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CONSTITUCIONAL
= Eficácia das normas constitucionais: 
- Eficácia social se verifica na hipótese de a norma vigente, isto é, com potencialidade para regular determinadas relações, ser efetivamente aplicada a casos concretos. Eficácia jurídica, por sua vez, significa que a norma está apta a produzir efeitos na ocorrência de relações concretas; mas já produz efeitos jurídicos na medida em que a sua simples edição resulta na revogação de todas as normas anteriores que com ela conflitam
- Isso porque, as condições fáticas de atuação da norma guardam relação, apenas, com sua eficácia social (sociológica), e não com sua eficácia jurídica (sintática).
- Importante destacar que a doutrina costuma classificar as normas constitucionais segundo a sua eficácia, ou seja, segundo sua aptidão de produzir efeitos jurídicos.
- As normas constitucionais de eficácia plena, são aquelas que são imediatamente aplicáveis, ou seja, não dependem de uma normatividade futura que venha regulamentá-la, atribuindo-lhe eficácia
- Por outro lado, as normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que, nada obstante produzam seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação, podem, por expressa disposição constitucional, ter sua eficácia restringida por outras normas, constitucionais ou infraconstitucionais.
- As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem de uma regulamentação e integração por meio de normas infraconstitucionais.
__________________________________
= Hermenêutica e Interpretação Constitucional:
- Hermenêutica é o exame do saber sobre os pressupostos, a metodologia e a interpretação do direito
- A hermenêutica constitucional será entendida como o saber que se propõe a estudar os princípios, os fatos, e compreender os institutos da Constituição para colocá-la diante da sociedade.
- O poder constituinte pode ser visualizado como um emissor de uma mensagem, ou conjunto de mensagens (Constituição) normativas, que organizam o Estado e definem os direitos fundamentais.
- sociedade/comunidade jurídica que seria a receptora desse conjunto de mensagens normativas, estabelecendo aqui a RELAÇÃO COMUNICATIVA.
~ MÉTODOS DA INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL:
- MÉTODOS CLÁSSICOS: 
a) Método Gramatical – consiste na busca do sentido literal ou textual da norma constitucional.
b) Método Sistemático – é aquela interpretação que busca correlacionar todos os dispositivos normativos (Todos esses componentes da pirâmide tem que ser interpretados juntamente com a Constituição) de uma Constituição, pois só conseguiremos elucidar a interpretação a partir do conhecimento do todo
c) Método Histórico – consiste na busca dos antecedentes remotos e imediatos que interferiram no processo de interpretação constitucional. Para entendermos o sentido atual precisamos entender o “passado” desses institutos.
d) Método Sociológico – busca adaptar a Constituição à realidade social.
e) Método Teleológico ou finalista – busca realizar a finalidade das normas constitucionais, muitas vezes superando a realidade descrita na norma. A interpretação teleológica se desenvolve sobre tudo sobre os princípios constitucionais Ex: no sentido da expressão “casa” para a inviolabilidade do domicílio, pode ser estendida a qualquer domicílio, inclusive profissional, ex: escritório de advocacia.
- MÉTODOS DA NOVA HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL:
a) Método Tópico-problemático : A Tópica é um estilo de pensamento voltado para a busca priorizada do exame do caso concreto, para a partir daí, escolher uma das opções interpretativas, e posteriormente buscar fundamentar a sua decisão.
b) Método Hermenêutico-concretizador : o papel do intérprete da Constituição seria um papel construtivo, ativo no desenvolvimento do processo hermenêutico. Diz ele, que além de elementos objetivos que devem ser extraídos da realidade social, também elementos subjetivos devem ser agregados ao sentido mais justo do sentido aplicado à Constituição, posição de protagonista dentro do processo hermenêutico, concretizando o melhor sentido da norma constitucional.
c) Método científico-espiritual : busca potencializar a concretização de soluções hermenêuticas conciliatórias, sugere, incentiva a busca de soluções que possam promover a coesão político-social. Não podemos interpretar a CF/88 de forma que venha a desagregar politicamente e socialmente a nação.
d) Método normativo-estruturante : a ideia aqui é que o conceito de norma constitucional é um conceito muito mais amplo, podendo ser visualizada sobre uma dúplice perspectiva: a) norma constitucional como texto normativo (ou programa normativo – concretizando a Carta Magna como um produto da interpretação, que é uma atividade mediadora e concretizadora de finalidades – pensamento de HESSE – o texto da norma constitucional é a apenas a ponta do iceberg) e b) norma constitucional com âmbito normativo. Conceber a ideia de que o cidadão tem o direito de não aceitar atos abusivos do poder público.
