Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REVISÃO AP1 DE FARMACOLOGIA INTRODUÇÃO Teste pré-clinico em animais x teste clínico em humanos Grupos de medicamentos: REFERÊNCIA (é o primeiro, inovador, primeira substância que surgiu), GENÉRICO (quantidade no sangue é a mesma do de ref.) e SIMILAR (cópias de nome diferente). Para comparar, tem o teste de bioequivalência. Biodisponibilidade: quantidade dele que vai para o sangue. FORMAS FARMACÊUTICAS: forma que se apresenta, pomada, creme, spray, comprimido, injetável. Gel é mais seco, creme hidrata. PRINCÍPIO ATIVO: substancia que desencadeia o efeito. EXCIPIENTES: não tem efeito, como corantes. Dinâmica: mecanismo de ação, cinética: ação, absorção e distribuição. Drogas ácidas são absorvidas mais no estômago, e as alcalinas mais no intestino. Circulação enterro-hepática: passa no fígado e é metabolizado pelo metabolismo de 1ª passagem, não é tão bom pois pode inativar a droga, ou pode ir em quantidades pequenas ativas para o sangue. (BIOTRANSFORMAÇÃO=METABOLIZAÇÃO, transformar em polar e e hidrossoluvel). Estado de equilíbrio: estado em que o medicamento fica constante no plasma. O citocromo p450-3a4 é o mais utilizado para a metabolização. Penicilina não atravessa barreira hematoencefálica, mas em condições patológicas atravessa. Adicionar O deixa o fármaco polar. FARMACOCINÉTICA É o percurso que o fármaco faz no organismo Apolar, peso molecular pequeno, lipossolúvel. Hidrossolúvel e polar mais fácil de ser eliminado. Vias de administração: enterais (passam pelo trato gi) e parenterais (endovenosa, bom para grandes volumes, não tem absorção indo direto pro plasma, via rápida, de efeito imediato, não pode ser substância irritante como a penicilina). VIA ORAL: Vantagens: comodidade, menos invasiva X Desvantagens: demora mais a fazer efeito, passa pelo metabolismo de 1 passagem, irritação no estômago. Tetraciclina e leite não tem absorção dela e nem do cálcio. Via intramuscular é p pequenos volumes, ainda passa pelo endotélio do vaso. Via intraperitoneal: tbm rápida por causa da vascularização. + rápidas: endovenos > sublingual Via sublingual: transmucosa, vai direto para veia cava superior. Interações físico-quimicas pode produzir substâncias tóxicas. Via intraarticular, intra-cardiaca, intra-pleural, tópica, intradérmica (teste tuberculínico), subcutânea (insulina), traqueobrônquica (inalada, pinocitose). Absorção: passagem da droga para o plasma, geralmente por difusão. Interferem: solubilidade, forma farmacêutica, ph, polaridade, peso molecular, posologia, via de administração. + rápida: líquido< pó< cápsula < comprimido< drágea. Drogas ácidas em meio alcalino se ioniza mais, fica mais polar e é menos absorvida. Distribuição: quanto mais ligado a proteínas plasmáticas mais tempo no corpo, e quanto menos ligada, mais se difunde pela membrana, metabolizada mais, fluxo é maior, eliminada mais rápido Barreira hematoencefálica: altamente lipossolúveis como anti-depressivos. Barreita placentária: é barreira física, órgão metabolizador, tem glicoproteína P que funciona como bomba de efluxo, expulsa subst. Toxicas. TESTE DE AMES: avalia atividade mutagênica. Pró-farmacos: são adm em formas inativas, pra ter efeito precisa ser metabolizado. Ex: ENALAPRIL. A maioria dos fármacos inativa com finalidade de eliminar. LOCAIS DE METABOLIZAÇÃO: fígado, rim, pulmões, pele, intestino. Enzimas e cofatores: o principal é o cyp 450-3a4, podem ser microssomais (estão no fígado) e não microssomais (não estão no fígado). Tipos de biotransformação REAÇÃO DE FASE 1: não-sintéticas