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1 APOSTILA DE FÍSICA MECÂNICA 2º Sem/2017 2 Cronograma: 2º Semestre de 2017 Semana Atividade 01/08 a 09/08 Planejamento acadêmico. 10/08 Início das aulas Calouros. 11/08 Apresentação da disciplina e das normas gerais do laboratório. Conceitos introdutórios: Sistemas de unidades, Conversões de unidades, Algarismos significativos, Medidas e Erros. 14/08 a 19/08 21/08 a 26/08 Prática 1 - Aparelhos de Medidas e Determinação do tempo de reflexo 28/08 a 02/09 Prática 2 - Uso de Recursos Computacionais - Gráficos 04/09 a 09/09 Atividade avaliativa 11/09 a 16/09 Prática 3 - Determinação da aceleração da gravidade 18/09 a 23/09 Prática 4 - Leis de Newton 1: Composição de Forças 25/09 a 30/09 Prática 5 - Leis de Newton 2: Plano Inclinado 02/10 a 07/10 Prática 6 - Leis de Newton 3: Atrito 09/10 a 14/10 Atividade avaliativa 16/10 a 21/10 Prática 7 - Leis de Newton 4: Roldanas 23/10 a 28/10 Prática 8 - Lei de Hooke 30/10 a 04/11 Atividade avaliativa 06/11 a 11/11 Prática 10 - Energia Potencial e Cinética – Conservação da Energia? 13/11 a 18/11 Semana de Prova Integradora 20/11 a 25/11 Dúvidas 27/11 a 02/12 Semana Bancas TIDIR / PI / PA 04/12 a 09/12 Semana de Prova Substitutiva 11/12 a 16/12 Semana de Prova Substitutiva 18/12 a 23/12 Fechamento das notas 3 NORMAS E REGRAS NORMAS PARA O LABORATÓRIO DE FÍSICA HORÁRIO: Tolerância de 25 minutos para o 1º horário e 10 minutos para o 2º horário. Prazo máximo: 8:00 e 19:20 para o 1º horário nos turnos da manhã e noite, respectivamente, e 9:45 e 21:05 para o 2º horário, manhã e noite, respectivamente. Após este horário o aluno não participará de toda e qualquer atividade avaliativa proveniente daquela prática, ou seja, não conta com a nota do relatório. O horário oficial é o do relógio afixado nos laboratórios. Na falta ou inoperância deste, prevalecerá o horário do relógio do professor. A chave dos laboratórios ficará com os estagiários responsáveis. RELATÓRIOS: O aluno que não participar da aula prática não tem direito a nota referente ao relatório da aula não assistida. Critérios de valorização e prazos são a critério de cada professor(a). Somente será corrigido um relatório por grupo. Critérios diferenciados ficam a cargo de cada professor(a). A nota tirada neste relatório será a nota do grupo. SAÍDA DO LABORATÓRIO: somente será permitida após os alunos apresentarem registro de todas as medidas e dos gráficos, quando for o caso. REPOSIÇÃO DE AULAS: É permitido ao aluno que ele reponha apenas uma prática perdida em outro horário. Será lançada a falta no sistema, mas o aluno poderá contar com a nota obtida no dia da reposição. POSTURA, TRABALHO EM EQUIPE, ORGANIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E DO LOCAL DE TRABALHO DURANTE E POSTERIOR ÀS AULAS PRÁTICAS SERÃO AVALIADOS PELO PROFESSOR. 4 INTRODUÇÃO: Orientações gerais para realização da aula prática A finalidade da aula prática é fazer com que o aluno aprenda e/ou aperfeiçoe as habilidades de resolver um problema através de medidas experimentais e de trabalho em grupo. Ao final da prática, cada grupo deve apresentar os resultados pedidos no roteiro ao professor de laboratório. OBSERVAÇÕES Sempre que trabalhamos com medidas, é de fundamental importância a utilização do número correto de algarismos significativos para expressá-las assim como a indicação do erro (ou desvio) experimental e das unidades associadas a essas grandezas. É conveniente usar o Sistema Internacional de Unidades. No anexo B são encontradas informações úteis sobre sistemas de unidades e algarismos significativos. As discussões em grupo são muito instrutivas e produtivas. Evitem perguntar ao professor logo na primeira dúvida. Tente chegar à resposta e somente depois chame o seu professor. Estude a bibliografia sugerida antes de vir realizar a prática. Comentários: é possível (na verdade é mais comum do que o desejado), que seja encontrado algum resultado MUITO diferente do esperado ou muito fora do bom senso. Isto, em princípio, não constitui uma falta por si só. A gravidade está em NÃO PERCEBER a discrepância do resultado e não se fazer NENHUM comentário sobre o assunto. Esta falta de percepção, sim, é considerada um erro GRAVÍSSIMO, podendo ser a causa de um zero no relatório. Caso isso aconteça, chame o professor. Se houver tempo hábil, a prática será refeita e os procedimentos e contas revisados. Caso contrário o grupo deverá fazer uma discussão no relatório buscando localizar as possíveis causas ou fontes de tamanha discrepância. Todas as situações mencionadas aqui serão consideradas na hora da correção. Portanto, fiquem atentos!!! 5 PRÁTICA 1 – Aparelhos de Medida e Determinação do Tempo de Reflexo INTRODUÇÃO A operação correta de instrumentos de medidas é de vital importância na vida de um cientista, engenheiro e/ou técnico. A operação do aparelho pode afetar o resultado obtido. Além disto, mesmo que operado com eficiência, é preciso saber o grau de confiabilidade do aparelho utilizado e como ele se adapta ao experimento a ser executado. Uma maneira de se obter resultados mais confiáveis, quando se suspeita da precisão do instrumento ou a medida pode ser influenciada por fatores externos, é repetir a medida várias vezes e trabalhar com valores médios e ver como as medidas obtidas se desviam deste valor médio, obtendo assim o erro médio. OBJETIVO Operar vários aparelhos de medida, verificando sua precisão, calcular valores médios com o respectivo erro médio e calcular o erro de resultados obtidos através de medidas indiretas. PARTE EXPERIMENTAL Material Cronômetro; fita métrica; bolas de tênis; 2 discos; réguas; paquímetros. Procedimentos Parte 1 – Tempo de Queda Algumas medidas como, por exemplo, a medida do tempo, não se reproduzem, pois, dependem do tempo de reflexo na partida e na parada do cronômetro. Neste caso o valor 6 verdadeiro da grandeza não pode ser conhecido, devendo o resultado ser representado pelo valor mais provável. Determine o tempo de queda de uma bola de tênis de uma altura de 1,5 metros. . Faça 10 medidas e organize os dados em uma tabela, conforme o modelo abaixo. Tabela 1: medidas do tempo de queda de uma bola de tênis Medida t (s) tt (s) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 t = t = Logo em seguida, calcule o tempo médio e o desvio médio utilizando as equações (1) e (2): 𝑡̅ = 1 𝑛 ∑ 𝑡𝑖 𝑛 𝑖=1 (1) ; ∆𝑡 = 1 𝑛 ∑ |𝑡𝑖 − 𝑡̅| 𝑛 𝑖=1 (2) Expresse o resultado da seguinte maneira, a correta: ( tt ). 