- O NEOCONSTITUCIONALISMO permite que enxerguemos a Constituição como um conjunto de normas atreladas aos fatos e valores sociais. O intérprete da Constituição é bastante valorizado no âmbito do neoconstitucionalismo.
_________________________
= MP:
- O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Em outras palavras, o Ministério Público é o fiscal da Lei e o advogado da Sociedade.
- As suas funções são dirigidas para a defesa do interesse público primário.
- No exercício das suas funções, o MP não está ligado a nenhum dos Poderes de Estado, é independente. Os seus agentes executam funções primárias do Estado.
- O MP é permanente em decorrência de não poder ser separado do Estado Democrático de Direito pela sua tarefa de defender a ordem jurídica, os interesses sociais e os interesses individuais indisponíveis.
- É essencial à função jurisdicional no que toca à realização da defesa do regime democrático, da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
- Em razão da natureza das funções primárias do Ministério Público, seus agentes são dotados plena liberdade funcional para atuar, exercendo suas funções com direitos e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e nas Leis, além de poderem ser considerados agentes políticos. 
- São asseguradas ao Ministério Público a autonomia funcional e também a administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas e de provas e títulos; a política remuneratória e os planos de carreira. Lei deverá dispor sobre sua organização e seu funcionamento.
- O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
- Princípios institucionais: unidade (Membros do Ministério Público agirem como se fossem um só corpo, uma só vontade. A manifestação de um deles vale, portanto, como manifestação de todo o órgão), indivisibilidade (Princípio decorrente necessário do princípio da unidade, a indivisibilidade da Instituição faz com que se admita a atuação de todos os agentes em seu nome. Ela indica, também, que o posicionamento de um de seus membros vincula toda a Instituição) e independência funcional (Pelo princípio da independência funcional os Membros do Ministério Público não devem subordinação intelectual ou ideológica a quem quer que seja, podendo atuar segundo os ditames da lei, do seu entendimento pessoal e da sua consciência).
- Também serão os membros do Ministério Público sujeitos às normas do sistema tributário nacional e às vedações ao recebimento, a qualquer título e sob qualquer pretexto, de honorários, percentagens ou custas processuais; ao exercício da advocacia ou de outra função pública, exceto uma de magistério; à participação em sociedade comercial, na formada lei; ao exercício de atividade político-partidária e ao recebimento, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
- Aplica-se aos membros do Ministério Público em geral a proibição de exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
- Já a estrutura desta Instituição está consagrada na Constituição em seu artigo 128, o qual determina: “ O Ministério Público abrange: I. O Ministério Público da União, que compreende: a o Ministério Público Federal; b. o Ministério Público do Trabalho; c.o Ministério Público Militar; d. o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; II. Os Ministérios Públicos dos Estados.
- O Ministério Público da União é chefiado pelo Procurador-Geral da República, nomeado pelo presidente da República. Já os Ministérios Públicos do Estados, do Distrito Federal e dos Territórios formarão lista tríplice dentre integrantes de carreira, para a escolha do Procurador-Geral
_____________________________
= DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: 
- Os direitos fundamentais são também conhecidos como direitos humanos, direitos subjetivos públicos, direitos do homem, direitos individuais, liberdades fundamentais ou liberdades públicas. A própria Constituição da República de 1988 apresenta diversidade na abordagem dos direitos fundamentais, utilizando expressões como direitos humanos (artigo 4º, inciso II), direitos e garantias fundamentais (Título II e artigo 5º, parágrafo 1º), direitos e liberdades constitucionais (artigo 5º, inciso LXXI) e direitos e garantias individuais (artigo 60, parágrafo 4º, inciso IV).
- Direitos individuais e coletivos - correspondem aos direitos diretamente ligados ao conceito de pessoa humana e de sua própria personalidade, como, por exemplo: vida, dignidade, honra e liberdade. Basicamente, a Constituição de 1988 os prevê no art. 5º.
- Direitos sociais - caracterizam-se como verdadeiras liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por finalidade a melhoria das condições de vida aos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social, que configura um dos fundamentos de nosso Estado Democrático, como preleciona o art. 1º, IV. [...]. A constituição consagra os direitos sociais a partir do art. 6º.
- Direitos políticos - conjunto de regras que disciplina as formas de atuação da soberania popular. São direitos públicos subjetivos que investem o indivíduo no status activae civitatis, permitindo-lhe o exercício concreto da liberdade de participação nos negócios políticos do Estado, de maneira a conferir os atributos da cidadania. Tais normas constituem um desdobramento do princípio democrático inscrito no art. 1º, parágrafo único, da Constituição Federal, que afirma que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente. A Constituição regulamenta os direitos políticos no art. 14.
