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interartive 2015 03 PT

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Interartive 2015 #75 
http://original-vs-copy.interartive.org/2015/07/appropriations-design/ 
Apropriações entre arte e design em Laura Lima e Rico Lins. 
Por Daniela Souto 
A vivência contemporânea abrange atividades interdisciplinares nas quais artistas e 
designers compartilham teorias e práticas. Tanto na arte como no design, boa parcela 
do que é produzido hoje tem como base alguns conceitos discutidos nessa publicação, 
como a “apropriação” e a “referência”. Depois dos questionamentos pós-modernos 
sobre valores modernos, como a busca por um futuro de progresso e evolução, pelo 
novo, o original (que logo se esgotariam), as áreas criativas precisaram rever suas 
premissas. Os olhares se voltaram para referências que haviam ficado esquecidas, 
elas foram resgatadas, modificadas, recombinadas com outros elementos, provendo 
assim diferentes significados aos artefatos. 
Inúmeros conceitos regulamentam esses campos, contudo, múltiplas são as leituras 
e os usos que seus artefatos suscitam. Para se aproximarem dos possíveis sentidos 
gerados, seus públicos precisam considerar questões como: o desvio de função e de 
contexto, o equilíbrio entre a autoria, a apropriação e a visão do público. Essas 
questões aparecem nos trabalhos de muitos brasileiros atuantes no cenário 
internacional, como a artista visual Laura Lima e o designer gráfico Rico Lins. Seus 
trabalhos podem ser revisitados na documentação de uma exposição que aconteceu 
durante os Jogos Olímpicos de Londres, no Reino Unido, em 2012, a coletiva “From 
the margin to the edge: brazilian art and design in the 21st century”. 
Laura Lima (n. 1971), mineira residente no Rio de Janeiro, RJ, é formada em filosofia 
e nos anos 1990 estudou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Para Laura o 
artista é um pensador nato, a arte gera pensamento. Ela busca entender o sentido 
das coisas cotidianas e o comportamento humano diante dos objetos. A artista filósofa 
se apropria de objetos e imagens preexistentes para recompor novas proposições. 
Rico Lins (n. 1954), carioca radicado em São Paulo, é designer gráfico e mestre em 
artes. Ele acredita que as barreiras existentes entre arte e design instigam a 
transgressão, são estímulos ao exercício da liberdade criativa. Com um repertório de 
2 
 
formas e conteúdos históricos, ele manipula e reutiliza criações próprias, bem como 
se apropria de imagens de outros autores, e as recontextualiza, produzindo outros 
significados. 
Com os trabalhos de Laura e Rico, o presente artigo visa uma revisão de teorias e 
práticas em arte e design, mostrando que ambos podem operar de forma muito 
semelhante e assim potencializar sua capacidade de gerar sentido por meio de trocas 
valiosas. Enquanto Laura leva o design para a arte, Rico traz a arte para o design. 
Trafegando em uma via de mão dupla eles se aproximam e se encontram em um 
mesmo espaço expositivo. 
“From the margin to the edge: Brazilian art and design in the 21st century” 
 
Figura 01: Cartaz da exposição “From the margin to the edge: Brazilian art and design in the 21st 
century”.1] 
Em 2012 o comitê organizador das Olimpíadas “Rio 2016” levou ao Somerset House 
de Londres, a mostra “Casa Brasil”, contemplando três exposições, entre elas “From 
the margin to the edge: Brazilian art and design in the 21st century” (fig. 01). A 
exposição não teve catálogo, nem virtual, nem impresso, em compensação seu site 
traz imagens de todas as salas em 360º, além de arquivos de áudio e vídeo com 
depoimentos dos artistas participantes. 
3 
 
