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Neurofisiologia

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DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO
SOB O PONTO DE VISTA ANATÔMICO
 CÉREBRO
 ENCÉFALO ...... CEREBELO MESENCÉFALO
 S.N.C TRONCO ENCEFÁLICO PONTE 
 BULBO
 MEDULA ESPINHAL
. 
 
 NERVOS ...... ESPINHAIS e CRANIANOS
 S.N.P GÂNGLIOS
 TERMINAÇÕES NERVOSAS
http://www.afh.bio.br/nervoso/nervoso3.asp#divisao
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6 - HEMISFERIOS CEREBRAIS
 Formados pelo Córtex cerebral, Substância branca subjacente e Gânglios da base
 Contém estruturas associadas as funções sensoriais e motoras superiores e à consciência
S I S T E M A N E R V O S O C E N T R A L
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GNOSIA: capacidade de percepção e identificação das informações que chegam as áreas sensoriais associativas
PRAXIA: capacidade de executar os movimentos planejados voluntários. 
 
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Região anterior
do Lobo temporal 
Córtex 
infero-temporal
Região posterior 
do lobo temporal
AGNOSIA VISUAL
Agnosia visual aperceptiva: acuidade visual normal mas incapaz de reconhecer corretamente as formas dos objetos.
Agnosia visual associativa: acuidade visual normal (copiam objetos) mas incapaz de desenhar um objeto quando solicitado. É como se não conseguissem mentalizar o objeto ainda que saiba para que serve. 
Prosopagnosia 
Forma de agnosia visual em que o paciente sabe que está vendo uma face mas não sabem dizer de quem. 
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ESQUERDO: “ 2+2 = 4 "
DIREITO : “ 2+2 = Dois patos na lagoa " 
Os dois hemisférios cerebrais são funcionalmente assimétricos
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Cérebro esquerdo: lê as palavras 
Cérebro direito: vê as cores 
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III, IV e VI: movimentos oculares
V: mastigação 
VII: expressão facial 
IX: músculos da laringe e faringe
X: músculos da faringe
XI: músculos do pescoço
XII: movimentos da língua
Núcleos motores do parassimpático
NÚCLEOS MOTORES DO 
TRONCO ENCEFÁLICO
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MESENCÉFALO
Núcleos do III e IV
Áreas integrativas visuais, auditivas e pupilares
PONTE
Núcleos do V, VI e VII
Áreas de integração visceral (mastigação, movimentos oculares, expressão facial, ficar os olhos, salivação, equilíbrio postural)
BULBO
Núcleos do VIII, IX, X, XI (craniana), XII
Áreas de integração visceral ( respiratório,
vasomotor, vomito, tosse, movimentos linguais, etc.)
 Principais funções do tronco encefálico
 Integração sensorial e motora entre os núcleos sensitivos e motores 
 Regular a medula 
- Regulação do estado de consciência através da FR
 
NÚCLEOS MOTORES DO 
TRONCO ENCEFÁLICO
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SIMPÁTICA
PARASSIMPÁTICA
MEDULA TORACO LOMBAR
Neurônios pré-ganglionares simpáticos
Neurônios motores somáticos 
TRONCO ENCEFALICO
Neurônios pré-ganglionares parassimpáticos
Neurônios motores somáticos 
MEDULA SACRAL
Neurônios pré-ganglionares parassimpáticos
Neurônios motores somáticos 
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ÓRGÃOS EFETUADORES VISCERAIS E INERVAÇÃO AUTONÔMICA
DIVISAO PARASSIMPATICA
 Tronco encefálico
 (III, VII, IX e X)
 Medula sacral
 
DIVISAO SIMPÁTICA
 Medula toraco-lombar
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Divisão simpática
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ÓRGÃOS VISCERAIS
Músculo liso
Músculo cardíaco
Glândulas
Tecido adiposo
Gl. sudoríparas NT pós-ganglionar é a Ach
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m
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Sistema Nervoso Somático
Vida de relação
Sistema Nervoso Visceral
Vida neurovegetativa
Motricidade 
somática
Motricidade visceral
Secreção glandular
SISTEMA NERVOSO
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As células cromafins são neurônios pós-ganglionares que secretam os NT na corrente sanguínea.
2/3 Adrenalina
1/3 Noradrenalina
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Socorro!!!
O SNA é controlado por vias descendentes do encéfalo
SISTEMA LÍMBICO (expressão visceral das emoções)
HIPOTÁLAMO (anterior e posterior)
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Impulsos 
visuais
FORMAÇÃO
RETICULAR
SARA
Cerebelo
Vias descendentes
Medula
Impulsos auditivos
Vias ascendentes
Tronco
Encefálico
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Sistema motor
Centros corticais / regiões subcorticais
Comandam as ações contráteis das unidades motoras através de vias descendentes que formam 2 sistemas
Medial : vias que controlam equilíbrio e postura
 [ musculatura do eixo central do corpo ]
Lateral : vias de comando dos movimentos voluntários - [ braços – mãos – pés ] 
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SISTEMA EXTRA PIRAMIDAL 
A velha classificação é hoje substituída pela classificação morfofuncional de Kuypers que separa o sistema lateral encarregado dos movimentos finos das extremidades – do sistema medial responsável pelos movimentos de ajuste medial do corpo.
A classificação se tornou obsoleta
O feixe piramidal [ córtico espinhal ] não contém apenas fibras motoras, mas também fibras do cortex somestésico que se dirigem ao tronco encefálico  sistema modulador do influxo sensorial
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Controle motor
TRACTO PIRAMIDAL – VIA CORTICOESPINHAL
Via descendente de destaque .
Decussação nas piramides bulbares cortico espino laterais
Alguns axônios transmitem 70m/seg.
Axônios fazem sinapses com interneurônios medulares  neurônios motores  músculos
Atua programação de movimentos – tonus muscular – postura –movimentos dos dedos pés/mãos.
 LESÕES ” Síndrome piramidal deficitária” :- perda dos movimentos voluntários ,hemiplegias ,tetraplegias e monoplegias [AVEH ]
 “SINDROME PIRAMIDAL DE LIBERTAÇÃO” :- HIPERATIVIDADE DOS SISTEMAS “EXTRAPIRAMIDAL”E MOTOR PERIFÉRICO = HIPERREFLEXIA, ESPASMOS, ESPASTICIDADE
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Doença de Parkinson (paralisia agitante)
Hipocinesia, bradicinesia, acinesia, hipertonia acompanhados de tremores de repouso. 
Causa: degeneração de neurônios dopaminergicos da substância negra dopaminérgicos. 
Doença de Huntington: doença genética autossômica dominante.
Hipercinesia; balismo
 
