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A temática indígena na sala Cópia

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A HISTÓRIA INDÍGENA EM CONJUNTO COM ENSINO 
 
 Eveline Souza Lopes De Barros (FACESF) 
 Eveline-souza19971@hotmail.com 
 Fabio Assis de Sá Araújo (FACESF) 
 Fabio-130@hotmail.com 
 Igor Ruan Motos Borfoser Bispo (FACESF) 
 Igorruan123@outlook.com 
Itamira de Lima Carvalho (FACESF) 
itamiracarvalhoo@outlook.com 
João Bernadino Lima (FACESF) 
 Joaobernadinolima@hotmail.com 
Esp. Marcos Silva dos Santos (CESVASF) 
marcostuxabanzae@hotmail.com 
 
 
Resumo 
Nas últimas décadas vários grupos sociais ocuparam um espaço político no Brasil, com a 
chegada dos portugueses no Brasil várias culturas indígenas sofreram uma mudança 
significativa, assim formando novas culturas nacionais. Com a lei 11.654/2008, que obriga as 
escolas a falarem sobre a história e cultura indígena no Brasil, foram passados o respeito e o 
reconhecimento da diversidade cultural do Brasil. 
Palavras Chaves: História e cultura indígena. Costumes. Lei 11.645/08. 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
1.1 A independência e o romantismo no Brasil. ........................................ |3 
1.2. Os pintores que retratavam a cultura indígena .................................. |3 
1.3. Confundidos com a massa da população. ............................................ |4 
1.4. As invasões nos antigos aldeamentos. ................................................. |5 
1.5. Ainda é a terra de botocudos e aimorés. .............................................. |6 
1.6 A mestiçagem é uma identidade nacional ........................................... |6 
2.2. Historiográfica indígena ....................................................................... |8 
2.3. Os professores falam sobre a cultura indígena ................................. |10 
2.4. A História indígena ............................................................................. |11 
3.2. Interculturalidade, educação intercultural: embates e avanços...... |12 
3.3. A valorização das etnias ...................................................................... |13 
3.4. O que as escolas precisam saber sobre os povos indígenas no 
Brasil atual? ............................................................................................... |14 
3.5. Qual a responsabilidade da escola diante das questões étnico- 
Raciais? ........................................................................................................ |15 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 | P á g i n a 
 
 1.1 A independência e o romantismo no Brasil. 
 Após a independência do Brasil em 1822 as elites brasileiras começaram a construção de 
bases de um estado nacional, esse momento foi marcado pelo nacionalismo e assim o nosso 
jovem país se espelhava nas grades nações civilizadas da Europa. Já os negros nunca foram 
prestigiados pois eram escravos e assim não se cogitava eles como representantes nacionais. 
Assim o índio que foi eleito como o símbolo nacional e foi representado principalmente na 
literatura e artes plásticas. Assim como falava Freyre, (Freyre,1984, p.452) (Silva 2013, p.16). 
 
 Na literatura no cultivo de uma imagem simbólica para o estado-nação mesmo a 
questão da marginalidade imposta aos indígenas na época foi um tanto desconsiderada 
por meio do romantismo os literatos dedicaram-se a reler em tom épico o passado 
histórico do Brasil, quanto a violência imposta aos indígenas pelos colonizadores, o 
romantismo deixando de lado, exaltou a bravura indígena, a resistência e a morte 
heroica, como expressou Gonçalves Dias em seus poemas. Todavia a diversidade do 
movimento romântico, provocou formas diferenciadas de abordagens pelos vários 
autores, exemplo disso foi a polemica entre o poeta Gonçalves Magalhães e o escritor 
Jose de Alencar, quanto as fontes para a inspiração literária. A polemica demonstrou 
além das compreensões sobre a história existente na época, as estreitas relações entre 
o romantismo e a política, sobre as imagens indígenas cultivadas no movimento 
romântico e os seus reflexos sobre a política indígena oficial. 
 
