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RESUMO POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTO EAD OK

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Unidade I- POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTO- EAD
Políticas de Saúde no Brasil
 Política de saúde é uma política pública, classificada como política social ou de proteção social que assegura à população o direito à saúde como um direito de cidadania.
 Política pública é a forma de efetivar direitos intervindo na realidade social.
 Para se tornar concreta, a política pública tem que se traduzir em um plano de ação composto por programas e projetos.
 O Estado, representado pelos três níveis de governo, é o principal responsável por garantir as políticas públicas.
 As ações de saúde são organizadas de acordo com uma importante política de saúde que é o SUS – Sistema Único de Saúde.
Sistema Previdenciário e Assistência Médica
 Por mais de 60 anos o Brasil adotou uma política de saúde privativista e previdenciária: assistência médica, aposentadorias e benefícios somente aos trabalhadores contribuintes e seus dependentes – CAPs, IAPs, INPS, INAMPS.
 Política excludente visava o lucro com o setor saúde.
 Crescente especialização da assistência médica, incorporação tecnológica e altos custos.
Sistema Previdenciário X Saúde Pública
 Até a implementação do SUS, as ações curativas foram separadas das ações de promoção e prevenção, tanto nos atendimentos quando na gestão da saúde.
 Modelo do sanitarismo-campanhista: campanhas sanitárias de caráter repressivo com uso do poder de polícia para o controle de epidemias e endemias urbanas e rurais.
 Modelo médico assistencial privativista: assistência médica individual, com enfoque curativo e atenção à doença, centralizado no profissional médico.
 A assistência hospitalar pública destinava-se ao abrigo e isolamento de portadores de hanseníase, tuberculose e doentes mentais. As Santas Casas de Misericórdia atendiam aos indigentes e não contribuintes da previdência.
Interatividade
Em 1904, Oswaldo Cruz instituiu a vacinação obrigatória contra a varíola, gerando um motim popular denominado Revolta da Vacina. Ele criou uma polícia sanitária com poder para desinfetar casas, caçar ratos e matar mosquitos. Este período do sistema de saúde brasileiro foi denominado sanitarismo campanhista . (Preencha as lacunas acima com a alternativa correta):
a) Abaixo à Vacinação Obrigatória; modelo médico assistencial privativista.
b) Revolta da Vaccinia; saneamento básico.
c) Revolta da Vacina; sanitarismo campanhista.
d) Abaixo à Vacinação Obrigatória; sanitarismo campanhista.
e) Revolta da Vaccinia; modelo médico assistencial privativista.
Do Sanitarismo Campanista à Promoção a Saúde
 Na década de 60, o amplo debate mundial sobre a determinação econômica e social da saúde (BRASIL, 2002).
 Missão da ONU na China Nacionalista entre 1973 e 1974.
 Crise do sistema previdenciário: inclusão de novos segmentos de trabalhadores; aumento de serviços; elevação de custos; baixo financiamento; instabilidade política, social, e econômica na década de 70.
 Assembleia Mundial de Saúde: Saúde Para Todos no Ano 2000
 Conferência de Alma Ata: Cuidados Primários de Saúde – 1978.
 Carta de Otawa: I Conferência de Promoção da Saúde – 1986.
Reforma Sanitária e VIII Conferência Nacional deSaúde
 A Reforma Sanitária foi um movimento em prol da universalidade e unificação das ações de saúde, ocorrido entre o final da década de 70 até o início do SUS, com ampla participação de vários setores da sociedade.
 Críticas ao modelo hegemônico de cuidado centrado na doença, incorporando as propostas defendidas na Conferência de Alma-Ata e na Conferência de Ottawa (ACHANJO et al., 2007).
VIII Conferência Nacional de Saúde – 1986:
 Todo o ideário da Reforma Sanitária foi incorporado a um relatório final da conferência que esboçou o novo sistema de saúde brasileiro.
Sistema Único de Saúde – SUS
 Legítima e legalmente apoiado e regulamentado pelas Leis Orgânicas de Saúde e pela Constituição de 1988 que ampliou a cobertura do serviço público de saúde para todos os cidadãos (BRASIL, 1988).