Causa: degeneração de neurônios gabaérgicos e colinérgicos dos núcleos da base. 
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NÚCLEOS DA BASE  entre córtex / tálamo.
Atuam em atividades motoras
Programação de movimentos 
S formação reticular
Controle do tônus muscular
Modulam o córtex motor [ geram condições ideais para S ].
 Neurônios GABAérgicos inibitórios, mesmo em repouso 
 atuam como freio nos movimentos.
 Via Nigro Estriada: Subst. Nigra  Caudado e Putâmen
 neuro transmissor  dopamina.
 
 Parkinson ocorre degeneração nas células dopaminérgicas da subst. Nigra.
 Tremor em repouso, rigidez ,acinesia, bradicinesia.
 Lesões NB  coréias,atetoses, hemibalismo...
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CEREBELO
VIA VESTIBULOCEREBELAR  S do labirinto vestibular
  posição da cabeça
ESPINOCEREBELARES  S relacionados com a “situação muscular” dos membros e do tronco.
VIA CORTICOPONTOCEREBELAR  S córtex motor relacionadas com “mensagens de programação motora “.
Compara S sensitivos/motores – corrige – ajusta a resposta
Estação de retransmissão
Calcula a distância dos objetos
Importante no aprendizado de habilidades motoras
Equilíbrio associado ao sistema vestibular
Tonus muscular
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LESÕES CEREBELARES 
ATAXIA 
DISMETRIA
DISARTRIA
DESEQUILÍBRIO - distasia [ marcha ebriosa ]
RECHAÇO OU REBOTE
TREMOR TERMINAL
NISTAGMO
HIPOTONIA – 
HEREDODEGENERAÇOES ESPINOCEREBELARES – [ hereditárias ]
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FIBROMIALGIA
Síndrome crônica caracterizada por queixa dolorosa músculo esquelética difusa e pela presença de pontos dolorosos em determinadas regiões.
Anteriormente denominada fibrosite, com manifestações inflamatórias, fadiga e distúrbio do sono.
Muitos autores  reumatismo
Estudos sobre prevalência de fibromialgia, escassos.
80% casos sexo feminino
Início entre 29 – 37 anos [ diagnóstico 34 – 57 anos ]
25% sintomas dolorosos desde a infância
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PATOGENIA 
Relacionada à interação de fatores genéticos, distúrbios do sono, psicológicos, neuroendócrinos e alterações nos mecanismos de percepção de dor.
Processos virais, infecciosos
Fatores psicológicos apresentam atuação importante em alguns pacientes. [ deficiência de 5HT , Nor adr ]
Ansiedade, depressão e estresse, são secundários.
Artropatias inflamatórias, devem ser encaradas dentro de um contexto biopsicosossocial [ multifatorial ].
 os mecanismos biofisiológicos da fibromialgia podem ser divididos em periféricos e centrais.
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MECANISMOS PERIFÉRICOS
Alterações morfofuncionais. Alguns trabalhos 
 atrofia de fibras musculares, edema, alterações no conteúdo lipídico celular e no teor de glicogênio .
Também hipóxia devido a distúrbios na microcirculação, o que explica a fadiga frente a esforços físicos na fibromialgia, resultando em em espasmos musculares e dor.
Alterações microcirculatórias, microtraumas na musculatura esquelética S nociceptores atuariam em individuos predispostos. 
Ocorre < 5HT e endorfinas e > de substância P
> atividade adrenérgica  vasoespasmo  fluxo sanguíneo
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 MECANISMOS CENTRAIS 
 Síndrome da fadiga crônica, enxaqueca, colon irritável,depressão, síndrome do pânico, bulimia, podem estar presentes na fibromialgia., o que explica a melhora dos sintomas no uso de anti depressivos.
Alterações no ciclo sono vigília, Triptofano e outros aa têm sua taxa reduzida. Também alterações de alguns receptores serotoninérgicos
O limiar doloroso na fibromialgia é mais baixo que em outras doenças reumáticas. [ difusa / crônica ]
> sensibilidade ao frio [ membros inferiores ]
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor difusa e crônica
Distúrbios do sono e fadiga
Rigidez matinal
Sem comprometimento articular inflamatório
Adormecimento e tremor de extremidadespresença de pontos padronizados
Espasmo muscular localizado
Sensibilidade ao frio
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SISTEMA VESTIBULAR
EQUILÍBRIO ESTÁTICO  equilíbrio e postura do corpo quando este não está em movimento [ principalmente cabeça ].
 As máculas são os receptores do equilíbrio estático. Apresentam terminaçòes nervosas que são despolarizadas pelo movimento dos otólitos  S nervo vestibular VIII [ do vestíbulococlear ].
* EQUILÍBRIO DINÂMICO  os 3 ductos semicirculares mantêm o equilíbrio dinâmico. Na ampola temos a crista ampilar com terminações nervosas. Quando a cabeça se move, a endolinfa dos ductos move as terminações nervosas que S o nervo vestibular .
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DISTÚRBIOS 
NISTAGMO VESTIBULAR  em afecções periféricas do s. vestibular
VERTIGEM Sensação de giro
LABIRINTITES  Tóxicas , vasculares.
VESTIBULOPATIA RECORRENTE  doença vestibular Méniere  acúmulo de endolinfa [ tb perda auditiva, pressão orelha..]
NEURONITE VESTIBULAR etiologia viral ?
 