7 Parte 2 – Determinação do valor de Pi () Usando uma régua e um paquímetro (caso você não saiba, pergunte ao seu professor como se usa um paquímetro), determine o diâmetro dos 2 discos que estão sobre a sua bancada e expresse o resultado de maneira correta. dd Usando agora um pedaço de barbante meça a circunferência. Determine os valores máximos e mínimos de diâmetro e circunferência e calcule os valores máximos e mínimos de π. Lembre-se que o valor da circunferência é obtido com a expressão: 𝐶 = 𝜋𝑑 (3) na qual d é o diâmetro. Os valores máximos e mínimos de 𝜋 são obtidos através das equações: 𝜋𝑚𝑎𝑥 = 𝐶𝑚𝑎𝑥 𝑑𝑚𝑖𝑛 (4) ; 𝜋𝑚𝑖𝑛 = 𝐶𝑚𝑖𝑛 𝑑𝑚𝑎𝑥 (5) Organize seus dadosna tabela abaixo: Tabela 2: Medidas de diâmetro e circunferência dos discos Disco d (mm) C (mm) 𝜋𝑚𝑎𝑥 𝜋𝑚𝑖𝑛 1 2 Como este resultado é obtido de maneira indireta, calcule a incerteza usando o método dos valores limites: �̅� = 𝜋𝑚𝑎𝑥+𝜋𝑚𝑖𝑛 2 (5) ; ∆𝜋 = 𝜋𝑚𝑎𝑥−𝜋𝑚𝑖𝑛 2 (6) Escreva o resultado final como , para cada disco. . 8 Parte 3 – Determinação do tempo de reflexo Trabalhando em pares, uma pessoa deve soltar a régua (que estará entre os dedos desta pessoa) sem aviso prévio. A segunda pessoa (com o braço apoiado na bancada) irá segurar a régua que cairá a uma certa distância medida na régua, conforme a figura abaixo. Repita este procedimento 5 vezes. Com o valor da distância percorrida (d) pode-se determinar o tempo de reflexo (t) da pessoa que pegou a régua. Este é o intervalo de tempo decorrido entre se ver que régua começou a cair e fechar a mão para segurá-la. O movimento executado é de queda livre com velocidade inicial zero logo temos: 2 2 1 gtd (1) gdt /2 (2) Figura 1 – Procedimento experimental. 1) Construa uma tabela com os valores da distância, e calcule a distância média e erro médio. 2) Usando a altura média e o método dos valores limites, calcule o tempo de reflexo com seu respectivo valor de incerteza. 9 Medida Altura (cm) 1 2 3 4 5 6 7 8 10 PRÁTICA 2 – Uso de Recursos Computacionais – Gráficos INTRODUÇÃO Qualquer experimento envolve a observação de um fenômeno que pode depender de um ou mais fatores. A seguir serão apresentadas fenômenos cujos resultados das observações estão tabelados. Sua tarefa na atividade 1 será representar os dados tabelados em um gráfico e quando a relação for linear, usando a opção adicionar linha de tendência encontrar a lei (função) que representa este fenômeno. Para fazer estas atividades você devera ler antes o texto sobre confecção e analise de gráficos no apêndice A. Atividade 1 A seguir são apresentados alguns problemas cuja relação entre os valores observados são lineares. Construa os gráficos e responda o que se pede usando a função obtida com o programa Excel. 1) A experiência feita com dois conjuntos de pés de milho (A e B) para verificação do efeito de um adubo, está resumida na tabela abaixo. Admita que as alturas são valores médios. a) Encontre a relação entre a altura e o tempo. b) Qual é a taxa de crescimento do conjunto A (plantado sem adubo) e do conjunto B (cultivado com adubo)? T (semanas) Altura da planta A (cm) Altura da planta B (cm) 0 0 0 1 15 28 2 28 58 3 47 82 4 60 110 2) Um fazendeiro utilizou quatro lotes de terra para testar a relação entre a produção de trigo em toneladas por acre e quantidade de fertilizantes em centenas de quilogramas por acre. Os resultados obtidos estão na tabela abaixo. a) Determine a função matemática que relaciona a safra (y) com a quantidade de fertilizante (x). b) Qual é a produção para uma aplicação de 160 quilogramas de fertilizante? 11 Fertilizante (kg/acre) Safra (tonelada/acre) 1 35 1.5 44 2 50 2.5 56 A seguir são apresentados fenômenos que não seguem uma lei linear, identifique o tipo de lei e faça a escolha no programa excel. Atividade 2 O diâmetro dos troncos de árvores dependem da altura das mesmas. O senso comum nos diz que quanto mais alta for uma árvore, mais grosso deve ser seu tronco. Num estudo feito numa reserva florestal várias árvores de diferentes alturas foram medidas, chegando-se ao seguinte resultado: Altura (m) Diâmetro do tronco (m) 1,5 0,003 3 0,008 9 0,04 18 0,12 36 0,35 72 1 144 2,8 288 8 A lei que descreve este tipo de comportamento é do tipo bahD , nesta função D é o diâmetro do tronco, h é a altura e a e b são constantes. Esta função é uma função potência (do tipo y = ax n ). 1) Construa o gráfico de maneira correta como visto na aula sobre construção de gráficos. 2) Determine o valor das constantes a e b. 3) Qual seria o diâmetro do tronco de uma arvores de 50 metros de altura? 12 Atividade 3 A atividade de um material radioativo decai com o tempo. O estudo de uma pastilha de Césio 137 usada em tratamento de radioterapia forneceu a seguinte tabela: Tempo (horas) Atividade (Roetingen) 0 1 2 0,79 4 0,63 6 0,5 8 0,4 10 0,32 12 0,25 A lei que descreve este tipo de comportamento é do tipo ktbeA , nesta função A é a atividade e t é o tempo; b e k são constantes. Esta função é uma função exponencial natural do tipo kxbey . 1) Construa o gráfico de maneira correta como visto na aula sobre construção de gráficos. 2) Determine o valor das constantes b e k. 3) Qual seria a atividade da pastilha de césio 3.5 horas após o início do experimento? 13 PRÁTICA 3 - Determinação da Aceleração da Gravidade INTRODUÇÃO Em experimentos em Física, frequentemente se obtém valores de grandezas que não foram – ou não podem ser - medidas diretamente, como a carga do elétron e a massa da Terra. Neste experimento, vamos determinar o valor da aceleração da gravidade, usando, para isto, um pêndulo simples. Uma oscilação é um movimento periódico (que se repete). A solução da equação do movimento de um pêndulo simples nos fornece seu período de oscilação (tempo para uma oscilação completa): g L T 2 (1) Nesta expressão, L é o comprimento do pêndulo e g é a aceleração da gravidade local. Observe que o período da oscilação e, consequentemente, a frequência, não dependem da amplitude da oscilação. Se forem medidos o período e o comprimento do pêndulo, é possível determinar, indiretamente, a aceleração da gravidade do local. (Bibliografia - YOUNG, D. HUG; FREEDMAN, A. ROGER Física Volume 2). OBJETIVO Determinar aceleração da gravidade utilizando um pêndulo simples PARTE EXPERIMENTAL. Material: Uma montagem com um pêndulo simples; Uma trena ou fita métrica; Um cronômetro. 14 Procedimentos: Meça o período de oscilação do pêndulo simples para pequenas amplitudes. (Para uma boa precisão, determine o período medindo o tempo necessário para 10 oscilações completas). Mude o comprimento do pêndulo e meça novamente o período de oscilação. Repita este procedimento de maneira a obter no mínimo 8 medidas. ATENÇÃO: O comprimento do fio deve ser medido até o friso localizado no centro do cilindro usado como massa para o pêndulo. Anote seus resultados na tabela 1 como a que se segue Tabela 1 – Resultados da prática 9 T (s) 10 oscilações T (s) L (m) 1) Utilizando o programa Excel faça o gráfico de T x √L. Neste caso foi feita uma mudança de variável e agora você possui uma relação linear. Usando a função encontrada, determine a aceleração da gravidade. 