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Drogas e o prejuizo a saude mental

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SUMÁRIO 
 
 
1. Introdução 
 
2. Objetivo do curso 
 
3. Histórico 
 
3.1 O uso de substâncias psicoativas no Brasil 
3.2 A legislação brasileira sobre drogas 
 
4. Classificação 
 
4.1 Drogas depressoras do SNC 
 
4.1.1 Álcool 
4.1.2 Inalantes 
4.2.3 Benzodiazepínicos 
4.2.3 opiáceos 
 4.2 Drogas estimulantes do SNC 
 4.2.1 Anfetaminas 
 4.2.2 Cocaína 
 4.2.3 Crack 
 4.2.4 Nicotina 
 4.3 Drogas perturbadoras do SNC 
 4.3.1 Maconha 
 4.3.2 Indólicos (LSD, psilocibina e DMT) 
 4.3.3 FEAs - Feniletilaminas ( êxtase) 
 4.3.4 Anticolinérgicos 
 
 5. Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM-IV 
 5.1 AUDIT 
 5.2 ASSIST 
 
 6. Problemas psíquicos e comorbidades ocasionados pelas drogas 
 
 7. Bibliografia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
O uso de drogas lícitas e ilícitas no Brasil vem crescendo exponencialmente e com 
consequências drásticas para o usuário, família e sociedade. 
 
O consumo de bebidas alcoólicas e de outras substâncias psicoativas é identificado como 
importante problema de saúde pública atual. 
 
Dados epidemiológicos de 2005 demonstraram que 74,6% da população já consumiram 
bebidas alcoólicas pelo menos uma vez na vida, 12,3% apresentam provável 
dependência do álcool que 2,9% já consumiram cocaína e 0,7% já consumiu crack 
(CARLINI et al, 2007). 
 
Além das consequências físicas proveniente ao uso de drogas, seu uso corrobora com os 
transtornos mentais e seu prejuízo quanto a qualidade de vida e o meio em que vive. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Objetivo do curso 
 
O objetivo do curso é trazer conhecimento básico sobre as principais drogas consumidas 
no Brasil, seus componentes, mecanismo de ação. 
 
Saber sobre a política de ação antidrogas, os instrumentos para identificar abuso ou 
dependência de álcool e outras drogas e assim mostrar suas consequências na saúde 
mental e comorbidades do usuário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Histórico 
 
3.1 O uso de substancias psicoativas no Brasil 
 
A historia do álcool na cultura brasileira 
 
Com a chegada dos portugueses no Brasil colonia, perceberam que o costume do povo 
indígena em produzir bebida a base de mandioca fermentada chamada de “cauim” onde 
era muito utilizada em festas, além da bebida usavam também o tabaco. Porém, os 
europeus conheciam somente cerveja e vinho, onde mais tarde aprenderiam a fazer a 
cachaça produzida com cana de açúcar, mas que na época chamava-se “Cagaça”. 
A cachaça ou cagaça era usualmente usada para minimizar a dor de escravos, alterava a 
consciência, sentiam tirar a dor dos açoites, em tantas ocasiões o álcool justificava seu 
uso em festas ou enterros. Este costume não e diferente na atualidade o ensejo em 
utilizá-lo. Observe a frase do escritor inglês Aldous Huxley: 
 
“Parece improvável que a humanidade em geral seja algum dia capaz de 
dispensar os “paraísos artificiais”, isto é,... a busca de auto transcendência 
através das drogas ou... umas férias químicas de si mesmo... A maioria dos 
homens e mulheres levam vidas tão dolorosas - ou tão monótonas, pobres e 
limitadas, que a tentação de transcender a si mesmo, ainda que por alguns 
momentos, é e sempre foi um dos principais apetites da alma.” 
 
 
Cada povo não importa de qual grupo social inserem a bebida alcoólica no meio em que 
vivem, a resposta ao estimulo é variável depende de cada indivíduo, por exemplo a 
cerveja no carnaval, o vinho no natal, a cachaça nos enterros. Por isso no conjunto da 
vida social ele é inserido tanto pela facilidade quanto pela aceitação do indivíduo. Mas 
qual o motivo de procurar as drogas? Não poderiam se divertir sem consumi-las,a alegria 
e a euforia aumentam, o bem estar social, a fuga da realidade, uns se adaptam com 
pouca quantidade outras não. Enfim, são inúmeras perguntas. 
 