Oxidação (hidroxilação, desalquilação, desaminação oxidativa) Redução (nitrorredução, azorredução, desalogenação redutora) Hidrólise Convertem o fármaco original em um metabolito mais polar. O resultante pode ser inativo, menos ativo ou mais ativo que o orginal. REAÇÃO DE FASE 2: sintéticas, mais fácil de ser eliminado. conjuga com outra subst. Como o ácido glicuronico (produzido no corpo, tem vários oxigênios, é muito polar, mais fácil de ser eliminado). Prefixo -nor tem metil a menos. Fatores modificadores da biotransformação: genético, idade, sexo, nutrição, ativação e inibição enzimática. *no RN tem sistema microssomal em desenvolvimento, tem + facilidade de intoxicação. Clorofenicol pode provocar síndrome do bebe cinzento. ESTROGÊNIO INIBE O SISTEMA MICROSSOMAL. DESNUTRIDOS TEM MENOS METABOLISMO, DROGA FICA MAIS LIVRE. Natálya Laryssa Silva Sousa, 02/09/2017 FARMACOLOGIA Indutores do metabolismo RIFAMPSINA (tuberculose) FENOBARBITAL OU GARDENAL (crise convulsiva) Inibidores do metabolismo CETOCONAZOL (fungo) CIMETIDINA (gástrico) Interação das drogas e citocromo p450. Só ocorre se influencia o mesmo CYP. A rifampsina acelera o cyp3a4, e acelera a eliminação de ciclosporina, rejeição de transplante. O itraconazol inibe o cyp3a4, e diminui a eliminação de ciclosporina, aumenta nefrotoxicidade. O omeprazol estimula cyp1a2, pode acelerar eliminação do estradiol. ELIMINAÇÃO DOS FÁRMACOS: Principal é via renal que pelo clearance (filtração glomerular) dá pra ver a taxa de eliminação do fármaco. Secreção tubular (penicilina não consegue ser filtrada no glomérulo e é eliminada). Vias: rins, pulmões, bile (fezes), suor, lágrimas, saliva, leite materno (pode provocar síndrome de abstinência no bebê). FARMACODINÂMICA Estuda mecanismo de ação e efeitos. 4 alvos farmacológicos: receptores, enzimas, transportadores, canais iônicos. RECEPTORES Há receptores intracelulares, esteroides geralmente, como os corticosteroides, anabolizantes e anticoncepcionais. ESTEROIDE: tem estrutura ciclopentanoperhidrofenantreno. É altamente lipossolúvel, se liga no receptor intracelular. Esteroides anabolizantes são androsterona e drostanolona. Quando esses fármacos se ligam ao receptor intracelular, passam a ter afinidade pelo dna, e vão regular transcrição e síntese de proteínas. E receptores transmembrana. Propranolol (beta bloqueador), coração tem beta 1, ativa adenilato ciclase (atp em ampc), proteína quinase, aumenta frequência. Ele se liga no receptor beta que impede o aumento da FC. Além disso rim tem beta 1, libera renina, PA aumenta. RECEPTOR ASSOCIADO A PROTEÍNA G Tem receptor transmembrana que interage com proteína G. Ela tem 3 subunidades, alfa, beta, gama. SUBUNIDADE ALFA: tem atividade enzimática catalítica. Inativada tem GDP Ativada, entra fosforo e fica GTP. Sub alfa se separa de beta e gamaa, e ativa uma enzima > ADENILATO CICLASE (converte atp em ampc). O AMPc ativa proteína quinase A que fosforila enzimas funcionais. O AMPc dependendo do local causa um efeito: vaso (vasodilatação), coração (taquicardia), brônquios (broncodilatação). *a NE ativa proteína G. A sub alfa age tanto na ADENILATO CICLASE quanto na FOSFOLIPASE C. O AMPc tem que ser inativado em algum momento, quem faz é FOSFODIESTERASE. *a Acebrofilina é um broncodilatador, inibe a fosfodiesterase, ou seja, o ampc fica ativado e os brônquios dilatados. Tem efeito colateral: taquicardia. Sildenafila também inibe a enzima. *a fosfodiesterase também age no GMPc, que é um vasodilatador. *cafeína também inibe, causa taquicardia. *na ICC o coração está