2) Compare o valor obtido com o esperado, que é g = 9,8 m/s2. 15 PRÁTICA 4 – Leis de Newton 1: Composição de forças INTRODUÇÃO As Leis de Newton do movimento explicam de maneira eficiente o movimento de corpos que se movem sob a ação de uma força ou se encontram em equilíbrio estático (repouso) ou dinâmico (movimento retilíneo uniforme). Nesta pratica você trabalhará os conceitosligados às Leis de Newton tais como: decomposição de forças utilizando funções trigonométricas e força resultante. OBJETIVO Determinar a força resultante de duas forças que fazem diferentes ângulos. PARTE EXPERIMENTAL Material Mesa de força básica; Roldanas; Argola metálica; Conjunto de massas de 50 gramas; Dinamômetro de 2 N. Procedimentos: Sempre calibre o dinamômetro antes das medidas, existe uma diferença entre medidas feitas na horizontal e na vertical. Determine o peso de uma massa e de duas massas usando o dinamômetro na posição vertical. Prenda o dinamômetro no suporte e coloque um dos laços da linha preso ao gancho de sua extremidade. Passe o outro laço pela roldana e coloque nele o conjunto de duas massas. Coloque agora, em uma segunda linha livre, uma massa de 50 gramas, conforme a figura abaixo. 16 Figura 1 – Montagem experimental. a Vista superior da montagem. b Vista lateral. c Vista superior, mostrando o nó das linhas alinhado com o centro da mesa. O ângulo entre as linhas não é o pedido pelo experimento, imagem apenas ilustrativa. Ajuste o ângulo entre as roldanas para que este seja 120o. Movimente todo o conjunto até o nó da linha ficar sobre o centro da mesa. Seja F1 tensão na corda provocada pelo conjunto de duas massas (igual ao peso deste conjunto), F2 a tensão provocada por uma massa e F3 a tensão na corda ligada ao dinamômetro (leitura do valor indicado por este). Verifique no dinamômetro a força que mantém o sistema em equilíbrio, F3. Figura 2 – Forças que atuam no nó. O ângulo entre as linhas não é o pedido pelo experimento, imagem apenas ilustrativa. 17 1) Desenhe um diagrama de forças mostrando os ângulos entre as forças. 2) Escolha um sistema de eixos ortogonais e calcule as componentes x e y das forças F1 e F2. 3) Calcule a força resultante usando as componentes ortogonais e compare com o valor medido pelo dinamômetro, F3. 4) Repita o procedimento dos itens 1 a 3 agora com um ângulo de 90o entre as roldanas. 18 PRÁTICA 5 – Leis de Newton 2: Plano Inclinado INTRODUÇÃO As Leis de Newton do movimento explicam de maneira eficiente o movimento de corpos que se movem sob a ação de uma força ou se encontram em equilíbrio estático (repouso) ou dinâmico (movimento retilíneo uniforme). Nesta prática você ira trabalhar os conceitos ligados à decomposição de forças em um plano inclinado OBJETIVO: Reconhecer as forças que atuam em um plano inclinado e suas componentes. PARTE EXPERIMENTAL Material: Plano inclinado básico; Roldana para fixação à extremidade do plano inclinado. Carrinho para plano inclinado; 2 massas de 50 gramas; 2 massas de 50 gramas com ganchos; Fios para fixação do carrinho e do dinamômetro; Um dinamômetro de 2 N. Procedimentos: Calibre o dinamômetro. Determine o peso do carrinho mais duas massas com o dinamômetro. Usando o medidor lateral do plano inclinado, incline o plano até um ângulo 30°. Utilizando um fio, prenda o carrinho mais duas massas ao dinamômetro (Figura 1). Meça a componente Px. (Lembre-se que o dinamômetro deve ser zerado para esta posição). 1) Desenhe um diagrama de corpo livre mostrando todas as forças que atuam no carrinho. 2) Calcule o valor teórico de Px e compare com o valor medido. 19 Figura 1 – Esquema de montagem da prática 4 com dinamômetro. Desconecte o dinamômetro do carrinho. Prenda a roldana à extremidade superior do plano inclinado. Usando um fio, prenda uma de suas extremidades ao carrinho e a outra a uma massa (de 50g) com gancho, usando a roldana. Aumente ou diminua a inclinação do plano até obter o equilíbrio. Figura 2 – Esquema de montagem da prática 4 com roldanas. 3) Para o sistema usando a roldana com uma massa de 50 g, calcule o ângulo para o equilíbrio e compare com a posição obtida experimentalmente. 20 PRÁTICA 6 – Leis de Newton 3: Atrito INTRODUÇÃO As Leis de Newton do movimento explicam de maneira eficiente o movimento de corpos que se movem sob a ação de uma força ou se encontram em equilíbrio estático (repouso) ou dinâmico (movimento retilíneo uniforme). Nesta pratica você trabalhará conceitos ligados às Leis de Newton tais como: força resultante, forças de atrito estático e cinético e coeficientes de atrito estático e cinético. Parte I OBJETIVO: Comparar as forças de atrito estático e a influência do tipo de superfície no atrito. PARTE EXPERIMENTAL Material: 1 Dinamômetro de 2 N; 1 Dinamômetro de 5N; 1 bloco de madeira com gancho; 1 placa de PVC. Figura 1 – Esquema de montagem da prática 5, parte I. Procedimentos: OBS.: Verifique a calibração dos dinamômetros (na vertical ou na horizontal, dependendo do caso) antes de realizar as medições. 21 Primeira experiência: Sobre a superfície de PVC, coloque o bloco de madeira em repouso (superfície maior de madeira voltada para baixo) e, com o dinamômetro (de 2N) paralelo à superfície puxe-o suavemente. Aumente, bem lentamente, a força aplicada e determine a força para a qual o bloco tende a começar a deslizar. Faça 5 medidas deste valor e calcule o valor médio desta força. Meça o peso do bloco de madeira. Atenção! Utilize o dinamômetro de 5N Calcule o coeficiente de atrito entre as superfícies. Segunda experiência: Repita os itens da primeira experiência colocando o bloco com a superfície de borracha sobre a superfície de PVC. Atenção! Faça agora todas as medições com o dinamômetro de 5N Calcule o coeficiente de atrito entre as superfícies. Parte II OBJETIVO Determinar o coeficiente de atrito estático entre duas superfícies utilizando um plano inclinado PARTE EXPERIMENTAL Material: 1 dinamômetro de 5N; 1 bloco de madeira com gancho; 1 placa de PVC; 1 plano inclinado básico. 22 Procedimentos: Utilizando o manípulo, fixe a placa de PVC na rampa. Deixe a rampa na horizontal e coloque o bloco de madeira sobre a superfície de PVC, com a superfície maior de madeira para baixo. Aumente lentamente a inclinação da rampa até que o corpo de prova comece a deslizar. Repita, pelo menos 5 vezes, este procedimento e determine o ângulo médio com seu respectivo desvio. Repita os procedimentos anteriores para o bloco com a superfície de borracha voltada para baixo. 1) Mostre que na condição de equilíbrio em um plano incliando, o coeficiente de atrito estático é dado por: θμ tg (1) 2) Usando o método dos valores limites, calcule o coeficiente de atrito estático para os dois casos, com seus respectivos erros. Compare os resultados da primeira (superfície horizontal) e segunda (superfície inclinada) experiência e comente. 