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1 Unidade 7 Integrais Função primitiva No estudo da derivada tínhamos uma função e obtivemos, a partir dela, outra, a que chamamos de derivada. Nesta seção, faremos o caminho inverso, isto é, dada a derivada, vamos encontrar ou determinar uma função original que chamaremos primitiva. Você deve observar que é importante conhecer bem as regras de derivação e as derivadas de várias funções, estudadas anteriormente, para determinar primitivas. O que acabamos de mencionar nos motiva a seguinte definição. Definição 7.1. Uma função ( )F x é chamada uma primitiva da função ( )f x em um intervalo I , se para todo x I∈ , tem-se '( ) ( )F x f x= . Exemplo 7.1. A função 5 ( ) 5 x F x = é uma primitiva da função 4( )f x x= , pois 45 '( ) 5 x F x = = 4 ( )x f x= , x R∀ ∈ Exemplo 7.2. As funções 5 5 ( ) 9 , ( ) 2 5 5 x x T x H x= + = − também são primitivas da função 4( )f x x= , pois '( ) '( ) ( )T x H x f x= = . Observação. Seja I um intervalo em R. Se :F I R→ é uma primitiva de :f I R→ , então para qualquer constante real k , a função ( )G x dada por ( ) ( )G x F x k= + é também uma primitiva de ( )f x . Se , :F G I R→ são primitivas de :f I R→ , então existe uma constante real k tal que ( ) ( )G x F x k= + , para todo x I∈ . Exemplo 7.3. Encontrar uma primitiva ( )F x , da função 3 2( ) 2 4 5 1f x x x x= − + − , para todo x R∈ que satisfaça a seguinte condição (1) 4F = . Resolução: Pela definição de função primitiva temos '( ) ( )F x f x= para todo Rx ∈ , assim, ( )F x será uma função cuja derivada será a função ( )f x dada. Logo, 3 2 42( ) 4 5 4 3 2 x x F x x x k= − + − + , pois 2 32'( ) 4 4 3 5 2 1 0 4 3 2 x x F x x= ⋅ − ⋅ + ⋅ − + 3 22 4 5 1 ( )x x x f x= − + − = , ou seja, 2 3 2 41( ) 4 5 2 3 2 x x F x x x k= − + − + . Como ( )F x deve satisfazer a condição (1) 4F = , com isto, vamos calcular o valor da constante k , fazendo 1x = na função ( )F x , isto é, ( ) ( ) ( ) 3 2 4 1 11 (1) 1 4 5 1 4 2 3 2 F k= − − − + = e resolvendo temos 10 4 k = . Assim, 3 2 41 10( ) 4 5 2 3 2 4 x x F x x x= − + − + . Portanto, 3 2 41 10( ) 4 5 2 3 2 4 x x F x x x= − + − + , é uma função primitiva de 3 2( ) 2 4 5 1f x x x x= − + − , que satisfaz condição (1) 4F = . Exemplo 7.4 A função 4 2 1 ( ) 4 F x x x= + é uma primitiva da função, 3( ) 2f x x x= + pois 3'( ) 2F x x x= + ( )f x= , x R∀ ∈ Integral indefinida Sabemos que a derivada é um dos conceitos mais importantes do Cálculo. Outro conceito também muito importante é o de Integral. Existe uma estreita relação entre estas duas idéias. Assim, nesta seção, será introduzida a idéia de integral mostrada sua relação com a derivada. Definição 7.2. Se a função ( )F x é primitiva da função ( ),f x a expressão ( )F x C+ é chamada integral indefinida da função ( )f x e é denotado por ( ) ( )f x dx F x C= +∫ onde ∫ − é chamado sinal de integração; ( )f x − é a função integrando; dx – a diferencial que serve para identificar a variável de integração; C – é a constante de integração. Lê-se: Integral indefinida de ( )f x em relação a x ou simplesmente integral de ( )f x em relação a x . 3 O processo que permite encontrar a integral indefinida de uma função é chamado integração. Observações Da definição de integral indefinida, temos as seguintes observações: (i) ( ) ( ) '( ) ( )f x dx F x C F x f x= + ⇔ =∫ . (ii) ( ) f x dx∫ representa uma família de funções, isto é, a família ou o conjunto de todas primitivas da função integrando. (iii) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) '( ) ( )d d df x dx F x C F x F x f x dx dx dx = + = = =∫ . Exemplo 7.5 (i) Se ( )4 34d x x dx = então 3 44 + x dx x C=∫ . (ii) Se ( ) 1 2 d x dx x = então 1 2 dx x C x = +∫ . (iii) Se 5 2 3 3 