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APOSTILA CPA 10 (ATUALIZADA www.minhacertificacao.com)

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Prévia do material em texto

APOSTILA 
CPA 10
Professor: 
Gabriel de Oliveira Pim
SUMÁRIO
Módulo 1: Sistema Financeiro Nacional ............................ 04 
Módulo 2: Ética, Regulamentação e Análise do Perfil do 
Investidor ................................................................................ 16
Módulo 3: Noção de Economia e Finanças ....................... 24
Módulo 4: Princípios de Investimento ............................... 30
Módulo 5: Fundos de Investimento .................................... 34
Módulo 6: Demais Produtos de Investimento ................... 51
3
Olá queridos alunos, aqui quem escreve é o professor Gabriel Pim muito bem vindo ao 
nosso curso.
Essa apostila foi desenvolvida por mim para o site www.minhacertificacao.com
A apostila é disponibilizada gratuitamente para que mesmo não tendo condições de 
comprar nosso curso completo (www.minhacertificacao.com) você possa estudar e 
melhorar seu currículo para a inserção no mercado de trabalho ou até para uma eventual 
promoção.
Sempre é bom lembrar que caso você tenha alguma dúvida nos comunique, pois tere-
mos o prazer em soluciona-lá, iremos te atender em até 8 horas úteis.
Agora, pra você aluno que comprou as vídeos aulas (veja o curso aqui) saiba um pouco 
mais das vantagens e bônus que você irá ter:
- Acesso ilimitado a todos os vídeos do nosso curso pelo prazo de 45 dias.
- Acesso a mais de 400 questões com gabarito comentado e varios simulados.
- Suporte por E-mail, Facebook e Whatsapp.
- Garantia do curso, faça até passar!
- Acesso ao Grupo de discussão no Facebook.
IMPORTANTE: 
Se você chegou a esse material através de um colega recomendo que você entre no 
site www.minhacertificacao.com e cadastre seu email para receber a apostila atualizada. 
Periodicamente atualizamos o material para ficar o mais próximo possível do que é co-
brado na prova.
Este material esta atualizado de acordo com a última atualização da ANBIMA, válida a 
partir de 15/11/2015. 
Adquirindo o curso completo (clique aqui), você estará contando com o melhor material 
de estudos do Brasil. 
Quero aqui deixar bem claro que ficamos muito satisfeitos em saber que de alguma for-
ma estamos contribuindo para melhorar ainda mais as suas competências.
Essa apostila não possui nenhum vínculo a qualquer instituição financeira e também a 
ANBIMA.
A apostila foi elaborada de acordo com vários livros e apostilas, alem de sites sobre o 
tema com o auxilio de alguns profissionais da área de mercado financeiro. 
Quem sou eu?
Meu nome é Gabriel de Oliveira Pim, sou economista e profissional certificado pela 
Anbima CPA-10 e CPA-20, sou ex-bancário tendo trabalhado em 2 diferentes bancos 
privados. Atualmente ministro o curso preparatório para a certificação ANBIMA CPA-10 
além de diversos outros projetos.
BEM-VINDOS
4
1.1– Funções Básicas
O objetivo do Sistema Financeiro Nacional (SFN) é possibilitar a transferência de recur-
sos dos agentes superavitários (pessoas que possuem dinheiro sobrando) para os agen-
tes deficitários (pessoas que precisam de dinheiro). Como Sistema Financeiro Nacional 
entende-se um conjunto de instituições e instrumentos que viabilizam a relação entre 
poupadores e os tomadores na economia. 
Gravei uma vídeo aula sobre esse assunto, para acessá-la gratuitamente clique aqui.
1.2 – Estrutura
Agora iremos estudar um organograma do SFN, não se preocupe iremos detalhar as 
principais instituições e o que cai na prova.
Módulo 1: Sistema Financeiro Nacional 
(Proporção de 5% a 10% da prova)
Agentes 
Superavitários
Instituições e 
instrumentos 
financeiros
Agentes 
Deficitários
R$+R$ R$+R$+R$
R$ R$
CMN
BACEN CVM
5
1.3 – Conselho Monetário Nacional (CMN)
Órgãos normativos são os responsáveis pela definição de políticas e diretrizes gerais do 
Sistema Financeiro Nacional (SFN), NÃO POSSUEM FUNÇÕES EXECUTIVAS. 
Esse é o caso do CMN, é muito importante que você grave que o CMN é um órgão nor-
mativo assim não executa nenhuma tarefa.
(GRAVEM) --> ORGÃO MÁXIMO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL. 
A política do CMN tem como principais objetivos:
- Adaptar o volume dos meios de pagamentos as reais necessidades da economia;
- Regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
- Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
- Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
- Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
- Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da divida publica interna 
e externa.
- Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos;
- Disciplinar todos os tipos de crédito.
Os membros reúnem-se 1 vez por mês ordinariamente.
Atualmente, o CMN é composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), Ministro do 
Planejamento, Orçamento e Gestão e Presidente do Banco Central do Brasil.
DICAS:
Não precisa decorar todas as funções do CMN, o que você precisa saber são os 
verbos que remetem ao CMN, ou seja, Adaptar, Coordenar, Propiciar, Zelar, etc. 
Repare que são todos verbos de quem normatiza e não executa nada.
6
1.4 – Banco Central do Brasil (BACEN)
O BACEN é uma autarquia que tem por objetivo principal assegurar a estabilidade do 
poder de compra da moeda nacional bem como um sistema financeiro sólido.
Diretoria Colegiada é composta por 8 membros (Presidente + 7 diretores), todos nomea-
dos pelo Presidente da República. Sujeito à aprovação do Senado.
Principais atribuições do BACEN:
- Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda nacional e a solidez do SFN;
- Executar a política monetária mediante utilização de títulos do Tesouro Nacional;
- Fixar a taxa de referência para as operações compromissadas de um dia, conhecida 
como SELIC;
- Controlar as operações de crédito das instituições que compõem o SFN;
- Formular, executar e acompanhar a política cambial e de relações financeiras com o 
exterior;
- Fiscalizar as instituições financeiras e as clearings (câmaras de compensação);
- Emitir papel moeda;
- Executar os serviços do meio circulante para atender a demanda de dinheiro necessária 
às atividades econômicas;
- Manter o nível de preços sobre controle;
- Autorizar o funcionamento das Instituições Financeiras;
- Controlar crédito e capitais estrangeiros; 
- Executar a política monetária e cambial
7
1.5 – Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
A CVM é uma entidade autárquica voltada para o desenvolvimento do mercado de títu-
los e valores mobiliários.
Títulos e valores mobiliários são: ação, debêntures, cota de fundos de investimento, etc. 
(Todo título que possui algum valor e pode ser negociado pode ser considerado como 
valor mobiliário).
A CVM tem as seguintes atribuições:
- Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
- Promover a expansão e o funcionamento correto do mercado de ações
- Assegurar e fiscalizar o funcionamento da Bolsa de Valores.
- Evitar ou coibir modalidade de fraudes no mercado mobiliário.
- Assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados.
- Assegurar o cumprimento de praticas comerciais equitativas no mercado de valores 
mobiliários.
Gravei uma vídeo aula onde explico mais sobre o CMN, o BACEN e a CVM.
Você pode acessá-la gratuitamente clicando aqui.
8
O QUE VOCÊ APRENDEU ATÉ AQUI...
Nessa parte da apostila temos um resumão do módulo até aqui. Caso você seja 
assinante das vídeos aulas (clique aqui) você também terá acesso a resumos e 
questões comentadas em vídeo.
As questões da prova cobram dos alunos as competências de cada 
Instituição e, no entanto é muito difícil “decorar” todas essas funções. Mas não 
se preocupe temos algumas dicas pra você: além de gravar os verbos que cada 
instituição faz lembre-se das palavraschaves. Por exemplo:
Quando uma questão falar sobre valores mobiliários, ações, debêntures, fun-
dos de investimento, bolsa de valores, muito provavelmente essa questão nos 
remete a CVM.
Quando a questão falar sobre normatização, órgão máximo do SFN, adaptar, 
propiciar, coordenar, muito provavelmente a questão estará falando sobre CMN.
Quando a questão falar sobre assegurar, executar, fixar, controlar, formular, 
muito provavelmente a questão estará falando sobre BACEN.
Lembre-se dos esquemas, das dicas, das ilustrações e de fazer os exercícios 
(MUITO IMPORTANTE), inclusive você pode realizar alguns exercícios na nossa 
plataforma.
Fique calmo querido aluno, temos certeza da sua certificação.
Como dizia Aristóteles: “A dúvida é o princípio da Sabedoria”, ou seja, qualquer 
dúvida nos comunique.
www.facebook.com/minhacertificacao
duvidas@minhacertificacao.com 
WhatsApp (19) 9 9996-1823.
9
1.6 – ANBIMA 
Antes da ANBIMA não havia padronização, impedindo que os cliente obtivessem acesso 
a todas informações referente a seus investimentos.
A ANBIMA representa as instituições que atuam no mercado de capitais brasileiros. 
Reúne o maior número de protagonistas do setor para uma atuação coesa junto ao 
governo, ao próprio mercado e a sociedade.
A Anbima criou e supervisiona o cumprimento das regras dos códigos de Regulação e 
Melhores Práticas.
Códigos de Regulação e Melhores Práticas ANBIMA:
- Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários
Estabelece as melhores praticas a serem adotadas pelo mercado (Coordenadores de 
oferta) quando de uma oferta pública de valores mobiliários.
- Fundos de Investimento
Delimita os princípios que a indústria de fundos de investimento deve adotar, visando 
aumentar a qualidade e a disponibilidade de informações.
- Programa de Certificação Continuada
Determina os princípios e regras que devem ser observados pelas instituições partici-
pantes e pelos profissionais que atuam no mercado financeiro.