23 PRÁTICA 7 – Leis de Newton 4: Roldanas INTRODUÇÃO Nesta prática, você trabalhará conceitos ligados às Leis de Newton tais como: força resultante, forças em roldanas fixas e móveis e vantagem mecânica de uma roldana. OBJETIVO: Analisar o comportamento de roldanas fixas e móveis. PARTE EXPERIMENTAL Material: 6 massas de 50g com gancho; 1 dinamômetro de 2 N; 1 tripé com manípulo + haste de metal; 1 fixador de plástico com duas roldanas fixas; 1 carretel de linha; 1 roldana simples móvel; 1 roldana dupla móvel. Procedimentos: Obs.: Para maior precisão nas medidas, use o dinamômetro de 2N, exceto quando expressamenteindicado no roteiro. Parte I Determine o peso de uma massa de 50 g. Monte o equipamento conforme a figura 1. 24 Figura 1 Coloque agora quatro massas na roldana móvel simples. Utilizando as demais massas de 50 g, coloque, na outra extremidade do fio, o peso necessário para equilibrar o sistema. Compare os valores de FR e FE obtidos para 4 massas na roldana simples. Calcule, então, a chamada “vantagem mecânica” Vm da roldana móvel. Questões 1) Considerando o que você observou no experimento, explique a vantagem de se utilizar uma roldana móvel e sugira uma aplicação prática para esse tipo de roldana. 2) Qual a função da roldana fixa? Qual é o valor de sua vantagem mecânica? Parte II Monte o equipamento conforme a figura 2. FE Coloque duas massas de 50 g na roldana móvel simples. Chamaremos essa força de FR – força na roldana. Utilizando as demais massas de 50 g, coloque, na outra extremidade do fio, o peso necessário para equilibrar o sistema. Chamaremos essa força de FE – força de equilíbrio. Compare os valores de FR e FE obtidos. Para isso, calcule a chamada “vantagem mecânica” Vm da roldana móvel. E R m F F V (1) 25 Figura 2 Coloque as quatro massas na roldana móvel dupla. Utilizando as demais massas de 50 g, coloque, na outra extremidade do fio, o peso necessário para equilibrar o sistema. Questões 1) Compare os valores de FR e FE . Calcule a vantagem mecânica Vm da roldana móvel dupla. 2) Compare a vantagem mecânica da polia móvel simples e da polia móvel dupla. O que você pode concluir? Se utilizássemos uma roldana móvel tripla, qual seria sua vantagem mecânica? 26 PRÁTICA 8 – Lei de Hooke INTRODUÇÃO A experiência do dia a dia nos mostra que molas helicoidais se distendem ou se contraem quando são submetidas à ação de forças externas. É evidente que cada mola pode suportar uma força máxima (para valores acima deste limite a mola se deformará permanentemente), retornando ao seu tamanho original quando esta força externa para de atuar. Esta força restauradora é proporcional à deformação da mola (x) seguindo a Lei de Hooke: 𝐹 = 𝑘𝑥 (1) na qual k é a constante elástica e mede a “dureza” da mola. OBJETIVO Determinar a constante elástica de uma mola e de uma associação de molas. PARTE EXPERIMENTAL Material: Um tripé; Duas molas helicoidais; Um perfil com escala milimetrada; Suporte para associação de molas; Conjunto de massas de 50g com ganchos; Suporte para massas. Obs.: Para esta prática, não há necessidade de pesar as massas. Considere que cada unidade tenha 50 g e calcule o peso do conjunto de massas utilizando g = 9,8 m/s2. 27 Procedimentos: Pendure uma mola no suporte. Em sua extremidade livre, pendure um suporte para massas. Meça o alongamento da mola, essa será a posição inicial x0. Acrescente as massas de 50 g medindo, para cada peso, o alongamento x da mola (em relação ao valor da posição inicial). Preencha a Tabela com os valores da força F aplicada e da deformação x correspondente. Mola Individual Associação em série Associação em paralelo Força (N) Deformação (m) Força (N) Deformação (m) Força (N) Deformação (m) Usando o programa Excel, faço um gráfico com os valores de F, no eixo y e os valores da deformação, em metros, no eixo x. Consultando o apêndice A, faça uma regressão linear nos dados experimentais. Compare a equação da reta obtida com a equação (1) e determine o valor da constante da mola individual e das associações. 28 Questões 1. Se lhe fossem dadas duas molas de constantes k1 e k2 conhecidas, como você calcularia a constante elástica destas molas associadas em paralelo? E em série? 2. Compare o valor calculado da constante elástica equivalente de cada associação com o valor experimental obtido. 3. Tendo em vista os valores das constantes elásticas obtidas no experimento, qual conjunto ficou mais “duro” ou mais “macio”? Explique. 29 PRÁTICA 9 – Histerese Mecânica. INTRODUÇÃO Através da lei de Hooke (F = Kx), podemos analisar as trocas de energia que ocorrem quando uma mola é distendida sendo deformada permanentemente. Lembremos que o trabalho realizado por uma força constante que provoca um deslocamento x é dado pela expressão: W = F · x · cos (1) Sendo a força na mesma direção no deslocamento, = 0 e a relação se reduz a: W = F · x (2) Para uma força F qualquer, aplicada a um corpo que, sob a ação desta força F, se desloca de x, a área do gráfico F versus x representa o trabalho realizado pelo agente que aplicou a força. Veja a figura 1. Figura 1 – Gráfico F versus x Troquemos agora a mola por um fio e analisemos a nova situação. Quando submetido à tração, um fio deforma-se, de início elasticamente. Porém avançando além do limite da elasticidade, a proporcionalidade entre a força e a deformação não mais se verifica. Se formos reduzindo agora a tração, o material não retorna às suas dimensões originais, permanecendo uma deformação residual. Tal fato denomina-se “Histerese Mecânica”. O comportamento do material pode ser representado, qualitativamente, pelo gráfico apresentado na figura 2. Neste gráfico, o aumento de tração corresponde ao trecho AB e a redução de tração ao trecho BC e a deformação residual é AC. Se a partir do ponto C, aumentarmos novamente a tração o fato se repetirá e assim por diante. Isto fará com que a energia perdida em cada vez, sob a 30 forma de calor para o ambiente, deixa o corpo extremamente debilitado, rompendo-se com facilidade. Assim a histerese mecânica representa uma energia perdida durante o processo, a qual pode se calculada através da área ABC do gráfico. Figura 2 – Gráfico de tração versus deformação. (Bibliografia - HEWITT, PAUL Física Conceitual Bookman, 2002 e YOUNG, D. HUG; FREEDMAN, A. ROGER Física V 1). OBJETIVO Analisar a histerese mecânica de uma tira de borracha. PARTE EXPERIMENTAL Material: Um tripé; Um perfil com escala milimetrada; Conjunto de massas de 50g e suporte para as massas; Uma tira de borracha (“gominha”) NOVA. Procedimento: Faça a montagem da mesma maneira que na prática 7, substituindo a mola pela gominha de borracha.. Complete a tabela acrescentando uma massa de 50g de cada vez (a posição de equilíbrio é aquela com o suporte das massas). Aguarde 2 minutos após colocar cada massa antes de efetuar a leitura do comprimento da gominha. Anote na tabela, de cada vez, o comprimento x da tira de borracha. 