Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade da Amazônia Alina Dariane Freitas da Silva LUXAÇÃO DO TORNOZELO Belém - PA 2017 Alina Dariane Freitas da Silva LUXAÇÃO DO TORNOZELO Trabalho, apresentado à orientadora, Prof.ª Adriana de Oliveira Lameira Verissimo, como parte das exigências de atividades. Belém, 27 de setembro de 2017. ________________________________________ Prof. Adriana de Oliveira Lameira Verissimo LUXAÇÃO DO TORNOZELO A luxação é caracterizada pela perda de contato entre as extremidades ósseas de uma superfície articular, geralmente acompanhada de lesão cápsulo-ligamentar. A subluxação é quando o osso se desloca, mas e puxado pelo ligamento, mas no retorno não encaixa perfeitamente ficando um pouco fora do lugar. Causa: Traumatismo violento que provoca uma insuficiência nos elementos de sustentação da articulação (ligamentos, cápsula articular, tendões e músculos) e a deslocação do osso, que deixa de estar unido à articulação. Pode ser causada por queda, fratura, lesão congênita, frouxidão ligamentar, capsular ou muscular gerada por doenças crônicas. Sinais e sintomas: Dor local, edema, hematoma, proeminência óssea, pode haver fratura óssea exposta, deformidade na articulação, inchaço local e incapacidade de realizar movimentos. Complicações: Os tipos mais simples de trauma no tornozelo em geral não apresentam complicações, e a função perfeita é restaurada. É importante que a luxação seja reduzida o mais rápido possível, uma vez que em estado de deslocamento o suprimento sanguíneo à articulação pode ser comprometido, porém alguns traumas podem ocorrer osso osteoporótico e rigidez do tornozelo. Diagnóstico: Pode-se chegar ao diagnóstico de luxação, ao observar a área deformada e através do exame de raio X, que evidencia as alterações ósseas. A ressonância magnética e a tomografia podem ser realizadas após a redução da luxação para avaliar os danos causados nos músculos, ligamentos e na cápsula articular. Tratamento: Tratamento Crônico A fase crônica é uma fase que já se podem fazer movimentos na articulação luxada com mais segurança. Visando reabilitar os movimentos, fortalecer os músculos e a articulação. Reforços musculares ativos trabalham de estabilização dinâmica e propriocepção. Treino de equilíbrio e coordenação (em atividades que envolvam esforço equivalente em ambos os membros inferiores) Pode utilizar-se um pé elástico para dar suporte enquanto o paciente não for capaz de realizar os exercícios com segurança. Introduzir caminhadas, escadas e corrida progressivamente. Devem ser dados conselhos sobre o calçado mais adequado, inclusive para a prática desportiva, e possível uso de palmilhas. Exercícios funcionais, relacionados com as competências necessárias durante as atividades da vida diária (gesto específico do trabalho/desporto praticado) Seguir um plano de exercícios terapêuticos efetuado em casa ao mesmo tempo que retorna à atividade. Propriocepção do tornozelo (Em pé, apoiado na perna lesada e com esse joelho ligeiramente dobrado. Tente manter o equilíbrio sem apoiar os braços e olhando em frente). Flexão/extensão do pé (Deitado, com o calcanhar fora da cama, puxe a ponta do pé e dedos para si, depois empurre pé e dedos para baixo). Subluxação Imobilização em bota gessada até o joelho. 6 semanas Cirurgia x Imobilização Subluxação Recidiva Incapacidade pequena Fortalecimento dos eversores (fibulares) Incapacidade grande Reconstrução do ligamento por cirurgia (Utilização do tendão do fibular) Ligamentos Acometidos: Micro lesões nos ligamentos do talofibular anterior, ligamento calcaneofibular, e o ligamento talofibular posterior Referencia bibliográfica http://univar.edu.br/revista/index.php/interdisciplinar/article/view/271 http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/09n2/Monteiro.pdf
Compartilhar