3 5 d x x dx = então 2 5 3 3 3 5 x dx x C= +∫ . Observação. Pelos exemplos acima temos: ( )( ) ( ) ( ) ( )df x dx F x C f x dx f x dx = + ⇒ =∫ ∫ . Isto nos permite que obtenhamos fórmulas de integração diretamente das fórmulas para diferenciação. Propriedades da integral indefinida Sejam ( ) e ( )f x g x funções reais definidas no mesmo domínio e k uma constante real. Então: a) ( ) ( ) k f x dx k f x dx=∫ ∫ . Exemplo 7.6 6 6 5 52 2 2 6 3 x x x dx x dx k k= = + = +∫ ∫ b) ( )( ) ( ) ( ) ( ) f x g x dx f x dx g x dx± = ±∫ ∫ ∫ . Exemplo 7.7 ( ) 4 2 3 3 3 1 23 2 3 2 3 2 3 2 4 2 x x x x dx x dx x dx x dx x dx C C+ = + = + = + + + =∫ ∫ ∫ ∫ ∫ 4 23 4 x x C+ + 4 � Integrais imediatas Nesta subseção, apresentaremos a tabela de integrais imediatas para que, aplicando as propriedades da integral indefinida, você possa calcular uma integral imediata de uma função. Daremos a seguir algumas fórmulas de integrais simples e imediatas. A tabela completa é dada no final deste capítulo. A seguir apresentaremos tabela de integrais. (i) dx x C= +∫ . (ii) 1 , 1 1 n n xx dx C n n + = + ≠ − +∫ . (iii) ln , 0. dx x C para x x = + >∫ . (iv) , 0, 1 ln x x aa dx C a a a = + > ≠∫ . (v) x xe dx e C= +∫ . (vi) 2 2 2 2 1 ln , 2 dx x a C x a x a a x a − = + > − +∫ . Exemplo 7.8 . O custo fixo de produção da empresa “Sorriso e Esperança” é R$8.000,00. O custo marginal é dado pela função 2'( ) 0,03 0,12 5C x x x= + + . Determinar a função custo total. Resolução: Sabemos que o custo marginal '( )C x é a derivada da função custo total ( )C x . Assim, para encontrarmos ( )C x devemos calcular a integral indefinida da função custo marginal, ou seja, ( )C x = '( ) C x dx∫ = ( )20,03 0,12 5 x x dx+ +∫ = 20,03 0,12 5 x dx x dx dx+ +∫ ∫ ∫ = 20,03 0,12 5x dx x dx dx+ +∫ ∫ ∫ = 3 2 0,03 0,12 5 3 2 x x x K+ + + . Logo, ( )C x = 3 20,01 0,06 5x x x k+ + + . Quando a produção for nula, 0x = , o custo fixo será R$8.000,00, ou seja, ( ) ( ) ( )3 28.000 0,01 0 0,06 0 5 0 k= + + + e 8.000k = . Portanto, a função custo total é 3 2( ) 0,01 0,06 5 8.000C x x x x= + + + . 5 Exemplo 7.9. Sabendo-se que o custo marginal '( ) 0,08 3C x x= + e que o custo fixo é 100, CF =100 obtenha a função custo total. Resolução. Sabemos que ( )C x = '( ) C x dx∫ = ( ) 20,08 3 0,04 3x dx x x k+ = + +∫ . 2( ) 0,04 3C x x x k= + + . 2(0) 0,040 30 100 100C k k= + + = ⇔ = . Logo, 2( ) 0,04 3 100C x x x= + + . Exemplo 7.10. Sabendo-se que o custo marginal 2'( ) 6 6 20C x x x= − + e o custo fixo é 400, obtenha. a) a função custo total; b) o custo médio para 5x = . Resolução. a) Sabemos que ( )2 3 2( ) '( ) 6 6 20 2 3 20C x C x dx x x dx x x x k= = − + = − + +∫ ∫ . 3 2( ) 2 3 20C x x x x k= − + + . 3 2(0) 2 0 3 0 20 0 400 400C k k= × − × + × + = ⇔ = . Logo, 3 2( ) 2 3 20 400C x x x x= − + + . b) O custo médio (CM) é ( ) ( ) C x CM x x = ,logo, 3 2 22 3 20 400 400( ) 2 3 20 x x x CM x x x x x − + + = = − + + . 2 400( ) 2 3 20CM x x x x = − + + . Para 5x = , vem 2 400(5) 2 5 3 5 20 135 5 CM = × − × + + = . Portanto, (5) 135CM = . Exemplo 7.11. Sabendo-se que a receita marginal '( ) 20 2R x x= − , obtenha. a) a função receita; b) a função receita média. Resolução. a) Analogamente, tem-se ( ) 2( ) '( ) 20 2 20R x R x dx x dx x x k= = − = − +∫ ∫ , ou seja 2( ) 20R x x x k= − + b) A receita média (RM) é 220 ( ) 20 , 0. xx k k RM x x x x x − + = = − + > Logo, ( ) 20 , 0 k RM x x x x = − + > . � Exercícios propostos 1) Determinar a função primitiva ( )F x da função ( )f x , onde 6 a) 2( ) 5 7 2f x x x= + + . b) 5 4( ) f x x − = . c) 1 ( ) f x x x = . d) 1 ( ) para 1 1 f x x x = > − . e) 4( ) xf x e= . 2) Encontrar uma função primitiva ( )F x da função ( )f x dada, que satisfaça a condição inicial dada, onde a) 2 3 1 ( ) tal que (1) 2 f x x x F − = + = . b) 3( ) tal que (0) 2xf x x x e F= + = . 