 A produção literária do romantismo atingia maior vigor entre as décadas de 1840 e 1860, 
tendo como seus maiores representantes Gonçalves Dias e Jose de Alencar. E assim o indígena 
foi representado tanto como um herói nacional como também homens de bravura como mostra 
na citação acima. 
1.2. Os pintores que retratavam a cultura indígena. 
 Vários pintores que estavam percorrendo as diversas regiões do brasil, estes representavam 
os indígenas com pinturas. Essas imagens eram produzidas pelos “botocudos” grupos pelo qual 
foram combatidos pela guerra justas”, essas imagens produzidas 
 
Dos indígenas eram dóceis de indígena civilizado e que também existia outras de 
inferioridade. Essa diferenciação ocorreu quando o desenhista se destingiu tupis das tapuias, 
mas de acordo com o seu idioma quando fez a associação entre “tupis e tapuias” descobriu-se 
que tapuias tinha uma aparência mais parecida dos costumes dos índios. Com tudo isso, teve 
4 | P á g i n a 
 
uma certa dominação entre “indianismo e sertanismo”, o sertanismo procurou estabelecer as 
relações que existiu no Brasil, o sertanejo com principal “habitação do interior. 
1.3. Confundidos com a massa da população. 
 A partir do século XIX vários discursos oficiais de responsáveis pela política indigenista 
foram expressas, imagens dos indígenas como se fossem confundidos com a massa da 
população. Essa afirmação foi feita com o regimento das missões, um regulamento das missões 
de catequese e civilização dos índios, que está no decreto n° 426 de 24/06/1845, que estabelece 
as diretrizes da política indigenista oficial onde era estimulada a integração dos grupos 
indígenas à sociedade dessa época. 
A escola é rapidamente citada no Regulamento da catequese e civilização dos índios, 
de 1845, que propõe às Assembleias das províncias a criação de escolas nos 
aldeamentos. A demanda pela manutenção das escolas para índios era lançada para a 
esfera provincial. A lei estabelecia a criação de cursos de primeiras letras "onde não 
baste o missionário para este ensino", isto é, especificava que a educação formal era 
uma das muitas atribuições do missionário, que na maioria dos casos era também o 
diretor do aldeamento. Na ausência do missionário, a contratação de outro profissional 
ficaria a cargo do governo da província. Parágrafo 18 do artigo 1o, Regulamento de 
catequese e civilização de 1845. Carneiro da Cunha (1992b, p. 198). 
Como nos lembra Paula Montero (1996), não é à toa que a obra civilizatória dos jesuítas 
será tantas vezes lembrada, neste e em outros períodos da história do Brasil. Na interpretação 
da autora, o drama da expulsão dos jesuítas das missões no século XVIII opera na memória 
ocidental a retenção de imagens dos aldeamentos indígenas como paraísos coloniais, plenos de 
tolerância e respeito intercultural. Paraísos também noutrosentido, o da eficácia da conversão 
católica na domesticação dos selvagens: a escola e a catequese dos índios eram o meio para a 
obtenção de trabalhadores. 
A conversão dos índios foi vista como um grande negócio, e os empreendimentos 
coloniais dos soldados de Cristo na Amazônia e no Sul do país pareciam provar isso. Karl Ph. 
von Martius, em seus ensaios (1907, 1905, 1844) e em seu romance (1992), concluiu que as 
populações indígenas eram degeneradas. O índio, para ele, era o testemunho da imobilidade e 
estagnação de uma raça, estampava os sinais iniludíveis de uma involução. Seu corpo seria um 
fóssil vivo, uma superfície calcinada, macerada pela degeneração. O naturalista amparavase na 
ideia de recapitulação: os adultos das raças inferiores, do ponto de vista intelectual, seriam como 
as crianças das raças superiores. O indígena reuniria os dois polos opostos da vida intelectual: 
moralmente ainda na infância, na minoridade, a civilização não o altera, não o emula, sua 
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inaptidão para o progresso assemelhando-o a um velho estacionário. Tal condição do indígena, 
contudo, não era natural (1907, p.20). Ele não galgou a evolução da humanidade, não se acha, 
como queria Rousseau, no estado primitivo (1907, p.21, 1844, p.393); na realidade, pertenceu 
a uma civilização que habitou todo o continente americano, mas que, no entanto, foi fustigada 
pela degeneração. 
1.4. As invasões nos antigos aldeamentos. 
 As invasões aos antigos aldeamentos começaram logo depois que a lei de terras foi 
autorizada em 1850 como mostra em vários documentos daquela época, o discurso que eles 
faziam era que com as invasões nos antigos aldeamentos iriam acabar com os conflitos. Silva 
afirma que os índios foram declarados extintos pelas autoridades da época (1995;1996, p.27): 
 Somava-se a negação das identidades dos índios, muitos pedidos de invasores dos 
aldeamentos, em razão do suposto desaparecimento dos grupos indígenas. 
 Os antigos habitantes dos aldeamentos agora eram chamados de caboclos, por muitas vezes 
os índios aceitaram ser chamados de caboclos para esconder sua indenidade porque eles eram 
perseguidos. Para os antigos aldeamentos invadidos foram feitos estudos de como eles 
funcionavam como por exemplo seus costumes e hábitos, que muitas vezes era considerado 
exóticos, suas danças e cultura chamadas de manifestações folclóricas consideradas extintas 
por várias publicações da época. A imagem do caboclo começa a aparecer em várias histórias 
literárias, sobre fatos pitorescos e recordações das regiões do agreste de Pernambuco onde 
aparece o conto do João Mundu escrito por pinto no livro pernambucano em 1922. Pinto retrata 
no livro do João Mundu suas críticas sobre os territórios indígenas (PINTO,1922, p.106), 
(Silva,2013, p.28) 
 Seus avos, cariris ou surucucus, ocupavam-se em fazer os arcos e tacapes, 
fabricavam parta zanas de branca ‘ubiritanga’ e cortavam, donde lhes parecia 
Melhor da sapucaia ou do jenipapeiro, os eixos de moer e os remos de canoa... João 
Mundu, não! Custava-lhe muito menos enfiar as continhas de coco, enfeixar as 
vassouras de piaçaba e perfurar os canudos de cachimbo. 
 
