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TUTORIA 2 Sistema Sensorial UC14

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TUTORIA 2 Hellen K . 
Sistema Sensorial 
1) Descreve o mecanismo da visão e os problemas de visão 
A visão é o processo pelo qual a luz refletida dos objetos no nosso meio é traduzida em uma imagem mental.
O órgão responsável pela captação da informação luminosa/visual e transformá-la em impulsos a serem decodificados pelo sistema nervoso é o OLHO: é um instrumento altamente especializado e delicadamente coordenado, e cada uma de suas estruturas desempenha um papel específico na transformação da luz, se transformando no sentido da visão. Toda a entrada de luz do meio externo até chegar à retina, faz parte do sistema ótico, propriamente dito. A sensibilização da retina se faz quimicamente, a luz convertida em impulsos elétricos, é transportada através do nervo ótico até o córtex.
Anatomia do Olho humano: 
O olho humano é formado por um conjunto complexo de elementos que atuam de forma específica para que o ato de olhar, ver ou enxergar ocorra. Primeiramente existem aquelas estruturas responsáveis pela captação da luz e desempenham função ótica, posteriormente aparecem os elementos que transformam o impulso luminoso em impulso elétrico, através de reações químicas. De forma simplificada o olho é formado por: córnea, íris, pupila, cristalino, retina, esclera e nervo ótico.
Córnea: É a primeira estrutura do olho que a luz atinge. A córnea se constitui de cinco camadas de tecido transparente e resistente. A camada mais externa, o Epitélio, possui uma capacidade regenerativa muito grande e se recupera rapidamente de lesões superficiais. As quatro camadas seguintes, mais internas, são que proporcionam uma rigidez e protegem o olho de infecções. 
Íris: A porção visível e colorida do olho, logo atrás da córnea. Possui músculos em disposição tal que possam aumentar ou diminuir a pupila, a fim de que o olho possa receber mais ou menos luz, conforme as condições de luminosidade do ambiente. Pupila: É a abertura central da íris, através da qual a luz passa para alcançar o cristalino.
 Cristalino: É quem ajusta na retina o foco da luz que vem através da pupila. Tem a capacidade de, discretamente, aumentar ou diminuir sua superfície curva anterior, a fim de se ajustar às diferentes necessidades de focalização das imagens, próximas ou distantes. Esta capacidade se chama "acomodação".
Retina: É a membrana que preenche a parede interna em volta do olho, que recebe a luz focalizada pelo cristalino. Contém fotorreceptores que transformam a luz em impulsos elétricos, que o cérebro pode interpretar como imagens. Existem na retina dois tipos de receptores: bastonetes(+ ou -120 milhões) e cones (+ ou - 7 milhões), que se localizam em torno da fóvea. Cada receptor comporta em torno de 4 milhões de moléculas, ricas em rodopsina, que é capaz de absorver quanta luminosos decompondo-se em duas outras moléculas. 
Na retina temos duas classes de células sensíveis à luz: 
Cones: Células sensíveis à intensidade e à cor (compreendem três sub-tipos: L, M e S, sensíveis respectivamente ao amarelo, verde e azul); são responsáveis pela Visão Fotópica, ou visão de luz intensa. Dos cerca de 7.000.000 de cones existentes na retina, metade situam-se na Fóvea. Muitos cones são ligados individualmente a terminações nervosas; seu diâmetro varia de 1 a 5 µm. 
Bastonetes: Células sensíveis apenas à intensidade, responsáveis pela Visão Escotópica, ou visão em condições de pouca luz. Há cerca de 75 a 150 milhões de bastonetes na retina, mas são praticamente inexistentes na Fóvea. Por serem ligados em grupos às terminações nervosas, formam conjuntos mais sensíveis à luz do que os Cones, porém com menor capacidade de resolução de detalhes. A visão escotópica não proporciona sensação de cor.
Nervo Óptico: Transporta os impulsos elétricos do olho para o centro de processamento do cérebro, para a devida interpretação. 
Fóvea Central (mácula): Se encontra localizada no fundo da retina, contendo tamanho médio de 3mm de largura por 2mm de altura. Devido ao reduzido tamanho, permite o encontro focal dos raios paralelos que penetram no olho.
Ponto cego :O ponto cego se localiza no fundo da retina. Está situado ao lado da fóvea e é o ponto que liga a retina ao nervo óptico. Sua denominação se justifica por ser desprovido de visão.