- Serviços Qualificados ao Mercado de Capitais 
Define e regulamenta as atividades relacionadas ao serviço de custódia, contabilidade e 
controladoria de ativos e passivos.
- Private Banking ao Mercado Doméstico
Define as atividades que caracterizam a prestação do serviço de private banking no mer-
cado brasileiro e estabelece requisitos mínimos a serem respeitados pelas instituições 
participantes.
- Regulação e Melhores Praticas para Novo Mercado de Renda Fixa
Estabelece os princípios e normas que devem ser adotados nas emissões de ofertas e 
títulos e valores mobiliários no ambiente do Novo Mercado de Renda Fixa.
- Regulação e Melhores Praticas para o Mercado Aberto
Contém os princípios e as regras que devem ser observados pelas instituições associa-
das e aderentes no exercício de suas atividades de estruturação e negociação de ativos 
e instrumentos financeiros nos mercados de renda fixa e derivativos de balcão.
10
- Regulação e Melhores Práticas para Gestão de Patrimônio Financeiro no Mercado 
Doméstico
Define e regulamenta a Atividade de Gestão de Patrimônio Financeiro estabelecendo os 
requisitos mínimos a serem respeitados pelas instituições participantes que atuam neste 
segmento.
- Negociação de Instrumentos Financeiros
Contem os princípios e regras que devem ser observados pelas instituições associadas 
e aderentes no exercício da atividade de negociação de títulos e valores mobiliários de 
renda fixa, bem como da realização de operações estruturadas e com base em deriva-
tivos.
1.7 – Banco Múltiplo
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as 
operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras.
Carteiras de um banco múltiplo:
- Comercial (Monetária);
- de Investimentos;
- de crédito imobiliário;
- de crédito, financiamento e Investimento (Financeiras);
- de Desenvolvimento;
- de Arrendamento Mercantil (leasing);
O Banco Múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, 
obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de socie-
dade anônima. Ele deve apresentar um CNPJ para cada carteira podendo publicas um 
único balanço.
OBS: Atualmente a maioria dos grandes bancos são bancos múltiplos.
1.8 – Banco Comercial
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm por ob-
jetivo principal proporcionar recursos necessários para financiar, a curtos e médios pra-
zos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e 
terceiros em geral.
11
Os bancos comerciais captam dinheiro de agentes superavitários e empresta pros agen-
tes deficitários, dessa maneira ocorre o efeito multiplicador de crédito, ou seja, criação 
de moeda.
Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social 
deve constar a expressão “Banco”.
Maneiras de captação de recursos:
- Conta Corrente (depósitos a vista);
- CDB / RDB – (depósitos a prazo);
- Recursos de Instituições Oficiais;
- Recursos Externos
Maneiras de aplicar os recursos arrecadados:
- Desconto de títulos;
- Cheque especial em contas correntes
- Operações de crédito de maneira geral, a curto e médio prazo.
1.9 – Bancos de Investimento
São instituições financeiras privadas especializadas em financiamento da atividade pro-
dutiva para suprimento de capital fixo e de giro, além de administração de recursos de 
terceiros. Deve ser constituído sob a forma de S.A (Sociedade anônima) e em sua de-
nominação social obrigatoriamente deve conter a expressão “Banco de Investimento”.
- Financiamento de médio a longo prazo.
Os bancos de investimentos podem manter contas correntes desde que essas não sejam 
movimentadas por cheque.
Captação de Recursos:
- Depósitos a prazo
- Repasse de Recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento 
por eles administrados.
12
Operações ativas (aplicação dos recursos):
- Financiamento de capital de giro e capital fixo;
- Subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários;
- Repasses de empréstimos externos
Gravei uma vídeo aula falando sobre os principais tipos de bancos.
Para acessá-la gratuitamente clique aqui.
1.10 – Bolsa de Valores – BM&FBOVESPA
É uma companhia que administra mercados organizados de títulos, valores mobiliários 
e derivativos, além de prestar serviços de registro, compensação e liquidação, atuan-
do, principalmente, como contraparte central garantidora da liquidação financeira das 
operações realizadas em seu ambiente.
Atualmente o pregão é feito de forma eletrônica via sistema HOMEBROKER.
A BM&FBOVESPA é uma instituição privada.
Gravei uma vídeo aula falando sobre Bolsa de Valores, para acessá-la grátis clique 
aqui.
13
1.11 – Sociedade Corretora de títulos e valores mobiliários (SCTVM)
São instituições financeiras com múltiplas funções e, até o inicio de março de 2009 eram 
as únicas autorizadas a operar em bolsas de valores. Necessitam de autorização do BA-
CEN para serem constituídas. A SCTVM é fiscalizada pela Bolsa de valores, pela CVM e 
pelo BACEN.
As corretoras são constituídas sob a forma de S.A.
AS SCTVM podem administrar fundos e clubes de investimento e intermediar operações 
de câmbio.
Os investidores não operam diretamente na Bolsa de Valores. Eles precisam das SCTVM 
ou SDTVM para emitir ordens de compras ou vendas.
1.12 – Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) 
São instituições financeiras também autorizadas a funcionar pelo BACEN e pela CVM.
Atuam na intermediação de títulos e valores mobiliários.
Atualmente não existe mais diferença na forma de atuação das SCTVM e das SDTVM 
conforme decisão conjunta
DECISÃO CONJUNTA (BACEN E CVM Nº17) – 02/03/2009:
“Estabeleceu que as SDTVM ficam autorizadas a operar diretamentenos ambientes e 
sistemas de negociação dos mercados organizados de bolsa de valores da mesma forma 
que as SCTVM”
SCTVM
SDTVM
Ordem de 
compra
Ordem de 
compra
Ordem de 
venda
Ordem de 
venda
BOLSA DE
VALORES
BOLSA DE
VALORES
14
11.13 – Sistemas e câmaras de liquidação e custódia (CLEARING)
O principal objetivo de uma clearing house é diminuir o risco de liquidez (estudaremos o 
que é risco de liquidez mais a frente).
Quais são as clearings house?
O edital da prova cobra quais são os principais títulos custodiados em cada clearing, 
abaixo temos a relação, mas de modo geral títulos públicos são liquidados e custodiados 
no SELIC, títulos privados na CETIP e negociações em Bolsa de Valores na BM&FBOVES-
PA.
SELIC- (LFT; LTN; NTN-B, NTN-B Principal e NTN-F)
CETIP- (CDB, Swap, Debêntures, LCI, NP, Cotas de Fundos, Letras Financeiras)
BM&FBOVESPA – Câmara de ações (Substitui a CBLC)- Operações realizadas nos mer-
cados da BM&FBOVESPA, Segmento Bovespa (à vista, derivativos, balcão organizado e 
renda fixa privada).
Gravei uma vídeo aula sobre Clearing House, para acessá-la gratuitamente clique aqui.
1.14 – Sistema de Pagamento Brasileiro - SPB
 
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) compreende as entidades, os sistemas e 
os procedimentos relacionados com o processamento e a liquidação de operações de 
transferência de fundos entre empresas, pessoas físicas e governo. 
Quando ocorreu a implantação do SPB o risco sistêmico diminuiu. 
Surgiu a TED e o DOC, atualmente a TED pode ser feita de valores iguais ou superiores a 
R$750,00 e o DOC de valores abaixo de R$4.999,99.
Gravei uma vídeo aula sobre SPB, para acessá-la gratuitamente clique aqui.
15
O QUE VOCÊ APRENDEU ATÉ AQUI...
Olá pessoal, vamos para o segundo resumão do primeiro módulo.
Na parte onde falamos da ANBIMA não precisa ficar decorando todos os códi-
gos de regulação e melhores praticas. Uma boa leitura já é suficiente para você 
entender o que é a ANBIMA e seus códigos.
Vou sugerir uma atenção especial onde falamos sobre intermediadores finan-
ceiros como, por exemplo: Banco Múltiplo, Banco Comercial e Banco de Inves-
timento. A prova pode sem problema algum cobrar de você quantas cartei-
ras um banco tem que ter no mínimo para ser banco múltiplo e quais são as 
obrigatórias, e por falar nisso você lembra? Kkk 
Fique atento nas formas de captação e aplicação de recursos de cada institu-
ição.
Tem grandes chances de cair na prova também quais são os títulos liquidados e 
custodiados em cada clearing house, lembre-se: SELIC: títulos públicos, CETIP: 
títulos privados e BM&FBOVESPA: negociação em Bolsa.
Mais uma dica, a atuação da SCTVM e SDTVM são iguais após a decisão con-
junta.
E, por fim, mas não menos importante, falamos sobre SPB. Quando o Siste-
ma de Pagamento Brasileiro foi implantado diminuiu muito o Risco Sistêmico. 
Atente-se aos valores de TED e DOC.
Bom pessoal, é isso, agora vamos para o módulo 2, fique a vontade para tirar 
suas dúvidas.
Obs: Caso você queira saber mais sobre as vídeo aulas clique aqui.
www.facebook.com/minhacertificacao
duvidas@minhacertificacao.com 
WhatsApp (19) 9 9996-1823.
16
Pessoal, agora iremos estudar os princípios éticos. Esses princípios são os mesmo exigi-
dos na prova de certificação IBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação Profissional). Para 
você ir bem nessa parte basta ler atentamente cada principio e utilizar-se do bom senso.
PRINCIPIO DE INTEGRIDADE (Cliente pode confiar)
Profissional ocupa uma posição de confiança dos clientes e a fonte primordial dessa 
confiança é a honestidade, isenção e transparência do profissional.
Mantendo a integridade acima de tudo, o Profissional deve considerar diferenças legíti-
mas de opinião. Exemplo de profissional que não foi integro é aquele que indica para seu 
cliente um produto ou serviço que não é do seu interesse, visando somente o alcance de 
metas ou algo do tipo.