3) Calcular as integrais a) ( ) ( )2 22 2x x dx− × +∫ . b) 1 3 3 2 2 x dx x − + ∫ . c) 1 - 5 2 2 2 3 x x dx x + + ∫ . d) ( )24 x x dx− −∫ . e) 3 1 dx x∫ . Integral definida A derivada é um dos conceitos mais importantes do cálculo. Outro conceito também muito importante é o de integral. Existem dois problemas fundamentais em cálculo. O primeiro é encontrar a inclinação de uma curva em um ponto dado e o segundo é encontrar a área sob a curva. O conceito de derivada está ligado ao problema de traçar a tangente a uma curva. Agora, você verá que a integral está ligada ao problema de determinar área de uma figura plana qualquer. Assim, a derivada e a integral são as duas noções básicas em torno das quais se desenvolve todo o cálculo. A integral Nesta subseção daremos a definição da integral que nasceu com a formulação dos problemas de áreas e citaremos as suas propriedades. Já sabemos que a integral e a derivada, estudada anteriormente, são as duas noções básicas em torno das quais se desenvolve todo o Cálculo. Conforme terminologia introduzida anteriormente, temos a seguinte definição. 7 Definição 7.3. Seja ( )f x uma função limitada definida no intervalo fechado [ , ]a b e seja P uma partição qualquer de [ , ]a b . A integral de ( )f x no intervalo [ , ]a b , denotada por ( ) b a f x dx∫ , é dada por 1 ( ) lim ( ) . b n i i n ia f x dx f c x → + ∞ = = ∆∑∫ , desde que o limite do segundo membro exista. � Na notação ( ) b a f x dx∫ , ( )f x é chamada função integrando, ∫ é o símbolo da integral, e os números a e b são chamados limites de integração onde a é o limite inferior e b é o limite superior da integração. � Se ( ) b a f x dx∫ existe, diz-se que f é integrável em [ , ]a b e geometricamente a integral representa a área da região limitada pela função ( )f x , às retas e x a x b= = e o eixo x , desde que ( ) 0f x ≥ [ ], x a b∀ ∈ . Chamamos a atenção do leitor para o fato de que a integral não significa necessariamente uma área. Dependendo do problema, ela pode representar grandezas como volume, quantidade de bactérias presentes em certo instante, trabalho realizado por uma força, momentos e centro de massa (ponto de equilíbrio). A definição acima pode ser ampliada de modo a incluir o caso em que o limite inferior seja maior do o limite superior e o caso em que os limites inferior e superior são iguais, senão vejamos. Definição 7.4. Se a b> , então ( ) b a f x dx∫ = ( ) a b f x dx−∫ se a integral à direita existir. Definição 7.5. Se e ( )a b f a= existe, então ( ) 0 a a f x dx =∫ . Teorema 7.1. Se ( )f x é uma função contínua no intervalo fechado [ , ]a b , então ( )f x é integrável em [ , ]a b . � Propriedades da integral definida 8 As propriedades da integral definida não serão demonstradas, pois foge do objetivo do nosso curso. P1 - Se a função ( )f x é integrável no intervalo fechado [ , ]a b e se k é uma constante real qualquer, então ( ) ( ) b b a a k f x dx k f x dx=∫ ∫ . P2 - Se as funções ( )f x e ( )g x são integráveis em [ , ]a b , então ( ) ( ) f x g x± é integrável em [ , ]a b e ( )( ) ( ) ( ) ( ) b b b a a a f x g x dx f x dx g x dx± = ±∫ ∫ ∫ . P3 - Se a c b< < e a função ( )f x é integrável em [ , ]a c e em [ , ]c b , então ( )f x é integrável em [ , ]a b e ( ) ( ) ( ) b c b a a c f x dx f x dx f x dx= +∫ ∫ ∫ . P4 - Se a função ( )f x é integrável e se ( ) 0f x ≥ para todo x em [ , ]a b , então ( ) 0 b a f x dx ≥∫ . P5 - Se as funções ( )f x e ( )g x são integráveis em [ , ]a b e ( ) ( )f x g x≥ para todo x em [ , ]a b , então ( ) ( ) b b a a f x dx g x dx≥∫ ∫ . P6 - Se ( )f x é uma função integrável em[ ], a b , então ( )f x é integrável em [ ], a b e ( ) ( ) b b a