 Financiado com recursos arrecadados por meio dos impostos pagos pela população à União, Estados e Municípios.
 O setor privado participa de forma complementar, mediante contratos e convênios.
 “A Saúde é um direito de todos e um dever do Estado”, segundo o Art. 196 da Constituição (BRASIL, 1988).
Leis Orgânicas da Saúde
 Lei 8.080/90: Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes (BRASIL, 1990a);
 Lei 8.142/90: Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros naárea da saúde (BRASIL, 1990b); 
Princípios Doutrinários /Diretrizes Organizacionais do SUS
 Universalidade: atender a todos, sem distinções;
 Equidade: oferecer os recursos de saúde de acordo com as necessidades de cada indivíduo/serviço/comunidade;
 Integralidade: ações de prevenção de doenças, promoção da saúde e tratamento estar voltadas aos indivíduos e comunidade;
 Regionalização e Hierarquização: serviços organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, em território delimitado com população definida;
 Descentralização Político-Administrativa: gestão municipal, com atribuições próprias das três esferas de governo;
 Participação da Comunidade. (BRASIL, 1990a)
Pacto pela Saúde
 Lançado em 2006 e reeditado em 2009: acesso da população aos serviços com qualidade e resolutividade.
 Pacto em Defesa do SUS: ações concretas e articuladas para reforçar o SUS como política de Estado;
 Pacto pela Vida: 11 prioridades sanitárias monitoradas por meio de indicadores;
 Pacto de Gestão dos SUS: responsabilidades e atribuições dos gestores das três esferas de governo, segundo diferenças regionais e locais; (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009)
Decreto 7.508/2011
 Este decreto complementa a Lei nº 8.080 que dispõe sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação Inter federativa, definindo os seguintes pontos de importância (BRASIL, 2011a):
 Rede de Atenção à Saúde;
 Região de Saúde;
 Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde;
 Repasse e aplicação de recursos financeiros para as ações de saúde em 6 blocos distintos: Atenção Básica, Média e Alta Complexidade; Vigilância em Saúde; Assistência Farmacêutica; 
Gestão e Investimentos na rede de serviços;
 Os gestores não podem remanejar recursos entre os blocos.
Rede de Atenção à Saúde
 “Rede de serviços de saúde com diferentes configurações tecnológicas e missões assistenciais, articulados de forma complementar e com base territorial”. (BRASIL, 2012, p. 25) Fonte: MENDES 2012, p. 48.
Região de Saúde
 Agrupamentos de municípios limítrofes, com características comuns e infraestrutura de transportes compartilhados com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde. (BRASIL, 2011a).
 Deve conter, no mínimo, ações e serviços de: atenção primária; urgência e emergência; atenção psicossocial; atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e vigilância em saúde. (BRASIL, 2011a). 
Interatividade
O Sistema Único de Saúde implica ações e serviços públicos de saúde que integram uma rede regionalizada hierarquizada e que, de acordo com a Constituição Federal, organizar-se-á por algumas diretrizes. A esse respeito, considere as afirmativas abaixo e, a seguir, escolha a alternativa correta.
I. A descentralização é uma diretriz do SUS, com direção única em cada esfera de governo.
II. O SUS busca, como diretriz, um atendimento parcial, com prioridade para as atividades assistencialistas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.
III. O SUS tem como uma das diretrizes a participação da comunidade.
Atenção Básica
 A Estratégia de Saúde da Família surgiu em 1994 para reorientar o modelo de atenção à saúde no país, fortalecendo a Atenção Básica como nível de atenção ordenador da Rede de Atenção à Saúde (RAS).
 A atenção básica caracteriza-se por um conjuntode ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades. (BRASIL, 2012.)
 Atenção básica é o primeiro ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema de saúde.(BRASIL, 2012)
Estratégia de Saúde da Família (ESF)
 Acesso universal e contínuo a serviços de saúde de qualidadee resolutivos;
 Equipe multiprofissional: equipe mínima, equipe ampliada e Núcleos de Apoio à Saúde da Família.