Esclera: É o nome da capa externa, fibrosa, branca e rígida que envolve o olho, e contínua com a córnea. É a estrutura que dá forma ao globo ocular.
ESTRUTURAS ACESSÓRIAS DOS OLHOS 
Externamente as estruturas acessórias dos olhos são: a pálpebra superior, pálpebra inferior, rima da pálpebra, comissura lateral da pálpebra, comissura medial da pálpebra, ponto lacrimal do canalículo lacrimal inferior, ponto lacrimal do canalículo lacrimal superior, carúncula lacrimal, glândula lacrimal (responsável pela produção de lágrima e pela lubrificação dos olhos), ductos lacrimais, saco lacrimal e o ducto nasolacrimal, que se abre na cavidade nasal inferiormente à concha nasal inferior.
Músculos extrínsecos dos olhos :
Os músculos extrínsecos dos olhos são responsáveis pelos movimentos do globo ocular em diferentes direções. São eles: 
• Músculo oblíquo superior (promove o movimento do olho para baixo e lateralmente). 
• Músculo oblíquo inferior (promove o movimento de rotação do olho para cima e lateralmente). 
• Músculo reto superior (promove movimento do olho para cima e medialmente) 
• Músculo reto medial (promove movimento medial do olho). 
• Músculo reto lateral (promove o movimento lateral do olho). 
• Músculo reto inferior (promove o movimento para baixo e medialmente). 
• Músculo levantador da pálpebra superior (promove movimento de elevação da pálpebra superior). 
• Músculo orbicular do olho (sua parte palpebral auxilia nos movimentos de fechamento dos olhos).
FISIOLOGIA DA VISÃO 
A via visual tem seu início com as células ganglionares da retina (receptores denominados cones e bastonetes, constituídos pelos neurônios I da via óptica), cujos axônios mielinizados saem do globo ocular por meio do disco óptico para formarem o nervo óptico. Fibras do nervo óptico seguem posteriormente em direção ao quiasma óptico (cruzamento parcial do nervo óptico) para, em seguida, formarem o tracto óptico (neurônio II), cujas informações seguem pelos neurônios III, chegando ao tálamo, mais precisamente ao corpo geniculado lateral, no neurônio IV. Em seguida formam as vias de saída para as radiações ópticas em direção ao lobo occipital, área de Broadman 17 (córtex visual).
2) Descrever o mecanismo Olfativo 
O ÓRGÃO OLFATIVO: 
O nariz é o órgão responsável pelo olfato e pela função respiratória. Este consiste numa estrutura muscular e cartilaginosa cuja base triangular forma as fossas nasais. Seu suporte ósseo é composto pelos ossos nasais da parte superior, possuindo uma membrana cartilaginosa unida ao osso vômer, que separa as fossas nasais. Em cada fossa nasal distinguem-se canais delimitados pelos chamados cornetos inferior, médio e superior.
A mucosa olfativa é tão sensível que poucas moléculas são suficientes para estimulála, produzindo a sensação de odor. Essa sensação será mais intensa quanto maior a concentração da substância odorífera, devido à maior quantidade de receptores estimulados. Além disso, é necessário que as substâncias tenham um caráter volátil e que sejam anfipáticas, pois essas necessitam ser parcialmente hidrofílico para conseguir difundir-se pela camada de muco.
O olfato permite que se obtenham muitas informações sobre o meio ambiente. O sistema olfativo humano é constituído pelo bulbo olfativo e pelo córtex cerebral. O bulbo olfativo é uma área de aproximadamente 5 cm² localizada na parte superior da cavidade nasal, contendo entre 107 e 108 células receptoras. As células receptoras enviam sinais elétricos pelos neurônios até estruturas olfatométricas superiores no sistema nervoso central.
Percepção da Dor: O processo é visualizado em duas etapas: recepção fisiológica e interpretação psicológica. O resultado finalé a impressão mental do odor.
A área olfativa consiste de duas zonas, uma em cada cavidade nasal. A mucosa que reveste as cavidades nasais nas áreas olfativas constitui o epitélio olfatório ou olfato e é denominada mucosa pituitária. Esse epitélio é do tipo colunar, pseudo-estratificado, formado por três tipos celulares: células de sustentação,células basais, células olfatórias. 
