICOS
Lesão do resticulo endoplasmático e diminuir prod de proteínas, o que afeta produção de lipoproteínas.
NA OBESIDADE
Tem relação com o alto consumo de carb e lip e sedentarismo.
Esta associada com síndrome metabólica:
Obesidade central
Dislipidemia (aumento de TAG e diminui HDL)
Intolerância a glicose com resistência a insulina
Hipertensão
Esteatose visceral
Aumento pro risco de doença cardiovascular aterosclerótica e diabetes tipo 2
No fígado o aumento de ag induz a oxidação deles no rel e nos peroxissomos. Aumenta radicais livres.
ESTEATOSE PODE EVOLUIR PRA A ESTEATOHEPATITE: tem gordura nas células, corpúsculos de mallory, degeneração hidrópica, fibrose, pode evoluir para cirrose.
ALGUMAS FORMA DE ESTEATOSE TEM CAUSA OBSCURA: como a esteatose microvesicular aguda da gravidez e a síndrome de reye.
EVOLUÇÃO E CONSEQUENCIAS:
É reversível, mas quando grave pode evoluir para morte celular.
Muito ag pode gerar ceramida, que é um potente indutor de apoptose.
Fígado, pode romper os hepatócitos e formarem lagos de gordurar (cistos gordurosos) e daí ter uma inflamação.
Embolia gordurosa: cistos se rompem e caem na circulação
No etilismo crônico, a esteatose é acompanhada por fibrose pericelular, especialmente centrolobular e evoluir para cirrose.
ASPECTOS MORFOLÓGICOS

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