fraco, o individuo pode ficar cianótico. Uma forma de aumentar essa forma é aumentar o AMPc. 1º mensageiro>proteína G, 2º mensageiro>AMPc. A fosfolipase C é ativada pela proteína Gq, degrada fosfolipídeos da membrana e produz duas substâncias: DIACILGLICEROL (DAG): ativa a proteína quinase C. TRIFOSFATO DE INOSITOL (IP3): estimula liberação de cálcio pelo reticulo sacoplasmatico > contração muscular ou coagulação. PROTEÍNA Gs estimula adenilato ciclase, mas pode ativar um canal iônico (na, ca, k, cl). NE E RECEPTOR BETA. > CIMETIDINA e OMEPRAZOL. PROTEÍNA Gi: inibe a enzima. RECEPTOR MUSCARÍNIO M2. > PROSTAGLANDINA. Receptor acoplado a enzima intracelular: tem um receptor de membrana, na parte interna tem enzima acoplada que é uma quinase. Quando insulina se liga ao receptor, ativa enzima tirosina quinase que fosforilaresíduos de tirosina de proteínas, ativando-as. Como por exemplo os GLUTs, transportadores de glicose, para dentro da célula. *na diabetes tipo 2, os receptores não funcionam, insulina se liga, mas não ativa tirosina quinase, e não entra glicose. A interação entre fármaco-receptor tem que ser FRACA e REVERSÍVEL. ENZIMAS Inibidores de eca como o captopril, PA cai. Podem causar hipercalemia, poupando potássio. Antiinflamatórios inibem a COX. Na depressão tem baixa de serotonina (teoria monoaminergica pessoas com depressão tem baixa nos neurotransmissores). Serotonina, enzima mao e comt limpam serotonina (recaptação, volta para neurônio pre-sinaptico), volta por meio de transportador de serotonina (SERT). Na depressão a recaptação está inibida. A fluoxetina, sertralina e citalopram agem a nível do SERT. CANAIS IÔNICOS Alça de henle tem muitos canais. SÓDIO e CÁLCIO: estimulam POTÁSSIO e CLORO: inibem Na crise convulsiva está aumentado, carbamazepina inibe os canais de sódio. Furosemida, age nas alças de henle. Minoxidil abre os canais de potássio, agem no musculo liso que relaxa, vasodilatador. Pode estar associado a proteína G. Tem 5 subunidades: 2 alfa, beta, gama, delta. Também canais iônicos (quando fármaco se liga, o canal abre e o ion passa). Na contração muscular que tem receptor nicotínico para ach, na junção neuromuscular é liberado o ach que se liga 2ach no receptor, o canal abre e entra SÓDIO, que é ESTIMULANTE, e DESPOLARIZA, gera potencial de ação. Reticulo sarcoplasmático, cálcio, troponina, modifica tropomiosina, interação actina miosina, contração muscular. Na miastenia grave, o receptor nicotínico está diminuído. O curare (tubocurarina) bloqueia os receptores nicotínicos se ligando onde a ach iria se ligar. Antagonista competitivo. Paralisia flácida. MECANISMO DE AÇÃO DO TIOPENTAL: Age potencializando o GABA (ácido gama amino butílico) – CANAL DE CLORO, é um neurotransmissor inibitório. Acelera o metabolismo, deprime o SNC. Os diazepínicos agem no gaba. O álcool potencializa o gaba, entra mais cloro, inibe +++. o tiopental é um barbitúrico > paralisia bulbar > parada cardiorrespiratória, usado com ATROPINA (estimulante cardíaco) que bloqueia ach. O glutamato está acoplado a um CANAL DE CÁLCIO (estimulante). A cetamina um anestésico, bloqueia o glutamato, ou seja, inibe. *antagonista: somente bloqueia o efeito. *agonista parcial: menos de 100% do efeito. *agonista inverso: desencadeia efeito contrário ao do agonista, é um efeito próprio. *agonista: capaz de desencadear um efeito, para isso tem que se ligar num receptor (teoria de clark, da ocupação) *sinergismo: somatório de efeitos (exemplo do tandrilax associa 4 analgésicos e 1 relaxante muscular ANTAGONISTA COMPETITIVO: compete pelo