a f x dx f x dx≤∫ ∫ . Observação. Calcular uma integral através do limite das Somas de Riemann (definição 7.3) é geralmente uma tarefa árdua. Por isso nosso próximo objetivo é estabelecer o chamado Teorema Fundamental do Cálculo, o qual nos permite calcular muitas integrais de forma surpreendentemente fácil! Teorema fundamental do cálculo Esta subseção contém um dos mais importantes teoremas do cálculo. Este teorema permite calcular a integral de uma função utilizando uma primitiva da mesma, e por isso, é a chave para calcular integrais. Ele diz que, conhecendo uma função primitiva de uma função ( )f x integrável no intervalo fechado [ , ]a b , podemos calcular a sua integral. 9 As considerações acima motivam o teorema a seguir. Teorema 7.2 (Teorema fundamental do cálculo). Se a função ( )f x é integrável no intervalo fechado [ , ]a b e se ( )F x é uma função primitiva de ( )f x neste intervalo, então ( ) ( ) ( ) b a f x dx F b F a= −∫ . Costuma-se escrever ( ) b a F x para indicar ( ) ( )F b F a− . O Teorema fundamental do cálculo (TFC) não só torna o cálculo de integrais mais simples, como também contém em si a relação entre a derivada, o limite e a integral. Isto porque o Teorema Fundamental afirma que o valor da integral, ( ) b a f x dx∫ , pode ser calculado com o auxílio de uma função primitiva F tal que a derivada de F seja igual a f , possibilitando encontrar o valor de uma integral utilizando uma primitiva da função integrando. Exemplo 7.12. Determinar 2 0 x dx∫ . Resolução: Sabemos que 2 ( ) 2 x F x = é uma primitiva da função ( )f x , pois '( ) 2 ( ) 2 x F x x f x= × = = . Logo, pelo Teorema Fundamental do Cálculo, vem 2 22 2 0 00 ( ) (2) (0) 2 x x dx F x F F= = = −∫ = 2 22 0 4 0 = = 2 0 = 2 2 2 2 2 − − − . Portanto, 2 0 2x dx =∫ . Exemplo 7.13. Calcular ( ) 3 2 1 4 x dx+∫ . Resolução: Aqui, temos 3 ( ) 4 3 x F x x= + que é uma primitiva de 2( ) 4f x x= + , pois 2 2'( ) 3 4 1 4 ( ) 3 x F x x f x= × + × = + = . Logo, pelo Teorema Fundamental do Cálculo, vem 10 ( ) 3 3 3 2 1 1 4 4 (3) (1) 3 x x dx x F F + = + = − ∫ ( ) 3 33 1 1 4 3 4 1 9 12 ( 4) 3 3 3 = + × − + × = + − + 1 12 13 63 13 50 =21 = 21 = 3 3 3 3 + − − − = . Portanto, ( ) 3 2 1 50 4 3 x dx+ =∫ . Observe que podemos calcular a integral ( ) 3 2 1 4x dx+∫ usando as propriedades P1 e P2 da integral definida e o teorema fundamental do cálculo, o resultado será o mesmo. De fato, ( ) 3 3 3 2 2 1 1 1 4 4 x dx x dx dx+ = +∫ ∫ ∫ = 3 3 3 3 3 2 1 1 1 1 4 4 3 x x dx dx x+ = +∫ ∫ = ( ) 3 33 1 27 1 + 4 3 1 = + 4 2 3 3 3 3 − × − − × = 26 26 + 24 50 + 8 = = 3 3 3 . Assim, ( ) 3 2 1 50 4 3 x dx+ =∫ . Portanto, usando propriedades da integral definida e o TFC chegamos ao mesmo valor no cálculo da integral ( ) 3 2 1 4 x dx+∫ que é 50 3 , você pode usar sempre este fato. Exemplo 7.14 . O custo ( )C x para produzir a x ésima− TV digital num programa de produção diária da fábrica GL é dado por 50 ( )C x x = , 200x ≤ . Determinar o custo para se produzirem as 100 primeiras TVs. Resolução: Vamos considerar C o valor exato do custo total de produção das 100 primeiras TVs, assim (1) (2) ... (100)C C C C= + + + . Esta soma pode ser calculada aplicando o TFC como segue 100 0 ( )C C x dx= ∫ = 100 0 50 dx x ∫ 11 = 100 100 100 1 2 1 0 0 02 1 1 50 50 50dx dx x dx x x − ⋅ = ⋅ = ⋅∫ ∫ ∫ ( ) 1 12 100 100 2 0 0 50 50 2 100 100 0 1000 1 2 x x= ⋅ = ⋅ ⋅ = ⋅ − = . Portanto, o custo C para produzir as 100 primeiras TVs é de R$1.000,00. Exemplo 7.15 . O administrador de uma empresa estima que a compra de um certo equipamento irá resultar em uma economia de custos operacionais. A economia dos custos operacionais dado pela função ( )f x unidades monetárias por ano, quando o equipamento estiver em uso por x anos, e ( ) 