No entanto cada usuário tem seu diferencial no que se refere ao efeito da droga no 
organismo, pois o mesmo ambiente influenciam de maneira diferente a reação no 
organismo, a explicação está nos fármacos, nas condições físicas e psíquicas, o 
metabolismo diferenciado de cada indivíduo, seu biotipo, sua saúde mental. 
 
 
 
ALCOÓLATRA OU ALCOOLISTA 
 
Usualmente usam nomenclaturas parecidas para identificar a mesma condição, porem 
são diferentes, o termo alcoólatra costuma-se usar popularmente seria como se retirasse 
a identidade do indivíduo, seria como se ele não tivesse uma vida sociável, um estigma 
que faz com que ele se torne condenado pelo uso do álcool, um idólatra, um dependente 
do álcool sem retorno social. Já o alcoolista é uma proposição nova dos pesquisadores ao 
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usuário, não diminui ou faz estigma da pessoa em si. Demonstra que ela também pode ter 
outros gostos além do álcool. 
 
 
 
A Maconha 
 
A maconha era largamente utilizada na Europa, usada em uso medicinal 2.600 a.C. foi 
introduzida no Brasil pelos escravos africanos e difundida entre os indígenas. 
As classes eram diferenciadas quanto ao uso, os viciados elegantes e deselegantes, os 
brancos que eram elite consumiam morfina ,heroína e cocaína, os “alcoólatras” e os 
“maconheiros” eram os negros e pobres. 
 
Não faz muita diferença referente a realidade dos dias atuais. 
 
Os Inalantes 
 
Os mais comuns são: cola de sapateiro, esmalte, benzina, lança-perfume, loló, gasolina, 
acetona, tíner, éter,aguarrás e tintas. No Brasil existe períodos em que o uso de certas 
substancias são estão mais dispostas, visto pelo acesso fácil ou economicamente viável, 
este é o caso dos inalantes, crianças e adolescentes usavam em larga escala 
principalmente nas grandes cidades Rio de Janeiro e São Paulo na década de 80. Reflexo 
da economia onde os menos favorecidos não tinham muita opção. 
 
Os efeitos destes produto são adaptáveis a realidade das crianças e moradores de rua, 
pois, diminuem a sensação de fome, frio, produzindo alucinações. O que confortaria a 
vida nas ruas. 
 
O consumo de inalantes ainda existe, mas está sendo substituído em larga escala pelo 
crack. 
 
A Cocaína e Crack 
 
A partir dos anos 80 o crescimento de cocaína no Brasil aumentou consideravelmente, as 
apreensões cresceram e assim ganhando espaço do uso de dextropropoxifeno, 
derivados anfetamínicos que são as “bolinhas” e “arrebites”. 
 
Em nossa cultura pessoas usam cocaína para se manterem alerta. Na cultura Andina a 
folha de coca é usada para diminuir o cansaço relacionado ao trabalho. 
 
O crack tem os primeiros registros no Brasil nos anos 90, não sendo diferente sua 
matéria-prima que é a cocaína preparada para consumo por via inalatória. Por isto a 
intensidade dos efeitos relativos a absorção da cocaína. 
 
 
O Oxi 
 
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Inicialmente o Oxi foi classificado sendo diferente do crack por ao invés de conter o 
bicarbonato de sódio ou amônia haveria então óxido de cálcio, querosene. Mas 
descobriram quantidades mínimas dessas substancias, portando sendo variação da 
cocaína onde o produto era a pasta base. 
 
Era chamado de oxidato foi encontrado sudoeste da Região Norte do Brasil e assim 
disseminado para todo o país. 
 
 
 
A MÍDIA E O USO DE DROGASNa origem da civilização brasileira está a cachaça, fumo e maconha. 
 
A imagem da bebida extremamente explorada pela mídia, em vários lugares existe a 
exposição como outdoors, televisão e rádio. O apelo sexual de beleza e saúde são 
comuns entre as propagandas. 
 
Na década de 70 estava no auge das propagandas o cigarro, com homens montados a 
cavalo e dispondo de saúde e elegância entre os meio social. Porém hoje no Brasil este 
tipo de propaganda esta proibido. 
 