O curador, o professor e historiador da arte e do design Rafael Cardoso, explica no 
vídeo de introdução que a exposição trata não apenas das fronteiras do design e da 
arte, mas também de fronteiras geográficas, sociopolíticas e culturais. Para ele a 
produção brasileira está deixando de ser “marginal”, periférica, para entrar no centro 
das atenções internacionais. 
“A exposição reúne artistas e designers que, juntos, compõem um amplo 
panorama da produção brasileira na atualidade”. [...] 
“A concepção da mostra contempla [...] a diversidade de mídias e suportes 
da cultura visual contemporânea [...]. Daí, o sentido de juntar arte e design, 
investigando a relação entre essas áreas em seu nível mais avançado. Ao 
mesmo tempo em que celebra a produção brasileira naquilo que ela tem de 
atual, ousada e cosmopolita, [...] se propõe a refletir sobre a contribuição 
própria da cultura brasileira às grandes discussões que movem hoje o mundo 
das artes”, completa.2 
A exposição apresentou três salas denominadas com os seguintes binômios: 
“Raw/Cooked” (Cru/Cozido), “Gambiarra/Craftsmanship” e “Preserve/Transform” 
(“Preservar/Transformar”). A primeira sala questionava os estereótipos dos europeus 
com relação aos brasileiros, entre os ditos “civilizados” e “selvagens”. A segunda 
expressava a intraduzibilidade de algumas palavras de uma língua, ou de uma cultura, 
para a outra. Esses conceitos opostos correspondem respectivamente, um às coisas 
ditas “mal” feitas, improvisadas, e o outro às “bem” feitas. A terceira sala sugeria uma 
reflexão sobre caminhos para as relações internacionais do Brasil do século XXI, o que 
se deveria preservar e o que poderia ser transformado. 
A série de cadeiras de rodas (2012) de Laura Lima, e os cartazes da série “Seja 
marginal, seja herói” (2012) de Rico Lins, foram exibidos na sala 
“Preservar/Transformar”. Eles propõem um tipo de preservação quando citam 
referências conhecidas e simultaneamente transformam alguns aspectos das ideias, 
objetos ou imagens citados. 
Série de cadeiras de rodas (2012), de Laura Lima 
Para a exposição de Londres Laura Lima selecionou três peças de uma série de 
cadeiras de rodas que já desenvolvia há algum tempo, a partir de “colagens” feitas com 
cadeiras clássicas do design moderno: ela se apropria de itens de Charles Eames 
(1907–1978 – fig. 02c), Marcel Breuer (1902–1981– fig. 02a) e Harry Bertoia (1915–
1978 – fig. 02b), acrescentando rodas a suas cadeiras. 
4 
 
 
Figura 02: "Cesca side chair (model B32)" (1928), de Marcel Breuer, "Armchair" (1952), de Harry 
Bertoia, e "Side chair" (1958), de Charles Eames. 3] 
A artista afirma que se interessa pela aplicação do sentido das coisas no cotidiano, 
que as cadeiras fazem referência ao corpo e ao comportamento humanos. Com este 
trabalho, Laura reflete sobre as formas com que as cadeiras de rodas (e sem rodas) 
são projetadas, e como elas poderiam ser. Ela aborda problemáticas projetuais, 
discute conforto, funcionalidades e usos. 
 
Figura 03: Três cadeiras de rodas, de Laura Lima, apresentadas em Londres, 2012.4] 
Laura subverte as instâncias da produção industrial (fabricação, distribuição e 
consumo), como argumenta Cardoso, “O poder de ressignificar o artefato está nas 
mãos de quem usa e, a partir do momento que se convenciona socialmente aceitar o 
5 
 
significado novo, este pode ser extensível a toda uma comunidade de usuários.”5 
Pode-se dizer que Laura mistura ironia e crítica numa celebração desse poder de 
ressignificação, convidando seu público a repensar conceitos. Assim como dadaístas, 
surrealistas e artistas conceituais, Laura insere produtos de design no contexto da 
arte, assim linguagens de design configuram discursos artísticos. 
 
Figura 04: Cadeira de rodas inspirada em Harry Bertoia, exposta em Londres, 2012.6] 
Laura Lima procura alcançar uma ressignificação como propõe Rico Lins, pois toma 
imagens e objetos preexistentes para compor novas peças. Além da série de cadeiras, 
ela tem outros trabalhos que utilizam a apropriação como recurso criativo. Na 27ª 
Bienal de São Paulo (2006) Laura expôs o trabalho “Ouro flexível – encontro” (2005 – 
fig. 05b),no qual recupera a imagem de uma pintura de François Clouet (1515–1572), “O 
banho de Diana” (1559–1560 – fig. 05a), uma reprodução impressa em um catálogo, e 
desenha sobre essa imagem com caneta dourada. 
6 
 
 
Figura 05: “O banho de Diana” (1559–1560), de François Clouet e “Ouro flexível – encontro” 
(2005), de Laura Lima.7] 
“Seja marginal, seja herói” (2012) 
Os cartazes que Rico apresentou em Londres (2012), são uma reedição do cartaz que 
criou originalmente para a mostra “Brasil em cartaz” (fig. 06), que aconteceu em 
Chaumont, França (2005). O evento foi uma realização do centro cultural Pôle 
Graphisme, que convidou Rico para a curadoria e para os projetos gráficos do 
catálogo e do cartaz. Essas peças mostraram a diversidade de técnicas e as 
referências, da arte erudita à cultura popular, presentes nos cartazes brasileiros. 
 