4.000 1.000f x x= + para 0 10x≤ ≤ . Determinar: a) a economia em custos operacionais para os cinco primeiros anos; b) após quantos anos de uso o equipamento estará pago por si mesmo, se o preço de compra é R$36.000,00. Resolução: A economia obtida nos custos operacionais para os cincos primeiros anos é a integral definida de ( ) 4.000 1.000f x x= + no intervalo 0 10x≤ ≤ , logo, respondendo a letra a), vem ( ) ( ) 5 5 2 0 0 4.000 1.000 2.000 1.000x dx x x+ = +∫ ( )2.000 25 1000 5 55.000. = × + × = Portanto, a economia nos custos operacionais para os 5 primeiros anos é de R$55.000,00. Vamos agora responder a (letra b). Como o preço de compra do equipamento é R$36.000,00, temos que o número de anos requeridos para o equipamento pagar-se por si mesmo é n que será a integral definida de ( ) 4.000 1.000f x x= + de 0 até n , ou seja, 0 ( ) 36.000 n f x dx =∫ . Resolvendo a integral acima, vem ( ) 0 0 ( ) 36.000 4.000 1.000 36.000 n n f x dx x dx = ⇒ + = ∫ ∫ ⇒ ( )2 0 2.000 1.000 36.000 n x x+ = ⇒ 22.000 1.000 36.000n n+ = , ⇒ 22 36 0n n+ − = . 12 Resolvendo a equação 22 36 0n n+ − = pela fórmula de Bhaskara , temos 4n = e 9 2 n = − . Portanto, são necessários 4 anos de uso para o equipamento pagar-se por si mesmo. � Exercícios propostos 4) Calcular a integral 3 0 ( )f x dx∫ onde 7 , 2 ( ) 3, 2 x se x f x x se x − < = + ≥ . 5) Determinar o valor das seguintes integrais aplicando o Teorema Fundamental do Cálculo. a) ( ) 1 3 0 6 8 x x dx− +∫ . b) 2 0 xe d x∫ . Integração por substituição Veremos nesta seção uma técnica utilizada com o objetivo de desenvolver o cálculo de integrais indefinidas de funções que possuem primitivas. A esta técnica damos o nome de integração por substituição ou mudança de variável. Suponha que você tem uma função ( )g x e outra função f tal que ( )( )f g x esteja definida ( e f g estão definidas em intervalos convenientes). Você quer calcular uma integral do tipo ( )( ) '( ) f g x g x dx×∫ , Logo, ( ) ( )( ) '( ) ( ) .f g x g x dx F g x C× = +∫ Fazendo ( ) '( ) '( ) du u g x g x du g x dx dx = ⇒ = ⇒ = e substituindo na equação acima, vem ( ) `( ) ( ) ( ) ( ) . f g x g x dx f u du F u C× = = +∫ ∫ Vejamos agora alguns exemplos de como determinar a integral indefinida de uma função aplicando a técnica da mudança de variável ou substituição. Exemplo 7.16. Calcular a integral ( )32 5 2x x dx+ ×∫ . Resolução: Fazendo a substituição de 2 5x + por u na integral dada, ou seja, 2 5u x= + , vem 13 2 5 2 0 2 du u x x x dx = + ⇒ = + = ⇒ 2 du x dx= . Agora, vamos em ( )32 5 2 x x dx+ ×∫ , substituímos 2 5x + por u e 2 x dx por du e temos ( ) 4 3 2 35 2 4 u x x dx u du C+ × = = +∫ ∫ , Como ( )4242 55 4 4 xu u x C C + = + ⇒ + = + . Portanto, ( )32 5 . 2 x x dx+∫ = ( )42 5 4 x C + + . Exemplo 7.17. Calcular 2 3 3 1 x dx x+∫ . Resolução: Fazendo a substituição de 31 x+ por u na integral dada, ou 31u x= + , vem 3 2 21 0 3 = 3 du u x x x dx = + ⇒ = + ⇒ 2 = 3du x dx . Agora, vamos em 2 3 3 1 x dx x+∫ , substituímos 31u x= + por u e 23 x dx por du e temos 2 3 3 ln 1 x dx du u C x u = = + +∫ ∫ . (Pela fórmula (iii) da tabela de integrais). Como 3 31 ln ln 1u x u C x C= + ⇒ + = + + . Portanto, 2 3 3 1 x dx x+∫ 3ln 1 x C= + + . � Exercícios propostos Calcular as seguintes integrais abaixo: 6) ( )3 4 7 5 dx x−∫ . 7) 2 1 dx x∫ . 8) 2 42 x x dx−∫ . 9) 4 5 1 ln t dt t∫ . 10) 3 2 0 1 x dx x + ∫ . 