31 Retire as massas, uma por vez, lendo a cada vez o valor comprimento da tira de borracha. Para esta parte (descarga) faça a leitura imediatamente após retirar a massa, completando a tabela 1. Tabela 1 – Resultados da prática 8 C A R G A Massa (g) x (mm) 0 50 100 150 200 250 D E S C A R G A 200 150 100 50 0 QUESTÕES 1) Use o programa excel e represente em um gráfico Força por Deslocamento a tabela acima (lembre-se de trabalhar com unidades do Sistema Internacional) 2) A gominha retornou ao tamanho original? 3) A gominha obedece À Lei de Hooke em todas as fases do experimento? 4) Por que no processo de carga deve-se aguardar um certo tempo e na descarga a leitura é feita imediatamenteapós a retirada da massa? 32 CÁLCULO DO TRABALHO DA HISTERESE Utilizando o Método de Gauss para o Cálculo de Área, determine o trabalho líquido realizado depois de um ciclo de carga e descarga. Comente sobre esse valor encontrado tendo em mente a irreversibilidade do processo. Se o processo fosse reversível qual deveria se o valor do trabalho líquido realizado? Método de Gauss para Cálculo de Área Pegar cada um dos pontos do gráfico com os respectivos valores (xn;yn) e organizá-los da seguinte forma: 𝑥1 𝑦1 𝑥2 𝑦2 𝑥3 𝑦3 … 𝑥𝑛 𝑦𝑛 𝑥1 𝑦1 Fazer o somatório da seguinte forma 𝑥1 𝑦1 𝑥2 𝑦2 𝑥3 𝑦3 … 𝑥𝑛 𝑦𝑛 𝑥1 𝑦1 As flechas descendentes formarão o primeiro somatório: ∑ = 𝑥1. 𝑦2 + 𝑥2. 𝑦3 + ⋯ + 𝑥𝑛. 𝑦1 1 As flechas ascendentes formarão o segundo somatório: ∑ = 𝑦1. 𝑥2 + 𝑦2. 𝑥3 + ⋯ + 𝑦𝑛. 𝑥1 2 O módulo da diferença entre os dois somatórios corresponde a duas vezes a área do gráfico. | ∑ − ∑ 21 | = 2𝐴 33 PRÁTICA 10 – Energia Potencial e Cinética – Conservação da Energia? INTRODUÇÃO Quando ocorre uma colisão entre dois objetos parte da energia cinética é perdida devido a deformação dos objetos, ruído e calor gerado. Considere uma bola de borracha que, ao ser solta de uma altura hi, chega ao chão com velocidade vi, como representado na Fig. 1a. Durante o contato com o chão, a bola comprime-se e perde parte de sua energia cinética; em seguida, salta, com velocidade vj, atingindo uma altura hj, como representado na Fig. 1b. hj hi vi vj a) b) Figura 1 – Em (a) uma bola de borracha, solta de uma altura hi, chega ao solo com velocidade vi. Em (b), após a colisão, ela salta com velocidade vj , atingindo uma altura hj. Na colisão com o chão, a perda de energia cinética da bola é 2 2 2 2 1 1 1 2 2 v v v i j iE m m r , em que v v j i r é chamado de coeficiente de restituição. Quando não há perda de energia (situação ideal), E = 0 e, consequentemente, r = 1. Em uma situação real, parte da energia cinética é dissipada e, portanto, r < 1. Em cada colisão com o chão, a bola perde parte de sua energia cinética e atinge, sucessivamente, alturas cada vez menores. É possível determinar-se o coeficiente de restituição medindo-se as alturas hi e hj pois existe uma relação entre a velocidade de retorno da bola e a altura alcançada. 34 Considerando-se que há conservação de energia mecânica nos intervalos antes e após cada colisão, então, 2 2 1 e 2 1 . 2 i i j j m mgh m mgh v v Portanto o coeficiente de restituição é dado por j j i i h r h v v ou i j h h r 2 . Dessa forma, a altura que a bola atinge após colidir com o chão será sempre uma fração fixa da altura inicial de que ela caiu. PARTE EXPERIMENTAL Objetivo Determinar o coeficiente de restituição de um material. No caso, uma bola de borracha colidindo com o chão. Material utilizado Tira de papel fixada na parede e bola de borracha ou similar com alto coeficiente de restituição. Procedimentos Solte a bola de uma altura inicial h0 2 m e anote a altura h1 que ela atinge após a primeira colisão com o chão. Repita essa operação, pelo menos, cinco vezes e determine o valor médio de h1 e o desvio h1. Antes de começar a fazer as medidas, treine algumas vezes a maneira de observar e medir para possibilitar um melhor resultado, com menor desvio. Em seguida, solte a bola da altura h1 e determine a altura h2; essa altura é a mesma que a bola atingiria após a segunda colisão com o chão, quando solta da altura h0. Repita o procedimento até, pelo menos, a altura h6 e anote os dados em uma tabela. Faça o gráfico de hn em função de n. Observe que, no gráfico que você obteve, os pontos não se situam sobre uma reta. 35 Utilizando a relação 2r = 0 1 h h = 1 2 h h = 2 3 h h = . . . 1n n h h , demonstre que nh = 0h nr 2 (1). Uma maneira de obter o coeficiente de restituição r consiste em linearizar o gráfico. Faça a linearização do gráfico obtido e, em seguida, com base na equação (1) linearizada, faça uma regressão linear para determinar o coeficiente de restituição e seu respectivo erro. Compare o valor de h0 encontrado a partir do gráfico com o valor medido. Utilizando o valor do coeficiente de restituição encontrado, determine a fração percentual da energia cinética dissipada em cada colisão da bola com o chão. 36 ANEXO A– Uso de recursos computacionais Sempre que fazemos um experimento científico obtemos um resultado numérico que representamos em uma tabela, sendo este resultado “função” da variação de um parâmetro. O parâmetro que variamos é chamado variável independente e aquele que medimos, variável dependente. Se os resultados obtidos com as medidas forem representados em um gráfico, a visualização do experimento será muito mais clara e poderemos obter informações importantes do mesmo. Observe o exemplo a seguir. Para averiguar a dependência do tempo de escoamento em relação ao tamanho do orifício, foi escoada através de orifícios circulares de diferentes diâmetros, relativamente pequenos, a água contida em quatro grandes recipientes cilíndricos de igual tamanho. Para verificar-se a dependência do tempo de escoamento em relação à quantidade de água, verteu-se este líquido para os mesmos recipientes de três alturas diferentes. Observe a Tabela1. Tabela1 – Exemplo do tempo de escoamento em relação ao tamanho do orifício Diâmetro do orifício d (cm) Tempo de Escoamento h=30cm h=10cm h=4cm t (s) t (s) t (s) 1,5 73,0 43,5 26,7 2 41,2 23,7 15,0 3 18,4 10,5 6,9 5 6,8 3,9 2,2 As colunas de tempo de escoamento são para as seguintes alturas de líquido: 30cm, 10cm e 4cm. Observe na Figura 1que, em um gráfico, é muito mais fácil visualizar o comportamento do fenômeno observado. 