A vertigem de origem central pode estar associada com sinais de patologias do tronco cerebral e cerebelo
A vertigem de origem periférica com perda auditiva...
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Corpo caloso
Diencefálo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Cerebelo
Medula
Telencéfalo
HIPOTÁLAMO
O hipotálamo situa-se no diencéfalo
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Aferentes:
 Fórnix (do hipocampo)
 Trato amigdalo-fugal (da amigdala)
 Feixe prosencefálico medial (do prosencéfalo)
 Fascículo longitudinal dorsal (do tronco)
 T. retino-talâlmico (da retina)
Eferentes 
 Trato mamilo-talamico (para o tálamo)
 Trato hipotalamo-hipofisario (para a hipófise)
 Trato tubero-infundibular
 Para a FOR
 Para os núcleos eferentes da coluna intermédio lateral da medula e núcleos do tronco (SNA)
FUNÇÕES INTEGRATIVAS DO HIPOTÁLAMO
Regulação do SNA
Regulação do sistema endócrino
Regulação da Ingestão de alimentos
Regulação da Ingestão de água
Regulação da diurese
Termorregulação
Regulação do comportamento emocional
Controle do sono e vigília
Conexões do Hipotálamo
Muitas aferências
Muitas eferências 
Local de integração e processamento
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N. paraventricular
N. supra-optico
N. arqueado
Infundíbulo
Corpo mamilar
ADENOHIPÓFISE
NEUROHIPÓFISE
Eminência mediana
O hipotálamo possui células nervosas neurossecretoras
 Neurônios parvicelulares do N. arqueado 
 Neurônios magnocelulares do N. supra-otico e N. paraventricular 
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Neuro-hormônios
Hormônios hipofiseotropicos
Esses neurônios hipotalâmicos, ao invés de fazer sinapse nervosa, sintetizam e liberam os seus mediadores na corrente sanguínea.
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Transduçâo neuroendócrina
Corrente sangüínea
Neuro-hormonio 
Impulso 
nervoso
Processa os 
Impulsos nervosos
aferentes
1) Neurônios hipotalâmicos: recebem aferências de outras regiões do SNC
2) Integram eletricamente os sinais nervosos e respondem gerando potenciais de ação. 
3) Terminais axônicos: liberam mediadores químicos para o sangue ao invés de nas fendas sinapticas. 
4) Hormônios hipotalamicos 
Conclusão: os neurônios hipotalamicos sâo transdutores neuro-endócrinos.
NT
NT
NT
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HIPOTÁLAMO
Mecanismos pelos quais a liberação de hormônios hipofisários podem ser controlados.
 Ação indireta via neurônios de outras regiões do SN (retina, sistema límbico, córtex cerebral, do tronco e da medula;1).
b) Ação de neurônios hipotalâmicos (2) e extra-hipotalâmicos (3)
c) Ação de neurônios agindo diretamente sobre a adenohipofise (4)
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Controle do Hipotálamo sobre a córtex da glândula suprarenal 
CRH
ACTH
Cortisol
Tecidos alvos
N. hipotalâmico
G. endócrina
G. endócrina
+
+
+
+
+
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Transduçâo neuroendócrina
Corrente sangüínea
Neuro-hormonio 
Impulso 
nervoso
Processa os 
Impulsos nervosos
aferentes
1) Neurônios hipotalâmicos: recebem aferências de outras regiões do SNC
2) Integram eletricamente os sinais nervosos e respondem gerando potenciais de ação. 
3) Terminais axônicos: liberam mediadores químicos para o sangue ao invés de nas fendas sinapticas. 
4) Hormônios hipotalamicos 
Conclusão: os neurônios hipotalamicos sâo transdutores neuro-endócrinos.
NT
NT
NT
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HIPOTÁLAMO
Mecanismos pelos quais a liberação de hormônios hipofisários podem ser controlados.
 Ação indireta via neurônios de outras regiões do SN (retina, sistema límbico, córtex cerebral, do tronco e da medula;1).
b) Ação de neurônios hipotalâmicos (2) e extra-hipotalâmicos (3)
c) Ação de neurônios agindo diretamente sobre a adenohipofise (4)
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O Hipotálamo regula a atividade da hipófise
a) Controlando a síntese e secreção dos hormônios
b) Hormônios hipotalâmicos 
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Fisiologia das emoções 
Sistema nervoso periférico
 SNA
 Sistema motor somático
 Sistema nervoso central
 Áreas corticais
 Estruturas subcorticais
 Hipotálamo
 Amígdala 
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Paul Broca, em l878 observou um grupo de áreas corticais que são diferentes das células do isocórtex que o circundam. Utilizou o termo lobo límbico(contorno), porque ele contorna áreas límbicas sub-corticais, formando um anel.. 
Atualmente, utiliza-se o termo Sistema Límbico
para designar o circuito neuronal 
que controla o comportamento emocional e os impulsos motivacionais. 
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Carl Lange e Willian James  teorias relacionando eventos fisiológicos a estados emocionais.
segundo esses psicólogos as emoções seriam conseqüência de alterações fisiológicas. Sentir medo é perceber alterações autonômicas ( taquicardia...) provocadas pelo S emocional. Nesta teoria cada emoção em particular, medo, raiva, alegria seria deve corresponder a alterações fisiológicas.
Em 1928 Walter Cannon e Phillip Bard discordaram desta teoria . Basearam-se no fato que animais com lesões medulares ainda manifestavam alterações emocionais.
Estes autores admitiam, que a experiência emocional depende de circuitos do SNC e postularam a teoria talâmica das emoções onde estas seriam coordenadas pelo Tálamo e se manifestariam através do hipotálamo.
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 Segundo Cannon-Bard : quando o indivíduo se encontra diante de um acontecimento que, de alguma forma, o afeta, o impulso nervoso atinge inicialmente o tálamo e aí, a mensagem se divide. Uma parte vai para a córtex cerebral, onde origina experiências subjetivas de medo, raiva, tristeza, alegria, etc. A outra se dirige para o hipotálamo, o qual determina as alterações neurovegetativas periféricas (sintomas). Ou seja, as reações fisiológicas e a experiência emocional são simultâneas. 
O erro essencial da teoria Cannon-Bard foi considerar a existência de um "centro" inicial (o tálamo) para a emoção.
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Teorias sobre as emoções de James-Lange e Cannon-Bard. 
De acordo com a teoria de James-Lange (flexas vermelhas), o homem percebe o animal ameaçador e reage com manifestações físicas (neurovegetativas). Como consequência de tal reação física desprazerosa, ele desenvolve medo. Na teoria Cannon-Bard (flexas azuis), o estímulo ameaçador conduz, primeiro, ao sentimento de medo, o qual, então, causa a reação física. 
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TEORIAS DAS EMOÇÕES
* JAMES - LANGE  WILLIAM JAMES/CARL LANGE
  as alterações emocionais eram conseqüência de alterações fisiológicas. Ex; sentir medo é perceber as alterações autonômicas [ taquicardia..] provocadas pelo S emocional.
* CANNON- BARD  WALTER CANNON / PHILLIP BARD
 Discordaram . Animais vagotomizados / simpactomizados apresentavam respostas emocionais. Admitiam que emoções resultam de circuitos do SNC. Postularam a teoria talâmica das emoções .
 [ coordenadas a nível de tálamo e hipotálamo].
* TEORIA DA ATIVAÇÀO DE LINDSEY 
 envolvendo HIPOTÁLAMO + FORMAÇÃO RETICULAR .
 [ animais com lesões na FR  sonolentos apáticos...]
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TEORIA COGNITIVA FISIOLÓGICA  
 concorda JAMES / CANNON : alterações centrais e periféricas + cognição [ alterações são interpretadas pelo cérebro e associadas a mecanismos de memória determinam o estado emocional.
 TEORIA DE PAPEZ  1937 sugeriu que estruturas córtex límbico responsáveis pelas emoções.Mais tarde admitiu que o hipotálamo e hipocampo atuariam nas expressões da emoção e também estariam envolvidas regiões corticais .
 A idéia de um circuito neural obteve sucesso porque apoiou o pensamento FREUDIANO na década de 1930.
 PAUL MCLEAN [ 1970 ], expandiu esse conceito incluindo outras regiões hipotalâmicas o núcleo accumbens [ parte NB] , amígdala área septal. Mas, o funcionamento desse sistema não é independente de outras áreas cerebrais
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CENTROS DE PUNIÇÃO / RECOMPENSA
 EXPERIMENTOS 
 SNC  sistema de punição acionado por S ameaçadores.
MEDO  S hipotálamo  respostas punição.
Destruição NÚCLEOS RAFE em rato > respostas de punição.
O HIPOCAMPO recebe aferências noradrenérgicas do NÚCLEO CERÚLEO, e permite > de atenção e vigilância frente a S perigosos.
JEFFREY GRAY [ 1987 ]. Ao conjunto dessas estruturas  SISTEMA DE INIBIÇÀO COMPORTAMENTAL.. [ inibe comportamento punitivo ].
Ansiolíticos menores inibem esse sistema [ GABA também ] libera m comportamento de punição.
Antidepressivos, analgésicos opiódes, psicóticos não afetam o comportamento de punição.
 