14 Integração por partes Na seção anterior, estudamos como calcular integrais usando o método da substituição. Mas, existem algumas integrais tais como: ln x dx∫ , xx e dx∫ , 3 cosx x dx∫ , etc. que não podem ser resolvidas aplicando o método da substituição. Necessitamos de alguns conhecimentos mais. Neste caso, iniciaremos apresentando a técnica de integração por partes. Sejam ( )u x e ( )v x funções diferenciáveis num intervalo ( , )a b . Então podemos escrever ( )uv uv vu′ ′ ′= + , ou seja, ( )vu uv uv′ ′ ′= − . Integrando os dois membros da igualdade acima, temos ( ) b b b a a a vu dv uv dx uv dx′ ′ ′= −∫ ∫ ∫ , ou, b bb aa a vdu uv udv= −∫ ∫ . E para a integral indefinida tem-se b bb aa a vdu uv udv= −∫ ∫ , ou simplesmente, vdu uv udv= −∫ ∫ . A expressão acima é conhecida como a fórmula de integração por partes. Quando aplicarmos esta fórmula para resolver a integral ( )f x dx∫ , devemos separar o integrando dado em duas partes, uma sendo u e a outra, juntamente com dx , sendo dv . Por essa razão o cálculo de integral utilizando a fórmula é chamado integração por partes. Para escolher u e dv , devemos lembrar que: A parte escolhida como dv , deve ser facilmente integrável; v du∫ deve ser mais simples que u dv∫ . Exemplo 7.18. Calcular a integral xx e dx∫ . Resolução: Sejam u x= e xdv e dx= . Assim, teremos du dx= e xv e= . Aplicando a fórmula udv uv v du= −∫ ∫ , obtemos 15 . x x x x x x e dx x e e dx x e e C = − = − + ∫ ∫ Exemplo 7.19. Calcular a integral ln .x dx∫ Solução. Sejam lnu x= e dv dx= . Assim, teremos 1 du dx x = e .v x= Aplicando a fórmula (2), obtemos 1 ln ln ln . x dx x x x dx x x x x c = − = − + ∫ ∫ � Exercícios propostos Calcular as seguintes integrais usando o método de integração por partes. 11) ( )21xe x dx+∫ . 12) 2 lnx x dx∫ . 13) lnx x dx∫ . 14) ln x dx x∫ . 15) xx e dx−∫ . Integrais impróprias Sabemos que toda função contínua num intervalo fechado é integrável nesse intervalo, ou seja, se f é uma função contínua em [ , ]a b então existe ( ) b a f x dx∫ . Quando f não está definida num dos extremos do intervalo [ , ]a b , digamos em a , mas existe( ) b t f x dx∫ para todo ( , )t a b∈ , podemos definir ( ) b a f x dx∫ como sendo o limite lim ( ) b tt a f x dx +→ ∫ quando este limite existe. Para os outros casos a situação é análoga. Nestes casos as integrais são conhecidas como integrais impróprias. A seguir apresentaremos a definição e o procedimento para calcular integrais impróprias. Analisaremos cada caso separado. (i) Dado : ( , ]f a b R→ , se existe ( ) b t f x dx∫ para todo ( , )t a b∈ , definimos ( ) lim ( ) , b b t a a t f x dx f x dx a t b +→ = < <∫ ∫ , quando este limite existe. Caso não exista este limite diremos que a integral ( ) b a f x dx∫ não existe, ou não converge. Graficamente, 16 y y=f x( ) a b x (ii) Dado :[ , )f a b R→ , se existe ( ) t a f x dx∫ para todo ( , )t a b∈ , definimos ( ) lim ( ) , b t t b a a f x dx f x dx a t b −→ = < <∫ ∫ , quando este limite existe. Caso não exista este limite diremos que ( ) b a f x dx∫ não existe, ou não converge. Graficamente, y y=f x( ) a b x (iii) Dado : ( , )f a b R→ , escrevemos ( ) ( ) ( ) , b c b a a c f x dx f x dx f x dx a c b= + < <∫ ∫ ∫ , quando as duas integrais do 2o membro existem. 17 As integrais do segundo membro foram definidas em (i) e (ii) respectivamente. (iv) Quando : [ , ]f a b → � é descontínua em algum ( , )c a b∈ e não existe algum limite lateral perto de c , então escrevemos ( ) ( ) ( ) , b c b a a c f x dx f x dx f x dx a c b= + < <∫ ∫ ∫ , sempre que as integrais do 2o membro existam. As integrais do segundo membro foram definidas em (ii) e (i) respectivamente. Quando uma integral imprópria existe, ou seja, o limite envolvido tem valor finito, dizemos que ela é convergente caso contrário é divergente. Exemplo 7.20. Calcular, se existir 1 0 1 dx x−∫ . Resolução: Observemos que a função ( ) 1 dx f x x = − não está definida no ponto 1.x = Neste caso calculamos o limite, usando (ii) 1 2 1 1 0 0 lim lim (1 ) 1 t t t t dx x dx x − − − → → = − −∫ ∫ Fazendo 1u x du dx= − ⇒ = − , pelo método de