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Tecido Nervoso

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Tecido Nervoso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA
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 Sistema de integração para coordenar as funções dos vários órgãos especializados
Distribuído pelo organismo interligando-se e formando uma rede de comunicação 
SISTEMA NERVOSO
SNC: Sistema Nervoso Central
SNP: Sistema Nervoso Periférico
SNA: Sistema Nervoso Autônomo 
Encéfalo e Medula espinhal
Nervos e Gânglios Nervosos
Simpático e Parassimpático
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• Detectar, Transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos estímulos sensoriais 
FUNÇÕES
•Organizar e coordenar o funcionamento de quase todas as funções do organismo.
Calor, luz, energia mecânica e modificações químicas do ambiente interno externo
Motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas
 Pressão sanguínea, tensão O2 e CO2, teor de glicose, hormônios e pH do sangue
 Alimentação, reprodução, defesa e interações com outros seres vivos
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• O sistema nervoso consiste apenas em dois tipos de células: 
Neurônios
São as unidades básicas do processamento da informação, sendo especializados na condução de impulsos nervosos. Eles proporcionam a maioria das funções exclusivas do SN.
Neuróglia
Sustenta, nutre e protege os neurônios e mantêm a homeostase no líquido intersticial que banha os neurônios.
COMPONENTES PRINCIPAIS
100 bilhões de neurônios
10 a 50 trilhões de neuróglia
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 Neurônios
Os neurônios geralmente possuem três partes:
Um corpo celular 
Dendritos 
Um axônio 
COMPONENTES
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Corpo celular – núcleo e maioria das organelas citoplasmáticas
Dendritos – ramificações do corpo celular. Função: captar estímulos
Axônio – maior prolongamento. Presença de vesículas com neurotransmissores na porção terminal
Bainha de Mielina – células de Schwann que se enrolam no axônio. Isolante elétrico
Nódulo de Ranvier – regiões do axônio não recobertas por bainha
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Bipolar: Gânglio coclear e vestibular, retina e mucosa olfatória 
Pseudo-unipolar: Gânglios espinhais da raiz dorsal (Gânglios Sensitivos)
MORFOLOGIA DO NEURÔNIO
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Tipos de neurônios quanto a morfologia
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FUNÇÃO
Tipos de neurônios quanto a função
Neurônios aferentes (sensitivo): normalmente situados no epitélio da superfície do animal, apresentando a característica de irritabilidade, detectando as modificações do meio ambiente, tanto interno como externo;
Neurônios eferentes ou motores: são especializados na condução do impulso nervoso ao órgão efetuador, que pode ser um músculo ou uma glândula, no caso dos mamíferos.
Neurônio de associação ou Interneurônio: faz sinapse com o axônio do neurônio aferente de um determinado segmento do animal, passando pela corda ventral do animal e fazendo sinapse com o neurônio motor do segmento vizinho, permitindo que um estímulo recebido em um segmento provoque resposta em outro. 
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FUNÇÃO
Tipos de neurônios quanto a função
DENDRITOS
CORPO CELULAR
NEURÔNIO SENSORIAL
NEURÔNIO ASSOCIATIVO
NEURÔNIO MOTOR
AXÔNIO
Nódulo de Ranvier
DENDRITOS
Nódulo de Ranvier
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COMPONENTES DO NEURÔNIO
Corpo Celuar
 Núcleo
 Centro trófico
 Integrador de estímulos
 Rico em RER  corpúsculo de Nissl
 Aparelho de Golgi
 Mitocôndria (terminal axônico)
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COMPONENTES DO NEURÔNIO
Corpo Celuar
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COMPONENTES DO NEURÔNIO
Dendritos
 Numerosos
 Mais finos nas ramificações
 Não apresentam Aparelho de Golgi
 adaptação, memória e aprendizado
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COMPONENTES DO NEURÔNIO
Axônio
 Único 
 Curtos
 Nasce do cone de implantação
 Potencial de ação  impulso nervoso
 Canais iônicos
 Axoplasma : Neurofilamentos e Microtúbulos
Telodendro
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COMPONENTES DO NEURÔNIO
Axônio
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PROTEÍNAS MOTORAS
 CINESINAS DINEÍNAS
Fluxos Axonais
Axônio
Retrógado
Anterógrado
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DINEÍNAS e CINESINAS 
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CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
 POTENCIAL DE AÇÃO
Os neurônios comunicam-se entre si por meio de potenciais de ação nervosos, também chamados impulsos nervosos.