Mas, e as outras drogas? Não seria interessante deixar de fazer tanta propaganda, por 
questões politica e financeira. 
 
 
3.2 A legislação brasileira sobre drogas 
 
A política nacional de drogas foi iniciada em 1998 sobre temas específicos como “redução 
da demanda” que são ações referentes à prevenção do uso de drogas lícitas e ilícitas que 
causem dependência bem como a reinserção social dos usuários e dependentes como 
também “redução de oferta” que são atividades referentes a redução e repressão à 
produção. 
 
Foi criada a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD) em 1998, uma medida provisória 
com objetivo de coordenar a politica antidrogas por meio de integração governo e 
sociedade. Em 2002 foi instituido o Decreto Presidencial no 4.345 a primeira politica 
nacional antidrogas -PNAD. 
 
 A Lei no 11.343/2006 prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e 
reinserção social de usuários e dependentes de drogas, em consonância com a atual 
política sobre drogas. 
 
O decreto 6117 de 2007 foi apresentada à sociedade brasileira a Política Nacional sobre 
o Álcool, onde estabelece princípios que orientem a elaboração de estratégias para o 
enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de álcool. 
 
A tão conhecida Lei seca 11.705 criada em 2008, alterou dispositivos do código de 
transito impôs penalidades. 
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Lançado por meio do Decreto Presidencial 7.637/2011 o programa “crack é possível 
vencer” formulou três eixos para a mudança: a prevenção, o cuidado e a autoridade. 
Programa busca uma atuação articulada intersetorial e descentralizada entre Governo 
Federal, estados, Distrito Federal e municípios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Classificação 
 
As substâncias psicoativas são classificadas de acordo com ação no sistema nervoso 
central (SNC): 
 
 Drogas depressoras do SNC 
 Drogas estimulantes do SNC 
 Drogas perturbadoras do SNC 
 
 
 
4.1 Drogas depressoras do SNC 
 
As drogas depressoras agem como sedativas levando a diminuição da atividade 
motora, ansiedade e dor. 
 
 
 4.1.1 Álcool 
 
O álcool é uma droga psicotrópica, o álcool presente é o etanol que é produzido pela 
fermentação de grãos ou destilação de produtos. A metabolização é feita 90% pelo 
fígado, transforma-se em acetaldeído e com ação enzimática seu subproduto e o acetato. 
 
A pressão arterial aumentada, o rubor facial, náusea e vômitos são produzidos pelo 
acetaldeído. Ou seja o efeito toxico do álcool vem do subproduto que permanece no 
organismo. 
 
Existem medicamentos para auxiliar a pessoa a parar de beber, são os medicamentos 
que contem dissulfiram, não existe lugares que ainda são usados ele inibe a enzima 
aldeído desidrogenase que é a responsável pela eliminação do acetaldeído. A pessoa que 
já tem a consciência que não deve beber não poderá consumir álcool por pelo menos 
uma semana que e o tempo em que a medicação fica no organismo, se vir a tomar álcool 
poderá ter aumento de pressão arterial, se sentir muito mal e até chegar a parada 
cardiorrespiratória. 
 
Somente para compreendermos a diversificação quanto a quantidade de etanol na 
bebida. 
 
A porcentagem que existe na bebida alcoólica é variada: 
 
 Cerveja 4,5 a 6,5% de álcool 
 Vinho 12% (depende do vinho) 
 uísque,vodca e cachaça 40% 
 
O consumo de álcool até mesmo em quantidade pequena diminui a coordenação motora 
e os reflexos, por isso a importância de beber e nunca dirigir. O corpo humano só 
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consegue eliminar cerca de 1 dose por hora. Se o indivíduo bebe 3 doses precisa esperar 
cerca de 2 a 3 horas para que seus níveis de álcool no sangue se aproximem de zero. 
 
Muito comum dar glicose a pessoa embriagada, mas seria o correto? Depende muito da 
alimentação da pessoa, aquelas que se alimentaram o álcool pode elevar a glicemia, mas 
as que estão ha muitas horas sem se alimentar o álcool pode diminuir a glicemia. Mas é 
raro. Por isso somente deve administrar glicose se a pessoa estiver hipoglicêmica, mas 
deve ser comprovado. 
 