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SISTEMA CEREBRAL AVERSIVO
Também chamado sistema de fuga/luta. Representado pelo HIPOTÁLAMO MEDIAL, MATÉRIA CINZENTA PERIAQUEDUTAL E AMÍGDALA.
S destas estruturas  reação de defesa [ > frequência cardíaca, respiração ,piloereção, medo, pavor e morte iminente].
 Também relacionado aos ataques de pânico.
 Benzodiazepínicos inibem esse sistema.
 Vias serotoninérgicas , GABA, estão envolvidos nestes mecanismos.
 Os sistemas neurais que comandam reações de defesa:
 SISTEMA DE INIBIÇÃO COMPORTAMENTAL
 SISTEMA CEREBRAL AVERSIVO
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SUBSTRATO NEURAL
GREGOScolérico –sanguíneo –fleumático – colérico
CHINESES  felicidade –raiva – tristeza – medo associadas às atividades do coração/ fígado/ pulmões rins.
ATUALMENTE espectro mais amplo  prazer – surpresa –desprezo – pânico. É possível delinear circuitos cerebrais para algumas emoções.
As bases anatômicas do comportamento emocional estão no SISTEMA LÍMBICO , com destaque do hipotálamo [ ? ] 
Núcleos Hipotalâmicos parecem estar associados a comportamentos emocionais específicos. 
 Em lesões de alguns núcleos  respostas agressivas
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DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM
AFASIAS  são distúrbios de linguagem resultantes de danos cerebrais [ AVC, TRAUMAS TUMORES..]
 Deve ser diferenciada das desordens da fala, como a disartria e a disfonia [ fraqueza ou falta de coordenação muscular ], que nnão afetam a compreenssão da linguagem.
 * AFASIA DE BROCA  a compreessão é preservada,mas há perturbações na linguagem expressiva  AFASIA MOTORA
 * AFASIA DE WERNICKE  1873 . Déficit na compreensão da linguagem
 Por lesões do lobo temporal esquerdo. Ocorre combinações de palavras erradas. [ parafasias ]
 Há outras afasias [ de condução global, transcorticais ..] com comprometimento do lobo temporal esquerdo lobo frontal....
 