PRINCIPIO DA OBJETIVIDADE (Ser imparcial, vender o que é bom para o cliente)
Fornecer serviços profissionais de forma objetiva, o profissional deve buscar atender as 
necessidades e objetivos do cliente dentro do escopo do serviço acordado, de forma 
pragmática, isenta, clara e transparente. 
PRINCIPIO DA COMPETÊNCIA (Saber o que esta falando e vendendo)
Manter e desenvolver as habilidades e os conhecimentos necessários para fornecer 
serviços profissionais de forma competente. Competência exige atingir e manter um 
nível adequado de habilidades, capacidades e conhecimentos para o fornecimento de 
serviços profissionais. Inclui, também, a sabedoria e maturidade para conhecer as suas 
limitações e as situações em que a consulta a, ou o encaminhamento para, outro(s) 
profissional (is) for apropriada.
PRINCIPIO DA CONFIDENCIALIDADE (Informações de clientes são confidenciais)
Proteger a confidencialidade de todas as informações dos clientes. Confidencialidade 
exige a guarda e proteção das informações dos clientes, de forma a permitir acesso pru-
dente apenas às pessoas autorizadas. Um relacionamento de confiança com o cliente só 
pode ser construído sob o entendimento de que as informações serão tratadas de forma 
discreta e segura e não serão reveladas inadequadamente. O Profissional somente pode 
emitir informações do cliente em caso de resposta a qualquer procedimento judicial
PRINCIPIO DE CONDUTA PROFISSIONAL (Ajudar outros profissionais, ser cortês)
Agir com postura profissional exemplar. A conduta profissional exige comportar-se com 
dignidade, agindo com respeito para com os clientes e outros profissionais, em confor-
midade com as regras, regulamentações e os requisitos profissionais adequados. 
Módulo 2. Ética, Regulamentação e 
Análise do Perfil do Investidor
(Proporção de 10% a 15% da prova)
17
PRINCIPIO DE PROBIDADE (Não permite que ocorra conflito de interesse)
Ser justo e imparcial nos relacionamentos profissionais.
A probidade exige com os clientes uma relação profissional íntegra, revelando e geren-
ciando possíveis conflitos de interesse. Envolve compatibilizar e alcançar um equilíbrio 
entre os interesses conflitantes. A probidade é tratar os outros da mesma maneira que 
gostaríamos de ser tratados.
PRINCIPIO DE DILIGÊNCIA (Cumprir prazos razoáveis)
Fornecer serviços profissionais de forma diligente. A diligência exige atender aos com-
promissos profissionais com zelo, dedicação e rigor, cuidando adequadamente do plane-
jamento e execução de serviços profissionais nas condições acordadas.
2.1 Códigos ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas (Fundos de investimento)
Objetivo
Estabelecer parâmetros pelos quais as atividades das Instituições Participantes, relacio-
nadas à constituição e funcionamento de fundos de investimento (“Fundos de Investi-
mento”), devem se orientar, visando, principalmente, a estabelecer:
I. A concorrência leal;
II. A padronização de seus procedimentos;
III. A maior qualidade e disponibilidade de informações sobre Fundos de Investimento, 
especialmente por meio do envio de dados pelas Instituições Participantes à ANBIMA;
IV. A elevação dos padrões fiduciários e a promoção das melhores práticas do mercado.
O presente Código não se sobrepõe à legislação e regulamentação vigentes, ainda que 
venham a ser editadas normas, após o início de sua vigência, que sejam contrárias às 
disposições ora trazidas.
Caso haja contradição entre regras estabelecidas neste Código e normas legais ou 
regulamentares, a respectiva disposição deste Código deverá ser desconsiderada, sem 
prejuízo das demais regras neste contidas.
Bom pessoal, como vocês puderam ver os princípios aqui estudados requerem 
dos candidatos à utilização do BOM SENSO. Para responder questões desse 
tipo na prova leve sempre em conta isso. A minha sugestão pra vocês é que 
leiam, se possível mais de uma vez, cada principio e respondam as questões 
referentes a essaparte, pois concerteza alguma pergunta referente aos 
princípios sera cobrado na sua prova.
*Os princípios aqui expostos foram consultados no site http://www.ibcpf.org.br/Plane-
jadorFinanceiro/Codigo-de-etic
18
Para o registro dos Fundos de Investimento na ANBIMA, deve ser encaminhado pedido 
específico acompanhado dos seguintes documentos:
I. Prospecto do Fundo de Investimento, quando for o caso (“Prospecto”);
II. Regulamento do Fundo de Investimento (“Regulamento”);
III. Comprovante de pagamento da taxa de registro;
IV. Formulário de cadastro.
Prospecto
As Instituições Participantes devem tomar providências para que sejam disponibiliza-
dos aos investidores, quando de seu ingresso nos Fundos de Investimento, Prospectos 
atualizados e compatíveis com o Regulamento dos Fundos de Investimento.
O Prospecto deve conter as principais características do Fundo de Investimento, dentre 
as quais as informações relevantes ao investidor sobre políticas de investimento, riscos 
envolvidos, bem como direitos e responsabilidades dos cotistas.
Na capa dos Prospectos dos Fundos de Investimento administrados pelas Instituições 
Participantes, que sejam elaborados em conformidade com todos os requisitos estabe-
lecidos neste Código, devem ser impressa a logomarca da ANBIMA, acompanhada de 
textos obrigatórios:
ESTE PROSPECTO FOI PREPARADO COM AS INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS AO ATEN-
DIMENTO DAS DISPOSIÇÕES DO CÓDIGO ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES 
PRÁTICAS PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTO, BEM COMO DAS NORMAS EMANA-
DAS DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS.
A AUTORIZAÇÃO PARA FUNCIONAMENTO E/OU VENDA DAS COTAS DESTE FUN-
DO DE INVESTIMENTO NÃO IMPLICA, POR PARTE DA COMISSÃO DE VALORES 
MOBILIÁRIOS OU DA ANBIMA, GARANTIA DE VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES 
PRESTADAS, OU JULGAMENTO SOBRE A QUALIDADE DO FUNDO, DE SEU ADMINIS-
TRADOR OU DAS DEMAIS INSTITUIÇÕES PRESTADORAS DE SERVIÇOS.
Quando for o caso, dependendo dos fatores de risco do fundo:
ESTE FUNDO DE INVESTIMENTO UTILIZA ESTRATÉGIAS COM DERIVATIVOS COMO 
PARTE INTEGRANTE DA SUA POLÍTICA DE INVESTIMENTO. TAIS ESTRATÉGIAS, DA 
FORMA COMO SÃO ADOTADAS, PODEM RESULTAR EM SIGNIFICATIVAS PERDAS 
PATRIMONIAIS PARA SEUS COTISTAS, PODENDO INCLUSIVE ACARRETAR PERDAS SU-
PERIORES AO CAPITAL APLICADO E A CONSEQUENTE OBRIGAÇÃO DO COTISTA DE 
APORTAR RECURSOS ADICIONAIS.
Devem ainda ser impressos, com destaque na capa, na contracapa ou na primeira página 
do Prospecto, os seguintes avisos ou avisos semelhantes com o mesmo teor:
O INVESTIMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPEC-
TO APRESENTA RISCOS PARA O INVESTIDOR. AINDA QUE O GESTOR DA CARTEI-
RA MANTENHA SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS, NÃO HÁ GARANTIA DE 
COMPLETA ELIMINAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE INVES-
TIMENTO E PARA O INVESTIDOR; O FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE 
19
PROSPECTO NÃO CONTA COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR DO FUNDO, DO 
GESTOR DA CARTEIRA, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU, AINDA, DO FUN-
DO GARANTIDOR DE CRÉDITOS – FGC; A RENTABILIDADE OBTIDA NO PASSADO NÃO 
REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA; AS INFORMAÇÕES CONTIDAS 
NESSE PROSPECTO ESTÃO EM CONSONÂNCIA COM O REGULAMENTO DO FUNDO DE 
INVESTIMENTO, MAS NÃO O SUBSTITUEM. 
É RECOMENDADA A LEITURA CUIDADOSA TANTO DESTE PROSPECTO QUANTO DO 
REGULAMENTO, COM ESPECIAL ATENÇÃO PARA AS CLÁUSULAS RELATIVAS AO 
OBJETIVO E À POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO, BEM COMO 
ÀS DISPOSIÇÕES DO PROSPECTO E DO REGULAMENTO QUE TRATAM DOS FATORES 
DE RISCO A QUE O FUNDO ESTÁ EXPOSTO.
*Os princípios aqui expostos foram consultados no site: http://www.anbima.com.br/
circulares/arqs/cir2013000013_
O QUE VOCÊ APRENDEU ATÉ AQUI...
Olá pessoal, 
Como vocês já devem ter percebido esse módulo é relativamente fácil, no en-
tanto requer muita leitura.
A minha sugestão pra você é utilizar o BOM SENSO para responder as questões 
relativas aos princípios éticos. Não confunda utilizar o BOM SENSO com NÃO 
ESTUDAR. Você vai ter que ler e entender os princípios e como vocês já sabem 
fazer bastantes exercícios. Não é difícil para o candidato confundir alguns 
princípios. 
O código de regulação ANBIMA de melhores práticas para fundo de inves-
timento busca te mostrar conceitos gerais na constituição de um fundo de 
Investimento. Mais uma vez, o segredo é a leitura, porem mais do que isso, é 
necessário você entender o que esta lendo. Então, querido aluno, mão na mas-
sa. A dificuldade da prova esta no quanto você estuda.
A partir do momento que você entender o conceito você vai conseguir 
responder qualquer questão que por ventura caia na sua prova, sem sombra 
de dúvidas.
Encaminhe-nos um e-mail caso tenha alguma dúvida.