37 Figura 1- Gráfico do tempo de escoamento em relação ao tamanho do orifício. O gráfico da Figura 1 foi construído utilizando o programa Excel, que é prático para fazer traçados simples de gráficos. Outro programa que pode ser utilizado é o SciDavis, disponível nos computadores dos laboratórios de Física. Também disponível para download gratuito no site http://scidavis.sourceforge.net 1. USANDO O PROGRAMA Excel (EXEMPLO) Observe o exemplo abaixo que mostra a relação a velocidade e o tempo para um corpo que desce um plano inclinado linear entre duas variáveis. (Poderia ser, por exemplo, velocidade em função do tempo, com aceleração constante ou tensão em função da corrente em um circuito com resistor ôhmico). Vamos construir, como exemplo, o gráfico relativo aos dados da tabela 2 Tabela 2 – Exemplo da variação linear entre duas grandezas. Tempo (s) 5 10 15 20 25 30 35 Velocidade (m/s) 10,55 18,9 27,8 35,6 44,5 52,7 61,5 Siga o seguinte procedimento para criar o gráfico: 1. Abra o programa Excel e digite a tabela. Tenha o cuidado de digitar os valores de X (variável independente) na primeira coluna (veja Figura 2). 0 10 20 30 40 50 60 70 80 0 1 2 3 4 5 6 h = 30 cm h = 10 cm h = 4 cm 38 2. Marque as duas colunas e clique no ícone para construção de gráficos (assistente de gráfico). 3. Após este passo será aberta uma janela para que você escolha o tipo de gráfico (Figura3). Como não sabemos qual é o tipo de comportamento observado, devemos escolher um gráfico de dispersão sem conectar os pontos. Figura 2 – Exemplo da janela do Excel para entrada dos dados Figura 3 – Exemplo da janela do Excel para escolha do tipo de gráfico. 4. Escolhido o tipo de gráfico, clique em avançar. Em seguida, clique em avançar novamente para que se inicie o processo de edição do gráfico. 39 5. No menu que irá aparecer você pode escolher (Figura 4): No submenu Linhas de Grade você pode traçar linhas de grade que lhe darão a referência de onde se encontram os pontos (é mais elegante não fazê-lo, pois os dados já se encontram na tabela, para que a visualização do gráfico não fique poluída!). No submenu Titulo, você dará titulo aos eixos e ao gráfico. No submenu Eixos, distribui automaticamente os valores dos eixos X e Y (não é necessário alterá-lo). No submenu Legenda, você retirar o nome da legenda (que geralmente para uma única seqüência de dados é igual ao título do gráfico). Não é necessário alterar parâmetros no submenu Rótulo de Dados. Figura 4 – Exemplo da janela do Excel para detalhamento do gráfico 6. Clique em avançar e depois salve o gráfico como um objeto na planilha (opção padrão) para que possa continuar a ser editado e depois copiado para dentro de um documento. O processo de edição dos eixos se dá através de um duplo clique sobre o eixo X ou Y. Fazendo isto, abrirá um menu de edição onde você pode mudar escala (faixa de valores) dos eixos. Por exemplo, coloque os eixos X e Y começando e terminando nos valores limites da tabela. 40 Em um gráfico, os eixos X e Y não precisam se cruzar na origem. Podemos alterar a escala e o ponto de cruzamento para melhorarmos a visualização do fenômeno estudado. Após esta etapa, seu gráfico deve ter uma aparência semelhante à mostrada na Figura 5 (para economizar toner, você pode mudar a cor de fundo do gráfico para branco. Para tanto basta dar um duplo clique na superfície cinza e escolher cor nenhuma!): Figura 5 – Exemplo do gráfico produzido com o Excel 2. REGRESSÃO LINEAR COM O PROGRAMA EXCEL A regressão linear é um método que determina a equação de uma reta (função do primeiro grau) que melhor se sobrepõe (ajusta) aos resultados de medidas experimentais. Como vimos anteriormente a regressão linear usa métodos estatísticos para reduzir a distância dos pontos (valor de x e de y) da linha reta traçada. O método genérico (válido para qualquer tipo de função) é denominado método dos mínimos quadrados. Usando técnicas de linearização, como descrito nos capítulos anteriores, podemos usar o Excel para determinar os parâmetros A e B de uma função do primeiro grau. Utilizaremos o exemplo da concentração C de etanol no sangue, em função do tempo t, após a ingestão de etanol. Veja como é feita a regressão linear: 41 1. Clique com o botão da direita sobre os pontos e na caixa que aparecer escolha a opção “adicionar linha de tendência”. Figura 6 – Exemplo de regressão linear com o Excel 2. Na caixa aberta, escolha o tipo “linear”; Figura 7 – Exemplo da janela do Excel para adição de linha de tendência 42 3. Na barra opções escolha: linha de tendência automática e exibir equação no gráfico. Figura 8 – Exemplo da janela do Excel para personalização da linha de tendência. 4. Após estes passos, a equação será escrita em seu gráfico. Figura 9 – Exemplo de gráfico com regressão linear usando o Excel 43 ANEXO B – Sistemas de medidas, conversão de unidades e algarismos significativos GRANDEZAS FÍSICAS INTRODUÇÃO Por que estudar Física? Por duas razões. Primeiro, porque a Física é uma das Ciências mais fundamentais. Os cientistas de todas as disciplinas usam ideias da Física, desde os químicos que estudam a estrutura das moléculas até os paleontólogos que tentam reconstruir como os dinossauros caminhavam. A Física é também a base de toda Engenharia e tecnologia. Nenhum engenheiro pode projetar qualquer tipo de dispositivo prático sem que primeiro entenda os princípios básicos nele envolvidos. Para projetar uma nave espacial ou uma ratoeira mais eficiente, você deve entender as leis básicas da Física. A NATUREZA DA CIÊNCIA A Ciência tenta encontrar padrões e princípios que relacionam fenômenos naturais exaustivamente observados. Esses padrões denominam-se teorias científicas ou, quando bem estabelecidas e de largo uso, leis e princípios. O desenvolvimento de uma teoria científica requer criatividade em todos os estágios. O cientista deve aprender a fazer perguntas pertinentes, projetar experimentos para tentar responder a essas perguntas e tirar conclusões apropriadas dos resultados. De acordo com a lenda, Galileu (Galileo Galilei / 1564-1642), por exemplo, deixava cair objetos leves e pesados do topo da Torre Inclinada de Pisa para verificar se a taxa de queda livre era constante ou não. Afirmava que somente a investigação experimental poderia responder a essa pergunta. Esta ideia (experimentação) foi mais tarde ampliada para uso geral na Ciência. O desenvolvimento de uma teoria científica é sempre um processo com duas etapas que começa e termina com experimentos ou observações. Esse desenvolvimento normalmente segue caminhos indiretos, com becos sem saída, suposições erradas e o abandono de teorias mal sucedidas em favor de teorias mais promissoras. A ciência não é simplesmente uma coleção de fatos e de princípios; é também o processo pelo qual chegamos a princípios gerais que descrevem como o universo físico se comporta. 