A geração dos potenciais de ação nas fibras musculares e nos neurônios depende de duas características básicas da membrana plasmática: 
●A existência de um potencial de membrana em repouso
●A presença de tipos específicos de canais iônicos
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CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
 POTENCIAL DE AÇÃO
Potencial de Membrana:
Em um neurônio em repouso, a superfície externa da membrana plasmática tem carga positiva e a sua superfície interna tem carga negativa.
Nos neurônios, o potencial de membrana em repouso é de cerca de -65 mV.
O sinal menos indica que o lado interno da membrana é negativo em relação ao externo.
O potencial de membrana em repouso surge da distribuição desigual de vários íons no citosol e no líquido intersticial.
Canais iônicos:
K+ (mais canais iônicos) portanto sai e entra na célula com mais facilidade.
Na+ (menos canais iônicos) portanto entra na célula com mais dificuldade.
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CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
Geração de Potencial de Ação (PA)
Um potencial de ação (PA) ou impulso é uma sequência de eventos de ocorrência rápida, que diminuem e invertem o potencial de membrana (+30mV), e, depois, finalmente o restituem ao estado de repouso. Duração de 2 mseg.
Um impulso é qualquer coisa no ambiente da célula, capaz de alterar o potencial de membrana em repouso.
Um potencial de ação consiste nas fases de despolarização e repolarização.
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EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA
POTENCIAL DE AÇÃO
http://www.clubedoaudio.com.br/fis3.html
DESPOLARIZAÇÃO
REPOLARIZAÇÃO
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Sentido: dendrito  corpo celular  axônio
Estado de repouso: neurônio polarizado
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ dentro do axônio
Na+
K+
CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
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Na presença de estímulo – despolarização da membrana, aumento de permeabilidade da membrana pelo Na+ e entrada deste no axônio 
Na+
K+
- - - - - - - - - - - + + + + + + + + - - - - - - - -
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + 
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + 
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Re-polarização da membrana: aumento de permeabilidade da membrana pelo K+ e saída deste no axônio 
Na+
K+
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
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Bomba de Na+ e K+: restabelece as concentrações de Na+ e K+ dentro e fora do axônio após a passagem do impulso – transporte ativo
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ dentro do axônio
Na+
K+
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Bomba de Sódio e Potássio
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Condução do impulso nervoso
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Contínua: o impulso passa por toda extensão do axônio. Ocorre em neurônios sem bainha de mielina e é mais lenta.
Saltatória: ocorre em neurônios com bainha de mielina, há despolarização da membrana apenas nos nódulos de Ranvier. É mais rápida
3. TIPOS DE CONDUÇÃO DOS IMPULSOS NERVOSOS
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Impulso Contínuo
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Impulso Saltatório
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SINAPSES
COMUNICAÇÃO SINÁPTICA
Mecanismo pelo qual os impulsos nervosos passam de um neurônio para outro.
Sinal elétrico  sinal químico
Neurotransmissores
Neuromoduladores
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TIPOS DE SINAPSES
COMUNICAÇÃO SINÁPTICA
Axos- omática
Axo-dendrítica
Axo-axônica
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Interações Sinápticas
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Neurotransmissores estão presentes em vesículas na terminação do axônio. 
Chegada do impulso na terminação resulta na liberação dos neurotransmissores na fenda sináptica
Os neurotransmissores atingem o outro neurônio desencadeando impulso nervoso
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COMUNICAÇÃO SINÁPTICA
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Sinapses Neuromusculares: é a ligação entre as terminações axônicas e as células musculares e nestas ocorre liberação da substância neurotransmissora acetilcolina que estimula a contração muscular.
Sinapses Elétricas: ocorrem
no sistema nervoso central, atuando na sincronização de certos movimentos rápidos em alguns tipos de neurônios, pois neste o potencial de ação se propaga diretamente do neurônio pré-sináptico para o pós-sináptico, sem intermediação de neurotransmissores.
Sinapses 	Químicas: mediada por neurotransmissores.