substituição, vem 1 1 1/ 22 2(1 ) 2x dx u du u − − − = − = −∫ ∫ , ou seja, 1/ 2 1/ 2 0 0 (1 ) 2(1 ) t t x dx x−− = − −∫ 1/ 22 (1 ) 1t = − − − . Logo, 1/ 2 1 1 0 lim lim 2 (1 ) 1 1 t t t dx t x − −→ → = − − − −∫ 2[0 1] 2= − − = Portanto, a integral converge e temos 1 0 2 1 dx x = −∫ . Exemplo 7.21. Calcular se existir 18 1 2 0 1 dx x∫ Resolução. Observemos que a função 2 1 ( )f x x = não está definida no ponto 0.x = Neste caso, calculamos o limite, usando (i) 1 2 0 lim t t dx x+→ ∫ 1 1 0 lim 1t t x + − → = − 0 1 lim 1 t t+→ = − + = ∞ . Portanto, a integral 1 2 0 dx x∫ diverge ou não existe. Exemplo 7.22. Determinar, se existir, 4 0 2 dx x −∫ . Resolução: Observemos que 1 ( ) 2 f x x = − não é contínua em 2.x = Assim, 4 2 4 0 0 2 2 2 2 dx dx dx x x x = + − − −∫ ∫ ∫ , se as integrais do segundo membro convergirem. 4 2 2 0 lim lim 2 2 t t t t dx dx x x− +→ → + − −∫ ∫ 4 02 2 lim ln 2 lim ln 2 t tt t x x − +→ → = − + − ( ) ( ) 2 2 lim ln 2 ln 2 lim ln 2 ln 2 t t t t − +→ → = − − − + − − . Observamos que calculando o primeiro limite obtemos o resultado ∞ , logo podemos concluir que a integral proposta não existe, ou seja, a integral é divergente. � Exercícios propostos Calcular, se existirem, as seguintes integrais impróprias, indicar se converge ou diverge. 16) x e dx ∞ − −∞ ∫ . 17) 1 0 lnx x dx∫ . 18) 3 2 0 9 dx x− ∫ . 19) 1 2 1 dy y− ∫ . 19 Aplicações Nesta seção abordaremos algumas aplicações importantes da integral definida. Principalmente cálculo de área de uma região plana e fechada e também calcular comprimento de arco dado no plano. Cálculo de área Vamos considerar sempre a região que está entre os gráficos de duas funções. Suponhamos então que ( )f x e ( )g x sejam funções contínuas no intervalo fechado [ ], a b e que ( ) ( )f x g x≥ para todo x em [ ], a b . Então a área da região limitada acima por ( )y f x= , abaixo por ( )y g x= à esquerda pela reta x a= e à direita pela reta x b= , conforme ilustra a figura abaixo, é ( )( ) ( ) b a A f x g x dx= −∫ . 0 y x f(x) g(x) a b A [ ] Quando a região não for tão simples como a da figura 8.1, é necessária uma reflexão cuidadosa para determinar o integrando e os limites de integração. Segue abaixo um procedimento sistemático que podemos seguir para estabelecer a fórmula, utilizando os seguintes passos. Passo 1. Você faz o gráfico da região para determinar qual curva limita acima e qual limita abaixo. Passo 2. Você determina os limites de integração. Os limites a e b serão as abscissas x dos dois pontos de interseção das curvas ( )y f x= e ( )y g x= . Para tanto iguala-se ( )f x e ( )g x , ou 20 seja, faz ( ) ( )f x g x= e resolve-se a equação resultante em relação a x. Passo 3. Calcule a integral definida para encontrar a área entre as duas curvas. Observação. Consideremos agora a área da figura plana limitada pelo gráfico de ( )f x , pelas retas e x a x b= = e o eixo x, onde ( )f x é uma função contínua sendo ( ) 0f x ≤ , para todo x em [ ], a b , conforme figura abaixo. 0 y x f x( ) a b A O cálculo da área A é dado por ( ) b a A f x dx= ∫ , ou seja, basta você calcular a integral definida e considerar o módulo ou valor absoluto da integral definida encontrada. Exemplo 7.23. Determinar a área da região limitada entre as curvas: 2( ) 6 e ( )y f x x y g x x= = + = = . Resolução: Utilizando o procedimento sistemático apresentado acima, temos os seguintes passos. Passo 1. Esboço da região -2 -1 0 1 2 3 2 4 6 8 10 x y 21 Passo 2. Para encontrar os limites de integração fazemos ( ) ( )f x g x= , isto é, 2 26 ou 6,x x x x+ = = + que fornece 2 6 0x x− − = . Pela fórmula de Bhaskara encontramos as raízes da equação acima, 2 e 3x x= − = , que serão os limites de integração. Observe pelo gráfico acima, que 