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SEMANA 4
JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no Estado do Espírito Santo, por conta da manifestação de greve da polícia militar, subtraiu de uma grande estabelecimento empresarial varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. Sua atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em Programa Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, envergonhado perante seus familiares, deliberadamente no dia seguinte devolve a res furtiva, sendo processado criminalmente pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal, entendendo que ao caso concreto nenhuma pena seria necessária ao réu, considerando a vergonha que este passou, deixou de aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza que o juiz estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” para reprovação e prevenção do crime.
Considerando o caso acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão judicial.
A decisão está equivocada, o juiz agiria corretamente se considerasse atenuante que recai sobre o agente, pelo cometimento do crime sob a influencia de multidão e tumulto, art. 65, III, E. Além disso, o Princípio da Inderrogabilidade da pena, ao reconhecer que uma pessoa praticou fato típico, antijurídico e culpável o Juiz não pode deixar de aplicar e executar a pena ao culpado pela infração penal, com apenas uma exceção: perdão judicial (art.121,§5º CP). Porém, não está previsto no art. 107 CP, o perdão judicial para crimes de furto (Art. 155 CP). Neste caso o máximo que pode ser adotado é uma causa de diminuição de pena devido ao arrependimento posterior, devolução da res furtiva, art. 16 do CP, onde terá uma diminuição de 1 a 2/3. 
A decisão judicial não encontra respaldo legal tendo em vista que o magistrado não pode conceder perdão judicial diante da ausência de expressa previsão em lei. Neste sentido, o julgador deve observar o princípio da inderrogabilidade que prevê a obrigatoriedade de aplicação de pena, exceto quando a lei dispuser em contrário.
1) d = presunção de reincidência ou induzimento súmula STJ 269
2) a

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