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DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM
APROSÓDIAS  ao lado do componente cognitivo, a linguagem também expressa um componente afetivo, emocional que é a prosódia da linguagem [ entonação, inflexões da fala...]
 Na aprosódia há ausência dessas características . Provavelmente distúrbios no hemisfério direito responsável pelo controle dos aspectos afetivos e emocionais da linguagem.
 GAGUEZ  ou tarmudez hesitações e pausas incomuns compromentem o fluxo da lingagem [ 5% crianças ] [ hereditário ?] geralmente associada a conflitos e estresses. A gaguez não se manifesta durante leituras orais .frustações, ansiedade e depressão podem agravar a gaguez.
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Teoria da Ativação de Lindsey
O Sistema ativador reticular ascendente (SARA) integraria as informações que chegam ao SNC juntamente com o Hipotálamo. Uma falha nesta teoria foi conferir um papel muito exagerado a este sistema
Teoria de Papez
Em 1937, J.W. Papez levantou a hipótese de que as estruturas do lobo límbico seriam as responsáveis pelo controle das emoções
Este delimitou um circuito onde os centros corticais superiores comunicam-se com Hipotálamo através do Hipocampo que processa as informações e as envia ao HipotálamoTálamo  Giro do Cíngulo  outras regiões corticais. A idéia de um circuito neural ganhou aceitação
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O Circuito de Papez 
Papez acreditava que a experiência da emoção era primariamente determinada pelo cortex cingulado, e secundariamente por outras áreas corticais. Pensava-se que expressão emocional era governada pelo hipotálamo. O giro cingulado se projeta ao hipocampo, e o hipocampo se projeta ao hipotálamo pelo caminho do feixe de axônios chamado fórnix. 
o córtex estaria seriamente envolvido nas emoções. Lesões ou tumores de áreas corticais límbicas podem gerar distúrbios emocionais. No circuito de Papez, o Hipotálamo governa a expressão das emoções. 
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CIRCUITO DE PAPEZ 
Primeiro modelo sobre o circuito neural das EMOÇÕES
Regiões corticais e subcorticais
Aferências 
sensoriais
CIRCUITO BÁSICO DAS EMOÇÕES
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Giro do Cingulo
Area olfatória
Hypothalamus
Uncus
Amigdala
Giro para-hipocampal
Hippocampus
Corpo Mamilar do
Hipotálamo
Fornix
Tálamo
Tálamo anterior 
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Componentes corticais
 Giro do cíngulo (mesocórtex)
 Giro para-hipocampal (paleocórtex)
 Hipocampo(arquicórtex)
 Área Pré-Frontal (neocórtex)
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Componentes subcorticais
 Amigdala (um dos núcleos basais)
 Área septal
 Núcleos mamilares do hipotálamo
 Núcleos anteriores do tálamo
 Núcleos habenulares 
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Giro cíngulo
hipocampo
Amígdala
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Um grande avanço na busca da representação cortical das emoções ocorreu em 1939 com Heinrich Klüver e Paul Bucy que fizeram lobotomia temporal bilateral(incluindo a amígdala e o hipocampo) em macacos Rhesus e observaram uma síndrome comportamental dramática. Os macacos, antes selvagens, tornaram-se mansos; mostraram um achatamento das emoções; apresentaram cegueira psíquica(não reconheciam objetos familiares); tendência oral(levavam todos os objetos à boca); grandes mudanças de hábito e aumento do comportamento sexual
Influenciados pelas idéias de Papez acharam que era devido a todo o sistema límbico. Hoje sabe-se que a cegueira psíquica é devido à lesão das áreas de associação do córtex temporal. O hipocampo, os corpos mamilares e os núcleos anteriores do tálamo estão associados ao armazenamento da memória cognitiva. A estrutura central dos componentes emocionais é a amígdala. 
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O conceito de Sistema Límbico foi posteriormente expandido por Paul Mc Lean (1970) para incluir outras regiôes do hipotálamo, a área septal, o núcleo acumbens e áreas neocorticais como o córtex orbitofrontal. Também estão a amígdala e fibras do fórnix que inervam o hipotálamo.
Para McLean, o funcionamento do SL não ocorre independentemente das atividades partes do cérebro
Substrato Neural
Os gregos distinguiam 4 temperamentos básicos da natureza humana: colérico,sanguíneo, melancólico e fleumático. Os médicos chineses acreditavam que os seres humanos experimentavam 4 emoções básicas: felicidade, raiva, tristeza e medo que estariam associadas as atividades do coração, fígado,
 pulmões e rins
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As Estruturas Cerebrais na Formação das Emoções
É importante destacar que as estruturas envolvidas com a emoção se interligam intensamente e que nenhuma delas é exclusivamente responsável por este ou aquele tipo de estado emocional. No entanto, algumas contribuem mais que outras para esse ou aquele determinado tipo de emoção 
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Amígdala
pequena estrutura em forma de amêndoa, situada dentro da região antero-inferior do lobo temporal, se interconecta com o hipocampo, os núcleos septais, a área pré-frontal e o núcleo dorso-medial do tálamo. Essas conexões garantem seu importante desempenho na mediação e controle das atividades emocionais de ordem maior, como amizade, amor e afeição, nas exteriorizações do humor e, principalmente, nos estados de medo, ira e na agressividade. 
A amígdala é fundamental para a auto-preservação, por ser o centro identificador do perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, aprontando-se para se evadir ou lutar. A destruição experimental das amigdalas ( são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco
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AMIGDALA discrimina estímulos associados ao medo e alerta o organismo; disparador do medo e ansiedade
LESAO BILATERAL DA AMIGADALA
MUDANÇAS EMOCIONAIS
- Ignora as expressões de medo e de ira nas outras pessoas
- Diminui a agressividade
- Não sente medo ou ansiedade
 Mas preserva o reconhecimento de sentimentos como alegria, prazer
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A amigdala recebe aferências de todo o neocortex, do giro do cíngulo e do hipocampo.
:: INTEGRAÇAO :: 
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Hipocampo
Está particularmente envolvido com os fenômenos de memória, em especial com a formação da chamada memória de longa duração (aquela que persiste, as vezes, para sempre). Quando ambos os hipocampos ( direito e esquerdo) são destruídos, nada mais é gravado na memória. O indivíduo esquece, rapidamente, a mensagem recém recebida. 
Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação. 
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Fórnix e Giro Parahipocampal
 Importantes vias de conexão do circuito límbico 
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Tálamo
Lesões ou estimulações do núcleo dorso-medial e dos núcleos anteriores do tálamo estão correlacionadas com alterações da reatividade emocional, no homem e nos animais. No entanto, a importância desses núcleos na regulação do comportamento emocional possivelmente decorre, não de uma atividade própria, mas das conexões com outras estruturas do sistema límbico. O núcleo dorso-medial conecta com as estruturas corticais da área pré-frontal e com o hipotálamo.
 