 
 O escritor pinto afirma que em 1956 no estado de Pernambuco ainda existia remanescentes 
indígenas e ele reafirma que tem total crença que os índios desapareceram porem ficaram seus 
descendentes assim chamados de caboclos. 
6 | P á g i n a 
 
1.5. Ainda é a terra de botocudos e aimorés. 
 No ano de 1870 ocorreram muitas mudanças significativas dentro do Brasil, com a chegada 
dos escravos e a raça indígena, com isso também chegou o preconceito racial. O romantismo 
trousse à tona o índio como um herói nacional, porem as imagens indígenas cultuadas no 
romantismo passaram a simbolizar o atraso que existia dentro do pais. O André 
Rebouças afirmava que o Brasil ainda era a terra de ”botocudos e aimorés". As teorias raciais 
chegaram bem depois ao nosso pais e foram dominantes até o início do século XX, porem na 
busca de uma identidade nacional foram usadas imagens indígenas. É impossível falar da 
história do Brasil sem fala das raças indígenas e negras, pois elas ajudaram na formação social 
do Brasil, é quase impossível a pureza racial no Brasil pois toda a família tem no mínimo um 
familiar com descendência indígena ou negra, porem o preconceito racial encontrou-se acolhido 
dentro de muitas instituições. 
1.6. A mestiçagem é uma identidade nacional. 
 A proteção da mestiçagem, junção das raças negras e indígena com a raça branca, como um 
percurso para o branqueamento foi a finalidade almejada com das teorias raciais deterministas 
conforme a realidade multirracial do país. Com a proposta da miscigenação, corroborou-se o 
indígena e o negro com imagens de raças menosprezadas. 
 A identidade nacional brasileira nasceu do encontro e mestiçagem entre povos nativos, 
brancos portugueses colonizadores e pretos africanos capturados e trazidos ao Brasil. 
 
Este processo deu-se por cerca de trezentos anos até a Nação brasileira estar plenamente 
constituída e capaz de estabelecer o seu próprio Estado, separando-se do Estado 
português. 
 A Nação brasileira possui uma identidade própria e mestiça que a faz distinta das demais nações. 
Esta identidade nacional não existia antes de 1500, assim é distinta das identidades das nações, povos 
e etnias que lhe deram origem, e estava plenamente constituída em 16 de dezembro de 1815, quando 
o Brasil se tornou Reino Unido a Portugal e Algarves, logo independendo-se em 7 de setembro de 
1822. 
 A identidade nacional e a identidade mestiça têm em comum o fato de ambas serem 
indissociáveis da mestiçagem: a identidade nacional do próprio processo de encontro, 
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miscigenação, sincretismo e identificação étnico-nacional, e a mestiça do resultado em si deste 
processo de mestiçagem. A identidade nacional inclui todo o processo e seu resultado, a 
identidade mestiça. 
 
 “Nós, brasileiros, somos um povo em ser, impedido de sê-lo. Um povo mestiço na carne 
e no espírito, já que aqui a mestiçagem jamais foi crime ou pecado. Nela fomos feitos e ainda 
continuamos nos fazendo. Essa massa de nativos oriundos da mestiçagem viveu por séculos 
sem consciência de si, afundada na ninguendade. Assim foi até se definir como uma nova 
identidade étnico-nacional, a de brasileiros”, Darcy Ribeiro. 
 