mesmo sitio de ligação do agonista. Ex do atenolol: usado para hipertensão, bloqueia receptor beta da noradrenalina. Como adrenalina aumenta a PA? – se liga nos receptores alfa e beta, beta1 no coração e no rim, beta 2 nos vasos que irrigam musculatura esquelética e alfa 1 nos vasos. PA=DCxRVP. Aumenta FC E DC. A NE atingindo beta 1 no rim, libera renina (angiotensinogenio em angiotensina 1), ECA ( angiotensina 1 em angiotensina 2). Angiotensina 2 é vasoconstritora, PA aumenta, estimula liberação de ALDOSTERONA que retém sódio e água e PA aumenta de novo. Mas a NE pode atingir receptor num vaso, que causa vasoconstrição, que aumenta RVP e PA. Ex o prazosin também é. ANTAGONISTA NÃO COMPETITIVO: se liga no mesmo receptor mas num sítio diferente, mas quando se liga muda a conformação de onde o agonista se ligava. ANTAGONISMO FARMACOCINÉTICO: “tomar tetraciclina com leite”. O cálcio se liga com ela, e não tem absorção de nenhum dos dois. É a inibição a nível de absorção, distribuição, eliminação ou biotransformação. Por ex, AAS é ácido e quando usado com bicarbonato que é alcalino, se ioniza mais, atrapalha na absorção. *INDUTOR DE METABOLISMO: por ex o barbital, se utilizar com outro medicamento pode acelerar a eliminação do outro. *há drogas que se usadas juntas,podem formar precipitado que pode antagonizar seus efeitos. ANTAGONISMO QUÍMICO: uma das substâncias antagoniza, bloqueia o efeito da outra. ANTAGONISMO FISIOLÓGICO: situação que não é farmacológica como no exemplo da insulina e do glucagon que aumentam e diminuem a glicemia. Acetilcolina e noradrenalina que tem efeitos contrários. COLINÉRGICOS PARASSIMPÁTICO: difuso, crânio-caudal Predomina nas respostas passivas, saciedade, repouso e digestão. pré-ganglionar longo, Ach. Pós-ganglionar curto, Ach. Miose, broncoconstrição. O receptor pode ser: NICOTÍNICO (2 tipos, na junção neuromuscular e nos gânglios nervosos) ou MUSCARÍNICO (5 tipos, no músculo liso, músculo cardíaco, vasos, algumas glândulas). Laxantes estimula o parassimpático, mas a maioria faz é bloquear o cálcio como lactopurga. SIMPÁTICO: localizado, toracolombar Predomina nas respostas ativas de stress, luta, fuga. Pós-ganglionar longo, NE ou Adrenalina Contrai esfíncter, saliva mais viscosa. Salbutamol, age no simpático, causa broncodilatação. *Acetil-coA + colina pela colina-acetil-transferase. *se assemelham a Ach: carbacol, metacolina, pilocarpina. (o que muda é a intensidade) TRANSMISSÃO COLINÉRGICA: colina entra na célula pelo transportador, colina + acetil-coa pela colinaacetiltransferase> acetilcolina > vesiculada> entra cálcio>ach sai> se liga nos receptores> na fenda sináptica pela acetilcolinesterase é quebrada em colina e ácido acético, onde a colina volta para dentro da célula pra produzir mais Ach. A colina também pode vir do metabolismo dos aa. Ach age no receptor M2 do coração (diminui FC e DC). M3 nos vasos (produz NO causa vasodilatação) Quando se inibe a acetilcolinesterase fica mais tempo na fenda. (inibição feita pelos organofosforados e carbamatos) > o parassimpático fica potencializado (dificuldade resp, salivação excessiva, problemas no SNC, tremores, crises convulsivas, diarreia, incontinência, hipotensão, e no pior caso, leva À morte). NO ÚTERO NÃO TEM RECEPTOR PARA COLINÉRGICO, BUSCOPAN PARA O ÚTERO NÃO SERVE, QUEM AGE É A DIPIRONA, ela inibe a COX e prostaglandina e alivia a dor. Não tem ação anti-inflamatória, (a COX que converte acido araquidônico em prostaglandinas e leucotrienos, e as prostaglandinas causam dor e vasodilatação, alivia a inflamação e diminui