 
“Nem todo aprendizado precisa de leitura, mas toda leitura gera um 
aprendizado”
Flavia Savoia
20
2.2- GUIA DE MELHORES PRATICAS: SUITABILITY
A coleta de informações sobre o cliente é necessária para possibilitar a análise apropria-
da da situação financeira, experiência e objetivos de investimentos do cliente.
As pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição e os con-
sultores de valores mobiliários não podem recomendar produtos, realizar operações ou 
prestar serviços sem que verifiquem a adequação ao perfil do cliente.
Definição do perfil do cliente
As Instituições Participantes devem definir metodologia que resulte em Perfis para os 
investidores, criar descrição clara e objetiva de cada um dos Perfis estabelecidos e que 
seja de conhecimento do investidor tal descrição.
Perguntas a serem respondidas que ajudam a definir o perfil do cliente:
-O produto, serviço ou operação é adequado aos objetivos de investimento do cliente?
-A situação financeira do cliente é compatível com o produto, serviço ou operação?
-O cliente possui conhecimento necessário para compreender os riscos relacionados ao
produto, serviço ou operação?
-Qual o período em que o cliente deseja manter o investimento?
- Quais são as finalidades do investimento?
Categorias de produtos
Na análise e classificação das categorias de produtos devem ser considerados, no
mínimo:
I – os riscos associados ao produto e seus ativos;
II – o perfil dos emissores e prestadores de serviços associados ao produto;
III – a existência de garantias; e
IV – os prazos de carência.
Quando um cliente ordena que seja feita uma operação que esta fora do seu perfil de 
investidor ele deve declarar expressamente que esta ciente da ausência, desatualização 
ou inadequação do perfil.
Atualizações
As instituições participantes ficam obrigadas a:
I – diligenciar para atualizar as informações relativas ao perfil de seus clientes em inter-
valos não superiores a 24 (vinte e quatro) meses; e
II – proceder a nova análise e classificação das categorias de valores mobiliários em in-
tervalos não superiores a 24 (vinte e quatro) meses.
Treinamento
A Instituição Participante deverá manter uma política de treinamento sobre o processo 
de suitability para sua força de vendas.
 
21
Nos casos de desenquadramento, as Instituições Participantes deverão explicitar, em 
suas metodologias, o tratamento interno adotado para correção/formalização de tal di-
vergência. As divergências identificadas devem ser comunicadas aos investidores, dis-
ponibilizando um canal de contato para manifestação do investidor caso haja discordân-
cia.
2.3- LAVAGEM DE DINHEIRO
“Lavar” dinheiro significa ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, dis-
posição, movimentação ou a propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, di-
reta ou indiretamente, de crime. Ou seja, o dinheiro lavado tem, necessariamente, ori-
gem em atividade ilícita (infração penal). Em outras palavras, o processo de lavagem de 
dinheiro é fazer com que dinheiro com origem ilícita volte à economia com aparência 
lícita.
Crimes Antecedentes de Lavagem de Dinheiro
Caracteriza-se como crimesde lavagem de dinheiro ocultar ou dissimular a natureza, ori-
gem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores 
provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.
Também estão sujeitos a mesma pena (multa + reclusão de 3 a 10 anos) aqueles que 
ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração 
penal:
I. os converte em ativos lícitos;
II. os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósi-
to, movimenta ou transfere;
III. importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
Pena
• Reclusão de três a dez anos e multa
Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou 
valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo:
I. os converte em ativos lícitos;
II. os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósi-
to, movimenta ou transfere;
III. importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.
IMPORTANTE:
Pena será reduzida de um a dois terços e começará a ser cumprido em regime aberto, 
podendo o juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la por pena restritiva de direitos, se o 
autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando 
esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais e de sua autoria ou à 
localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.
A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos na lei forem cometi-
dos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.
22
A multa pecuniária, aplicada pelo COAF, será variável não superior:
a) ao dobro do valor da operação;
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização 
da operação; ou
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).
O crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se por um conjunto de operações comer-
ciais ou financeiras que buscam a incorporação na economia bens e valores de origem. 
Teoricamente possui três fases independentes que, com frequência, ocorrem simulta-
neamente.
A primeira fase é conhecida como “colocação”, por meio da qual o agente tem o obje-
tivo de colocar, inserir o dinheiro no sistema econômico, o que, muitas vezes, se faz por 
meio da movimentação dos recursos em países com regras mais permissivas e naqueles 
que possuem um sistema financeiro liberal.
A segundo etapa é a “ocultação”, que consiste em dificultar o rastreamento contábil 
dos recursos ilícitos. O objetivo é tentar romper a cadeia de evidências, de modo a fazer 
desaparecer o vínculo entre o criminoso e o bem procedente da sua atuação.
Por fim, a terceira etapa é a da “integração”, na qual os ativos são incorporados formal-
mente ao sistema econômico.
O princípio “conheça seu cliente” diz que as instituições financeiras devem manter ao 
cadastro dos clientes atualizados e guardarem suas movimentações pelo prazo de 
5 anos. É recomendado que:
• identifiquem seus clientes mantendo cadastro atualizado; inclusive dos proprietários e 
representantes das empresas clientes;
• mantenham registro das transações em moeda nacional ou estrangeira, títulos e va-
lores mobiliários, títulos de crédito, metais, ou qualquer ativo passível de ser convertido 
em dinheiro, que ultrapassar limite fixado pela autoridade competente e nos termos de 
instruções por esta expedidas;
• atendam no prazo fixado pelo órgão judicial competente, as requisições formuladas 
pelo COAF, que se processarão em segredo de justiça.
O que é o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)?
Trata-se de uma entidade do Ministério da Fazenda, criada como uma Unidade de In-
teligência Financeira (UIF) que atua na prevenção dos crimes de lavagem de dinheiro. 
Tem por finalidade disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e iden-
tificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas na Lei, sem prejuízo da 
competência de outros órgãos e entidades.
23
Comunicação ao COAF.
Para que o COAF possa desempenhar suas funções corretamente é de extrema im-
portância que as instituições colaborem emitindo informações. O Banco central devera 
ser comunicado quando:
• as operações suspeitas envolvendo moeda nacional ou estrangeira, títulos e valores 
mobiliários, metais ou qualquer outro ativo passível de ser convertido em dinheiro de 
valor acima de R$ 10.000,00;
• as operações suspeitas que, realizadas com uma mesma pessoa, conglomerado ou 
grupo, em um mesmo mês calendário, superem, por instituição ou entidade, em seu 
conjunto, o valor de R$ 10.000,00;
• depósito em espécie, retirada em espécie ou pedido de provisionamento para saque, 
de valor igual ou superior a R$100.000,00, independentemente de serem suspeitas ou 
não.
*Os conceitos aqui exposto foram retirados do site do COAF e da CVM
2.4- ÉTICA NA VENDA: VENDA CASADA
Venda casada é uma forma de vincular a compra de um produto ou serviço a outro uma 
forma de vincular a compra de um produto ou serviço a outro.
Suponhamos que um cliente vai até o banco precisando de um empréstimo e o gerente 
somente libera esse crédito caso o cliente adquira um seguro. Isso configura uma VENDA 
CASADA.
2.5- ANALISE DO PERFIL DO INVESTIDOR (API)
A Analise do Perfil do Investidor nada mais é que um questionário onde pode-se obter 
qual o melhor investimento, ou o mais recomendado, para o perfil do cliente em questão.
O objetivo do API é auxiliar o cliente na tomada de decisão de investimentos.
O cliente pode recusar a preencher esse formulário, no entanto ele deve declarar por 
escrito ou eletronicamente que optou por não respondê-lo.
Existe 3 perfis: o conservador, o moderado e o agressivo.
24
Conceitos Básicos de Economia
3.1 - O que é PIB (Produto Interno Bruto)?
O PIB é o resultado de tudo que foi produzido em um país em um determinado período 
de tempo. Devemos atentar que o índice só leva em consideração os bens e serviços 
finais.
A fórmula para o cálculo do PIB é a seguinte:
PIB = C(Consumo) + I(Investimentos) + G(Gastos do Governo) + (Exportações – Impor-
tações).
Obs.: Para gravar como é calculado o PIB lembre-se que é somente somar tudo. Por 
exemplo: C+I+G+saldo da balança comercial.
3.2 - O que é IPCA (Índice Nacional de preços ao consumidor amplo)?
O IPCA é o índice oficial da inflação no Brasil, esse índice é calculado pelo IBGE e di-
vulgado mensalmente. O IPCA é utilizado como referência para o calculo da meta de 
inflação.
DICA: Na maioria das vezes quando a prova cobra IPCA a questão vai falar sobre Inflação 
e vice-versa.
3.3 - O que é IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado)?
O IGP-M é calculado pela FGV e também é divulgado mensalmente. Esse índice é com-
posto por: 60% Índice de preços por atacado (IPA) + 30% Índice de Preços ao consumi-
dor (IPC) + 10% Índice Nacional de Custo de Construção (INCC).
DICA: Para gravar como é o calculo do IGP-M lembre-se da sequência numérica do maior 
para o menor 60, 30 e 10 e depois lembre-se da sequência do alfabeto, então 60% IPA, 
30% IPC e 10% INCC.
3.4 - Taxa de câmbio
Taxa de câmbio significa o quanto de uma moeda é necessário para se trocar por outra 
moeda. Por exemplo: É necessário R$2,00 para ter US$1,00.
A definição dada pelo Banco Central é: taxa de câmbio é o preço de uma moeda es-
trangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional.
3.5 - Taxa SELIC Over x SELIC Meta
A taxa SELIC Over é fixada pelas autoridades monetárias e tem o papel de sinalizar para 
os agentes econômicos p nível básico de remuneração dos títulos públicos federais.
A taxa SELIC Over é obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada ajustada das 
operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursa-
das no referido Sistema na forma de operações compromissadas.