 
 Assim, mestiço brasileiro é o indivíduo que como tal se identifica, de cor parda ou não, e 
que é descendente de mestiço ou de qualquer miscigenação entre índio, branco, preto, amarelo 
ou outra identidade não-mestiça, que se identifica como distinto destas e etnicamente de 
qualquer outra e que é, nestes termos, reconhecido pela comunidade da etnia mestiça brasileira 
(nacional, nativa, unitária, indivisível, originada e constituída durante o processo de formação 
da Nação brasileira e indissociável e exclusivamente identificada com esta). Os primeiros 
mestiços brasileiros nasceram das uniões entre indígenas e portugueses, em regra mulheres 
indígenas e homens brancos. Para referir-se aos filhos destas uniões os portugueses 
empregavam a palavra mameluco, enquanto entre indígenas uma palavra adotada com o mesmo 
significado caboco ou caboclo. 
 Estas uniões eram muito frequentes e algumas destas tornaram-se célebres, como o 
casamento do fidalgo português Diogo Álvares Correia, que recebeu o nome indígena 
Caramuru, com a índia tupinambá Paraguaçu, que recebeu o nome português Catarina; e a do 
colonizador português João Ramalho, que se casou com a índiatupiniquim Bartira. Destas 
uniões formaram-se famílias onde mestiços foram gerados, os quais depois formaram outras 
famílias unindo-se a pessoas indígenas, brancas, pretas ou a outros mestiços. Estas famílias 
foram aumentando em número até tornarem-se a maioria das famílias brasileiras. Etnias, 
nações, pátrias surgem destas famílias. Segundo Ruy Barbosa, “A pátria é a família 
amplificada”. A miscigenação (literalmente, ‘mistura de origens’) gera indivíduos mestiços. Os 
mestiços são, assim, descendentes de ancestralidades étnicas miscigenadas. Ocorre, porém, de 
haver mestiços que não se veem como tais e que se identificam somente com uma de suas 
ancestralidades. Assim, p. ex., há mulatos que se identificam etnicamente como brancos e 
outros como pretos ou negros. Embora mestiços, eles se alienaram da identidade mestiça. 
Possuem identidade mestiça, assim, aqueles mestiços que se assumem como tais e como 
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distintos das etnias que lhe deram origem. Um caboco não é branco nem indígena, um cafuzo 
não é preto nem branco, um mulato não é branco nem preto, o mesmo pode ser dito dos mestiços 
descendentes de amarelos. 
2.2. Historiográfica indígena. 
 Até muito recentemente, os índios eram sujeitos praticamente ausentes em nossa 
historiografia. Relegados à condição de vítimas passivas dos processos de conquista e 
colonização, seu destino inexorável era desaparecer à medida que a sociedade envolvente se 
expandia. Nas últimas duas décadas, porém, significativas mudanças teórico-metodológicas, 
associadas a criteriosas pesquisas empíricas, proporcionaram o surgimento de uma nova 
perspectiva sobre as populações nativas. 
 
 A trajetória da inserção dos índios em nossa historiografia, contemplando as mudanças 
conceituais e os avanços obtidos pelas pesquisas recentes, foi muito bem sistematizada por 
Maria Regina Celestino de Almeida em Os índios na História do Brasil. A publicação, inserida 
na coleção FVG de Bolso, 
 
Série História, sem dúvida será de grande valia àqueles que têm interesse na temática, 
cumprindo sua função de divulgação do conhecimento produzido na academia. 
 
 Além disso, o lançamento também ocorre em momento pertinente. Em 2008 foi sancionada 
pelo governo federal a Lei 11.645, que estipula a obrigatoriedade do ensino da história indígena 
nas escolas de nível fundamental e médio, tanto públicas quanto privadas. Diante dessa 
exigência, muitos professores encontram dificuldades para ministrar tal conteúdo, pois ele ainda 
não foi devidamente inserido nos cursos de graduação em história do país. 
 