Figura 06: Versões da primeira edição do cartaz apresentadas em Chaumont (2005).8] 
7 
 
Partindo do princípio de que a boa criação gráfica obedece a uma lei básica 
da física – atrito gera energia –, o cartaz brasileiro é uma de suas mais fiéis 
expressões. Por suas características intrínsecas de produção é marginal e 
herói. E assim se traduz não apenas no espaço criativo, mas também no 
social, tecnológico e histórico. [...] 
E como tecnologia, mercado e cultura não se excluem, mas se completam, 
ao cartaz que traduz a exposição coube expressar esse equilíbrio. Lambe-
lambe, digital e serigráfico são três cartazes que dividem o espaço da mesma 
folha de papel. Impressos um sobre os outros, convivem com a tolerância das 
linguagens, o atrito de expressões, a reflexão e o resgate de técnicas.9 
Rico se apropria da frase “Seja marginal, seja herói”, de Hélio Oiticica (1937–1980) 
para relacionar esse aspecto marginal do cartaz às misturas de culturas, formas, 
conceitos, tempos e processos. Ele sobrepõe camadas em diferentes processos de 
impressão: offset, serigrafia, tipografia. Rico e Hélio (fig. 07), valorizam atitudes 
transgressoras e rupturas em nome da liberdade criativa, defendem a abertura à 
cultura popular e à vida cotidiana. 
 
Figura 07: Estandarte “Seja marginal, seja herói” (1968), de Hélio Oiticica, exposto na 29ª Bienal 
Internacional de São Paulo (2010).10] 
Hélio Oiticica é um dos principais artífices da arte brasileira experimental. Um 
dos elementos centrais de sua obra é a quebra de hierarquias entre o terreno 
da produção artística e o da vida ordinária. [...] O elogio tecido pelo artista à 
8 
 
marginalidade confundia-se, à época [...], com a negação dos modos 
institucionalizados de mediar conflitos. [...] na bandeira Seja marginal, seja 
herói, Oiticica presta homenagem a [...] dois bandidos violentamente mortos 
pela polícia do Rio de Janeiro, confrontando as ideias convencionais de justo 
e errado, de exercício legítimo de poder e abuso autoritário.11 
Cardoso incluiu a primeira versão desse cartaz em seu livro “Design para um mundo 
complexo” (2012), onde menciona a importância do uso de repertórios e memórias no 
refinamento da linguagem e na construção da identidade nos projetos de design12. 
Para ele o repertório serve justamente para “introduzir ruídos e criar dissonâncias, 
tanto quanto para reforçar significados aparentes”.13 
Sabendo que boa parte do público dessa mostra seria composta de pessoas 
que não compreendiam a língua portuguesa, o designer transformou o 
enunciado “seja marginal, seja herói” quase em vulto pictórico e paisagem 
gráfica, relativizando o peso denotativo de seu sentido verbal. O próprio i final 
de “herói” é elidido, aproximando a palavra de seus equivalentes estrangeiros 
hero (inglês) e héros (francês). O resultado de tudo isso é que o cartaz 
depreende uma série de leituras diferenciadas, de maior ou menor 
complexidade, dependendo se o espectador entende português, sabe quem 
é Hélio Oiticica, compreende a importância do grid como elemento de 
estruturação do espaço visual no design gráfico modernista, conhece a 
tradição tipográfica popular no Brasil, e assim por diante.14 
 
Figura 08: “Preservar/Transformar”, sala 6 da exposição “From the margin to the edge”.15] 
9 
 