Módulo 3 – Noçãode Economia e 
Finanças
(Proporção de 10% a 15% da prova)
25
Taxa SELIC Meta
A taxa SELIC Meta é definida pelo COPOM (Comitê de Política Monetária), a taxa SELIC 
Meta é a taxa balizadora de todas as outras taxas praticadas no Brasil.
Obs.: Alunos, a taxa Selic over pode ser alterada todos os dias, pois se trata da média de 
negociações de títulos públicos do dia, contudo a taxa SELIC Meta somente é alterada 
pelo COPOM.
3.6 - Taxa CDI/DI
 
Os bancos às vezes precisam de recursos para fechar o caixa no fim do dia ou para al-
gum resgate muito alto, então o que acontece é que ele solicita emprestado um dinheiro 
de outro banco por prazo bem curto, geralmente o prazo é de 1 dia. A média da taxa 
de juros praticada por esse depósito interbancário é a taxa CDI, que é utilizada como 
parâmetro de rentabilidade para os fundos DI.
 
3.7 - Taxa Referencial (TR)
 
A TR é uma taxa calculada e divulgada pelo BACEN, essa taxa representa a Taxa Básica 
de juros e é calculada em função da taxa média dos CDB’s.
 A TR é utilizada para calculo da rentabilidade da poupança atualmente.
3.8 - COPOM (Comitê de Política Monetária)
O Comitê de Política Monetária, ou Copom, é o órgão decisório da política monetária do 
Banco Central do Brasil (BCB), responsável por estabelecer a meta para a taxa básica de 
juros.
O principal objetivo do Copom é o de estabelecer as diretrizes da política monetária e 
definir a meta para a taxa básica de juros no Brasil (taxa SELIC Meta).
Uma vez definido o viés é competência do Presidente do BACEN executá-lo.
As reuniões do COPOM são feitas em dois dias sendo o primeiro dia reservado para a 
apresentação dos dados e discussões e o segundo dia para a votação e definição da taxa 
de juros.
26
O QUE VOCÊ APRENDEU ATÉ AQUI...
Olá pessoal,
Até aqui começamos a aprender um pouco sobre Economia e Indicadores 
Econômicos.
O PIB é o cálculo de quanto o país produziu em um período de tempo. Lem-
bre-se, o índice somente considera bens e serviços finais.
Além do PIB falamos sobre o IPCA. Muito provavelmente quando cair algo na 
prova referente a IPCA estará ligado a inflação e vice-versa, falou IPCA lembrou 
Inflação.
Taxa de câmbio, vem do “cambiar”, ou seja, “trocar”. É o quanto uma moeda 
vale em relação a outra.
NÃO CONFUNDA: Selic Meta e Selic Over. 
NÃO CONFUNDA: COPOM define a meta da taxa SELIC, CMN define a meta da 
Inflação.
Não quero me tornar repetitivo pessoal, e também tento ser o mais claro e 
didático possível, mas lembre-se, VOCÊ é que faz a dificuldade da prova, VOCÊ 
é quem vai ser promovido, e pra isso é VOCÊ que tem que estudar. Qualquer 
dúvida estamos à disposição, como sempre.
Caso você queira saber como funciona a metodologia do curso online – clique 
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27
3.9 - Taxa de Juros nominal x Taxa de juros real
A taxa de juros nominal é a taxa onde ainda não foi descontada a inflação. Por exemplo: 
O fundo de investimento X rendeu 10% no ano. A taxa de 10% é a taxa de juros nominal.
A taxa de juros real é justamente a taxa de juros nominal descontado a inflação. Por 
exemplo: O fundo de investimento X rendeu 10% no ano, porém a inflação foi de 6%. 
Logo a taxa de juros real será um pouco abaixo 4%.
Não basta somente fazermos a subtração direta, pois a fórmula pro cálculo da taxa de 
juros real é:
TAXA REAL =[(1+ Taxa Nominal / 1+ Inflação)-1]x 100
DICAS: Não precisa se assustar pessoal, na prova, apesar de ser permitido o uso de 
calculadora, não cobra cálculos. Fica como dica para saber qual a taxa real, você sim-
plesmente faz a subtração direta e tem a ciência que o resultado será um pouco abaixo 
do resultado da subtração. No nosso caso nós sabemos que a taxa real será um pouco 
abaixo de 4%.
3.10 - Taxa de juros equivalente x Taxa de juros proporcional
A taxa de juros equivalente é a utilizada em capitalização composta.
Exemplo de taxa equivalente:
2% ao mês é equivalente á 26,82% ao ano.
A taxa de juros proporcional é utilizada em capitalização simples.
Exemplo de taxa proporcional:
2% ao mês é proporcional 24% ao ano.
3.11 - O que é capitalização simples e o que é capitalização composta?
Capitalização simples: Os juros são calculados sobre o capital inicial. Não tem juros sobre 
juros.
Capitalização composta: Os juros são calculados sobre o capital acrescido dos juros. É 
calculado como “juros sobre juros”.
28
3.12 - Mercado Primário x Mercado secundário
O mercado primário é onde os valores mobiliários de uma companhia são pela primeira 
vez negociada no mercado. Os recursos obtidos pela emissão de titulos no mercado 
primário vão direto para o caixa da empresa.
O mercado secundário é onde os investidores negociam e transferem entre si os valores 
mobiliários emitidos pelas companhias no mercado primário. Dessa forma, os investi-
dores conseguem lucratividade e liquidez nesse mercado.
Entenda melhor:
Empresa: 
Precisa de $$
Mercado 
Primário: 
Investidores 
investem na 
empresa
Mercado 
Secundário: 
Investidores 
negociam 
entre si
29
O QUE VOCÊ APRENDEU ATÉ AQUI...
Olá alunos, que bom que você chegou até aqui, seu esforço será recompensa-
do, pode ter certeza.
Vamos tentar simplificar ao máximo essa segunda parte do módulo 3.
Estudamos o que é juros nominal e real e é um conceito bem simples. Juros 
nominal não foi descontado a inflação e juros real sim. Atente-se não basta 
somente subtrair a Inflação dos juros nominal para acharmos o juros real. Um 
macete é fazer a subtração e lembrar que o resultado é um pouco abaixo. 
Exemplo: Taxa Nominal 10% - Inflação de 4% = Taxa real um pouco menor que 
6%. Na prova não é cobrado cálculo.
Taxa de juros equivalente -> capitalização composta.
Taxa de juros proporcional ->capitalização simples.
Capitalização Simples -> Juros incide sobre capital inicial
Capitalização Composta ->”Juros sobre juros”
Mercado primário -> Emissão pela primeira vez da companhia.
Mercado secundário -> Negociação entre investidores.
Queridos alunos, esta com dúvidas? Podemos atendê-lo pelo 
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30
4.1 - Rentabilidade Absoluta x Rentabilidade Relativa
Para entendermos rentabilidade absoluta vamos entender primeiro o que é rentabili-
dade relativa.
Como o nome diz, rentabilidade relativa é quando fazemos relação a algum outro índice, 
por exemplo: O fundo Y rendeu 98% do CDI. 
A rentabilidade Absoluta não faz a relação, por exemplo: O fundo Y rendeu 0,90%.
4.2 - Rentabilidade Esperada x Rentabilidade Observada
Rentabilidade Observada remete a um conceito passado, ou seja, a rentabilidade já foi 
divulgada. Basta analisarmos o nome dessa rentabilidade: Observada.
A rentabilidade esperada é uma média da rentabilidade observada. É uma projeção de 
rentabilidade.
4.3 - Rentabilidade Bruta x Rentabilidade líquida
Conceito bem simples, a rentabilidade bruta ainda não foi descontado os impostos e a 
rentabilidade liquida já foi descontado os impostos.
4.4 - LIQUIDEZ
É o grau de dificuldade em transforma um ativo em dinheiro em espécie.
Ex: CDB é considerado um ativo líquido, já imóveis nem tanto.
4.5 - MARCAÇÃO A MERCADO
A MaM consiste em registrar todos os ativos pelos respectivos preços negociados no 
mercado no dia em casos de ativos líquidos ou, quando este preço não é observável, por 
uma estimativa adequada de preço que o ativo teria em uma eventual negociação feita 
no mercado.
A MaM tem como principal objetivo evitar a transferência de riqueza entre os cotistas 
dos Fundos de Investimento, além de dar maior transparência aos riscos embutidos nas 
posições, uma vez que as oscilações de mercado dos preços dos ativos, ou dos fatores 
determinantes destes,estarão refletidas nas cotas, melhorando assim a comparabilidade 
entre suas performances.
Módulo 4 – Princípios de Investimento
(Proporção de 10% a 20% da prova)
31
4.6 - Índice de referência (benchmark) aplicado a produtos de investimento:
O índice de referência ou Benchmark é um indicador de desempenho utilizado como 
parâmetro para comparar a rentabilidade de fundos de investimento e também para 
outros investimentos.
Os índices mais comuns são: Ibovespa e IBr-X para renda variável.
CDI para renda fixa.
4.7 - Volatilidade
Volatilidade é a medida estatística da possibilidade de o ativo cair ou subir. A volatilidade 
é representada pelo desvio em relação ao resultado esperado
4.8 - Prazo médio ponderado de uma carteira de títulos
Um fundo de investimento possui uma carteira de títulos e esses títulos possuem prazos. 
Quanto maior for o prazo médio ponderado de uma carteira de títulos maior tende a ser 
a volatilidade desse fundo. E por consequência maior espera-se ser a sua rentabilidade.
Para entendermos melhor: 
Maior prazo, maior tende a ser a volatilidade e maior espera-se ser o retorno.
Menor prazo, menor tende a ser a volatilidade e menor espera-se ser o retorno.
4.9 - RISCO
É a possibilidade de um resultado ser diferente do esperado. Pra um investidor consci-
ente quanto maior for o risco maior espera-se ser o retorno.
4.10- PRINCIPAIS RISCOS DO INVESTIDOR.