temperatura) NO SUPLEMENTO TEM: cafeína (termogênico, aumenta mebabolismo, causa taquicardia), NO, arginina. Vitamina C + arginina: conversão da arginina em NO pela oxido nítrico sintase. Suor nas palmas e plantas é simpático. COLINÉRGICOS DIRETOS Agem direto no receptor e desencadeia o efeito Ach, pilocarpina, metacolina e carbacol. Ésteres de colina Derivados da acetilcolina Metacolina e carbacol, ácido carbâmico, betanecol. Tem efeito duradouro Não indicado para asma (porque aumenta parassimpático, e o parassimpático faz é broncoconstrição) Indicado para : atonia do musculo liso e glaucoma N TERCIÁRIO: é apolar, + lipossolúvel N QUATERNÁRIO: é polar, - lipossolúvel Alcaloides De origem natural Pilocarpina (vem do jaborandi) para glaucoma (ou se usa um adrenérgico). Na fibrose cística (canais de cloro abertos), passa pelo teste do suor usando a pilocarpina que age no parassimpático. Muscarina - Amanita muscaria(mas causa intoxicação) COLINÉRGICOS INDIRETOS ANTICOLINESTERÁSICOS: Inibem a acetilcolinesterase para aumentar ach e daí se ligar no receptor. Acetilcolinesterase - - principalmente ligada à membrana - específica para ACh - responsável pela rápida hidrólise da Ach Butirilcolinesterase - pseudocolinesterase - não seletiva - plasma e em muitos tecidos Organofosforados (são muito lipossolúveis que se ligam mais intensamente na enzima, com o passar do tempo se torna mais irreversível, ligação covalente; atravessa + fácil a pele; de 6 em 6 meses tem que se fazer dosagem da enzima) e Carbamatos (que é mais polar). Para Alzheimer Aminas (ação mais rápida) Mono Biquaternárias(+ polar ainda) Ambemônio e demecário Carbamato (mais utilizados) 2 – 4h Neostigmina, (menos lipossosulvel pq tem carga positiva) fisiostigmina (+lipossolúvel), piridostigmina. Rivastigmina: usado no tratamento de Alzheimer(na doença há níveis diminuídos de ach), o objetivo é retardar a progressão, ele é lipossolúvel e atravessa barreira hematoencefálica. Organofosforado (vários dias, + lipossolúveis) Ecotiofato, tem N positivo polar, não é muito tóxico Paration, malation, isofuorofato. *ambenônio e demecário: não são carbamatos nem organofosforados. *NA ENZIMA TEM DOIS SÍTIOS: SÍTIO ANIONICO: carga negativa, A NEOSTIGMINA SE LIGA NESSA PARA IMPEDIR QUE A ENZIMA DEGRADE. SITIO ESTERÁSICO: responsável pela quebra da enzima *OS ORGANOFOSFORADOS SE LIGA AO SÍTIO ESTERÁSICO: O ANTÍDOTO É A PRALIDOXIMA, POIS ELA SE LIGA AO SÍTIO ANIÔNICO, QUEBRA LIGAÇÃO ANTES DE SER IRREVERSÍVEL PARA RETIRAR O ORGANOFOSFORADO. QUANDO É ORGANO TEM QUE REATIVAR A ENZIMA. *ATROPINA SERVE COMO ANTÍDOTO SE FOR CARBAMATO. RECEPTORES MUSCARÍNICOS: São acoplados à proteína G - ativam a fosfolipase C (IP3 e DAG) - inibem a adenilil ciclase - ativam canais de K+ ou inibem canais de Ca++ Os receptores medeiam os efeitos da Ach nas sinapses parassimpáticas pós-ganglionares - coração - musculatura lisa - glândulas Receptores M1(“neurais”), que produzem excitação lenta dos gânglios. Receptores M2 (“cardíacos”), que provocam redução da freqüência cardíaca e força de contração (principalmente dos átrios). Receptores M3 - relaxamento vascular EFEITOS DOS AGENTES MUSCARÍNICOS Efeitos Cardiovasculares - redução da freqüência cardíaca - diminuição do débito cardíaco (redução da força de contração do átrio) - vasodilatação generalizada ( mediada pelo NO) - queda da pressão arterial Efeitos sobre a musculatura lisa - contração do musc liso do TGI - contração da bexiga e dos brônquios Efeitos oculares - - músculo ciliar - ajusta a curvatura do cristalino - constritor da pupila - ajusta a pupila em resposta as alterações de luminosidade. Tratamento do glaucoma (pilocarpina) demecário e ecotifato Esvaziamento da bexiga pós operatório e estimulador da motilidade gastrointestinal (betanecol) Tratamento de miastenia grave: usar colinérgico indireto, edrofônio (tem amino quaternário, ação rápida). A doença consiste na redução do comprimento das dobras subneuras do sarcolema. Os anticolinesterásicos aumentam a eficácia e a duração da ação daa ach, reduzindo a velocidade da sua destruição. Maiores manifestações sao ao redor da boca e dos olhos. Reversão do bloqueio neuromuscular causado pelo curare, tem que usar um indireto para aumentar a ach. Para atonia de musculo liso pós-cirurgia, usar neostigmina que aumenta peristaltismo. M1 SNC e gânglios Gq IP3 e DAG M2 Coração, neurônio, musculo liso Gi AMPc M3 Musculo liso, glândula e endotelio Gq IP3 e DAG M4 SNC Gi AMPc M5 SNC Gq IP3 e DAG Nm Placa motora Canal iônico Na+ Nn Neurônios pos ganglionares Na+ ANTICOLINÉRGICOS São classificados em dois grupos: antimuscarínicos e antinicotínicos. *buscopan tem escopolamina, que é espasmolítico EFEITOS ANTICOLINÉRGICOS: Taquicardia Broncodilatação Midríase Diminui peristaltismo Hipertensão não acontece Retenção urinária Constipação Diminui sudorese Febre *usados para tratar asma, diarreia, em consultas oftalmológicas. ANTIMUSCARÍNICOS: antagonistas competitivos dos receptores de ach ATROPINA: Atropa beladona – pupila dilatada para consultório oftalmológico, para diarreia Em dose alta provoca febre alta, a febre atropínica. Usado na bradicardia e parada cardíaca IPRATRÓPIO: Atrovent Tem nitrogênio 4º, efeito mais local, carga polar Broncodilatador (mas o que é mais usado são os adrenérgicos pq são mais fortes) ESCOPOLAMINA Usado para problemas respiratórios como asma. *NITROGÊNIO TERCIÁRIO: atropina e escopolamina *NITROGÊNIO QUATERNÁRIO: ipratrópio – é mais polar, tem carga positiva, então é menos absorvido, é inalado e age nos brônquios, a bsorção em outros locais é mínima por causa da carga polar, ou seja, tem menos efeitos colaterais. TRIEXIFENIDIL Ou artane Para a doença de Parkinson pq tem dopamina diminuída na substancia negra, perde neurônios dopaminérgicos, a doença é como se tivesse aumentado o efeito da ach, causando tremores. Para tratar aumentar dopamina ou diminuir ach (onde o fármaco entra). PARASSIMPATOLÍTICOS – ATROPINA E ESCOPOLAMINA Mecanismo de ação: bloqueio competitivo dos receptores muscarínicos. Ações: PA não é afetada Coração, FC diminui mas depois aumenta Relaxamento onde tem mm liso: GI, TGU, t respiratório Midríase no olho, pode ter xerolftamia e ciclopegia Glândulas exócrinas inibidas Snc: atropina-excitação, fisiostigmina-antídoto (como aqui é antagonismo competitivo, quando aumenta a quantidade de agonista, remove o antagonista), hioscina-sedação. Constipação Retenção urinária PARASSIMPATOLÍTICOS SINTÉTICOS Terciários são mais lipossolúveis Quaternários são polares Maior atividade no musculo liso Espasmolítico Pré-anestesia como atropina, reduz secreções e bradicardia sinusal Midriáticos No tgi, para procedimentos radiológicos e endoscópicos. USO DE ANTICOLINÉRGICO PARA INTOXICAÇÃO POR ORGANOFOSFORADOS: atua como antídoto, faz parte dos colinérgicos diretos, inativando a enzima. Se aumentar quantidade de anticolinérgico, bloqueia a ach. CONTRA-INDICAÇÕES DOS ANTICOLINÉRGICOS Paciente com hipertrofia prostática (que causa retenção urinária) Com taquicardia Com dopamina aumentada Com constipação *anti-depressivos tem efeitos anti-muscarínicos. *a pralidoxina pode ser usada