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relatorio quimica medidas de uma grandeza

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Introdução
A Química é uma ciência basicamente experimental. O estabelecimento de teorias e leis fundamentais da natureza e do comportamento da matéria depende de medidas cuidadosas de várias grandezas, como, por exemplo, massa, volume, comprimento, temperatura, tempo e propriedades elétricas.
A balança, utilizada para pesar massas, é um dos instrumentos fundamentais do laboratório, sem ela é impossível a analise de substancias, uma vez que um dos parâmetros usados para definições de reação é em quantidade de soluto. Em Química, a preocupação primária é com a massa, porém, como virtualmente todas as pesagens no laboratório envolvem a comparação de uma massa desconhecida com uma massa padrão, a operação chamada de pesagem é realmente uma medida de massa. Esta dupla terminologia às vezes causa problemas.
A medida correta de volumes é fundamental para o sucesso do trabalho no laboratório, aparelhos volumétricos como, por exemplo, buretas, provetas, balões volumétricos e pipetas, são grandes auxiliadores na precisão de medidas de volumes.
Um conceito que é bem familiar a todos é o de temperatura. Tal fato decorre da sensibilidade do organismo humano a variações de temperatura. Quando um pedaço de gelo é tocado a sensação é de frio porque sua temperatura é mais baixa que a do corpo humano. Por outro lado, ao tocar água em ebulição a sensação é de “muito quente”. Nestes dois exemplos a descrição é dada tendo como referência a temperatura do corpo humano. De uma forma ligeiramente diferente, temperatura pode ser definida como o fator que determina a direção do fluxo de calor. Ou seja, quando dois corpos com temperaturas distintas se tocam, o calor flui daquele com temperatura mais elevada para aquele de temperatura mais baixa. Para medir a temperatura pode ser usado um termômetro de mercúrio, pois este metal, como todas as outras substâncias, expande com o aumento da temperatura. Os termômetros utilizados em química são marcados em graus Celsius.
Finalidade
Reconhecer a importância das medidas em química.
Usar corretamente e ler termômetros, balanças, provetas e pipetas.
Listar cuidados com os diversos tipos de recipientes volumétricos.
Parte Experimental
Materiais Utilizados:
Termômetros;
Béquer de 250 ml com escala;
Erlenmyer de 250 ml com escala;
Proveta de 100 ml com escala;
Pipeta volumétrica de 25 ml;
Pipeta graduada de 5 ml;
Bureta de 50 ml;
Balão volumétrico de 50 ml;
Funil comum.
Medidas de massa:
Inicialmente estimou-se o peso de três objetos, avaliando qual o mais leve e qual o mais pesado, e foram eles: uma rolha de borracha, um cadinho de porcelana e uma rolha de vidro. Em seguida iniciou-se a pesagem. Logo após pesou-se um béquer com 50 gotas de água destilada. Esses foram os resultados obtidos:
	Material
	Ordem de Massa Estimada
	Massa Medida
	Ordem Real
	Rolha de borracha
	30g
	7.20g
	3
	Tampa de Vidro
	70g
	43.45g
	2
	Cadinho de Porcelana
	50g
	50.00g
	1
Medidas de temperatura:
Colocou-se cerca de 200 ml de água de torneira em um béquer com capacidade para 500 ml e mediu-se a temperatura com o termômetro. Um fator importante foi que durante esse processo de medição, não houve contato com o termômetro para evitar alterações na temperatura.
Em seguida, pegou-se 5g de sal, e o colocou em uma mistura de gelo e água em agitação, depois se verificou a temperatura.
	Material
	Massa (g)
	Massa do béquer pequeno (50ml)
	31.34g
	Massa do béquer + 50 gotas de água
	31.44g
	Massa de 50 gotas de água
	4.00g
Medidas de volume:
Inicialmente, pesou-se um béquer seco com capacidade para 100 ml com precisão de 2 casas decimais, logo após inseriu-se no béquer 20 ml de água destilada e depois o pesou novamente. Em seguida, se repetiu o experimento, desta vez com uma pipeta volumétrica com capacidade para 20 ml.
Na segunda parte deste experimento, pipetou-se com uma pipeta graduada e transferiu para diferentes tubos de ensaio os seguintes volumes de água: 1 ml, 5 ml, 1.5 ml, 2.7 ml, 3.8 ml e 4.5 ml.
