Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UFSM – CCSH - DERI - CIE1049-HPE - QUESTÕES – 1- Assinale V, se VERDADEIRA e F, se FALSA a afirmação abaixo: No conhecimento encontram-se a consciência e o objeto, isto é, o sujeito e o objeto. O conhecimento apresenta-se como uma relação entre o sujeito e o objeto. A função do sujeito consiste em apreender o objeto e a função do objeto de ser apreendido pelo sujeito. No conhecimento o objeto é determinante e na ação o sujeito é determinado. Nos seus aspectos principais, o fenômeno do conhecimento reúne três elementos principais: o sujeito, a imagem e o objeto. Pelo elemento da imagem o conhecimento penetra na esfera psicológica. Pelo elemento do sujeito o conhecimento é objeto da lógica. A questão da origem do conhecimento pode ter tanto um sentido psicológico como lógico; no processo do conhecimento como relação do sujeito e objeto essas instâncias são autônomas. O conteúdo do pensamento é manifestado a partir da relação da imagem e do sujeito. No conhecimento sujeito e objeto encontram-se de maneira dual e não relacional. Quando o sujeito invade a esfera do objeto na ação do conhecimento, o objeto permanece transcendente ao sujeito. Por determinação do sujeito pelo objeto entende-se que ocorre uma modificação do objeto. Na imagem tem-se a representação mental do objeto pelo sujeito. Quando se procura como tem lugar o conhecimento está-se referindo ao aspecto ontológico do conhecimento: o objeto aparece perante a consciência cognoscente como algo que é. O problema do conhecimento do ponto de vista de sua possibilidade pode ser posto cético e dogmático. O problema do conhecimento do ponto de vista de sua origem pode ser explicado pela razão e experiência. Segundo os dogmáticos, a percepção e o pensamento são dados diretamente na corporalidade do objeto e, portanto, o problema do conhecimento existe. O pirronismo também é conhecido como ceticismo pirrônico. Uma vez que o subjetivismo afirma o que é verdadeiro para um não é necessariamente para outro, opõem-se ao ceticismo. Quanto ao relativismo, pode-se afirmar que ele limita o conhecimento aos fatores externo (culturais, sociais, etc.). Segundo o pragmatismo filosófico, não existe verdade geral, mas aquilo que é útil. A posição epistemológica que vê na razão a fonte principal do conhecimento chama-se racionalismo e,neste caso, o conhecimento se basta pela sua dimensão lógica. De acordo com o empirismo o conhecimento é deduzido da experiência externa; os Sofistas não são representantes dessa corrente epistemológica. A necessidade lógica e a validade universal são as bases do conhecimento racional. O espírito humana está vazio, é uma folha em branco onde a experiência escreve. Trata-se de uma afirmação de natureza empírica. Ao se afirmar que a matéria do conhecimento decorre da experiência e a forma do mesmo do pensamento, está-se estabelecendo um pensamento apriorista. Ao se afirmar que “O todo é maior que a parte” e que “A água ferve a 100 graus” está-se formulando pensamentos de natureza empirista e racionalista, respectivamente. Enquanto que os racionalistas procedem das ciências naturais, os empiristas da matemática. O sensualismo é uma forma de manifestação empirista; a sua interpretação extrema se dá com Condillac. Uma diferença entre o apriorismo e o intelctualismo é que naquele o conhecimento apresenta elementos a priori, independentes da experiência. Se admitirmos que a totalidade é um conjunto de fatos e a concreticidade sendo a totalidade de todos os fatos, então a realidade, na sua concreticidade, é essencialmente incognoscível. (KOSIK, 1989) 2- Segundo HESSEN (1987, p. 28), “... parece existir uma contradição entre a transcedência do objeto ao sujeito e a correlação do sujeito e do objeto apontada anteriormente. No entanto esta contradição é apenas aparente.” Do que o autor está falando? Explique! 3- Em que consiste a verdade do conhecimento? 4- Segundo HESSEN (1987, p. 32), “Nem a psicologia, nem a lógica, nem a ontologia podem, assim, resolver o problema do conhecimento. Este apresenta um facto absolutamente peculiar e autônomo.” Qual é o problema do conhecimento? Por que aquelas instâncias não podem resolver tal problema? Qual é a solução apontada? Referência Bibliográfica HESSEN, J. Teoria do conhecimento. Armênio-Amato Editora: Coimbra, 1987.
Compartilhar