 
 A autora inicia o livro apresentando a mudança no lugar ocupado pelos índios na história 
do Brasil, os quais, nas suas palavras, passaram dos "bastidores" ao "palco". Debatendo em 
linhas gerais as principais modificações teórico-metodológicas que 
9 | P á g i n a 
 
possibilitaram tal mudança, demonstra como as novas perspectivas sobre os significados de 
cultura e identidade foram fundamentais para uma alteração no paradigma sobre as ações dos 
índios em diferentes conjunturas. Como demonstrado de forma clara e concisa no texto, a 
aproximação entre a história e a antropologia, ancorada no diálogo entre os profissionais 
dessas áreas, possibilitou que as antigas noções de cultura e identidade, percebidas como 
"fixas e imutáveis", passassem a ser consideradas como fruto de processos históricos, 
resultado das interações dinâmicas dos diferentes agentes envolvidos em situações 
específicas. 
 
 
 Articulando as questões teórico-metodológicas às pesquisas recentes na temática, a autora 
aborda aspectos fundamentais para a compreensão do lugar dos índios na história do Brasil, 
começando com uma discussão sobre a dinâmica das guerras. Sem negar a sua importância para 
os grupos nativos, como demonstrado por autores como Florestan Fernandes, Regina Celestino 
enfatiza a impossibilidade de analisá-las sem referência ao seu contexto, pois, a partir dos 
primeiros contatos e das disputas pelo território americano, as guerras indígenas passaram a 
convergir com as guerras coloniais. Associada às guerras e à construção da sociedade colonial, 
a autora enfrenta ainda a difícil questão da formação das etnias, uma das grandes discussões 
atuais nos estudos sobre os povos indígenas. 
 
 Pesquisas sobre o surgimento e a operacionalidade dos antônimos desenvolvidas em várias 
regiões das Américas, inclusive no Brasil, demonstraram como muitas etnias, antes 
consideradas anteriores aos contatos com os europeus, originaram-se no decorrer do processo 
de conquista e das diferentes formas de inserção dos índios na sociedade colonial. Para 
exemplificar a questão, a autora utiliza como base os dados de sua tese de doutorado, 
demonstrando como os temininós, aliados fundamentais dos portugueses na Guanabara, 
provavelmente nada mais eram do que uma dissidência dos tamoios consolidada com o processo 
de conquista. 
 
 Ao analisar a formação dos antônimos, a autora enfatiza como eles estavam entrelaçados 
com o domínio dos povos indígenas por parte do Estado colonial. A criação e cristalização de 
antônimos e a rígida separação dos índios entre aliados e inimigos eram uma forma de 
classificar a população nativa e viabilizar o empreendimento colonial através da sua alocação 
em determinados lugares na hierarquia social. Regina Celestino, porém, demonstra muito bem 
como esse processo era mais complexo, pois aborda ainda os mecanismos através dos quais os 
índios se apropriaram dessas categorias, utilizando-as como base para elaborar as suas próprias 
estratégias para interagir com a sociedade colonial. Afinal, como apontou John Monteiro, "a 
10 | P á g i n a 
 
tendência de definir grupos étnicos em categorias fixas serviu não apenas como instrumento de 
dominação, como também de parâmetro para a sobrevivência étnica de grupos indígenas, 
balizando uma variedade de estratégias". 
 
2.3. Os professores falam sobre a cultura indígena. 
 
 
 Os professores que atuam nas escolas encontram grande dificuldades em romper com uma 
formação em que povos indígenas estiveram ausentes, são gerações de historiadores formados 
a partir de um conhecimento pressupostos generalizados nos séculos XIX e no século XX, era 
mais visível transmitir os povos indígenas o passado como privilegio em nossa história. 
Ementas do curso de História do Brasil trazem referências aos povos indígenas no processo de 
conquista, esquece dos demais contextos fazendo com que os estudantes saiam das 
universidades sem lê-los, que tem concepções sobre os indígenas, no processo de formação do 
Estado Brasileiro produziu a invisível homogeneização dos povos indígenas presentes em todo 
território brasileiro. 
 
 Instituições de ensino superior a incorporação da história indígena nos currículos dos cursos 
de licenciatura em História é uma grande questão de debate, algumas universidades já possui a 
disciplina, outras ainda discutem a pertinência de tal inclusão outras nem sequer discutem sobre 
ou pensam na possibilidade de integrarem os estudos sobre os povos indígenas. A lei 11.645/08, 
a lei é fruto de conquistas e representa um avanço, mas não é garantia de resolução das questões 
que dificultam todo o ensino da História indígena. 
 
 
 A Lei nº 11.645/08 altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada 
pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a 
obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. O “Art. 
26-A. Nos estabelecimentosde ensino fundamental e de ensino médio, públicos e 
privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena. 
 