Logo após na terceira parte do experimento, encheu uma bureta com água e a transferiu para o erlenmeyer e depois se encheu o balão volumétrico com água e transferiu para uma bureta.
Esses foram os resultados obtidos:
	Massa do Béquer: 61.28g
	Proveta
	Pipeta
	Massa após 1°adição de 20ml
	80.66g
	81.02g
	Massa após 2°adição de 20ml
	80.68g
	81.14g
	Massa após 3°adição de 20ml
	80.62g
	80.98g
	Massa do 1° 20ml
	19.38g
	19.74g
	Massa do 2° 20ml
	19.40g
	19.86g
	Massa do 3° 20ml
	19.34g
	19.70g
	Média das Três medidas
	19.37g
	19.77g
	Desvio de cada medida com Relação à média 1°
	0.01
	0.03
	Desvio de cada medida com Relação à média 2°
	0.03
	0.09
	Desvio de cada medida com Relação à média 3°
	0.03
	0.07
	Média de desvios
	0.023
	0.063
	Valor da medida
	(19.35 ± 19.39) g
	(19.71 ± 19.83) g
Resultados e Discussões
Todas as medidas de uma propriedade físico-química estão afetadas por uma incerteza, chamada em geral erro, desvio ou imprecisão da medida. Por isso, os resultados das medidas devem ser expressos de modo tal que se possa avaliar a precisão com que elas foram feitas (ou calculadas). Portanto, o número que representa a medida de uma propriedade não pode ter uma quantidade qualquer de algarismos, ele deve conter apenas algarismos que representem realmente a precisão com que a medida foi feita, ou seja, todos os algarismos devem ter um significado. Introduzimos assim o conceito de algarismos significativos, procurando indicar que nem todos os algarismos que aparecem na representação de uma medida ou no resultado de uma operação matemática tem significado científico. Na tentativa de medir a temperatura com precisão até uma casa depois da vírgula é necessário fazer-se uma estimativa do último algarismo.
O ideal é que as medidas sejam exatas e precisas. Medidas podem ser precisas e não serem exatas devido a algum erro sistemático que é incrementado a cada medida. A média de várias determinações é geralmente considerada o melhor valor para uma medida do que uma única determinação.
Conclusão
  
É necessário sempre levar em consideração as limitações e confiabilidade dos dados a partir dos quais serão tiradas as conclusões, pois vários fatores podem incorrer em erro sistemático ou determinado (erros que podem ser detectados e eliminados). Por conta de equipamentos mal calibrados e inadequados a determinado tipo de medição, reagentes impuros e erros no procedimento. Erros também podem ser advindos de fatores como variação de temperatura durante uma experiência, absorção de água enquanto estão sendo pesadas, diferença em julgamento sobre mudança de cor do indicador ou perda de pequenas quantidades de material nas transferências de recipientes etc.          Esses erros podem tanto alterar positivamente, como negativamente. Sendo o seu resultado maior ou menor do que o valor real.           Contudo pode-se obter uma maior precisão e exatidão nos resultados de uma experiência dependendo isso tão somente, nesta ordem, do operador e do instrumento de medida utilizado.
Bibliografia 
relatório 2
INTRODUÇÃO
Nos trabalhos em laboratório, são usados instrumentos de medidas que possuem volumes de líquidos com valores aproximados como a proveta, e de modo mais grosseiro utilizam-se bécheres em escala. Já para medidas volumétricas mais precisas utilizam-se balões volumétricos, pipetas volumétricas e graduadas como também a bureta.
Os aparelhos volumétricos são calibrados a temperatura padrão de 20°C, portanto não devem ser colocados para secar na estufa, pois o vidro sobre dilação e contração, provocando assim, erro de leitura de volume.
Para efetuar as medidas são empregados vários tipos de aparelhos volumétricos, que podem ser classificados em duas categorias:
Aparelhos calibrados para dar escoamento a determinados volumes: pipetas e buretas.
Aparelhos calibrados para conter um volume líquido: balões volumétricos.
Volume em materiais volumétricos:Os líquidos são medidos em aparelhos denominados volumétricos com aferição de determinada capacidade de volume. São utilizados dependendo da necessidade de maior ou menor precisão.
Na medida de volume de um líquido, compara-se seu nível com os traços marcados do aparelho. Lê-se assim o nível do líquido, baseando-se no menisco que é a superfície curva do liquido.