Os núcleos anteriores 
 ligam-se aos corpos
 mamilares no hipotálamo e
ao giro cingulado, fazendo,
assim, parte do circuito de Papez.
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Hipotálamo
Lesão dos núcleos hipotalâmicos interferem com diversas funções vegetativas e com alguns dos chamados comportamentos motivados, como regulação térmica, sexualidade, combatividade, fome e sede. Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções.
Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e `a tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. 
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Situado na face medial do cérebro, entre o sulco cingulado e o corpo caloso (principal feixe nervoso ligando os dois hemisférios cerebrais). Há ainda muito por conhecer a respeito desse giro, mas sabe-se que a sua porção frontal coordena odores, e visões com memórias agradáveis de emoções anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação do comportamento agressivo. A simples secção de um feixe desse giro (cingulotomia), interrompendo a comunicação neural do circuito de Papez, reduz o nível de depressão e de ansiedade . 
Giro Cingulado 
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O tronco cerebral é a região responsável pelas "reações emocionais", na verdade, apenas respostas reflexas, de vertebrados inferiores, como os répteis e os anfíbios. As estruturas envolvidas são a formação reticular e o locus cérulus, uma massa concentrada de neurônios secretores de nor-epinefrina. É importante assinalar que, até mesmo em humanos, essas primitivas estruturas continuam participando, não só dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência, mas também da manutenção do ciclo vigília-sono. 
Tronco Cerebral 
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Na parte mesencefálica (superior) do tronco cerebral existe um grupo compacto de neurônios secretores de dopamina - área tegmental ventral - cujos axônios vão terminar no núcleo accumbens, (via dopaminérgica mesolímbica). A descarga espontânea ou a estimulação elétrica dos neurônios desta última região produzem sensações de prazer. Indivíduos que apresentam, por defeito genético, redução no número de receptores das células neurais dessa área, tornam-se incapazes de se sentirem recompensados pelas satisfações comuns da vida e buscam alternativas "prazeirosas" atípicas e nocivas como, por exemplo, alcoolismo, cocainomania, compulsividade por alimentos doces e pelo jogo desenfreado 
Área tegmental ventral
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Septo 
Anteriormente ao tálamo, situa-se a área septal, onde estão localizados centros que dão sensação de prazer. Certamente por isto, esta região se relaciona com as sensações associadas às experiências sexuais. 
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Área
Pré-frontal 
A área pré-frontal compreende toda a região anterior não motora do lobo frontal. Não faz parte do circuito límbico tradicional, mas suas intensas conexões bi-direcionais com o tálamo, amigdala e outras estruturas sub-corticais, explicam o importante papel que desempenha na gênese e, especialmente, na expressão dos estados afetivos. Quando o cortex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de abstração. Em alguns casos, a pessoa, conquanto mantendo intactas a consciência e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver problemas, mesmo os mais elementares. Quando se praticava a lobotomia pré-frontal, os pacientes não mais evidenciavam atitudes não mais se vislumbravam quaisquer resquícios de afetividade. 
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TRANSTORNOS DA ANSIEDADE 
São caracterizados por ansiedade generalizada persistente 
Independente de circunstâncias.
Ocorre em 4% da população em alguma fase da vida
É mais comum no sexo feminino, e surge geralmente entre 
20 e 30 anos de idade
A ansiedade é um fenômeno natural na presença do perigo, 
servindo como alerta para ameaças do bem estar
Foi primeiramente descrita por CANNON, como sendo uma 
reação de “luta ou fuga” onde o sistema nervoso simpático
é S para manter atividade contínua e aumentada provocando várias alterações fisiológicas e metabólicas
> Débito cardíaco, > glicose sanguínea . Atividade cerebral...
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Alterações emocionais e stress físico podem ativar o SNS.
Raiva, medo, envolvem S do Hipotálamo, Formação Reticular, mas a S só é anormal quando é desproporcional a ameaça ou quando se manifesta diante de uma condição inócua.
 SINTOMAS Psicológicos / fisiológicos
Alerta tenso, sensação constante de perigo, > tonus muscular, hiperventilação ,vertigens ,sudorese, palpitações, taquicardia, diarréia , insônia e > frequência de micção.
 * Tratamento com ansiolíticos [ benzodiazepínicos ] estes potencializam a ação do GABA 
 * Reeducação para controle da ansiedade
 