 
4.1.2 Inalantes 
 
Chamados de “baratos” pelos usuários os inalantes são solventes químicos , tem a 
capacidade em dissipar-se rapidamente, conhecidos como colas, produtos de limpeza 
que contêm nitritos (limpadores de couro, aromatizadores líquidos para carro), lança-
perfume (cloreto de etila),combustíveis (tíner, aguarrás) produtos de beleza (spray para 
cabelo, acetona). 
 
Usam por ter baixo custo, início com efeito rápido, variedade de produtos são imensas, 
fácil em ser achado. Mas tem efeito agudo como a do álcool, causa excitação e depois 
depressão. 
 
 
 4.2.3 Benzodiazepínicos 
 
São usados como ansiolíticos, ou hipnóticos, também nos tratamentos para convulsão, na 
síndrome de abstinência do álcool,sedação pré anestésica. São classificados de acordo 
com o tempo de meia-vida, ou seja o tempo que a droga permanece no sangue até que 
metade dela tenha sido metabolizada e eliminada. 
São eles: 
 Longa duração como o diazepam; 
 média duração: lorazepam; 
 curta duração: midazolam. 
 
Os efeitos tóxicos são baixos apresentam geralmente, amnésia, hipotonia muscular. 
 
 
4.2.3 opiáceos 
 
São extraídos da planta Papaver somniferum, ou seja papoula, um líquido branco que 
quando seca se transforma em um ópio, um agrande analgésico, mas se instala 
rapidamente com o mal uso. Dele deriva a morfina a codeína, a partir do ópio pode ser 
criado semissintéticos como a heroína. 
Se houver intoxicação um antagonista como a nalorfina e a naloxona bloqueia a droga. 
 
Na atividade física buscamos o prazer com nossa própria liberação de morfina os opioides 
endógenos, que são semelhantes a morfina chamamos de endorfina a dinorfina e as 
encefalinas. 
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 4.2 Drogas estimulantes do SNC 
 
As drogas estimulantes do sistema nervoso central -SNC leva ao estado de alerta, à 
perda do apetite, à insonia, agitação psicomotora, linguagem e pensamentos acelerados. 
 
 4.2.1 Anfetaminas 
 
Entre as tipo anfetaminas destacam-se a anfetamina, a metanfetamina, o metilfenidato, o 
fenproporex, a fentermina, a fencanfamina e o clobenzorex. 
 
As anfetaminas não existem na natureza, são sintéticas, inicialmente foram produzidas 
para reduzir sono e diminuir o apatite. Os rebites são anfetaminas usados pelos 
caminhoneiros para permanecerem acordados. 
 
Hoje o uso dessa substancia é restrito, somente para uso de obesidade mórbida, mas o 
uso indiscriminado trouxe a proibição, Em 10 de outubro de 2011, a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou resolução proibindo a fabricação, manipulação, 
prescrição, aviamento, venda e o uso de anfetaminas, e restrições ao uso de outro 
inibidor do apetite, a sibutramina. 
 
No Brasil, a principal forma de uso das anfetaminas é por via oral, tendo um início de ação 
mais lento e um efeito que dura cerca de 10 horas. A chance de induzir dependência fica 
muito maior quando o tempo para início do efeito é rápido e a duração do efeito é curta. 
 
 
 4.2.2 Cocaína 
 
A cocaína pode ser administrada por via oral, intranasal (cloridrato de cocaína), 
intravascular(cloridrato de cocaína) e pulmonar (pasta de coca e crack). 
 
Com propriedades anestésicas locais ela foi difundida no século XVI, no século XIX na 
Europa foi usada como energético como tratamento de depressão e fadiga. 
A Coca-Cola utilizava a cocaína como xarope, mas foi retirado e usa-se cafeína hoje. Da 
mesma folha de coca extrai o crack e a merla, que contém a mesma substância 
psicoativa. 
 
Sob a forma de pó ela ultrapassa a mucosa do nariz até a corrente sanguínea podendo 
demorar até 15 minutos e desaparece cerca de 30 minutos, quando injetada ou fumada 
ela é mais rápida cerca de 15 segundos e desaparece o efeito em 15 minutos. Quanto 
mais rápidos são o início e o término do efeito, maior a dependência. 
 
 
 
 4.2.3 Crack 
 
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Variação da cocaína, a cocaína teve variações no seu preparo para consumo além do pó 
branco, é possível serem produzidas formas que podem ser fumadas como a merla, a 
pasta de coca e o crack. 
 