Na sua parte mais anterior a mucosa pituitária é vermelha e rica em vasos sanguíneos, sendo denominada pituitária respiratória, destinada ao aquecimento do ar inspirado. A porção mais profunda ou posterior da mucosa pituitária tem cor amarela e é formada por células nervosas situadas em meio a células epiteliais. Por seus neurônios estarem sobre a superfície, quando uma membrana mucosa é lesada por um processo patológico ou por um traumatismo, os corpos das células nervosas que forem destruídas não podem ser regenerados.
Os corpos dos neurônios presentes no epitélio da membrana mucosa são altamente suscetíveis de serem seletivamente estimulados por odores de diversos tipos; por eles através de moléculas provenientes do meio exterior ocorre o estímulo dos botões terminais dos dendritos das células nervosas que transmitem ao nervo olfativo um impulso, que é levado ao cérebro. 
3)Descrever o mecanismo de audição 
Conceitos básicos sobre a anatomia do ouvido humano 
 O ouvido é o órgão coletor dos estímulos externos, transformando as vibrações sonoras em impulsos sonoros para o cérebro. É, sem dúvida, a estrutura mecânica mais sensível do corpo humano pois detecta quantidades mínimas de energia. Para fins de estudo, o ouvido é dividido em três partes: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno. 
ORELHA EXTERNA 
Possui a função de coletar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha média, amplificar o som, auxiliar na localização da fonte sonora e proteger a orelhas média e interna. A função do pavilhão auricular como captador de ondas sonoras é discutível, pois sua ausência é compatível com boa acuidade auditiva. O meato acústico externo transfere e amplifica o som para a orelha média, principalmente em freqüências de 2000 a 5000 Hz, sendo máxima entre 200 e 3000 Hz (aproximadamente 20 dB). Também serve para auxiliar na localização da fonte sonora, que consiste na impressão de volume sonoro causada pela aplicação de pressão sobre as orelhas. Há o efeito sombra (“shadow effect”) da cabeça, no qual ondas de pequeno comprimento são bloqueadas pela cabeça e a pressão sonora é reduzida no lado oposto à fonte sonora. Entretanto, a principal função da orelha externa é a proteção da membrana do tímpano, além de manter um certo equilíbrio de temperatura e umidade necessários à preservação da elasticidade da membrana. Contribuem para essas funções as glândulas ceruminosas produtoras de cerúmen, os pêlos, e a migração epitelial da região interna para a externa. 
ORELHA MÉDIA 
Trata- se de uma “bolsa” preenchida por ar, comunica-se com a nasofaringe através da tuba auditiva (Figura 1). Possui em seu interior a cadeia ossicular, composta por: martelo (em contato direto com a membrana timpânica); bigorna e estribo (em contato coma cóclea através da janela oval). Seu papel mais importante é a equalização das impedâncias da orelha média (vibrações aéreas que invadem a membrana timpânica) e da interna (variações de pressão nos compartimentos líquidos da orelha interna). Sob o impacto de ondas sonoras sucessivas a membrana timpânica vibra no seu todo, deslocando-se para dentro e para fora da orelha média (fases de compressão e de rarefação), como um pistão, juntamente com o cabo do martelo, ao qual está intimamente fixado. Segundo Békésy somente 55 mm2 (de 85 mm2) da área entram em vibração. O deslocamento da membrana timpânica apresenta a capacidade de variar de amplitude em cada zona da membrana timpânica de acordo com a freqüência sonora, porém o deslocamento máximo sempre ocorre na região póstero- superior. À medida que a freqüência aumenta, o deslocamento da membrana é cada vez mais complexo. A cadeia ossicular (Figura2) transmite a vibração acústica desde a membrana até a base do estribo, passando pelo martelo e bigorna.
ORELHA INTERNA 
 a) Cóclea 
 A cóclea (do grego: coclos- caracol) constitui o labirinto anterior. Trata-se de um órgão de cerca de 9 mm de diâmetro com estrutura cônica composta por três “tubos” paralelos que se afilam da base para o ápice. Têm uma parede extremamente delgada e se dispõem em espiral, em torno de um osso chamado columela ou modíolo, ao redor do qual dão de duas e meia a três voltas Suas paredes externas são ósseas. É responsável pela transdução de energia acústica (mecânica) em energia elétrica.

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