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ANSIEDADE
Tensão , apreensão e > PA , respiração, freqüência cardíaca..
Envolvida com frustração, dor, ameaças....
Ansiedade patológica é uma resposta inadequada a 1 determinado S 
Pode provocar distorções de percepção temporal/espacial que interferem no aprendizado, memória e capacidade de associação.
Pode estar associada de perturbações psiquiátricas.
 DISTÚRBIO DE ANSIEDADE GENERALIZADA  perturbação crônica caracterizada por tensão ou apreensão excessiva sem causa aparente [ 6 meses ou mais ]
  Hiperatividade SNA [ vertigem, suor nas mãos...] inquietude irritabilidade e pode estar associada a depressão
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ESQUIZOFRENIA
Atinge homens e mulheres de diferentes culturas
Risco  1 %
Fatores genéticos / ambientais ?
Surge final adolescência / início vida adulta  homens
Normalmente mais tarde em mulheres
Episódios agudos de alucinações e pensamentos delirantes desorganizados [ sintomas positivos ]
 Escassez de gestos e linguagem expressiva [ sintomas negativos ]
Declínio social, perda de relações interpessoais e auto cuidado, < desempenho profissional e acadêmico
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mmmmmm
O ENCÉFALO NA ESQUIZOFRENIA
Ventrículos laterais dilatados com redução da substância 
 cinzenta do lobo temporal.
O hipocampo e áreas associadas são muito afetados com redução do tecido encefálico [ +- 5% ]
Há evidências que a metade esquerda é mais afetada que a direita
Aumento significativo nos núcleos da base 
[ provavelmente devido a medicação antipsicótica ]
Ressonância magnética demonstrou anormalidades do fluxo sanguíneo , alterações na área de BROCA e alucinações auditivas
Anormalidades nas funções encefálicas associadas ‘as interpretações sensoriais e ‘a regulação da atividade mental
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PROGNÓSTICO NA ESQUIZOFRENIA
PODE TER CURSO PROLONGADO
RECAÍDAS AGUDAS PODEM OCORRER, ANOS APÓS A REMISSÃO
O PROGRESSO É MAIOR NAS MULHERES QUE NOS HOMENS
CAUSA DE ÓBITO TENDE A SER O SUICÍDIO [ +- 10% ]
PROGRESSO OCORRE QUANDO SE RECONHECE PRECOCEMENTE A DOENÇA E O USO TAMBÉM PRECOCE DE MEDICAÇÃO ANTIPSICÓTICA
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PÂNICO - OBSSESSÃO
Ocorrência de súbitos episódios de terror, induzidos por S internos, durando menos de 1 hora. 
Sintomas  medo extremo , sensação de morte e destruição
 iminentes + alterações cardiovasculares
 tremores, vertigens.
 Podem desenvolver agorafobia. 
 Os pacientes respondem bem a antidepressivos e
 inibidores da MAO.
 TRANSTORNO OBSSESSIVO – COMPULSIVO 
 Idéia ou impulso persistente [ obsessão ] que leva a 1 comportamento estereotipado – compulsão de tomar banhos seguidos [ medo de contaminação ] .....
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FOBIAS
Medo infundado de objetos, atividades consideradas corriqueiras para a maioria das pessoas – tempestades, doenças, baratas....
DISTÚRBIO DO ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO
Principalmente em adultos jovens que experimentaram um estresse emocional, físico bastante intenso no passado catástrofes, agressões, desastres...
 características  reviver o trauma através de sonhos, pensamentos , apatia emocional, depressão , distúrbios cognitivos....
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A terapia medicamentosa dos transtornos mentais  tentativas de modificar e corrigir comportamentos / pensamentos patológicos através da química.
Vários parâmetros do comportamento normal e anormal 
 [ percepção,afeto, cognição ] podem ser profundamente afetados por alterações físicas no SNC .
Muitas terapias orgânicas têm-se mostrado eficazes em certas condições psicopatológicas e são consideradas de suma importância no tratamento dos transtornos mentais
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As terapias orgânicas [ eletroconvulsiva], coma insulínico, e a psicocirurgia começaram no início do século passado.
Na 2o. Metade do século XX, a quimioterapia começou a se destacar no tratamento da doença mental.
Em 1949, o psiquiatra John Cade descreveu o tratamento da excitação maníaca com lítio. Ele percebeu que o carbonato de lítio deixava os animais letárgicos, o que o inspirou a tratar vários pacientes psiquiátricos agitados.
1950 foi sintetizada a clorpromazina [ de início como antihistamínico ], de ação antipsiccótica.
1958 foi introduzida a imipramina no tratamento da depressão, e também os barbitúricos no tratamento da ansiedade e insônia
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1960  anticonvulsivantes em alguns pacientes com transtorno bipolar.
1986  diversos inibidores da serotonina [ fluoxetina ] no tratamento da depressão e TOC
Classificação de drogas psicoterapêuticas :
 drogas antipsicóticas ou neurolépticas : tt psicoses
 drogas antidepressivas : tt depressão
Drogas antimaníacas : tt transtorno bipolar
 drogas antiansiedade / ansiolíticas: tt ansiedade
 A terapia combinada – farmacoterapia / psicoterapia tem se mostrado muito eficaz na terapêutica de distúrbios mentais
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COMPORTAMENTO EMOCIONAL
EXPERIÊNCIAS EMOCIONAIS  resultados de vários eventos 
 alterações endócrinas / autonômicas com alterações na sudorese , > frequência cardíaca, respiratória., incontinência urinária......
 DEFINIÇÕES DE EMOÇÃO  
 1- resultado de motivação [ ? ].
 2- motivação + componente endócrino / hormonal
 autonômico / sensorial / motor.
 3- reações psicomotoras / reações neurovegetativas
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AJUSTES FISIOLÓGICOS DA EMOÇÃO
SNC  alterações / ajustes fisiológicos envolvidos em um determinado estado emocional.
 * RESPOSTAS IMEDIATAS  SNA / Medula Supra Renal
 Respostas viscerais > PA, respiração.. > metabolismo, [ segundos ou minutos ].
 RESPOSTAS PROLONGADAS
 córtex supra renal/ hipófise corticóides / endorfinas
 GLICOCORTICÓIDES < resistência
,< cicatrização de tecidos - inibem formação de anticorpos , depressão tireóide úlceras gástricas / duodenais...
 