Há 3 principais riscos ao investidor: Risco de mercado, Risco de crédito e Risco de Liqui-
dez. Vamos analisar cada um deles.
RISCO DE MERCADO
O risco de mercado esta associado ao conceito de volatilidade estudado no capítulo 
anterior. Esse risco mostra a possível oscilação dos valores de um ativo. 
Ex: Um investidor adquiriu uma ação R$ 10,00 e depois de certo tempo ela esta valendo 
R$ 8,00. 
RISCO DE CRÉDITO
Risco de crédito é a possibilidade da empresa emissora de um título não honrar com seus 
pagamentos.
Ex: Um banco emitiu um CDB e não esta conseguindo pagar os rendimentos ao investi-
dor.
32
IMPORTANTE: Ações não possuem risco de crédito. Quando você compra uma ação de 
uma empresa você passar a ser “dono” dessa empresa, sendo assim a empresa não tem 
obrigação de te pagar.
RISCO DE LIQUIDEZ
Risco de liquidez aparece quando temos um ativo e queremos vendê-lo, no entanto não 
há compradores e quando tem algum comprador não querem pagar o preço justo.
Muitos vendedores e poucos compradores.
Ex: Investimento em imóveis possui alto risco de liquidez.
Quando falamos de investimento temos que ter ciência de quanto maior o risco do in-
vestimento maior espera-se ser o retorno. Ao analisarmos dois tipos de investimentos 
onde possuem o mesmo risco, o investidor optara pelo que apresenta o maior retorno. 
4.11 - DIVERSIFICAÇÃO
A diversificação nessa área significa não concentrar os investimentos em um ativo, em 
outras palavras significa “não colocar todos os ovos em uma cesta”.
4.12 - Risco Sistemático e Risco Não sistemático.
Risco sistemático é o risco comum a todos os ativos do mercado. Risco que atinge o 
“sistema” como um todo. A diversificação não consegue reduzir o risco sistemático.
Ex: Guerra Mundial, Eleições Presidenciais.
Risco Não sistemático também chamado de Risco Específico é o risco que específico de 
um determinado investimento. 
Ex: Um Investidor investiu na ação da OGX e ela não conseguiu produzir o que havia 
prometido. A princípio somente a ação da OGX vai cair, ou seja, risco específico.
Perguntas e respostas sobre riscos.
Qual desses investimentos tende a apresentar maior retorno? CDB ou título público 
federal?
Resp: Partindo do principio de que quanto maior o risco maior o retorno o CDB tende 
a apresentar maior retorno visto que o risco de crédito no CDB é maior (é mais fácil um 
banco quebrar do que o governo).
33
O QUE VOCÊ APRENDEU ATÉ AQUI...
Olá pessoal,
Como esse módulo é bem curto vamos ter somente uma seção de “O que você 
aprendeu até aqui”.
Sempre quando vocês forem estudar sobre determinado assunto, analisem o 
nome do que vocês vão estudar. Essa dica vale pra todos os conteúdos.
Esse módulo é muito importante para a prova, um dos três mais importantes 
(os 2 próximos módulos também são os principais) , porém temos que estudar 
e principalmente entender todos os capítulos.
Falamos sobre Princípios de investimento. Analisando os nomes:
Rentabilidade Relativa -> Faz relação a uma taxa. Ex: O fundo Y rendeu 99% 
do CDI.
Rentabilidade Absoluta -> Valor Absoluto. Ex: O fundo Y rendeu 0,8% no mês.
Rentabilidade Esperada -> Eu espero que renda n% esse mês. É uma projeção.
Rentabilidade Observada -> Já foi divulgada, conseguimos observa-la.
Rentabilidade Bruta -> Ainda não foi descontado os impostos
Rentabilidade Liquida -> Já foi descontado os impostos.
Principais riscos que o investidor corre:
Risco de Mercado -> Oscilação do preço dos ativos (volatilidade)
Risco de Crédito -> Possibilidade da empresa não conseguir honrar com o pa-
gamento.
Risco de Liquidez -> Ocorre quando há poucos compradores e esses não 
querem pagar um preço justo pelo produto.
Risco Sistemático -> Atinge o “sistema” como um todo. Ex: Guerra Mundial.
Risco Não Sistemático -> Risco específico de um investimento.
Esta fazendo exercícios? Então Parabéns e caso você queira acessar mais 
exercícios clique aqui.
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34
5.1 - O que é fundo de investimento?
O fundo de investimento é uma comunhão de recursos, constituído sob a forma de
condomínio, destinado à aplicação em ativos financeiros.
Os investidores formam um CONDOMÍNIO e aplicam seus recursos (dinheiro) em um 
fundo de investimento e recebe uma COTA pela aplicação, tornando-se dessa maneira 
COTISTA do fundo. Os fundos aplicam os recursos arrecadados de acordo com a política 
de investimento.
5.2 - Fundo de Investimento em Cotas
O fundo de investimento em cotas é um fundo de investimento que aplica seus recursos 
em cotas de outros fundos de investimento.
Fundo de investimento em cotas (de fundos de investimento): fundo de investimento 
que deve manter, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) de seu patrimônio inves-
tido em cotas de outros fundos de investimento.
Agora vamos estudar cada termo em destaque:
Para entendermos fundos de investimento temos que entender o que é CONDOMÍNIO.
5.3 - Condomínio
É a comunhão de recursos onde os investidores possuem interesses comuns ao investir. 
É a base legal de um fundo de investimento, os recursos de cada cotista (condôminos) 
são somados para então investir coletivamente no mercado com os ganhos de escala. 
Imagine um condomínio residencial, os moradores (cotistas) possuem uma casa (cota) e 
pagam uma mensalidade de condomínio (taxa de administração).
Módulo 5 – Fundos de Investimento
(Proporção de 25% a 40% da prova)
CotasCotistas
Títulos e 
valores 
mobiliários
Fundo de
Investimento
35
5.4 - Patrimônio Liquido 
Em um fundo de investimento são os ativos de um fundo de investimento adicionado 
dos recebíveis e do dinheiro em caixa menos os valores a pagar.
5.5 – Cota
A cota é a menor fração do Patrimônio Liquido de um fundo de investimento. Para 
acharmos o valor da cota basta dividirmos o Patrimônio liquido pelo número de cotas.
PROPRIEDADE DOS ATIVOS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO – EXCLUINDO FUNDOS 
IMOBILIARIOS.
Até aqui entendemos que os investidores tornam-se cotistas de um fundo de investi-
mento quando aplicam seu dinheiro nesse fundo. Mas de quem é a propriedade dos 
ativos que o fundo compra com esses recursos? Se você disse o cotista acertou, mas 
lembre-se cada cotista tem uma parte de acordo com as quantidades de cotas, nos fun-
dos imobiliários os cotistas não são donos dos imóveis.
5.6 - SEGREGAÇÃO ENTRE GESTÃO DE RECURSOS PRÓPRIOS E DE TERCEIROS (CHI-
NESE WALL) – TAMBÉMCONHECIDO COMO BARREIRA DE INFORMAÇÃO.
O grande objetivo do Chinese Wall é evitar conflitos de interesses. Esse conceito diz que 
as empresas devem manter a administração de recursos próprios e recursos de terceiros 
de maneira separada.
5.7 - ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS (COMPETÊNCIAS E DELIBERAÇÕES)
Assembleia é sinônimo de reunião, ou seja, a reunião geral dos cotistas. 
Cabe à Assembleia Geral deliberar sobre:
Alteração na política de investimento do Fundo
Alteração na política de investimento do fundo
Alteração do regulamento do fundo.
Substituição do administrador, do Gestor ou do Custodiante.
Transformação, fusão, incorporação, cisão ou eventual liquidação do fundo.
Aumento ou alteração das formas de calculo das taxas de administração e, caso exis-
tam, das taxas de performance, de entrada e de saída.
Todos os cotistas devem ser convocados por carta para a assembleia geral.
 Essa carta deve especificar os assuntos a serem deliberados e o local, a data e a hora 
da assembleia. O Administrador está obrigado a enviar essa carta com 10 dias de 
antecedência, no mínimo, da data da realização da Assembleia.
36
O resumo das decisões da Assembleia Geral deve ser enviado a cada cotista no prazo de 
até 30 (trinta) dias após a data de sua realização, podendo ser utilizado para esse fim o 
extrato de conta mensal.
A instrução CVM 409, que regulamenta a indústria de fundos de investimento, obriga a 
realização anual de uma assembleia geral, para deliberar sobre as demonstrações con-
tábeis do fundo, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias após o término do exercício 
social.
Entretanto, independente dessa assembleia geral, o administrador, o gestor, o 
custodiante ou o cotista ou grupo de cotistas que detenha, no mínimo, 5% (cinco por 
cento) do total de cotas emitidas, poderão convocar a qualquer tempo assembleia geral 
de cotistas, para deliberar sobre ordem do dia de interesse do fundo ou dos cotistas.
A Assembleia geral poderá ser instalada com a presença de qualquer número de cotistas. 
Em casos excepcionais de iliquidez dos ativos componentes da carteira do fundo, inclu-
sive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou 
que possam implicar alteração do tratamento tributário do fundo ou do conjunto dos 
cotistas, em prejuízo destes últimos, o administrador poderá declarar o fechamento do 
fundo para a realização de resgates, sendo obrigatória a convocação de Assembleia 
Geral Extraordinária, no prazo máximo de 1 (um) dia, para deliberar, no prazo de 15 
(quinze) dias, a contar da data do fechamento para resgate, sobre as seguintes 
possibilidades:
I. substituição do administrador, do gestor ou de ambos;
II. reabertura ou manutenção do fechamento do fundo para resgate;
III. possibilidade do pagamento de resgate em títulos e valores mobiliários;
IV. cisão do fundo; e
V. liquidação do fundo.
De acordo com os procedimentos definidos no regulamento, a assembleia geral pode 
ser realizada por meio eletrônico, devendo estar resguardados os meios para garantir a 
participação dos cotistas e a autenticidade e segurança na transmissão de informações, 
particularmente os votos, que devem ser proferidos por meio de assinatura eletrônica 
legalmente reconhecida.