CIVIL
= Pessoa e direitos de personalidade: 
- Os direitos de personalidade são inatos, absolutos, vitalícios, intransmissíveis e irrenunciáveis. Podem sofrer limitação legal, mas não voluntária (art. 11).
- Os direitos de personalidade não se limitam às pessoas físicas. A honra objetiva da pessoa jurídica pode ser ofendida
- O direito à integridade física e psíquica integra os direitos de personalidade, não podendo, pois, ser alienado ou transmitido a outrem. Por isso mesmo, são vedados atos de disposição do próprio corpo, que importem diminuição permanente da integridade física. Permite-se, porém, a venda ou doação dos cabelos, porque o direito à integridade física não alcança o que se regenera ou cresce facilmente. Ofende, porém, a liberdade pessoal e pode constituir injúria real o corte de cabelo contra a vontade de seu portador. Não há, no caso, ofensa à propriedade, porque o corpo é parte da pessoa física, e não objeto de domínio.
- Vale a disposição gratuita do próprio corpo, para depois da morte, desde que com objetivo científico ou altruístico
- Também integram os direitos de personalidade o direito ao nome (art. 16) e ao pseudônimo (art. 19), o direito à própria voz e imagem (art. 20) e o direito à privacidade (art. 21). Nos termos do artigo 5º, X, da Constituição, a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas são invioláveis, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
- A utilização indevida do nome e foto de outrem, acarreta a obrigação de indenização, independentemente de prova da existência de prejuízo ou dano
- Compreende-se, entre os direitos de personalidade, o de limitar a expressão do próprio pensamento a grupos determinados, motivo por que pode seu autor proibir a divulgação de seus escritos e a transmissão ou publicação de sua palavras (art. 20). Enquadra-se, aí, o sigilo de correspondência, que envolve o direito de comunicar seu pensamento a certo e determinado destinatário. A troca de e-mails é forma moderna de correspondência, compreendida na proteção da lei.
- A morte determina a cessação da personalidade. Contudo, a Lei protege a memória do morto, atribuindo legitimidade ao cônjuge sobrevivente, ou a qualquer parente, em linha reta ou colateral, até o quarto grau, para impedir, por exemplo, que seu nome seja empregado em publicações ou representações que o exponham ao desprezo público (arts. 12 e 17). Em biografias de mortos ilustres é freqüentemente difícil traçar a fronteira entre a narrativa histórica e a difamação.
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= Fatos, atos e negócios jurídicos:
~ Fatos jurídicos: Acontecimento, previsto em norma jurídica, em razão do qual nascem, se modificam, subsistem e se extinguem relações jurídicas.
a) Fatos Jurídicos Naturais: Os Fatos Jurídicos Naturais, também denominados Fatos Jurídicos em sentido estrito, são as situações sociais juridicamente relevantes que decorrem, em regra, da própria natureza, sem intervenção humana.
b) Fatos Naturais Ordinários: São os fatos naturais “previsíveis” ou “comuns”, como o nascimento, maioridade, morte, decurso do tempo, aluvião, avulsão.
c) Fatos Naturais Extraordinários: São os fatos naturais que decorrem de “eventos não previsíveis” ou “especiais”, tais como terremoto, maremoto, raio, tempestade destruidoras, ou seja, casos fortuitos ou força maior.
d) Fatos Jurídicos Humanos: São, por sua vez, as situações juridicamente relevantes que tem origem em uma vontade humana, que as criam, modificam, transferem ou extinguem direitos.
e) Fatos Jurídicos Lícitos: São os que a lei defere os efeitos almejados pelo agente. Praticados conforme determina o Ordenamento Jurídico, produzindo efeitos voluntários, queridos pelo agente.
~ Ato Jurídico em Sentido Estrito, ou meramente lícito: é um ato praticado pelo agente, com manifestação de vontade, predeterminado pela norma, sem que o agente possa qualificar diferente a sua vontade. - São exemplos de atos jurídicos: notificação para constituir mora do devedor; reconhecimento de filho; ocupação; uso de coisa; perdão; confissão; tradição; etc...
~ Atos-fatos Jurídicos: Alguns autores qualificam certas ações que não são frutos da vontade, nem da intenção do autor, mas que geram consequências tipificadas pela norma como atos-fatos jurídicos/ Pode-se ter como exemplo uma pessoa, que sem a intenção, acha um tesouro. A pessoa, nesta hipótese, não tinha qualquer intenção de adquirir a metade do que encontrou, mas a norma inadvertidamente confere-lhe a propriedade.
~ Negócios Jurídicos: Os Negócios Jurídicos são manifestações de vontades, geralmente bilaterais, como os contratos, que buscam no ordenamento jurídico uma composição de interesses.

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