 
 A existência dessa lei não implica na exclusão das lacunas e das distorções que dificultam 
que cercam a história desses povos, é ao contrario juntamente com a lei não houve investimentos 
em um sentido de preparar os professores para que saibam liderar com essas questões em sala 
de aula, se não ocorrer elaboração de materiais didáticos adequados, termos resultados 
11 | P á g i n a 
 
totalmente negativos que implicam no reforço de padrão básico e naturalização de práticas 
discriminatórias e preconceituosas que são utilizadas no tratamento com indígenas. 
A universidade é um papel fundamental na efetivação dessa lei pois é responsável perla 
formação de cursos profissionais que atuaram em vários níveis de ensino. As concepções sobre 
povos indígenas, segundo intelectuais brasileiros e estrangeiros com atuações em diversas áreas 
do conhecimento que buscavam responder questões da época produziram imagens que ainda 
hoje são identificadas nas quais são tratados os povos indígenas. 
 
2.4 A História indígena. 
 
 Os cursos de História devem ser capazes de formar profissionais que não se situem capazes 
de responder as inúmeros questões esses que as Histórias Indígenas posicionam 
adequadamente diante de situações que na maioria das vezes traduzem preconceitos e 
intolerância ainda no passado diante da presença indígena seja em salas de aula ou diversos 
espaços da sociedade. 
 Segundo o livro da temática indígena na sala de aula: a formação e qualificação de 
professores temos uma memória coletiva para que os não indígenas aprendam muito cedo a 
definir “o que é um índio”. Portanto é dessa forma são qualificados de variados adjetivos 
geralmente são negativos, ideias que ajudam a identificar uma memória coletiva profunda e 
enraizada, um exemplo são as visões sobre a imutabilidade da cultura. 
 
 Esforços para a “civilização” do índio foram empreendidos, por exemplo, pelo 
Serviço de Proteção ao Índio (SPI), A ideia de que os índios seriam extintos parte do 
princípio de que mudanças culturais progressivas os conduziriam à perda de 
identidade étnica. A esse modelo de interpretação chamamos de aculturação, que 
entendia ser o índio verdadeiro aquele considerado “puro”, isto é, que recebera pouca 
influência dos não índios. Os processos históricos de contato entre culturas levariam 
à formação de “caboclos”, que deixariam de ser índios. (Tentativas de integração, 
História indígena: da aculturação à transculturação, Revista CPB 
 Educacional, Ubirajara de Farias). 
 Daí a ideia que os indígenas da atualidade forjam suas identidades, são diversas opiniões a 
respeito da cultura indígena. Mesmo assim os professores apontam ainda o desconhecimento 
da história indígena, por isso tem muito que fazer para o entendimento do universo indígena 
através da compreensão sua diversidade, ou seja, da cultura, religião, tradições de toda sua 
história. 
 
12 | P á g i n a 
 
A sua história nos desafia repensar sobre suas fontes históricas, fazendo nos refletir sobre 
as Ciências Humanas em uma forma geral, se percebe que é a mesma coisa em representação 
do passado que está bem viva nas questões do nosso tempo. A incorporação de uma História 
Indígena nas universidades nos faz pensar na História do Brasil na questão do ensino dessa 
história para os que não são indígenas nos cursos específicos e regulares. Algumas 
universidades brasileiras adotaram políticas de inclusão para os povos indígenas. 
 As universidades, os que compõem a comunidade acadêmica cabe respeitar os indígenas 
que fazem parte desse quadro de estudantes universitários, não só o comprimento da lei, mas a 
compreensão da demanda inserida. 
Por tudo isso, a tarefa urgente de colocarmos os indígenas em nossos cursos, nas salas de aulas 
para que possamos entender e saber lidar com a enorme diversidade étnico social. 
3.2 Interculturalidade, educação intercultural: embates e avanços. 
 Os debates que envolve a Interculturalidade são descritos nas seguintes maneiras, “ 
Interculturalidade relacional” essa tem como função as correspondências interculturais que 
prevalece espontaneamente por recursos sócias e econômicos de uma determinada sociedade, 
já a “ Interculturalidade funcional” tem como objetivo esclarecer que devemos respeitar e 
compreender as diferentes culturas, portanto, as ocorrências que defronta com as diversas 
sociedades socioculturais, estabelecendo uma ordem que é intrigada a uma certa cultura em 
virtude das relações que é vistas a cultura elevada. Com o neoliberalismo, teve um 
revigoramento na concepção das relações envolvidas nas diferentes raças, passando a 
compreender os movimentos que foi sucedido no neoliberalismo. Com isso, não foi 
estabelecido uma certa conformidade para uma distinção entre preconceitos e de igualdade. 
 Na contestação da “ Interculturalidade crítica” a diferenciação entre culturas é uma 
indagação prescrita pele a sociedade, na qual enfatiza a cultura superior e inferior. A 
Interculturalidade pedagógica é a oposição que o povo indígena tem com finalidade a educação 
aprimorada, com condições que é uma educação privilegiada para os indígenas, respeitando as 
diferenças entre as etnias que estabelece a Interculturalidade. A compreensão da instituição para 
a elaboração de uma certa entidade dos povos indígenas, que fortalece um ensino de boa 
13 | P á g i n a 
 