	
4.1 Tipos de Sinapses
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Sinapse Química
 Tanto nos gânglios do SNA simpático como nos do parassimpático ocorrem sinapses químicas entre os neurônios pré-ganglionares e os pós-ganglionares. Nos dois casos, a substância neurotransmissora da sinapse é a acetilcolina.
SNA parassimpático: o neurotransmissor é a acetilcolina, como nas sinapses ganglionares.
 
SNA simpático: o neurotransmissor é, com poucas exceções, a noradrenalina. 
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NEUROTRANSMISSORES
São substâncias encontradas em vesículas próximas as sinapses, de natureza química variada, que ao serem liberadas pela fibra pré-sináptica na fenda sináptica estimulam ou inibem a fibra pós-sináptica.
CLASSE I .......... Acetilcolina
 Noradrenalina (neurônios pós-ganglionares)
CLASSE II ....................................Adrenalina (medula da adrenal e cérebro)
 Dopamina
 Serotonina
 (TIROSINA →DOPA→ DOPAMINA →NORADRENALINA→ ADRENALINA)
 
 GABA
CLASSE III ...............AMINOÁCIDOS Glicina
 Glutamato
CLASSE IV ............................ PEPTÍDEOS HIPOTALÂMICOS, HIPOFISÁRIOS, DE 
 AÇÃO INTESTINAL E CEREBRAL e OUTROS
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CÉLULAS DA GLIA
Neuróglia
A neuróglia constitui cerca da metade do volume do SNC.
Geralmente, suas células são menores do que os neurônios.
São de 5 a 10 vezes mais numerosas.
-Astrócitos
-Oligodendrócitos
-Micróglia
-Células ependimárias
-Células de Schwann  SNP
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CÉLULAS DA GLIA
OLIGODENDRÓCITOS
Formação da bainha de mielina
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OLIGODENDRÓCITO
Bainha de mielina no SNC
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CÉLULAS DA GLIA
CÉLULAS DE SCHWANN
Formação da bainha de mielina
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CÉLULAS DE SCHWANN
Bainha de mielina no SNP
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CÉLULAS DE SCHWANN
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CÉLULAS DA GLIA
ASTRÓCITOS
- Ligam Neurônios aos capilares e a pia-máter;
Sustentação;
 Controle da composição iônica e molecular;
Absorve o excesso de neurotransmissores;
Sintetiza moléculas neuroativas;
Junções comunicantes.
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CÉLULAS DA GLIA
Células ependimárias
Revestem os ventrículos encefálicos (espaços cheios com líquido cefalorraquidiano) e o canal da medula espinhal; 
Formam o líquido cefalorraquidiano e participam da sua circulação.
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CÉLULAS DA GLIA
Microglia
Pequenas e alongadas;
Curtos e irregulares;
HE  núcleos escuros e alongados
Fagocitárias
Reparação
Remover restos celulares
Microglia em forma de macrófagos HE – 200X
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Funções das células da glia (neurôglia)
●Sustentação do tecido
●Produção de mielina
●Remoção de excretas
●Fornecimento de substancias nutritivas aos neurônios
●Fagocitose de restos celulares
●Isolamento dos neurônios
Astrócitos
Oligodendrócitos
Micróglias
Células Ependimárias
Células de Schwann
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 Substância Branca e Cinzenta
- A substância branca do tecido nervoso consiste em axônios mielínicos e amielínico de muitos neurônios.
- A substância cinzenta do tecido nervoso contém corpos celulares, dendritos, axônios amielínicos e terminais axônicos dos neurônios, bem como neuróglia.
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 Substância Branca e Cinzenta
Substância Cinzenta
Substância Branca
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 CORTEX CEREBRAL
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 CEREBELO
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 MEDUÇA ESPINHAL
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
 MEDULA ESPINHAL
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MENINGES
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PLEXO CORIÓIDE E LCR
Dobras da Pia-máter ricas em capilares
Secretar o Líquido cefalorraquidiano (LCR)
Metabolismo do SNC e protege contra traumas
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Nervos
Gânglios
Terminações nervosas
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Nervos: estabelecem comunicação entre centros nervosos e orgãos sensíveis e efetores
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Nervos: tecido de sustentação
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Nervos: tecido de sustentação
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SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Gânglios: acúmulo de neurônios fora do sistema nervoso
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SISTEMA NERVOSO AUTONÔMO
Nervos Cranianos e espinhais
Gânglios nervosos
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