na intoxicação por organofosforado pois corta aa ligação com a enzima. ADRENÉRGICOS Efeitos do simpáticos São termongênicos Antidepressivos podem inibir recaptação, ou inibir MAO. RECEPTORES Alfa Alfa 1: vasos que irrigam as vísceras, esfíncteres, olho Alfa 2: membrana pré-sináptica associado com recaptação de noradrenalina beta Beta 1: coração, rim Beta 2: musculo liso do útero, vasos da musculatura esquelética Beta 3: lipólise, tecido adiposo *enzima que degrada a noradrenalina é a COMT, 20% *80% volta por recaptação. BIOSSÍNTESE DE CATECOLAMINAS: Tirosina, tirosina hidroxilase> DOPA, dopa descarboxilase> DOPAMINA, dopamina beta hidroxilase na vesícula> NOREPINEFRINA, fenilalanoamina m metiltransferase> EPINEFRINA. COMT (catecolamina-o-metiltransferase): está inativando 20% das catecolaminas. Estimula recaptação via receptor alfa 2 (também inibe liberação de noradrenalina) no transportador VMAT. MAO (monoamino-oxidade) degradam : A (noradrenalina e serotonina) B (dopamina). *no tratamento do Parkinson, inibição da mao-b *para depressão, inibição da mao-a CATECOLAMINAS: Tem grupo catecol, mais dois aromáticos na posição O. Classificação 1: Catecolamínicos , tem grupo catecol Não-catecolamínicos, anfetaminas e sabutamol. Classificação 2: Ação direta: ela própria desencadeia o efeito, agem diretamente no receptor, ex: NE, dopamina Ação indireta: estimula liberação de NE e ela que age, como? Inibindo recaptação/degradação, estimular liberação. Misto: as duas formas, ex: efedrina. - O transportador de alfa 2 é alvo: atomoxetina (usado em TDAH), metilfenidato. * EM ALIMENTOS FERMENTANDO HÁ A TIRAMINA, QUE TEM AÇÃO INDIRETA. EM PACIENTES HIPERTENSOS QUE CONSOMEM QUEIJO E TEM TIRAMINA, AUMENTA A NORADRENALINA, MAS A TIRAMINA PE DEGRADADA PELA MAO. MAS SE ESTE PACIENTE AO DESELVOLVER DEPRESSÃO E USAR ANTIDEPRESSIVO, PASSA A TOMAR INIBIDOR DE MAOa, que acaba aumentando os níveis de noradrenalina pela tiramina. Chamado de efeito queijo. CATECOLAMINAS: Adrenalina, é intermediário Noradrenalina, age mais em alfa Isoproterenol, age mais em beta Dopamina Dobutamina Rápido inicio de ação Não administrados via oral Breve duração de ação Não ultrapassam barreita hematoecefálica Rápida degradaçãoMais polares por causa da hidroxila. *a sibutramina, um adrenérgico, aumenta risco de problemas cardiovasculares, tem que ter IMC no mínimo de 30. Agonista Receptor Ação terapêutica ADRENALINA Alfa 1, alfa 2, beta 1, beta 2 Intermediário Asma aguda Choque anafilático Anestésico local NORADRENALINA Alfa 1, alfa 2, beta 1 Mais em alfa Tratamento do choque ISOPROTERENOL Beta 1, beta 2 Mais em beta Asma – broncodilatador Estimulante cardíaco NÃO CATECOLAMINAS: Maior duração de ação Pode ser adm por via oral + apolares *clonidina: é agonista em um receptor adrenérgico alfa 2, mas tem efeito anti-adrenérgico diminui níveis de noradrenalina, por estimular recaptação e inibe liberação de mais NE. *no TDAH, tem diminuição de NE e dopamina *metildopa: dopa metilada, diminui pressão, entra no lugar da dopamina > metilnoradrenalina> afinidade em alfa 2> diminui efeito da NE > diminui pressão *as anfetaminas também são usadas para inibir apetite, estimulando o metabolismo pra queimar mais, termogênico, mas deixa pessoa muito ansiosa porque ativa o simpático. ANTIADRENÉRGICOS BLOQUEADORES ALFA: Efeitos : vasodilatação, hipotensão, taquicardia reflexa PRAZOSIN, INDORAMINA: anti-hipertensivos, bloqueia alfa 1 DOXAZOSINA, ALFUZOSINA (para litíase renal, ajudando na liberação do cálculo), TRANSULOSINA: agem em alfa 1, principalmente no trato