Alguns líquidos apresentam-se incolores, outros coloridos. Um líquido incolor ou colorido pode caracterizar uma mistura, que são denominadas soluções líquidas.
Para realizar a leitura de volume de uma solução líquida deve-se obedecer à posição do menisco, ou seja: soluções incolores por convenção a leitura se dá pela tangente do menisco inferior e para soluções coloridas pelo menisco superior. Dessa forma determina-se com precisão a leitura de volume de qualquer que seja a solução líquida.
Erros mais comuns:
Leitura da graduação volumétrica obtida pela parte superior do menisco.
Medição de volume de soluções quentes.
Uso de instrumento inadequado para medir volumes.
Uso de instrumento molhado ou sujo.
Formação de bolhas nos recipientes.
Controle indevido da velocidade de escoamento.
Erro de paralaxe.
Leia sempre pela parte inferior do menisco
Erro de materialPara se analisar e interpretar resultados de uma experiência torna-se necessário o conhecimento na precisão das medidas. É importante saber que sucessivas medidas de uma mesma grandeza não dão resultados iguais, ainda que feitas cuidadosamente.
Para que a medida se aproxime da real e que contenha a menor margem de erro, é necessário que se determine o limite de erro do aparelho: esse limite é igual à metade da menor divisão da escala.
Exemplo: para se determinar o erro de um material graduado é necessário:
a) Separar duas marcas de graduação, que indique um volume determinado.
b) Contar o número de divisões entre essas marcas de graduação.
c) Dividir o volume dado entre essas duas marcas de graduação pelo número de divisões correspondentes.
Menisco
As análises volumétricas que utilizam os aparelhos proveta, pipeta, bureta, entre outros, necessitam de uma atenção especial na hora de definir o menisco.
A curva que se forma na superfície do líquido assume é o que chamamos de menisco. A medida correta é efetuada pela parte de baixo do mesmo.
As moléculas do líquido são atraídas pelas moléculas do tubo de vidro, as forças intermoleculares atuantes neste caso são maiores que entre as moléculas do próprio líquido. Isto dá origem ao menisco.
Ou seja, o menisco é formado pela atração do líquido pelo vidro, uma forma de “querer grudar”, se não fosse por isso teríamos uma linha horizontal (reta) demarcando o volume do líquido.
Esta força intermolecular é muito intensa na molécula de água, ela torna possível que uma agulha flutue sobre a água apesar de ter a densidade superior.
OBJETIVO:O objetivo do experimento será verificar a precisão das vidrarias em relação às medidas e volumes.
MATERIAIS
Materiais Utilizados:
- Becker
- Erlenmeyer
- Proveta
- Pêra de Sucção
- Pipeta Volumétrica
- Pipeta Graduada
- Tubo de Ensaio
- Bureta
- Garra de fixação/Suporte Universal
- Estande para tubo de ensaio
- Bastão de vidro
Reagentes:
- Água normal (da troneira)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:
Procedimento 1
Medimos 50mL de água em um béquer, transferimos o conteúdo para um Erlenmeyer utilizando um bastão de vidro e um funil para transferir a água, depois anotamos o volume nesse recipiente. Repetimos esse processo por mais 1 (uma) vez utilizando sempre a mesma água, depois anotamos os valores obtidos, onde foi possível observamos uma variação nos volumes anotados.
Procedimento 2
Pipetamos 5mL de água (com uma pipeta volumétrica e pêra de sucção), depois transferimos para uma proveta, e em seguida efetuamos a leitura do volume neste recipiente. Repetimos o procedimento por mais 1 (uma) vez. Neste procedimento não observamos nenhuma variação, porém sabemos que ocorre uma variação mínima que não foi possível observamos.
Procedimento 3
Pipetamos água com uma pipeta graduada os seguintes volumes em 5 (cinco) tubos de ensaio: 1 mL, 5 mL, 2,7 mL, 3,8 mL e 4,5 mL.
Procedimento 4
Colocamos 50mL de água em uma bureta com capacidade para 50 mL, depois transferimos o conteúdo 25mL para uma proveta e anotamos seu volume. Repetimos esse processo mais uma vez, onde foi observada uma grande variação de volume de um recipiente para outro.