44 Nunca se encara uma teoria como uma verdade final e acabada. Existe sempre a possibilidade de novas observações exigirem a revisão ou o abandono de uma teoria. Faz parte da natureza da teoria científica podermos desaprovar uma teoria ao encontrarmos um comportamento que não seja coerente com ela, porém nunca podemos provar que uma teoria seja sempre correta. A essência da relação entre a teoria e a experiência é evidenciada aprendendo-se como aplicar os princípios físicos a uma variedade de problemas práticos. Em diversos pontos de nossos estudos discutiremos uma estratégia sistemática para a solução de problemas que auxiliará você a resolver problemas de modo eficiente e preciso. Aprender a resolver problemas é fundamental; você não sabe Física enquanto não for capaz de fazer Física. Isso significa não só aprender os princípios gerais, mas também aprender como usá-los em situações específicas. PADRÕES E UNIDADES A Física é uma ciência experimental. Os experimentos exigem medidas, e normalmente usamos números para descrever os resultados das medidas. Qualquer número usado para descrever quantitativamente um fenômeno físico é uma grandeza física. Por exemplo, duas grandezas físicas para descrever você são seu peso e sua altura. Algumas grandezas físicas são tão fundamentais que podemos defini-las somente descrevendo como elas são medidas. Tal definição denomina-se definição operacional. Alguns exemplos: medir uma distância usando uma régua e medir um intervalo de tempo usando um cronômetro. Em outros casos, definimos uma grandeza física descrevendo como calculá-la a partir de outras grandezas que podemos medir. Portanto, poderíamos definir a velocidade média de um objetoem movimento como a distância percorrida (medida com uma régua) dividida pelo intervalo de tempo do percurso (medido com um cronômetro). Quando medimos uma grandeza, sempre a comparamos com um padrão de referência. Quando dizemos que um Porsche 944 possui comprimento de 4,29 metros, queremos dizer que ele possui comprimento 4,29 vezes maior do que uma barra de um metro, a qual por definição possui comprimento igual a um metro. Tal padrão define uma unidade da grandeza. 45 O metro é uma unidade de distância, e o segundo é uma unidade de tempo. Quando usamos um número para descrever uma grandeza física, precisamos sempre especificar a unidade que estamos usando; descrever uma distância simplesmente como "4,29" não significa nada. Para fazer medidas confiáveis e precisas, precisamos de medidas que não variem e que possam ser reproduzidas por observadores em diversos locais. O sistema de unidades usado pelos cientistas e engenheiros em todas as partes do mundo denomina-se normalmente "sistema métrico", porém, desde 1960, ele é conhecido oficialmente como Sistema Internacional, ou SI (das iniciais do nome francês Système International). PREFIXOS DAS UNIDADES Uma vez definidas as unidades fundamentais, é fácil introduzir unidades maiores e menores para as mesmas grandezas físicas. No sistema métrico, elas são relacionadas com as unidades fundamentais (ou, no caso da massa, com o grama) através de múltiplos de 10 ou de 1/10. Logo, um quilômetro (1 km) é igual a 1000 metros e um centímetro é igual a 1/100 do metro. Normalmente escrevemos múltiplos de 10 ou de 1/10 usando notação exponencial: 1000 = 103, 1/1000 = 10-3. Usando esta notação, 1 km = 103 m e 1 cm = 10-2 m. Os nomes das demais unidades são obtidos adicionando-se um prefixo ao nome da unidade fundamental. Por exemplo, o prefixo "quilo", abreviado por k, significa sempre um múltiplo de 1000; portanto: 1 quilômetro = 1 km = 1000 metros = 103 m, 1 quilograma = 1 kg = 1000 gramas = 103 g, 1 quilowatt = 1 k W = 1000 watts =103W. Apresentamos aqui diversos exemplos do uso dos prefixos que designam múltiplos de 10 para unidades de comprimento, massa e tempo. COMPRIMENTO 1 nanômetro = 1 nm = 10-9 m (algumas vezes maior do que o maior átomo) 1 micrômetro = 1 μm = 10-6 m (tamanho de uma bactéria e de células vivas) 46 1 milímetro = 1 mm = 10-3 m (diâmetro do ponto feito por uma caneta) 1 centímetro = 1 cm = 10-2 m (diâmetro de seu dedo mínimo) 1 quilômetro = 1 km =103 m (percurso em uma caminhada de 10 minutos) MASSA 1 micrograma = 1 μg =10-6 g = 10-9 kg (massa de urna partícula muito pequena de poeira) 1 miligrama = 1 mg = 10-3 g = 10-6 kg (massa de um grão de sal) 1 grama = 1 g = 10-3 kg (massa de um clipe de papel) TEMPO 1 nanossegundo = 1 ns = 10-9 s (tempo para a luz percorrer 0.3 m) 1 microssegundo = 1 μs =10-6 s (tempo para um satélite percorrer 8 mm) 1 milissegundo = 1 ms = 10-3 s (tempo para o som percorrer 0.35 m) COERÊNCIA E CONVERSÃO DE UNIDADES Usamos equações para relacionar grandezas físicas representadas por símbolos algébricos. A cada símbolo algébrico sempre associamos um número e uma unidade. Por exemplo, d pode representar uma distância de 10 m, t um tempo de 5 s e v uma velocidade de 2 m/s. Uma equação deve sempre possuir coerência dimensional. Você não pode somar automóvel com maçã; dois termos só podem ser somados caso eles possuam a mesma unidade. Por exemplo, se um corpo se move com velocidade constante v e se desloca uma distância d em um tempo t, essas grandezas podem ser relacionadas pela equação d = vt (1) Caso d seja medido em metros, então o produto vt também deve ser expresso em metros. Usando os valores anteriores como exemplo, podemos escrever 10 m = s s m 52 47 Como a unidade m/s do membro direito da equação é cancelada com a unidade s, o produto vt possui unidade de metro, como esperado. Nos cálculos, as unidades são tratadas do mesmo modo que os símbolos algébricos na divisão e na multiplicação. ATENÇÃO: antes de resolver um problema ou iniciar qualquer operação com números, verifique se as unidades (se for o caso) são todas coerentes entre si. Por exemplo, se estão todas no SI ou se são compatíveis. Por exemplo, não é possível somar diretamente 15,3 m com 12 cm!!! CONVERSÃO DE UNIDADES O sistema métrico é o sistema decimal de pesos e medidas. No sistema métrico, o metro é a unidade principal de comprimento, o litro de volume e o grama de massa. Múltiplos e sub- múltiplos decimais destas unidades principais, seus valores relativos e seus prefixos correspondentes são demonstrados na Tabela 7. Neste sistema com base decimal, o valor de um número pode ser alterado por um fator de 10, mediante o deslocamento de uma posição da vírgula. Para alterar uma unidade métrica para a próxima denominação menor, a vírgula é deslocada uma casa à direita. Para alterar uma unidade métrica para a próxima denominação maior, a vírgula é deslocada uma casa à esquerda, conforme demonstrado na Figura 25. As unidades métricas de peso e volume e seus equivalentes mais comuns utilizadas em laboratórios são as seguintes: 1 miligrama (mg) = 1000 microgramas (g ou mcg) 1 grama (g) = 1000 miligramas = 1.000.000 microgramas 1 quilograma (kg) = 1000 gramas 1 litro (L) = 1000 mililitros (mL) 1 decilitro (dL) = 100 mililitros Adicionalmente o centímetro cúbico (cm3 ou cc) costuma encontrar aplicações específicas. O mililitro é tão próximo do volume de um centímetro cúbico que, para fins práticos, são considerados unidades equivalentes. 