qualidade, mas, a educação ainda se encontra em dificuldades para estabelecer tal diferenciação 
do ensino. 
Essa situação é compulsória pelos os Estados que é consecutivo, estimando os povos não 
indígenas, apresentando um grande índice de desigualdade de raças. 
 Contextualizando a lei 11.645/2008 Na elaboração da lei 11.645/2008 fica claro que os 
recursos devem ser atribuídos de maneira igualitária, sem distinção de raça, os recursos 
escolares está na organização da delegação responsável. A criação de novos testamentos sobre 
o legado da educação formal, quis demonstra uma apreensão com a subordinação das diferentes 
raças. O diploma tem que conter uma discrição para cada ensino, com o atributo de identificar 
a personalidade, mas, tais documentos não possibilitou o preconceito, esse tem que ser descritos 
como possibilidade de conteúdos de mais valorizado a sentença sociocultural. 
3.3 A valorização das etnias. 
 A lei 10.639/2003 dispõe uma conexão de algumas matérias que contribui para o 
aprimoramento do ensino dos indígenas. O currículo não é somente para a identificação do 
indígena, mas, é também compreendido com direito. Portanto, não basta só uma educação 
diferenciada, mas, a valorização das etnias estabelecidas no documento exposto. 
 A imposição do documento tem que estabelecer nas regiões onde os indígenas faz ligação 
com a sociedade. O indígena atua em vários âmbitos, da coletividade, muitos deles presentes 
nas escolas, quando é identificado como indígena de aldeias onde a maioria se estabelece. Etnias 
frequenta a escola fora da aldeia, para aprimorar o ensino, então, depende da localidade onde 
se prevalece a educação. 
 Em algumas determinadas regiões é muito frequente a presença de índios na sociedade para 
ir à escola de várias regiões. 
As escolas foras das aldeias é o principal motivo para o deslocamento deles para a cidade, fazendo 
percurso todos os dias mantendo o contanto com os não índios, 
Tudo isso, para ter uma boa qualidade de ensino, e ter as matérias apropriadas para a cultura 
indígena, também conta com a qualificação dos professores de transmitiro ensino para os 
índios, assim sendo, ter um ensino diferenciado dos demais. Portanto, as escolas devem ser 
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muito bem equipadas para as necessidades do ensino para os índios, assim, facilitando as 
práticas educacionais que vigora nas necessidades deles presentes. 
 