RESULTADOS E DISCUSÕES:
Procedimento 1
Após a realização do procedimento por 2 (duas) vezes no total anotamos os seguintes resultados na tabela abaixo
	Leituras (em mL)
	Béquer
	Erlenmeyer
	Proveta Graduada
	1
	50mL
	50mL
	50mL
	2
	50mL
	50mL
	51mL
Béquer: (50 ± 47) mL,
Erlenmeyer: (50,1 ± 49,9) mL
Proveta: (47 ± 45,5) mL .
Segundo a literatura a proveta é mais precisa do o béquer, e este é mais preciso do que o erlenmeyer.
Cálculo do Desvio Padrão
Béquer
X=50+50/2=50
(X1-média)2=(50-50)2=(0)2=0
Não observamos um desvio padrão para 2(duas medições feitas), mas segundo a literatura consultada pode ocorrer uma variação de até +-4 unidades em mL.
Erlenmeyer
X=50+50/2=50
(X1-média)2=(50-50)2=(0)2=0
Não observamos um desvio padrão para 2(duas medições feitas), mas segundo a literatura pode ocorrer uma variação de até +-0,2 unidades em mL.
Proveta Graduada
X=50+51/2=50,5
(X1-média)2=(50-50,5)2=(-0,5)2=0,25
(X1-média)2=(51-50,5)2=(0,5)2=0,25
X=0,25+0,25/2=0,25
Desvio Padrão: √0,5/1,41=0,5954
Observamos um desvio padrão de +-0,5 mL, porém segundo a literatura pode ocorrer uma variação de até +-1,5 unidades em mL.
Procedimento 2
Após a realização do procedimento por 2 (duas) vezes no total anotamos os seguintes resultados na tabela abaixo:
	Leituras (em mL)
	Pipeta Volumétrica
	Proveta
	1
	5mL
	5mL
	2
	5mL
	5mL
Cálculo do Desvio Padrão
X=5+5/2=5
(X1-média)2=(5-5)2=(0)2=0
Não observamos desvio nesse procedimento, porém segundo a literatura ocorre um desvio pequeno com uma variação de até +-0,2 para ambas as vidrarias.
Pipeta Volumétrica ( 10±9,8) mL;
Proveta (9,9 ±9,7 ) mL.
Segunda a literatura a pipeta volumétrica é mais precisa do que a proveta.
Pipeta Volumétrica>Proveta
Procedimento 3
Após a transferência da água da pipeta graduada para o tubo de ensaio verificamos que não há precisão quanto a medição do volume nos tubos de ensaio, apenas pode-se verificar visualmente uma diferença na quantidade de água em cada um.
Houve necessidade de um número maior de tentativas até chegar aos volumes pretendidos, exigindo uma coordenação motora bem aguçada no manuseio da pipeta graduada, o que também pode ter alterado o volume no tubo de ensaio.
Procedimento 4
Após a realização do procedimento por 2 (duas) vezes no total anotamos os seguintes resultados na tabela abaixo.
	Leituras (em mL)
	Bureta
	Proveta
	1
	25mL
	25mL
	2
	25mL
	30mL
Cálculo do Desvio Padrão
Bureta
25+25/2=25
(X1-média)2=(25-25)2=(0)2=0
Proveta
25+30/2=27,5
(X1-média)2=(25-27,5)2=(-2,5)2=6,5
(X1-média)2=(30-27,5)2=(2,5)2=6,5
X=6,25+6,25/2=6,375
Desvio Padrão: √12,5/1,41=2,98 (aproximadamente)
Bureta (25±24,9 ) mL;
Proveta Graduada (31 ± 30) mL
Segunda a literatura a bureta é mais precisa do que a proveta graduada.
Bureta>Proveta Graduada.
CONCLUSÃO:
Esta pratica possibilitou aos acadêmicos um aprendizado muito importante, pois através do cálculo do desvio padrão foi possível evidenciar a margem de erro dos equipamentos volumétricos como proveta graduada, pipeta graduada, pipeta volumétrica e bureta (equipamentos de precisão), como também bécher, erlenmeyer por último os tubos de ensaio (que servem apenas para contém pequenos volumes de líquidos, sem precisão de medição.
Foi possível observar também que os valores do desvio padrão/ margem de erro que formam obtidos deve-se aos numero de amostras, que no caso deste relatório foi menor que o observado na literatura consultada. Então concluímos que as técnicas de volumetria trabalhadas nesta pratica, serviram para desenvolvimento deuma prática laboratorial mais precisa e cuidadosa para medidas de volumes.
BIBLIOGRAFIA:

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