 Território adstrito: em média 3.000 pessoas por equipe e 750 pessoas por ACS; no máximo 12 ACS por equipe;
 Adscrição de clientela por meio de relações de vínculo e responsabilização;
 Cobertura 100% da população cadastrada;
 Integralidade em seus vários aspectos;
 Participação e autonomia dos usuários na construção do cuidado. (BRASIL, 2012)
Atribuições do Enfermeiro na ESF
 Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas nas equipes, em todas os ciclos de vida.
 Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e, conforme protocolos oficiais e as disposições legais da profissão, solicitar exames complementares, prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços;
 Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em conjunto com os outros membros da equipe;
 Desenvolver educação permanente;
 Gerenciar insumos para o adequado funcionamento da UBS.(BRASIL, 2012, p. 46)
Interatividade
A ESF foi criada como estratégia de reorganização do modelo assistencial de reabilitação para modelo de prevenção. De acordo com a Portaria nº 2.488/2011, assinale a alternativa que não caracteriza o processo de trabalho das equipes da ESF.
a) Atenção integral, contínua à população adscrita.
b) Atenção sobre fatores de risco clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais, para prevenir doenças e danos evitáveis.
c) Educação em saúde visando autonomia individual e coletiva em prol da qualidade de vida.
d) Prestar atendimento intra-hospitalar de alta complexidade, visando à melhora no quadro clínico de saúde do paciente.
e) Nenhuma das alternativas está correta.
Determinação Social da Saúde (DSS)
 Desde a implantação do SUS, é adotado um conceito mais amplo de saúde, que considera o meio ambiente no qual a pessoa vive e trabalha, além de fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais associados aos problemas de saúde e fatores de risco (moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego).
 Esta concepção está baseada nos determinantes sociais da saúde.
 A partir dos DSS são analisadas as iniquidades em saúde, socialmente injustas e desnecessárias e, para sua superação, são propostas intervenções sobre grupos populacionais vulneráveis. (CARVALHO & BUSS, 2008)
Determinantes Sociais da Saúde
 Determinantes distais: referem-se às condições socioeconômicas, culturais e ambientais em que as pessoas, suas famílias e as redes sociais estão inseridas.
 Determinantes intermediários: relativos às condições de vida e de trabalho, o acesso à alimentação, à educação, à produção cultural, ao emprego, à habitação, ao saneamento e aos serviços de saúde.
 Determinantes proximais: relacionados às características dos indivíduos (idade, sexo, herança genética), que exercem influência sobre seu potencial e nas decisões dos sobre comportamentos e estilos de vida. (BRASIL, 2014).
Determinantes sociais: Modelo de Dahlgren e Whitehead, 1991
 A Determinação Social da Saúde é um eixo estruturante da Estratégia de Saúde da Família; do Programa de controle das doenças crônicas não transmissíveis – Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial e a da Política de Saúde Mental. 
Interatividade
Para a Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), os Determinantes Sociais de Saúde são:
a) Os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população.
b) Os fatores relacionados à genética e hereditariedade.
c) Os fatores microbiológicos e fisiopatológicos relacionados às doenças.
d) Os fatores relacionados à prevenção terciária das doenças.
e) Todas as alternativas estão corretas.
Unidade II- POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADULTO- EAD
Programas públicos de controle das doenças crônicas não transmissíveis
 Transição demográfica: redução das taxas de fecundidade e o envelhecimento da população associado ao aumento da expectativa de vida.
 Transição epidemiológica: impacto das doenças crônicas de caráter não transmissível, incluindo neste grupo as doenças transmissíveis de curso longo, como o HIV/AIDS, hepatites, hanseníase, tuberculose; as condições maternas e infantis; os acompanhamentos por ciclos de vida e seguimento das pessoas idosas; as deficiências físicas e estruturais contínuas (amputações, cegueiras e deficiências motoras persistentes) e os distúrbios mentais de longo prazo (MENDES, 2010).
Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
 As doenças crônicas: condições crônicas relacionadas a causas múltiplas, de início gradual, de longa ou indefinida duração e curso clínico que muda ao longo do tempo, com possíveis períodos de agudização, que podem gerar incapacidades (BRASIL, 2013a).
 DCNT: doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, diabetes, câncer; estão associadas a 70% das mortes no Brasil.
 Influenciadas pelo estilo de vida: urbanização, condições de trabalho, industrialização, crescimento da renda, globalização, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, tabagismo e etilismo.
Epidemiologia das doenças crônicas
 As principais causas de morte no Brasil são atribuídas às doenças cardiovasculares (BRASIL, 2014).
 Cerca de 100 mil óbitos anuais por acidente vascular cerebral (AVC) e 85 mil óbitos por infarto agudo do miocárdio (IAM).
 O diabetes mellitus ocupa o 4º lugar no ranking das principais causas de mortalidade – cerca de 60 mil mortes anuais.
 Os fatores de risco em comum: o tabagismo, o sedentarismo, a alimentação inadequada e o consumo excessivo de álcool.
 Portanto, exigem estratégias de promoção da saúde e prevenção.
Modelo de Atenção às Doenças Crônicas (MENDES, 2012)
1 a 5 %
20 a 30 % 
70 a 80 %
Atenção às pessoas com doenças crônicas
 Adoção de hábitos saudáveis de vida e as mudanças no estilo de vida por meio de abordagem diferenciada por parte das equipes de saúde, de acordo com o contexto de vida e a dos indivíduos.
 É necessário promover educação em saúde buscando a sensibilização sobre possíveis riscos, condição de saúde, pactuando metas e planos de como seguir o cuidado.
 As ações educativas visam reduzir internações hospitalares, promover aderência dos usuários aos programas de acompanhamento, melhorando a qualidade de vida e reduzindo o risco de complicações agudas e crônicas. (BRASIL, 2013a)
Modificações de estilo de vida, segundo impacto de cada mudança na redução da Pressão Arterial (PA)
	Modificação 
	Recomendação
	Redução da PA (mmHg)
	Redução de peso
	Manter IMC entre 18,5 e 24,9 Kg/m2.
	5 a 20
	Alimentação saudável.
	Reduzir sal e a gordura total e saturada
	8 a 14
	Atividade física
	Atividade aeróbica regular
	4 a 9
	Moderação no
consumo de álcool
	Não ultrapassar 30ml de etanol/dia para homens e 15ml de etanol/dia para mulheres e indivíduos de baixo peso
	2 a 4
Fonte: BRASIL, 2013b.
Interatividade
Assinale a alternativa correta referente às metas nacionais propostas pelo Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil, 2011-2022, do MS:
a) Aumentar o consumo de frutas e hortaliças e reduzir o consumo médio de sal.
b) Reduzir prevalência de obesidade e aumentar a prevalênciade atividade física no lazer.
c) Reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool e tabaco em adultos.
d) Aumentar a cobertura de mamografia e colpocitologia oncótica em mulheres.
e) Todas as afirmativas anteriores estão corretas.
Sistematização da assistência de enfermagem na atenção às DCNT
Coleta de dados: histórico de antecedentes familiares e pessoais; avaliação de fatores de risco e exame físico geral, observando-se com atenção:
 níveis de pressão arterial;
 avaliação antropométrica – cálculo do IMC: peso (kg)/altura2(m);
 identificação de hiperglicemia ou hipoglicemia;
 resultados dos exames laboratoriais (alterados, atrasados ou extraviados);
 estratificação de risco cardiovascular segundo escore de Framingham e risco para DM.
Classificação da pressão arterial para indivíduos acima de 18 anos
	Classificação
	Pressão Sistólica (mmHg)
	Pressão Diastólica (mmHg)
	Ótima
	<120
	<80
	Normal
	<130
	<85
	Limítrofe
	130-139
	85-89
	Hipertensão estágio 1
	140-159
	90-99
	Hipertensão estágio 2
	160-179
	100-109
	Hipertensão estágio 3
	≥180
	≥110
	Hipertensão sistólica isolada
	≥140
	<90
Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010.
Avaliação antropométrica
	Classificação
	IMC (kg/m2) /Idade
	