48 Embora o sistema métrico seja fácil de usar, erros experimentais ocorrem devido à má colocação da vírgula decimal, às conversões de unidade incorretas ou à má interpretação das unidades. Para evitar erros, deve-se estar alerta e verificar a colocação da vírgula. A má colocação da mesma leva a um erro mínimo de um décimo ou a 10 vezes a quantidade desejada! A escolha das dimensões para expressar uma quantidade está geralmente baseada naquela que resulta em um valor numérico de 1 a 1000. Por exemplo: 500 g é usado no lugar de 0,5 kg; 1,96 kg no lugar de 1960 g; 750 mL no lugar de 0,75 L; 75 cm no lugar de 0,75 m, e 1 g ou 1000 mg no lugar de 1.000.000 g. Para adicionar ou subtrair quantidades no sistema métrico, as mesmas devem ser reduzidas a uma denominação comum (a mesma unidade) antes de se realizar o cálculo aritmético. Tabela 1 - Múltiplos e submúltiplos decimais de unidades principais 49 Figura 1 INCERTEZA E ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS As medidas sempre envolvem incertezas. Se medir a espessura da capa de um livro de capa grossa com uma régua comum, sua medida será confiável até o milímetro mais próximo. Suponha que você meça 3 mm. Seria errado expressar este resultado como 3,00 mm; por causa das limitações do dispositivo de medida, você não pode afirmar se a espessura real é 3,00 mm, 2,85 mm ou 3,11 mm. Contudo, se você usasse um dispositivo de maior precisão, o resultado poderia ser expresso como 2,91 mm. A distinção entre essas duas medidas corresponde a suas respectivas incertezas. A segunda medida possui uma incerteza menor; ela é mais precisa. A incerteza corresponde ao erro da medida, visto que ela indica a maior diferença esperada entre o valor real e o valor medido. A incerteza ou erro no valor da grandeza depende da técnica usada na medida. Em muitos casos, a incerteza de um número não é indicada indiretamente pelo númerode dígitos confiáveis, ou algarismos significativos, do valor da medida. Dizemos que a medida da espessura da capa de certo livro que forneceu o valor 2,91 mm, possui três algarismos significativos. Com isto queremos dizer que os dois primeiros algarismos são corretos, enquanto o terceiro dígito é incerto, duvidoso ou avaliado. O último dígito está na casa dos 50 centésimos, de modo que a incerteza é aproximadamente igual a 0,01 mm. Dois valores com o mesmo número de algarismos significativos podem possuir incertezas diferentes; uma distância de 137 km também possui três algarismos significativos, porém a incerteza é aproximadamente igual a 1 km. Quando você usa números com incertezas para calcular outros números, os resultados obtidos também são incertos. É especialmente importante entender isto quando você compara um resultado experimental com um valor previsto pela teoria. O valor obtido experimentalmente deve levar em conta as regras de operações com algarismos significativos, definidas mais adiante. Esta é a maneira científica de se fazer operações e indicar seus resultados. Escrever uma medida em notação cientifica ou mudá-la de unidade não pode alterar sua incerteza. Se você executou uma medida de massa e obteve 0,0250 gramas, este valor possui 3 algarismos significativos. No sistema internacional este valor deve ser expresso em quilogramas que seria 0,0000250 kg ou em notação cientifica 2,50 x 10-3 kg. Não é correto escrever 0,000025 ou 2,5 x 10-3, pois, nestes casos, existem apenas dois algarismos significativos. Adição e subtração com algarismos significativos Quando você adiciona ou subtrai números, o que importa é a localização da vírgula indicadora da casa decimal e não o número de algarismos significativos. O resultado deve indicar sempre o menor número de casas decimais entre as parcelas envolvidas. Por exemplo, 123,62 + 8,9 = 132,5 e não 132,52. Observe que, quando você reduz a resposta ao número apropriado de algarismos significativos, deve arredondar e não truncar a resposta. Usando a calculadora para dividir 525 m por 311 m você encontrará 1,688102894; com três algarismos significativos o resultado é 1,69 m e não 1,68 m. Quando você trabalha com números muito grandes ou muito pequenos, pode mostrar os algarismos significativos mais facilmente usando notação científica, algumas vezes denominada de notação com potências de 10. A distância entre a Terra e a Lua é aproximadamente igual a 384.000.000 m. Como este número é muito grande, o representamos na forma: 3,84 x 108 m. 51 O número escrito na forma 3,84 x 108 m, possui três algarismos significativos; já na forma 384.000.000 m ele possui 9 algarismos significativos. Note que, em notação científica, toda quantidade deve ser expressa através de um número entre 1 e 10 seguido da multiplicação pela potência de 10 apropriada. Quando um inteiro e uma fração ocorrem em uma equação, consideramos o inteiro como se não tivesse nenhuma incerteza. Por exemplo, na equação: v2 = v0 2+ 2a(x - x1) (2) o fator 2 vale exatamente 2. Podemos supor que este fator possua um número infinito de algarismos significativos (2,000000...). A mesma observação é válida para o expoente 2 em v2 e v0 2. Exemplo: algarismos significativos na multiplicação A energia de repouso de um corpo de massa m é dada pela equação de Einstein E = mc2 (3) em que c é a velocidade da luz no vácuo. Determine E para um corpo que possui massa m = 9,11 x 10-31 kg (a massa de um elétron). A unidade SI para energia E é o joule (J) e 1 J = 1 kg.m2/s2:. O valor exato da velocidade da luz no vácuo é = 299.792.458 m/s = 2,99792458 x 108 m/s. SOLUÇÃO: Substituindo os valores de m e de c na equação de Einstein, encontramos: E = (9,11 x 10-31 kg)(2,99792458 x 108 m/s)2 = (9,11)(2,99792458)2(10-31)(108)2 kg-m2/s2 = (81,87659678)(10-31)(1016) kg-m2/s2 = 8,187659678 x 10-14 kg-m2/s2. Como o valor de m foi dado com três algarismos significativos, devemos aproximar o resultado para E = 8,19x10-14 kg-m2/s2 = 8,19x 10-14 J. 52 Em geral, as calculadoras usam notação científica e somam automaticamente os expoentes, porém você deve ser capaz de realizar esses cálculos manualmente quando necessário. QUESTÕES 1) Das unidades citadas a seguir, quais pertencem ao SI? Metro, centímetro, hora, segundo, litro, Angstron, micrômetro, miligrama, quilograma. Identifique as grandezas relacionadas a cada uma das unidades citadas. 2) Faça as conversões de unidades indicadas: a) 16 Km m b) 0,02 mm m c) 157 min h d) 2 Km2 m2 e) 5 cm3 m3 f) 4L mm3 g) 8g Kg 3) Arredonde as medidas seguintes de modo a expressá-las com apenas 3 algarismos significativos: a) 422,32 cm2 b) 3,428 g c) 16,15 s 4) Quantos algarismos significativos existe em cada medida? (conta-se a partir do primeiro algarismo diferente de zero). a) 702 cm b) 36,00 Kg c) 0,00815 m d) 0,05082 L
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