26x x+ ≥ , para todo x em [ ]2, 3− . Passo 3. Calculando a área da região limitada por ( ) 6y f x x= = + e 2 ( )y g x x= = em [ ]2, 3− temos ( )( ) ( ) b a A f x g x dx= −∫ = ( ) ( ) 3 3 2 2 2 2 6 6 x x dx x x dx − − + − = + − ∫ ∫ = 3 2 3 2 6 2 3 x x x − + − = 2 3 2 33 3 ( 2) ( 2) 6 3 6 ( 2) 2 3 2 3 − − + × − − + × − − = 29 4 8 + 18 3 12 2 2 3 − − − − − = 9 8 + 18 9 2 12 + 2 3 − − − = 9 8 9 18 30 89 10 2 3 2 3 + − + + − − + = − = 27 22 27 22 2 3 2 3 − − = + = 81 + 44 125 6 6 = u.a. Portanto, a área limitada por 2( ) 6 e ( )y f x x y g x x= = + = = em [ ]2, 3− é 125 6 unidades de área. Exemplo 7.24. Determinar a área limitada pela curva 2( ) 5y f x x x= = − o eixo x e as retas1 e 3x x= = . Resolução. Temos os seguintes passos. Passo 1. Esboço da região. 22 1 1,5 2 2,5 3 -1 -2 -3 -4 -5 -6 y x Passo 2. Os limites de integração são 1 e 3a b= = . Passo 3. A área limitada pela curva 2( ) 5y f x x x= = − o eixo x e as retas 1 e 3x x= = será ( ) 3 3 3 2 2 1 1 5 5 3 2 x x A x x dx = − = − × ∫ = 3 2 3 23 3 1 1 5 5 3 2 3 2 − × − − × = 27 9 1 1 5 5 3 2 3 2 − × − − × = 45 1 5 18 45 2 15 9 2 3 2 2 6 − − − − − = − = 27 13 27 13 2 6 2 6 − − − − = + = 81 + 13 68 34 34 6 6 3 3 − − − = = = u.a. Portanto, a área limitada pela curva 2( ) 5y f x x x= = − o eixo x e as retas 1 e 3x x= = é 34 3 unidades de área. � Exercícios propostos 20) Determinar a área da região limitada por 2( ) e ( )y f x x y g x x x= = = = − . 21) Determinar a área da região limitada por ( ) 1y f x x= = − + , o eixo x e as retas 2 e 0x x= − = . 22) Determinar a área da região limitada por 2( )y f x x= = e ( )y g x= 2 4x x= − + 23 23) Calcular a área da região limitada por 1 ( )y f x x = = , o eixo x e as retas 1 e 4x x= = . Comprimento de arco A seguir apresentaremos o comprimento de arco de uma curva plana em coordenadas cartesianas. Seja f uma função contínua no intervalo fechado [ , ]a b . Consideremos o gráfico da função ( )y f x= . y y=f x( ) A ( ( ))= a,f a B ( ( ))= b,f b a b x Sejam ( ), ( )A a f a e ( , ( ))B b f b dois pontos na curva ( )y f x= . Seja s o comprimento da curva �AB do gráfico da função ( )y f x= . Então s é dado por ( )21 '( ) b a s f x dx= +∫ . Exemplo 7.20. Determinar o comprimento de arco da curva 1 2 x y = + , 0 3x≤ ≤ . Resolução. Temos, 1 1 ' 2 2 x y y= + ⇒ = . Logo, ( )2 3 0 3 3 0 0 1 '( ) 1 1 4 5 5 3 5. 4 4 2 b a s f x dx dx dx x = + = + = = = ∫ ∫ ∫ Portanto, o comprimento de ( ) 1 2 x f x = + , para 0 3x≤ ≤ é dada por 3 5 2 s = u.c. � Exercícios propostos 24 Determine o comprimento das curvas dadas por: 24) 2 1 ln , 2 4 2 4 x y x x= − ≤ ≤ . 25) 3/ 2y x= de 0x = a 4x = . 26) ( )2ln 1y x= − de 1 4 x = a 3 4 x = . 27) 4 2 1 1 4 8 y x x = + de 1x = a 2x = . 28) ( )1 2 x xy e e−= + de 0x = a 1x = . � Respostas1) a) 3 25 7( ) 2 + 3 2 F x x x x K= − + . b) 1 4( ) 4 F x x K − = − + . c) 1 2( ) 2 F x x K − = − + . d) ( ) ln ( 1)F x x K= − + . e) 4 ( ) 4 xe F x K= + . 2) a) 1 2 3( ) 3 2 x F x x K= + + e 3K = − . b) 7 3 3 ( ) 7 xF x x e K= + + e 1k = . 3) a) 5 38 16 5 3 x x x C− + + . b) 1 3ln 6 x x C+ + . c) 4 3 2 4 3 4 3 x C x x − − + . d) 2 3 4 2 3 x x x C− − + . e) 2 1 2 C x − + . 4) 31 2 . 5) a) 21 4 ; b) 2 1e − . 6) ( )2 4 7 -5 C x + . 7) 1 C x − + . 8) ( ) 3 2 2 1 1 6 x C − − + . 9) ( )25 ln 4 2 × . 25 10) 10 1− . 11) 2x xe x e C+ + . 12) 3 31 ln 3 9 x x x C− + . 13) 3/ 2 3/ 22 4ln 3 9 x x x C− + . 14) ( )21 ln 2 x C+ . 15) x xx e e C− −− − + . 16) 2 . 17) 1 4 − . 18) 2 pi . 19) ∞ . 20) 4 3 unidades de área. 21) 4 unidades de área. 22) 8 3 unidades de área. 23) 2 unidades de área. 24) 1 6+ ln2 6,173 4 = u.c. 25) 21 1 ln 5 2 − u.c. 26) 123 32 u.c. 27) 1 ln 2 ln 2 2 ln 2 3 2 − + + + u.c. 28) ( )21 1 2 e e − u.c
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