 
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Órgãos efetuadores das expressões emocionais
 Órgãos viscerais
 Musculatura esquelética
Núcleos motores viscerais
- lacrimejamento
- vocalização
 sudorese
 mudanças hemodinâmicas 
 mudanças no ritmo respiratório 
 salivação, deglutição, vômito,
 mastigação etc.
Núcleos motores somáticos
 Expressão verbal
 Expressão facial
- Expressão gestual 
Sistema endócrino
Sistema imune 

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Estresse : ocorrência fisiológica e normal no reino animal; componente biológico necessária para a adaptação do organismo à uma nova situação. 
Do ponto de vista psíquico, o estresse se traduz na ansiedade, uma atitude fisiológica (normal) 
SINTOMAS ASSOCIADOS À ANSIEDADE 
01 - tremores ou sensação de fraqueza 02 - tensão ou dor muscular 03 - inquietação 04 - fadiga fácil 05 - falta de ar ou sensação de fôlego curto 06 - palpitações 07 - sudorese, mãos frias e úmidas 08 - boca seca 09 - vertigens e tonturas 10 - náuseas e diarréia 11 - rubor ou calafrios 12 - polaciuria (aumento de número de urinadas) 13 - bolo na garganta 14 - impaciência 15 - resposta exagerada à surpresa 16 - dificuldade de concentração ou memória prejudicada 17 - dificuldade em conciliar e manter o sono 18 - irritabilidade
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Circuito de recompensa cerebral
Areas que evocam um estado motivacional
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FOR pontina e bulbar
Projeção:
Cortez cerebral, tálamo, hipotálamo; bulbo olfatório; cerebelo, mesencefalo e medula espinhal
Envolvido com:
Atenção seletiva
Ciclo sono-vigília
Memória
Estados emocionais
Projeção: 
Bulbo e medula (analgesia endógena)
Córtex cerebral, tálamo, hipotálamo, núcleos basais e cerebelo
Envolvido com:
Atenção seletiva
Induz o sono e está envolvido com os sonhos
Estados emocionais
LESÃO: insônia permanente
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Área septal para o Hipocampo
Atenção Seletiva; Memória e Aprendizagem 
Núcleos de Meynert para o Neocórtex
Alzheimer: degeneração 
Área tegmentar lateral para o Tálamo Dorsal
Regulação da excitabilidade talâmica
Substancia Negra para o Corpo Estriado
Facilitação na iniciação dos movimentos voluntários
Área Tegmentar Ventral (FOR) para o Sistema Límbico e Córtex pré-frontal
Circuitos de reforço comportamental
Esquizofrenia: hiperatividade dopaminérgica
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Drogas e o Sistema de Modulação Difuso
Droga psicoativa: substâncias que afetam o funcionamento da mente, interferindo com a transmissão sináptica da Nor, Dopamina e 5-HT
Alucinação: sensação de sonhar acordado afetando principalmente a capacidade cognitiva. 
LSD: antagonista da 5-HT.
Estimulantes: aumentam a excitabilidade cortical
Cocaína e Anfetamina: alerta e autoconfiança, euforia e redução do apetite. Atuam inibindo a recaptação do NT prolongando o efeito. Exacerbam efeitos simaptomiméticos.
Facilitam a neurotransmissão córticomesolimbica e as sensações de prazer mais básicas.
Drogas que reduzem 5HT e Nor no SNC: DEPRESSÃO Reserpina 
Drogas que aumentam 5HT e Nor no SNC: EUFORIA Inibidores da MAO
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O bloqueio na recaptaçâo do NT prolonga o seu efeito na fenda sináptica, conseqüentemente o seu efeito.
Cocaína, Heroína, Álcool, Nicotina e Maconha
Agem modulando sistema mesocorticolimbico, mais especificamente bloqueando a recaptaçâo da DOPAMINA.
Conseqüência: Acúmulo de NT na fenda
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PAUL BROCA (1891): médico e anatomista francês, foi o primeiro a descrever uma correlação positiva entre sintomas e lesão cerebral. Mostrou que a afasia motora está associada à lesão do terço posterior do giro frontal esquerdo inferior e sugeriu que essa área é o “centro para as imagens motoras das palavras” e que a sua lesão causa, invariavelmente, esse tipo de afasia.
KARL WERNICKE (1873): psiquiatra alemão, mostrou que a lesão no terço posterior do giro temporal superior esquerdo causava um tipo de afasia porem do tipo sensorial. O paciente não compreendia as palavras faladas.
KLEINST (1934): descriçao de uma serie de sintomas causados por ferimentos a bala em diferentes regioes cerebrais.
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Imagens funcionais do cérebro (PETscan)
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Área de Wernicke
Área associativa auditiva. Compreensão da linguagem falada. 
Interpretação da linguagem falada, escrita e tateada 
Função interpretativa Geral 
Giro angular: transforma as palavras ouvidas, lidas e tateadas em um único código de linguagem.
Área de Broca 
Intima associação com a área de Wernicke 
A área de Broca situa-se anteriormente a área motora primária que controla a face, lábios e a língua.
É responsável pela EXPRESSÃO da linguagem falada. Aqui as palavras a serem pronunciadas serão formadas
Áreas de Wernicke e de Broca
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FALA / LINGUAGEM
3 ÁREAS CORTICAIS ENVOLVIDAS 
ÁREA DE BROCA -> hemisfério esquerdo . Responsável pela expressão oral da linguagem
 Lesões compreensão da linguagem permanece intacta , mas com
 dificuldade de expressão 
 AFASIA MOTORA
REGIÃO TEMPORAL DE WERNICKE Hemisfério esquerdo 
 Lesões: Alterações na compreensão da linguagem 
 AFASIA SENSORIAL
 REGIÃO CORTICAL TERCIÁRIA  LOBO FRONTAL papel similar às outras estruturas, mas particularmente a fenômenos sequenciais  ler – escrever – sequenciação de palavras
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Figure 5–29 The reticular activating system (RAS). The reticular formation, a widespread network of neurons within the brain stem (in red), receives and integrates all synaptic input. The reticular activating system, which promotes cortical alertness and helps direct attention toward specific events, consists of ascending fibers (in blue) that originate in the reticular formation and carry signals upward to arouse and activate the cerebral cortex. 
Sistema Limbico

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