genitourinário, ajuda na micção pra quem tem hiperplasia prostática. TERAZOSINA (meia vida maior que prazosin). PRAZOSIN: Bloqueia alfa 1 Vasodilatação nas artérias e veias (mais intenso, diminui RVP e PA) Anti-hipertensivo Usado na ICC, diminui pré-carga e pós-carga no coração. É inotrópico negativo. Simpático>NE>beta 1 no rim> RENINA > retém sódio e água> aumenta PA. Menos taquicardia Taquifilaxia: o organismo vai se adaptando. Tem fenômeno da primeira dose: sente-se tonto, vista escura, desmaia, a PA cai demais, pode ter hipotensão ortostática. O organismo tenta compensar aumentando simpático, aumenta FC, taquicardia reflexa. INDORAMINA: Bloqueia alfa Efeito menos intenso na vasodilatação, só afeta a arterial Pode bloquear receptores da histamina h1 que são responsáveis por alerta e atenção no SNC, ou seja, se bloqueado causa desatenção e sedação. Outro efeito é a xerostomia, tbm ação da histamina. Efeito estabilizador da membrana: bloqueia entrada de sódio necessário pra despolarização (bloqueia fase 0) Não tem taquifilaxia nem hipotensão acentuada DOXAZOSINA: Bloqueia receptores alfa Utilizado para hipertrofia prostática (alteração nos hormônios masculinos, aumento de di-hidrotestosterona por alteração da enzima 5 alfa redutase que converte testosterona em di-hidrotestosterona) É usado associado a finasterida que inibe a 5 alfa redutase. BLOQUEADORES BETA: *TODOS TEM INTENSO METABOLISMO DE PRIMEIRA PASSAGEM, DISTÚRBIO NO SONO PQ BLOQUEIA SIMPÁTICO, PODE CAUSAR DEPRESSÃO PORQUE BLOQUEIA NEUROTRANSMISSORES CARDIOSSELETIVOS Mais seletivos para beta 1 Atenolol, betaxolol, bisoprolol, esmolol, metoprolol AGONISTAS PARCIAIS ASI: ação simpaticomimética intrínseca É bloqueador adrenérgico mas pode funcionar como adrenérgico Acebutalol, carteolol, celiprolol, labetalol, penbutolol, pindolol. Se comporta como agonista parcial quando simpático está baixo e também antagonista quando simpático está aumentado. TERCEIRA GERAÇÃO Carvedilol, labetalo (os dois bloqueiam alfa 1), nerbivolol (estimula liberação de óxido nítrico que é vasodilatador). Prometalol: era muito tóxico Propranolol: diminui fc, dc, pa, no rim inibe liberação de renina. Bloqueia beta 1 e beta 2. Usado para arritmia, angina, hipertensão, enxaqueca (porque ele é mais lipossolúvel), hipertensão portal quando cirrose. Não é cardiosseletivo. Baixa biodisponibilidade porque passa pelo metabolismo de primeira passagem. Não é bom para asmáticos porque bloqueia broncodilatação em beta 2. Atenolol: cardiosseletivo Timolol: usado para glaucoma pa: agonista parcial EFEITOS COLATERAIS: Todos podem causar broncoconstrição. Para grávidas, já que tem beta 2 no útero, se usar propranolol pode contrair o útero e causar aborto. Beta bloqueadores podem aumentar colesterol (aumenta LDL) e glicemia (tem beta 2 no vaso, se contrai não capta direito a glicose, e ela fica aumentada no sague, geralmente pra que tem glicemia alta são usados os inibidores de eca). *OS DE 3ª GERAÇÃO NÃO INTERFEREM NA GLICEMIA OU COLESTEROL. SÃO VASODILATADORES. BETA BLOQUEADOR NÃO PODE PARAR BRUSCAMENTE, PODE TER EFEITO REBOTE, É O EFEITO CONTRÁRIO AO FÁRMACO. TEM QUE SER RETIRADO GRADUALMENTE. = as enzimas que iam degradas noradrenalina não vão estar funcionando. Há bloqueio prolongado do simpático, por isso as enzimas que metabolizam a ne vão precisar de um certo tempo para voltar ao metabolismo normal. CONTRAINDICAÇÕES: Gravidez Asma Dislipidemia exceto os de terceira geração *BLOQUEAR CANAIS DE SÓDIO = efeito anestésico local, estabilizador de membrana, ação quinidínica, antiarrítmico.
Compartilhar