As formas variadas de inalar a molécula de cocaína sendo injetada ou fumada, faz com 
que chegue ao cérebro imediatamente, produzindo sensação de prazer imenso, pois a 
fumaça vai diretamente para o pulmão e assim como é muito vascularizado leva 
rapidamente ao cérebro. 
 
Uma grande diferença entre a cocaína pedra e a cocaína pó é o preço, sendo o crack 
(pedra) muito mais barato. Em dez a quinze segundos os primeiros efeitos do crack já 
ocorrem. O pó cerca de 15 minutos e o injetável de três a cinco minutos. 
 
Quando o crack atinge o cérebro a sensação de prazer é imediata, seria como a 
sensação do prazer sexual, a localização do cérebro é a mesma. Os centros de memória 
traz sentimentos e sensações prazerosas, assim o usuário fica na fissura quando a 
sensação passa. Com o uso , os efeitos de médio prazo vão se acumulando e surgem 
de efeitos de longo prazo, que podem durar anos, e podem mesmo ser irreversíveis. 
 
 
 
 
 4.2.4 Nicotina 
 
Os cigarros de tabaco, cachimbos, charutos, são extremamente prejudiciais a saúde e 
com o tabaco existem mais de 4 mil substancias, muitas delas associadas ao câncer 
cerca de 90% no pulmão. Também esta relacionado com canceres de laringe, faringe e 
boca. Além disso doenças cardiovasculares, de ulceras, alergias impotência, alterações 
no feto. 
 
Produz bem estar mas sem euforia, a dependência é rápida e intensa. 
 
 
 
 4.3 Drogas perturbadoras do SNC 
 
São alterações da sensopercepção, produzem distorções qualitativas no funcionamento 
cerebral 
 
 
 4.3.1 Maconha 
 
Os canabinoides vem da planta Cannabis, contém mais de 400 compostos químicos, e 
aproximadamente 60 deles são princípios ativos, chamados de Canabinoides entre eles o 
tetrahidrocanabinol (THC) que tem a propriedade psicoativa. 
 
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Hoje a quantidade de THC contida na maconha de 4,5%. Assim, um baseado teria 
aproximadamente 22,5 mg de THC. Porem a Organização Mundial da Saúde -OMS 
descreve que 3mg de THC são suficientes para proporcionar o efeito. 
 
O THC é lipossolúvel assim mantém mais tempo seu efeito, pois, é aderido no tecido 
adiposo. Além de ser metabolizado pelo fígado. Seu uso comum é fumado o efeito chega 
de 0 a 10 minutos e demora cerca de 60 minutos a eliminação. 
 
 
 
 4.3.2 Indólicos (LSD, psilocibina e DMT) 
 
LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico) é considerado a mais potente droga alucinógena, é 
um líquido claro, a forma mais comum de ser encontrado é em papel absorvente com 
figuras de desenhos, derivada do fungo Claviceps sp, que se desenvolve no centeio. Sua 
absorção é rápida cerca de 20 minutos com pico de ação de 3 horas. Os efeitos podem 
durar ate 8 horas dependendo da quantidade consumida. 
 
Os efeitos centrais dependem do indivíduo podendo ser formas coloridas com aumento da 
percepção colorida ou ate mesmo depressiva com sintomas de pânico. 
 
A psilocibina presente em alguns cogumelos do gênero Psilocibe, são engeridos secos, 
seu mecanismo de ação é parecido com do LSD, seus efeitos iniciam em 10 ou 20 
minutos, pode durar até 10 horas. 
 
DMT A dimetiltriptamina é o princípio ativo encontrado nas folhas da planta Psichotria 
viridis usado como chá ayahuasca. Um alucinógeno potente usado em muitos rituais 
religiosos no Brasil. 
 
 
 4.3.3 FEAs - Feniletilaminas ( êxtase) 
 
O Êxtase metilenodioxometanfetamina (MMDA), deriva da anfetamina tem efeitos 
estimulante e perturbador usa-se como comprimido, possui mistura diversificada como 
cafeína e metanfetamina, é metabolizado pelo fígado e levado ao coração,cérebro. 
 
Atinge o ápice em 15 minutos e dura 3 horas. 
 
O mecanismo de ação do MMDA é a liberação dopamina, noradrenalina e serotonina. 
 