5.8 - DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS CONDÔMINOS.
O cotista deve ser informado:
• Qual é o OBJETIVO do fundo de investimento;
• Da política de investimento do fundo e dos riscos dessa política de investimentos;
• Das taxas de administração e de desempenho cobradas, ou critérios para sua fixação, 
bem como das demais taxas e despesas cobradas;
• Das condições de emissão e resgate de cotas do fundo e quando for o caso, da referên-
cia de prazo de carência ou de atualização da cota;
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• Dos critérios de divulgação de informação e em qual jornal são divulgadas as infor-
mações do fundo;
• Quando for o caso, da referência a contratação de terceiros como gestor dos recursos;
• De que as aplicações realizadas no fundo não contam com a proteção do Fundo Ga-
rantidor de Credito;
• A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura;
• Para avaliação da performance do fundo de investimento, é recomendável uma análise 
de período de, no mínimo, 12 meses.
O cotista deve ter acesso:
• Ao Regulamento e ao prospecto do fundo;
• Ao valor do patrimônio líquido, valor da cota e a rentabilidade no mês e no ano civil;
• A composição da carteira do fundo (o administrador deve colocá-la disposição dos 
cotistas).
Desde que expressamente previsto no regulamento do fundo, as informações ou 
documentos podem ser comunicados, enviados, divulgados ou disponibilizados aos co-
tistas, ou por eles acessados, por meio de canais eletrônico ou por outros meios expres-
samente previstos nesta Instrução CVM 555 incluindo a rede mundial de computadores.
O cotista deve receber:
• Mensalmente extrato dos investimentos;
• Anualmente demonstrativo para Imposto de Renda com os rendimentos obtidos no 
ano civil,número de cotas possuídas e o valor da cota.
Obrigações dos cotistas
O cotista deve ser informado e estar ciente de suas obrigações, tais como:
• O cotista poderá ser chamado a aportar recursos ao fundo nas situações em que o PL 
do fundo se tornar negativo;
• O cotista pagará taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do fun-
do;
• Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento e os riscos que o fundo 
pode incorrer;
• Comparecer nas assembleias gerais;
• Manter seus dados cadastrais atualizados para que o administrador possa lhe enviar os 
documentos;
• Assinar o TERMO DE ADESÃO, atestando que recebeu o prospecto e o regulamento 
do fundo e está ciente da política de investimento do fundo bem como todos os riscos 
envolvidos.
 
38
5.9 - INFORMAÇÕES RELEVANTES
O administrador do fundo de investimento deve divulgar diariamente o valor do 
patrimônio líquido e da cota. Além disso, deve enviar mensalmente aos cotistas extrato 
com as seguintes informações:
• nome do Fundo e o número de seu registro no CNPJ;
• nome, endereço e número de registro do administrador no CNPJ;
• nome do cotista;
• saldo e valor das cotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao 
longo do mesmo;
• rentabilidade do Fundo auferida entre o último dia útil do mês anterior e o última dia 
útil do mês de referência do extrato;
• data de emissão do extrato da conta; 
• o telefone, o correio eletrônico e o site.
Anualmente, colocar as demonstrações financeiras do Fundo, incluindo o Balanço, à dis-
posição de qualquer interessado que as solicitar.
Além disso, deve:
• remeter aos cotistas dos fundos não destinados exclusivamente a investidores quali-
ficados a demonstração de desempenho do fundo, até o último dia útil de fevereiro de 
cada ano;
• divulgar, em lugar de destaque na sua página na rede mundial de computadores e sem 
proteção de senha, o item 3 da demonstração de desempenho do fundo relativo:
a) aos 12 (doze) meses findos em 31 de dezembro, até o último dia útil de fevereiro de 
cada ano; e
b) aos 12 (doze) meses findos em 30 de junho, até o último dia útil de agosto de cada 
ano.
Divulgação de informação.
a) As informações divulgadas pelo administrador relativas ao fundo devem ser verdadei-
ras, completas, consistentes e não induzir o investidor a erro.
b) Todas as informações relativas ao fundo devem ser escritas em linguagem simples, 
clara, objetiva e concisa.
c) A divulgação de informações sobre o fundo deve ser abrangente, equitativa e si-
multânea para todos os cotistas.
d) As informações fornecidas devem ser úteis à avaliação do investimento.
e) As informações relativas ao fundo não podem assegurar ou sugerir a existência de 
garantia de resultados futuros ou isenção de risco para o investidor.
f) Informações factuais devem ser diferenciadas de interpretações, opiniões, projeçõese estimativas.
g) As regras se aplicam ao prospecto, à lâmina e a qualquer outro material de divulgação 
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do fundo.
h) Caso as informações divulgadas apresentem incorreções ou impropriedades que pos-
sam induzir o investidor a erros de avaliação, a CVM pode exigir:
• a cessação da divulgação da informação; e
• a veiculação, com igual destaque e por meio do veículo usado para divulgar a infor-
mação original, de retificações e esclarecimentos, devendo constar, de forma expressa, 
que a informação está sendo republicada por determinação da CVM.
5.10 - Segregação de funções e responsabilidades
Voltando ao exemplo de um condomínio de casas, há pessoas que zelam pelo condomí-
nio como, por exemplo: faxineira, sindico, porteiro, etc.
Em um fundo de investimentos também há prestadores de serviços, são eles: ADMINIS-
TRADOR, GESTOR, CUSTODIANTE e DISTRIBUIDOR.
Administrador
O Administrador é o responsável pelo Fundo e pelas informações, perante os cotistas e 
a CVM, devendo estar identificado no regulamento. É ele quem constitui o fundo e, no 
mesmo ato, aprova seu regulamento.
Pessoa jurídica autorizada pela CVM para o exercício profissional de administração de 
carteiras de valores mobiliários e responsável pela administração do fundo.
Gestor
Pessoa natural ou jurídica autorizada pela CVM para o exercício profissional de admin-
istração de carteiras de valores mobiliários, contratada pelo administrador em nome do 
fundo para realizar a gestão profissional de sua carteira.
Ele é o responsável por comprar os ativos para compor o fundo de acordo com a política 
de Investimento.
Custodiante
Quando você aplica seu dinheiro em algum fundo de investimento você esta comprando 
cotas do fundo e quem aplica o dinheiro é o GESTOR. Os papéis comprados pelo gestor 
ficam guardados em uma empresa: O Custodiante.
Distribuidor
Analisando o nome da função, o distribuidor é quem distribui as cotas do fundo de in-
vestimento, ou seja, quem vende as cotas do fundo de investimento. O distribuidor pode 
ser o administrador ou terceiros contratados por ele.
Auditor Independente
O fundo de investimento deve contratar todos os anos, pelo menos uma vez ao ano, um 
auditor que verifique as contas do fundo.
40
O QUE VOCÊ APRENDEU ATÉ AQUI...
Olá pessoal,
Nesse módulo não cai tantas questões de prova, simplesmente despenca. 
(kkkk)
Esse capítulo é, sem sombra de dúvidas, o principal capítulo da prova. Aqui 
você tem que ter muita atenção. Os conceitos não são difíceis, é praticamente 
“decoreba” de informações.
Mais uma vez a dica é: analisem o nome daquilo que estamos estudando.
Resumo dos principais conceitos:
Fundos de Investimento: Comunhão de recursos de vários investidores para 
aplicação conjunta no mercado financeiro.
Fundos de Investimento em Cotas: Quando um investidor aplica seu dinheiro 
ele recebe uma cota. Os fundos de investimento em Cotas aplicam seus recur-
sos em cotas de outros fundos de investimento.
Cota: Menor fração do patrimônio líquido do fundo.
Chinese Wall: Segregação da administração de recursos próprios e recursos de 
terceiros.
Assembleia de Cotistas: Reunião para deliberar sobre o fundo de investimento. 
Atente-se aos prazos. Dê uma boa leitura no texto e grave os prazos.
Administrador: Responsável pelo fundo perante cotistas e perante a CVM
Gestor: Responsável por comprar os ativos que compõe o fundo.
Custodiante: Custodiar significa guardar, ou seja, é a empresa que guarda os 
papéis comprados pelo gestor.
Distribuidor: É quem vende as cotas do fundo de investimento.
Alunos, temos disponíveis as vídeos aulas do curso. Se você quiser saber 
mais clique aqui.
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5.11 - Tipos de Fundos de investimento
Fundos Abertos
Nos fundos abertos é permitida a entrada de novos cotistas ou o aumento da partici-
pação dos antigos por meio de novos investimentos, assim como é permitida a saída de 
cotistas, por meio de resgates de cotas.
São recomendados ativos líquidos para compor a carteira de um fundo de investimento 
aberto devido a possibilidade de entrada e saída a qualquer momento do investidor.
Fundos Fechados
A entrada e saída de cotistas não é permitida. Os cotistas somente podem resgatar suas 
cotas após o prazo de duração do fundo ou em uma possível eventual liquidação desse 
fundo. Caso o cotista queira sair desse fundo ele deve vender suas cotas para outro in-
vestidor.
Fundos restritos
São fundos de investimentos constituídos para a aplicação de um grupo restrito de pes-
soas. Geralmente fundos desse tipo são compostos por empresas de um mesmo grupo 
econômico.
Fundos Exclusivos
Os fundos exclusivos aceitam investimentos somente de investidores qualificados 
(veremos abaixo quem são eles). Esse fundo recebe a aplicação de um único cotista. 