	18-60anos
	≥ 60anos
	Baixo peso
	<18,5
	≤ 22 e <27
	Eutrofia
	18,5 – 24,99
	≥27
	Excesso de peso/sobrepeso
	25 – 29,99
	-
	Obesidade grau I
	30 – 34,99
	-
	Obesidade grau II
	35 – 39,99
	-
	Obesidade grau III
	>40
	-
Fonte: WHO (2000) citado por BRASIL, 2014.
 Circunferência abdominal (cm) indicarão risco cardiovascular quando ≤ 94 cm para os homens e ≤ 80 cm para as mulheres.
Valores preconizados para o diagnóstico de Diabetes Mellitus (DM) tipo 2 e seus estágios pré-clínicos 
	Categoria
	Glicemia dejejum*
	TTG: 2h após75g de glicose
	Glicemia casual **
	Hemoglobina
Glicada (HbA1c)
	Glicemia normal
	<110
	<140
	<200
	
	Glicemia alterada
	>110 e <126
	
	
	
	Tolerância diminuída à glicose
	
	≥140 e <200
	
	
	Diabetes mellitus
	≥126
	≥200
	200 (com
sintomas
clássicos***)
	>6,5%
	
	
	
	
	
Fonte: BRASIL, 2013c.
*Ausência de ingestão calórica por, no mínimo, oito horas.
**Realizada a qualquer hora do dia, sem considerar intervalo desde a última refeição.
***Poliúria, polidipsia e polifagia.
Assistência de enfermagem às pessoas com diabetes mellitus
 Proporcionar compreensão sobre a história natural da doença.
 Promover o autocuidado na perspectiva da mudança comportamental.
 Prevenção de fatores de risco: tabagismo, etilismo, alimentação desequilibrada, sedentarismo, excesso de peso e presença de comorbidades e/ou complicações.
 Monitorar e assistir pessoa com DM no controle da glicemia.
 Promover o autocuidado na administração de insulina e antidiabéticos orais.
 Proporcionar cuidados de enfermagem na prevenção das complicações nos pés da pessoa com diabetes mellitus.
Sistematização da assistência de enfermagem na atenção às DCNT
 Diagnósticos de enfermagem concisos e priorizados segundo as necessidades do indivíduo e estratificação de riscos.
 Implementação de cuidados e a avaliação de acordo com o assistencial, retornos, consultas médicas, atividades educativas, visitas domiciliares, agendamento para exames.
 Registros em prontuário e nos sistemas de informação – Hiperdia, Siab, Sia, entre outros (DATASUS, 2017).
Interatividade
A prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido. A principal relevância da identificação e controle da HAS reside na redução das suas complicações, tais como:
a) Doença cerebrovascular, doença arterial coronariana.
b) Insuficiência cardíaca, doença renal crônica, doença arterial periférica.
c) Insuficiência pancreática, insuficiência renal aguda e infarto agudo do miocárdio.
d) Afecções de pele, coração e sistêmica.
e) Somente as alternativas A e B são corretas.
Política Nacional de Saúde Mental
 Doença mental: quando as pessoas não conseguem desenvolver ou manter-se em funcionamento harmônico para viver com seu grupo cultural ou em sociedade (WHO,2002).
 Apoiada na lei 10.216/01 e na III Conferência Nacional de Saúde Mental, busca consolidar um modelo de atenção à saúde mental aberto e de base comunitária, com o objetivo de reverter o modelo de atenção hospitalar através da ampliação significativa da rede extra hospitalar – Rede de Atenção Psicossocial.
 3% de transtornos mentais severos e persistentes na população geral e 12% de atendimento contínuo ou eventual em saúde mental (BRASIL, 2004).
Rede de Atenção Psicossocial
 Organizada de acordo com a definição do território e população adscrita.
 Os Centros de Atenção Psicossocial – CAPS ocupam papel central de ordenador do cuidado aos casos de sofrimento mental graves e persistentes. 
 Demais serviços da RAP: Residências Terapêuticas; Unidades Psiquiátricas em Hospitais Gerais; serviços de atenção básica; Núcleos de Apoio à Saúde da Família; Consultórios na Rua; Centros de Convivência; Centros de Atenção Psicossocial nas suas diferentes modalidades (Infantil, Álcool e Drogas); Atenção de Urgência e Emergência; Unidades de Acolhimento; Leitos de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas (BRASIL, 2013d).