Na segunda edição do cartaz (2012) reaparece a frase de Hélio (figs. 08 e 09), mas 
dessa vez Rico insere a frase sobre imagens de pessoas públicas e personagens 
conhecidas, algumas marginalizadas e outras reverenciadas pela mídia. Quando Rico 
destaca a frase de Hélio e joga com as imagens desses “heróis” e “marginais”, ele dá 
novos sentidos a essa frase, traz para seu contexto valores associados a cada 
celebridade, como a rebeldia de uma “juventude transviada” que James Dean (1931–
1955) ajudou a formar, e a ousadia e o improviso dos filmes de José Mojica Marins (n. 
1936), o “Zé do Caixão”, reconhecido diretor do cinema marginal brasileiro (anos 
1960–1970). 
Rico Lins transita na mesma estrada que Laura Lima, ambos buscam atravessar 
fronteiras, provocar reflexões, ampliar o alcance de seu discurso, agregar aos seus 
trabalhos valores já evocados por obras de outros artistas e designers, referências de 
seus repertórios individuais e consequentemente se aproximar de seus públicos. 
 
10 
 
 
Figura 09: “Seja marginal, seja herói”, reedição de 2012.16] 
 
11 
 
Repertórios, apropriações e referências 
Enquanto os designers continuarem a desconhecer o rico e fértil legado 
histórico de projeto que existe na nossa cultura há um século ou mais, estarão 
condenados a descobrir a pólvora e a reinventar a roda a cada geração. Pior 
que isso, estarão optando por permanecer presos aos limites estreitos da 
conceituação da profissão imposta pela modernidade envelhecida de 
quarenta anos atrás, que ainda se manifesta em dicotomias falsas, tais como 
forma/função, design de produto/design gráfico, aparência/uso, arte/design, 
mercado/sociedade. [...] A história do design [...] não se propõe a nenhum 
debate estéril. Antes pretende oferecer um caminho para aliar a reflexão 
crítica à prática informada, como sempre deveria ser, já que todo exercício 
de teoria que se preza redunda necessariamente em ação.17 
Campos criativos precisam conciliar suas teorias a suas práticas se quiserem gerar 
uma produção valorosa. Além disso, as histórias da arte e do design estão 
profundamente intrincadas desde suas origens, elas se afastaram com a 
racionalização industrial e acadêmica, mas sempre mantiveram contatos, hoje 
fundamentais. Quando o pensamento linear é questionado no início do século XX, as 
vanguardas recuperaram as relações entre design e arte. Viu-se então, que as 
atitudes de artistas e designers podem superar as barreiras dos conceitos 
estabelecidos pelas teorias. 
Os trabalhos de Laura Lima e Rico Lins provocam um deslocamento das funções e 
das linguagens da arte e do design, mostram que o conhecimento sobre as duas áreas 
é imprescindível a quem busca se comunicar com seu público mais intensamente. 
Rico e Laura desafiam seus públicos, despertam um misto de nostalgia e “déjà vu”. 
Seus projetos causam uma inquietação, pois apresentam imagens deslocadas do seu 
contexto inicial recombinadas com elementos compositivos alheios aos originais. Suas 
colagens derivam de suas próprias personalidades e visões de mundo, e ainda assim 
não deixam de pensar nos seus públicos. 
A artista e o designer travam um diálogo visual com o observador, entram em seu 
arquivo pessoal mais escondido no fundo da memória e da experiência. Eles 
revitalizam conhecimentos esquecidos, instigam a pesquisa, o aprofundamento do 
pensar sobre o design e sobre a arte, atitudes aplausíveis. 
 
 
 
 
 