*** Nesse fundo o prospecto e a Marcação a Mercado (MaM) é facultativo.
Investidores profissionais
I – instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Cen-
tral do Brasil;
II – companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
III – entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
IV – pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor su-
perior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e que, adicionalmente, atestem por 
escrito sua condição de investidor profissional mediante termo próprio
V – fundos de investimento;
VI – clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por administrador de 
carteira de valores mobiliários autorizado pela CVM;
VII – agentes autônomos de investimento, administradores de carteira, analistas e con-
sultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos própri-
os;
Investidor Qualificado
Os investidores qualificados são aqueles que possuem mais conhecimento sobre o mer-
cado financeiro do que o investidor comum.
• Investidores profissionais;
• Instituições financeiras;
42
• Companhias seguradoras e sociedades de capitalização;
• Entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
• Pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a 
R$ 1.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor 
qualificado mediante termo próprio;
• Administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM 
em relação a seus recursos próprios.
Fundos de Investimentos com carência
Os fundos com carência são aqueles nos quais o regulamento prevê um prazo mínimo a 
ser respeitado pelos cotistas para a realização de resgates.
Fundos de Investimento sem carência
São aqueles nos quais se pode haver resgates a qualquer momento.
5.12 - Dinâmica de Aplicação e Resgate
Aplicação de recursos 
Quando um investidor aplica em um fundo ele troca seu dinheiro pela cota do fundo. O 
papel do gestor é comprar ativos com o dinheiro proveniente do cotista.
Resgate de recursos
Quando um investidor resgata suas cotas ele tem de receber uma quantia de dinheiro, e 
para isso o Gestor do fundo vendo os ativos para poder “pagar” o investidor.
O pagamento do resgate deve ser efetuado em cheque, crédito em conta corrente ou 
ordem de pagamento, no prazo estabelecido no regulamento, que não pode ser superior 
a 5 (cinco) dias úteis.
5.13 - Documentos presentes em um fundo de investimento.
A divulgação de informações sobre o fundo deve ser abrangente, equitativa e simultânea 
para todos os cotistas
Regulamento: documento registrado na CVM que estabelece as regras de funcionamen-
to e operacionalização de um fundo de investimento.
O regulamento deve dispor sobre a taxa de administração, taxa de performance, bem
como taxa de ingresso e saída.
Termo de adesão: documento que deve ser assinado no momento da aplicação inicial 
em um fundo que confirma ciência da sua política de investimentoe dos riscos envolvi-
dos. Deve ter no máximo 5 mil caracteres e identificar os 5 principais fatores de risco 
inerentes a composição da carteira do fundo. 
Lâmina: Esse documento mostra de maneira resumida as principais características 
operacionais da aplicação. Além disso, o investidor encontra o resumo das políticas de 
investimento do fundo, o objetivo do fundo, os valores mínimos de movimentação e as 
taxas de administração e performance.
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Formulário de informações complementares:
O formulário de informações complementares deve abranger pelo menos o seguinte:
I – periodicidade mínima para divulgação da composição da carteira do fundo
II – local, meio e forma de divulgação das informações;
III – local, meio e forma de solicitação de informações pelo cotista;
IV – fatores de riscos inerentes à composição da carteira do fundo;
V – descrição da política relativa ao exercício de direito do voto decorrente dos ativos 
financeiros detidos pelo fundo;
VI – descrição da tributação aplicável ao fundo e a seus cotistas, contemplando a política 
a ser adotada pelo administrador quanto ao tratamento tributário perseguido;
VII – descrição da política de administração de risco, em especial dos métodos utilizados 
pelo administrador para gerenciar os riscos a que o fundo se encontra sujeito, 
VIII – quando houver, identificação da agência de classificação de risco de crédito con-
tratada pelo fundo, 
IX – apresentação detalhada do administrador e do gestor,
X – relação dos demais prestadores de serviços do fundo;
XI – política de distribuição de cotas; e
XII – quaisquer outras informações que o administrador entenda relevantes
 
Os administradores de fundos de investimento devem entregar aos cotistas versões vi-
gentes da lâmina e do regulamento.
Todo cotista ao ingressar no fundo deve atestar, mediante formalização de termo de
adesão e ciência de risco, que teve acesso ao inteiro teor:
a) do regulamento;
b) da lâmina, se houver; e
c) do formulário de informações complementares;
E também que tem ciência:
a) dos fatores de risco relativos ao fundo;
b) de que não há qualquer garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam 
ser incorridas pelo fundo;
c) de que a concessão de registro para a venda de cotas do fundo não implica, por parte 
da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou de adequação do regu-
lamento do fundo à legislação vigente ou julgamento sobre a qualidade do fundo ou de 
seu administrador, gestor e demais prestadores de serviços; e
d) se for o caso, de que as estratégias de investimento do fundo podem resultar em 
perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar 
recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo.
5.14 - Cota de Abertura 
É a cota conhecida no inicio do dia. Ela é calculada com base no patrimônio do fundo 
do dia anterior, acrescido de um CDI.
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O investidor pode e programar melhor quando possui o valor da cota de abertura.
A CVM permite a Cota de abertura somente em fundos curto prazo, referenciados e 
renda fixa não longo prazo. (Estudaremos cada tipo de fundo mais pra frente).
5.15 - Cota de Fechamento
Na cota de fechamento o valor da cota é calculado com base no patrimônio liquido do 
fundo do dia. A vantagem desse tipo de calculo é que mostra mais fielmente o valor do 
patrimônio do fundo.
5.16 - Fundos com gestão ativa e passiva: definição
O fundo ativo é onde o gestor busca obter rentabilidade superior ao benchmark do 
fundo em questão.
O fundo passivo é um fundo que busca acompanhar determinado indicador de referên-
cia (benchmark).
Há também o fundo alavancado que é quando existe a possibilidade de haver perdas 
superiores ao patrimônio liquido do fundo.
5.17 - TAXA DE ADMINISTRAÇÃO E OUTRAS.
Taxa de administração é a taxa paga pelo cotista para remunerar todos os prestadores 
de serviços. Devemos nos atentar que a taxa de administração é uma taxa expressa ao 
ano e calculada e deduzida diariamente, dessa maneira a taxa de administração afeta o 
valor da cota diariamente.
Taxa de performance é uma taxa cobrada quando a rentabilidade do fundo supera a de 
algum indicador de referência. A metodologia utilizada para o calculo da taxa de per-
formance é a linha d’água. Nem todos os fundos de investimento podem cobrar taxa de 
performance.
Taxas de ingresso e saída
Essas taxas não são tão comuns de serem cobradas. Essas taxas visam estimular os in-
vestidores a permanecerem com os recursos aplicados.
Além das taxas que vimos acima, existem outras DESPESAS que podem ser cobradas do 
fundo, como por exemplo:
-> despesas com impressão, expedição e publicação de relatórios financeiros; 
-> envio de correspondências com convocações e comunicados aos cotistas; 
-> honorários de auditores independentes; 
-> custos de corretagem; 
-> despesas com registro e cartório.
5.18 - CLASSIFICAÇÃO CVM PARA FUNDOS DE INVESTIMENTO
Fundo Renda Fixa Curto Prazo
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Partindo do principio de quanto maior for o prazo de investimento maior tende a ser a 
volatilidade, os fundos de investimento de curto prazo tem por objetivo apresentar a 
menor volatilidade entre os fundos disponíveis no mercado.
Investem seus recursos exclusivamente em títulos públicos federais ou privados de 
baixo risco de crédito. Prazo máximo dos títulos é de 375 dias e o prazo médio da 
carteira do fundo deve ser inferior a 60 dias. Sendo permitida a utilização de derivativos 
somente para proteção da carteira (hedge) e a realização de operações compromissadas 
lastreadas em títulos públicos federais.
Nos fundos de curto prazo não pode ser cobrado taxa de performance, a não ser se que 
esse fundo seja constituído para investidor qualificado.
Fundo Renda Fixa Referenciado
Como o nome diz, os fundos referenciados acompanham (referencia-se) a um deter-
minado indicador. Esses fundos devem conter em sua denominação o seu indicador de 
desempenho. Nesse sentido o investidor ao ver o nome do fundo já tem uma ideia do 
índice que esse fundo acompanha. 
Os fundos referenciados devem investir, no mínimo, 80% de suas carteiras em títulos 
públicos federais ou em títulos de renda fixa privados classificados na categoria baixo 
risco de crédito. Além disso, 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, da carteira 
deve ser composta por ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indireta-
mente, a variação do indicador de desempenho (“benchmark”) escolhido.
Nos fundos referenciados não pode ser cobrado taxa de performance, a não ser se que 
esse fundo seja constituído para investidor qualificado.
Fundos de Renda Fixa Simples
O fundo classificado como “Renda Fixa” que atenda às condições abaixo deve incluir, à 
sua denominação, o sufixo “Simples”.
Aplica 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido represen-
tado, isolada ou cumulativamente em títulos da dívida pública federal ou títulos de renda 
fixa de emissão de instituições financeiras que possuam classificação de risco atribuída 
pelo gestor, no mínimo, equivalente àqueles atribuídos aos títulos da dívida pública fed-
eral. Constituído sob a forma de condomínio aberto. 
O gestor do Fundo Renda Fixa Simples deve adotar estratégia de investimento que 
proteja o fundo de riscos de perdas e volatilidade.
Vedações: Não pode cobrança de taxa de performance, nem realizar investimentos no 
exterior, nem concentrar suas aplicações em créditos privados (mais de 50%), não pode 
ainda, se transformar em undo fechado nem qualquer outra transformação ou mudança 
de classificação do fundo.
Fundo Renda Fixa Dívida Externa
Os fundos da dívida externa aplicam no mínimo 80% do seu patrimônio liquido em 
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títulos representativos da divida externa de responsabilidade da União e podem utilizar 
derivativos, negociados no Brasil ou não, com o exclusivo objetivo de proteção.
Nos fundos da dívida externa pode

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