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modelos de hipóteses TCC I Bernardo D. Barcelos

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MODELOS
O USO DO BAFÔMETRO COMO FERRAMENTA DE CONTROLE NO COMBATE AO RISCO DE ACIDENTES: LIMITES DO PODER DIRETIVO DO EMPREGADOR EM FACE AO DIREITO DE PRIVACIDADE DO EMPREGADO.
4 HIPÓTESE
Diante do poder diretivo do empregador, sob a égide do texto constitucional garantido o poder da livre iniciativa, há limites ao poder fiscalizatório empresarial? Preliminarmente, é importante analisar a questão do uso do bafômetro no ambiente laboral sob o viés constitucional o qual, dentre as diversas garantias previstas no preâmbulo, estabelece o seguinte: 
“(...) Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social (...)” (BRASIL, 1988).
Inobstante o reconhecimento dos direitos constitucionais do trabalhador, faz-se imprescindível destacar que o poder diretivo do empregador integra o rol dos direitos fiscalizatórios a que o empregado de submeter, inclusive quando do uso do bafômetro como ferramenta de controle de acidente, o qual deve ser feito de maneira tal, a não expor o empregado a situações vexatórias, conservando o seu direito de personalidade, à integridade de imagem, à boa fama, entre outros, esculpido na Carta Maior. 
Em síntese afirma-se categoricamente que ambos os direitos são legítimos e devem ser preservados, de forma a harmonizá-los com o universo normativo e principiológico amparado pela Constituição Federal. 
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO AUXÍLIO RECLUSÃO E A LIMITAÇÃO IMPOSTA PELA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20/98
4 HIPOTÉSE 
O auxílio previdenciário do segurado recluso tem por finalidade a manutenção do lar, que este era provedor, ou seja, é um benefício pago aos dependentes enquanto estiverem sem o amparo do provedor, que se encontra preso.
Como em todos benefícios da Previdência, o segurado deve preencher requisitos para a sua obtenção, no caso aqui discutido tem o fator do segurado ser baixa renda (BRASIL, 1991).
As famílias dos segurados que não atendem este requisito têm o benefício recusado pelo INSS, ficando em situação de abandono, ou, quando instruídas, reclamam em juízo este benefício, e são obrigadas a passar por todo um trâmite judicial, e ao fim pode o juiz entender que não fazem jus ao benefício por não atenderem a literalidade da Lei (IBRAHIM, 2008, p. 58).
Posto isso, se faz imperiosa a necessidade de que a norma constitucional seja alterada e ajustada, eliminando o requisito do segurado ser baixa renda, ou, na sua impossibilidade, positivar a verificação de renda dos dependentes ao invés do segurado, uma vez que o benefício é destinado à eles, bem como para atender a finalidade do benefício.
RESPONSABILIDADE CIVIL POR ABANDONO AFETIVO PATERNO: ANALISANDO AS RELAÇÕES FAMILIARES À LUZ DA AFETIVIDADE E DO PODER FAMILIAR
4 HIPÓTESE 
As relações entre pais e filhos devem se desenvolver de forma harmoniosa, com o intuito de provocar a concretização dos direitos e deveres inerentes a cada um desses sujeitos, conforme as determinações legais estabelecidas pelo Direito de Família (DINIZ, 2014, p. 245).
Em linhas gerais, essas relações estão contidas no instituto do Poder Familiar, conceituado como a obrigação delegada aos pais de assistirem física quanto psicologicamente os filhos menores, oriundos da união familiar. Assim, caberá aos pais prestar assistência necessária para o efetivo desenvolvimento da prole. Por sua vez, aos filhos, cabe o dever de respeitar aos pais e serem gerenciados por eles, enquanto forem menores de idade (ALVARENGA, 2016).
Ao se manifestar o fim da união familiar, esse dever por parte dos pais não é extinto, ao contrário, ambos devem continuar o oferecendo a assistência necessária, independentemente do tipo de guarda que tenha sido estabelecido durante o processo de separação.
Sendo assim, a ocorrência do abandono, no contexto da separação, a princípio, pode ser considerada como uma infração aos direitos dos filhos de serem assistidos. Por isso, neste estudo, acredita-se que os pais que cometem tal ato devem ser penalizados. Destarte, é defendida a tese da aplicação da responsabilidade civil ao pai pelo abandono pelo abandono afetivo do filho.
POLÍCIA MILITAR E SUA DUPLA FUNÇÃO DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA E POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR 
4 HIPÓTESE 
Entende-se que a Polícia Militar exerce a função de Polícia Judiciária Militar, quando da investigação de crimes militares, uma vez que seu fundamento legal esta capitulado nos artigos 7º e 8º do Código de Processo Penal Militar (BRASIL,1969):
Exercício da polícia judiciária militar
Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:
ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território nacional e fora dêle, em relação às fôrças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro; 
[...]
Competência da polícia judiciária militar
Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:
apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;
Igualmente, tal entendimento é reforçado pela exceção trazida no art. 144, § 4º, da CF88 (BRASIL, 1988): 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: 
[...]
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:"(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
[...]
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. (grifo nosso)
[...]
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. [...].(grifo nosso)
Ainda, corroborando com tal entendimento, nos informa a doutrina do Promotor de Justiça Militar Renato Brasileiro (2015, p. 34): 
[...] supondo a prática de um crime militar por um policial militar do Estado de São Paulo, as investigações do delito ficarão a cargo da própria Polícia Militar em questão, cujo encarregado do Inquérito Policial Militar agirá no exercício de função de polícia investigativa. Por último, segundo o art. 8ª, “c”, do CPPM, incumbe à polícia judiciária militar cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar, atribuição esta inerente às funções de polícia judiciária militar.
Em síntese, afirma-se categoricamente que a Polícia Militar exerce a função de Polícia Judiciária Militar, tendo com fundamentação legal os artigos 7º e 8º do CPPM, bem como pela exceção trazida pelo art. 144, § 4º, da CF88 (BRASIL, 1988).

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