3.4 O que as escolas precisam saber sobre os povos indígenas no Brasil atual? 
 Quando falamos de índio no Brasil, temos uma ideia formada de que são seres que não 
mudam, ou seja, que são pessoas que vivem em floresta afastados dos homens “brancos”, e que 
vivem da natureza, sendo que a cada dia que se passa, a extinção deles se aproxima. Mas, essa 
é uma ideia que não se adequa mais no Brasil, pois as pesquisas apontam que os índios, estão 
cada vez presentes no nosso cotidiano, tornando-se um número representativo. Atualmente, 
temos problema nas ocupações de fazendeiros em terras que são dos índios, ou seja, ocupações 
indevidas, consequentemente os índios passam a se descolar para as cidades mais próximas. A 
Paraíba se destaca quando falamos em maior quantidade de índios nas cidades, pois cerca de 
66,2% da população indígena vive na área urbana segundo ao IBGE. Crucificado e Recife, 
também se destacam como capitais nordestinas com maior população indígenas residente. 
Sendo uma com 7.560 e outra com 3.665. Ao compreendermos tais informações, seria 
necessário que as escolas dessas localidades, procurassem abranger cada vez mais o assunto 
indígena. Sabemos agora que, o uso dos dados que o IBGE disponibiliza facilmente, é bastante 
importante para o uso dos professores para que haja sempre uma comparação dos censos 
anteriores e esclareça certo mitos, como o mito de que a população indígena iria desaparecer, 
sendo que nas pesquisas a população só aumenta. O fenômeno etnogenias favoreceu afirmações 
diversas etnias e suas expressões sócios-culturais, ou seja, com a etnogenias os povos que 
sofriam tanto fisicamente como mentalmente, voltassem as suas origens sem ter que se 
preocupar com a violência e a exploração. 
 No estado de Pernambuco, a localização de doze dos trezes estados contemporâneos, é 
variável mediante aos povos indígenas, tem povo que habita em mais de um município e tem 
povos que habita em município mais de uma etnia. Nas escolas os professores entre outros 
profissionais que tem com dever ensinar em outras regiões e estados brasileiros, poderão buscar 
informações que lhe são peculiares para compreender as mudanças sociais locais e situá-las 
num contexto mais amplo, tendo consciência das inter-relações estabelecidas entre diversos 
grupos humanos que convivem no mesmo espaço, sem esquecer as relações de poder nos 
processos sociohistoricos que passam um longo convívio. 
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3.5. Qual a responsabilidade da escola diante das questões étnico-raciais? 
 Na história do Brasil, teve um período onde o nome do discurso mestiçagem, para se 
construir uma identidade nacional, teve que omitir a existência das etnias e organizações 
sociais. Mesmo querendo, manter a unidade nacional, não conseguiu se desvincular da 
história-ocidental, ou seja, do modelo de civilização e assim foi buscando misturar as raças, 
etnias e culturas. Mas, ao tentar reivindicar a obrigação de que os povos negros e indígenas 
tive o seu reconhecimento nos grupos sociais, em 1988 na reforma constitucional houve uma 
rejeição a discurso, em razão a pressões sociais tantas nacionais quanto internacionais, 
envolvendo organizações não governamentais, etnias (negro, índios) entre outros. Apesar de 
ter estabelecidos leis para valorizar os estudos sobre o tal assunto, ainda é visto pouco 
envolvimento dos professores nas questões indígenas. É preocupante que haja estudos 
distintos em grupos étnico-raciais, não que não corra o risco criar ideias erradas a respeito e 
aumentar ainda mais o preconceito. Foi feita uma lei 11.645/08 que obriga o estudo de história 
e cultura afro-brasileira -brasileira e indígenas em todas as escolas de Educação básica. E 
influenciando também para que os professores ampliem esse ensino, para que possamos 
aprender mais sobre a cultura. Temos um grande aliado para que os estudos cheguem até os 
alunos, o Livro Didático, seria uma grande forma de aprendizado para os alunos, mas não 
seria a única forma, deveríamos também abrir cursos preparatórios que abordam 
profundamente tal assunto. 
 Mas, para os estudiosos há uma preocupação em que distorçam as coisas e as 
desinformações a respeito da História e das expressões da socioculturais dos grupos étnicos 
raciais nos livros didáticos. 
Ao longo do que estudamos, vimos que não só os primeiros manuais didáticos ao abordarem 
a História do Brasil foram as que remontaram a ideia do “índio” como ser genérico, selvagem 
e do passado. 
 
 
 
 
 
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Considerações Finais 
 
 Diante do que foi exposto concluímos que, á a necessidade de debates do reconhecimento 
das diversidades de culturas, povos, costumes brasileiros nas salas de aula, além de debates a 
respeito da cultura indígena deveria ser feito visitas a cultura as suas aldeias, regiões diferentes. 
É necessário que ocorram discussões sobre a inclusão da temática da diversidade cultural, 
mesmo porque a inserção desses valores culturais no currículo escolar não é somente uma 
conquista dos movimentos sociais e dos grupos étnicos, pois a educação está atrelada ao 
desenvolvimento político e econômico. O artigo foi feito de acordo com à Lei n° 11.645, que 
prevê a inserção da história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo da Educação Básica. 
Referente a História, essa pesquisa serviu para discursões e compressões quanto a diferenças 
culturais, a valorização da cultura indígena. Por isso, este artigo contribuiu a ter uma nova 
compreensão da cultura indígena e dos índios, deixando de lado uma visão preconceitos, que 
comumente vigora quando do trabalho com tal temática na escola, em especial no ensino de 
História. Portanto a uma necessidade de investimento em uma ampla formação dos educadores, 
a remoção de barreiras físicas e atitudinais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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