 4.3.4 Anticolinérgicos 
 
Apresentam efeitos alucinógenos em doses muito elevadas, também existem os naturais, 
dependendo da região pode ser chamado de lírio ou chá de buti. Nas farmácias podem 
ser encontrados como antiespasmódico e analgésico a atropina presente na planta 
Atropa beladona. Se usar em grande quantidade pode também produzir alucinações. São 
bem absolvidos e duram cerca de 2 horas. 
 
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5. Critérios diagnósticos: CID-10 e DSM-IV 
 
São critérios diagnósticos que auxiliam o profissional de saúde a classificar a doença: 
 CID-10 significa - Classificação Internacional de Doenças com a versão 10 é 
amplamente utilizado no SUS e elaborado pela OMS, no seu quinto capítulo ele 
refere a transtornos mentais 
 DSM-IV significa- Diagnostic and Statistical Manual- (Manual de Diagnóstico e 
Estatística) foram feitas 4 versões. Classifica somente os transtornos mentais. 
 
 
Nenhum dos dois CID-10 e DSM-IV informa a quantidade de qualquer outra droga, pois é 
extremamente variado e está relacionado a diferenças individuais. Dependendo da 
situação beber diariamente duas latas de cerveja já pode ser indicativo de dependência. 
 
 
 
 5.1 AUDIT Alcohol Use Disorders Identification Test 
 
 
É um dos instrumentos de triagem que é utilizado identificação de níveis de uso de álcool, 
propõe estrategia de ação para evitar problemas maiores á saúde. 
 
O AUDIT “Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool”, 
abrange por detectar diversos níveis de problemas com os diferentes padrões de uso do 
álcool. Por exemplo avalia nos últimos 12 meses o uso do álcool, pode ser associado por 
diversos profissionais de saúde, é rápido e fácil. A avaliação segue respostas por score e 
seus níveis de intensidade, classificados como zona de 1 a 4 onde indica de menor risco 
á abstinência a intensidade a maior chance. 
 
 
5.2 ASSIST Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test 
 
Foi criado para a triagem do uso de substancias psicoativas, com apoio da OMS, sendo 
direcionado para profissionais à atenção primária, mas tem as mesmas características do 
AUDIT, porém avalia além do álcool outras drogas. 
 
É composto por 8 questões, sendo de 1 a 7 uso de substancias como tabaco, álcool, 
maconha, cocaína/crack, anfetaminas, inalantes, hipnóticos/sedativos, alucinógenos e 
opioides e o numero 8 voltada a forma injetável. 
 
Diferentes scores podem ser calculados no ASSIST como:Envolvimento com Substâncias 
Específicas e Envolvimento Total com Substâncias. A pontuação vai de 0 a 27 pontos 
sendo zero baixo risco e 27 alto risco. 
 
 
 
 
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6. Problemas psíquicos e comorbidades ocasionados pelas drogas 
 
A OMS classifica os danos a uso de drogas como agudo onde acidentes,violência e 
doenças agudas são identificadas e crônico incluindo problemas sociais e doenças. Os 
danos psíquicos e físicos podem ser causados por efeito dos psicotrópicos no 
funcionamento mental, por dependência onde o indivíduo cumpre suas tarefas somente 
se tiver sob efeito da droga,ou pelo efeito toxico da droga no corpo causando 
canceres,distúrbios metabólicos entre outros. 
 
O uso de substancias como álcool, cigarro e as variadas drogas ilícitas podem agravar o 
funcionamento metal ou desencadear doenças que antes não havia sido mostrado. As 
comorbidades são os quadros que ocorrem ao mesmo tempo. 
 
Os problemas recorrentes do álcool são: fígado com esteatose hepática, a cirrose e 
hepatites. Pancreatite, a hipertensão arterial pode aumentar com maior facilidade levando 
à miocardiopatia alcoólica, existe o consumo que é benéfico para o coração porém em 
quantidade pequena. 
 
No Sistema nervoso central -SNC, o alcoolista pode ter a síndrome de Wernicke-
Korsakoff onde o indivíduo apresenta perda de coordenação motora, problema visual, 
confusão mental. Os mal nutridos e usuários crônicos podem ter a degeneração 
cerebelar que é responsável pelo movimento e equilíbrio. A neuropatia periférica é a 
principal disfunção do Sistema Nervoso Periférico em alcoolistas de longo período, 
geralmente anos. 
 