12 
 
Notas de Fim 
[1] MOURÃO, Raul. Cartaz da exposição “From the margin to the edge”. In: Blog de Raul Mourão. 
Disponível em: http://www.raulmourao.com/blog/wp-content/uploads/2012/07/convite_120703.jpeg.Acesso em: 03jul2012. 
[2] CARDOSO, Rafael. “Casa Brasil: Curador revela detalhes sobre exposição ‘Da Margem para 
o Limiar’”. In: Site Rio 2016. Disponível em: http://rio2016.com/noticias/noticias/casa-brasil-curador-
revela-detalhes-sobre-exposicao-da-margem-para-o-limiar. Acesso em: 19nov2012. 
[3] BREUER, Marcel. "Cesca side chair (model B32)" (1928). In: Site Museum of Modern Art (MoMA). 
Disponível em: http://www.moma.org/collection/browse_results.php?object_id=4462. Acesso em: 
07jun13; BERTOIA, Harry. "Armchair" (1952). In: Site Museum of Modern Art (MoMA). Disponível em: 
http://www.moma.org/collection/browse_results.php?object_id=3145. Acesso em: 07jun13; e EAMES, 
Charles. "Side chair" (1958). Site Museum of Modern Art (MoMA) Disponível em: 
http://www.moma.org/collection/browse_results.php?object_id=2280. Acesso em: 07jun13. 
[4] LIMA, Laura. Três objetos da série “Cadeiras de rodas” (2012). In: Site Rio 2016. Disponível em: 
http://rio2016.com/londres2012/casa-brasil/tour-virtual. Acesso em: 20nov2012. 
[5] CARDOSO, Rafael. 2012, p. 153. 
[6] LIMA, Laura. Frame extraído de vídeo do Estúdio Zut. In: Site Vimeo. Disponível em: 
https://vimeo.com/album/2069982/video/46096168. Aceso em: 18nov2012. 
[7] CLOUET, François. “O banho de Diana” (1559–1560). In: Site Museu de Arte de São Paulo 
(MASP). Disponível em: http://masp.art.br/masp2010/acervo_detalheobra.php?id=196. Acesso em: 
08jun13; e LAGNADO, Lisette e PEDROSA, Adriano. 2006, p. 129. 
[8] LINS, Rico. Cartazes para a mostra “Brasil em cartaz” (2005) In: Flickr de Rico Lins. Disponível 
em: http://www.flickr.com/photos/ricolins/sets/72157623638908076/. Acesso em: 18nov2012. 
[9] LINS, Rico. In: FARIAS, Agnaldo. 2009, p. 35–36. 
[10] Arquivo pessoal – foto capturada em visita à 29ª Bienal Internacional de São Paulo (2010). 
[11] Artistas – Hélio Oiticica. In: Site 29ª Bienal de São Paulo. Disponível em: 
http://www.bienal.org.br/FBSP/pt/29bienal/participantes/Paginas/participante.aspx?p=87. Acesso em: 
05jun13. 
[12] CARDOSO, Rafael. 2012, p. 92. 
[13] CARDOSO, Rafael. 2012, p. 94. 
[14] CARDOSO, Rafael. 2012, p. 94–97. 
[15] LINS, Rico. Sala “Preservar/Transformar” da exposição “From the margin to the edge” (2012). 
In: Site Rico Lins + Studio. Disponível em: http://www.ricolins.com/exposicao-from-the-margin-to-the-
edge. Acesso em: 19nov12. 
[16] LINS, Rico. Cartazes da série “Seja marginal, seja herói”. In: Site Rico Lins + Studio. Disponível 
em: http://www.ricolins.com/exposicao-from-the-margin-to-the-edge. Acesso em: 19nov2012. 
[17] CARDOSO, Rafael (org.). 2005, p. 16. 
 
 
 
 
13 
 
 
 
Referências 
CARDOSO, Rafael. Casa Brasil: curador revela detalhes sobre exposição “Da 
margem para o limiar” In: Site Rio 2016. Publicação em: 09jul2012. Atualização em: 
03ago2012. Disponível em: http://rio2016.com/noticias/noticias/casa-brasil-curador-
revela-detalhes-sobre-exposicao-da-margem-para-o-limiar. Acesso em: 19nov12. 
_________________. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2012. 
________________ (org.). O design brasileiro antes do design: aspectos da 
história gráfica, 1870–1960. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 
LAGNADO, Lisette e PEDROSA, Adriano. 27a Bienal de São Paulo: como viver 
junto: guia. São Paulo: Fundação Bienal, 2006. 
LINS, Rico. Entrevista a André Stolarski. In: FARIAS, Agnaldo (et al). Rico Lins: 
uma gráfica de fronteira. Rio de Janeiro: Solisluna Editora, 2009. 
_________. Textos selecionados: reciclando. In: FARIAS, Agnaldo (et al). Rico 
Lins: uma gráfica de fronteira. Rio de Janeiro: Solisluna Editora, 2009. 
 
 
Sobre a autora: Daniela Souto é mestra em Artes Visuais (2013) e bacharel em 
Design Gráfico (2007) e em Artes Plásticas (2001) pela Universidade do Estado de 
Santa Catarina (UDESC). De 2001 a 2014 atuou como designer gráfica em 
departamentos de marketing de grandes empresas de Santa Catarina. Atualmente 
trabalha com projetos independentes de diversas áreas culturais.

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