Rede de Atenção Psicossocial – RAP
 Os serviços da RAP desenvolvem atendimento individual, consultas, psicoterapia e orientações e fornecimento de medicamentos; atendimento em grupo/oficinas; atividades comunitárias; assembleias e atendimento para a família, considerando-se a complexidade da dinâmica existente em cada núcleo familiar..
Interatividade
Considerando a expansão da Rede de atenção psicossocial com serviços substitutivos no Brasil, assinale a alternativa correta:
a) A expansão do número de CAPS foi importante para a reforma psiquiátrica, mas ainda há dificuldade nos fluxos de encaminhamentos de usuários entre a Atenção Básica e a Atenção Especializada.
b) b) O aumento do número de CAPS é importante para que as famílias sem condições de cuidar dos usuários com transtornos mentais possam ter uma instituição responsável por eles.
c) Os CAPs, como porta de entrada dos usuários com transtornos mentais para o sistema de saúde, devem atuar na lógica de reinserção social e cuidado interdisciplinar hospitalar.
d) O aumento do número de CAPS no país é incoerente com os princípios da Reforma Psiquiátrica, que busca diminuir o número de instituições que cuidam das pessoas com transtornos mentais.
e) A inserção social dos usuários dos CAPS se dá no interior do próprio sistema de saúde, por meio de atividades educativas e lúdicas.
Processo de trabalho em saúde mental
 Acolhimento e vínculo com o terapeuta ou técnico de referência.
 Técnico de referência: profissional de saúde (psicólogo, enfermeiro, médico, assistente social, terapeuta ocupacional, entre outros) que atuará como pessoa de referência para o usuário/família, no estabelecimento, para implementação e avaliação do projeto terapêutico singular (PTS).
 PTS: consiste em uma estratégia de cuidado definido e pactuado pela equipe de saúde mental em conjunto com o usuário e família, levando em conta as necessidades, as expectativas, as crenças e o contexto social da pessoa.
Processo de cuidar em enfermagem psiquiátrica e saúde mental
 O cuidar em enfermagem em saúde mental é parte integrante e fundamental na atenção em saúde mental e psiquiátrica.
 O enfermeiro atua não somente na assistência efetiva às pessoas portadoras de transtornos mentais, como também na proteção dos seus direitos aos tratamentos nas instituições e, até mesmo, no contexto social em que vivem.
 Enfermeiro é um importante agente da humanização do cuidado em saúde mental e psiquiátrico.
Processo de cuidar em enfermagem psiquiátrica e saúde mental
 Enfermeirodeve promover a educação em saúde junto ao usuário e sua família, buscando a promoção, manutenção e recuperação de comportamentos que contribuam para o seu funcionamento integrado.
 Contribuir para melhorar as habilidades de enfrentamento da doença mental, sem desconsiderar as outras dimensões da pessoa.
 O cliente deve sempre ser visto como uma pessoa, família ou comunidade, com seus direitos e deveres em relação à sua saúde.
Interatividade
Baseado na lei federal n° 10.216, de 6 de abril de 2001, são direitos da pessoa portadora de transtorno mental:
a)Assegurar o internamento igualitário e a construção de mais hospitais psiquiátricos.
b)Centralizar a assistência em saúde mental, para que as ações de reabilitação sejam mais controladas.
c)Acesso indiferenciado aos pacientes que são retirados dos hospitais e assistidos em ambulatórios, considerando-os portadores de transtorno mental grave, acolhendo-os e incluindo- os no convívio social.
d)Ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade.
e)Todas as alternativas estão corretas.

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