Os efeitos no SNC podem ser estimulantes e depressores do organismo, inicialmente 
leva a sensações de euforia, desinibição, sociabilidade e prazer. Com o aumento da 
concentração reduz a ansiedade, contudo prejudicando a coordenação motora age como 
depressor, ocorre a diminuição da autocrítica, que por afetar a capacidade de avaliação 
dos perigos, pode levar a comportamentos de risco. A fala pode ficar arrastada. prejuízo 
de memória e da concentração, diminuição da resposta a estímulos, êmese e insuficiência 
respiratória, podendo chegar ao coma e a morte. 
Ou seja distúrbios neurológicos graves, alterações de memória e lesões no Sistema 
Nervoso Central. Podem ocorrer com o tempo. 
 
As crianças podem sofrer com a síndrome fetal pelo álcool, as mães que fizeram uso 
excessivo do álcool na gestação. Os recém nascidos apresentam irritabilidade e tremores. 
As severamente afetadas podem ter problemas físicos e mentais. 
 
A cocaína no organismo consegue modificar a comunicação entre as células cerebrais, 
alterando o raciocínio, a audição, visão, paladar, emoções. Euforia e grandiosidade 
(sensação de ser poderoso), hipervigilância,irritabilidade; Alucinações ou ilusões visuais 
e táteis, ideias paranoides, convulsão. 
 
Na abstinência o usuário de anfetamina e cocaína apresenta Fadiga, exaustão, 
Depressão, ansiedade, irritabilidade, Ânsia/fissura pela droga. 
 
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Já a nicotina o usuário se tiver em abstinência pode apresentar Irritabilidade, ansiedade, 
hostilidade, humor depressivo, bradicardia, aumento do apetite, ânsia para fumar. 
 
Os danos físicos com o uso do crack pode ser quase que imediato como taquicardia, 
aumento da pressão arterial, agitação psicomotora, dilatação das pupilas, sudorese, 
tremor muscular. Os sinais psíquicos são euforia percebe-se exacerbação da autoestima, 
podem ter ideias paranoides. 
 
Na abstinência com o crack existe em três fases: 
 Fase I: Crash: drástica redução do humor, inquietude, ansiedade, irritabilidade, não 
duram muito cerca de 5 minutos. 
 Fase II: Síndrome disfórica tardia: desgaste físico extremo, dorme muito, altera o 
humor, ansiedade, ocorre de 2 a 4 dias. 
 Fase III: Extinção: Os sintomas disfóricos diminuem ou cessam por completo e a 
fissura se torna menos frequente. Pode ter alteração do humor 
 
Existe uma variedade de manifestações neurológicas, incluindo acidente vascular 
encefálico (AVE), cefaleia, atrofia cerebral e convulsões. 
 
As complicações psiquiátricas podem decorrer tanto da intoxicação aguda quanto da 
abstinência. Os usuários de crack tem maior prevalência em doenças mentais aos 
comparados a usuários de cocaína. As comorbidades associadas são depressão e 
ansiedade. Assim como transtornos de personalidade. 
 
LSD seus efeitos psíquicos mais importantes são: Distorções perceptivas, delírios, perde 
a noção de tempo e espaço, alucinação visual e auditiva. O êxtase Afeta o pensamento, 
o humor e a memória, causa ansiedade porem menos que o LSD, Sentimentos de 
cordialidade e empatia, reduz o apetite. 
 
Na maconha os efeitos são Leve estado de euforia, diminuição da ansiedade, Afeta 
sensações ligadas à música, ao paladar e ao sexo, pode causar risos exacerbados e 
delírios. 
 
Os problemas relacionados ao ópio pode ser : dores musculares, constipação,diarreia e 
sedação 
 
 
Os benzodiazepínicos A Organização Mundial da Saúde recomenda a prescrição dos 
benzodiazepínicos por períodos entre duas e quatro semanas, no máximo, e apenas nos 
quadros de ansiedade ou insônia intensa. Promove dependência física e psíquica, a 
interrupção abrupta provoca abstinência. A super dosagem promove depressão 
respiratória, apneia, hipotensão grave, raros casos de irritabilidade, inquietude e agitação. 
 
 
 
 
 
 
 
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