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Teste do Antibiograma

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ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 05 
04/2011 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
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Trabalho elaborado pela equipe do Setor Técnico da Laborclin 
destinado à orientação para execução do antibiograma 
pela técnica de difusão em disco de Kirby & Bauer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 05 
04/2011 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
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1. DEFINIÇÃO 
 
Técnica destinada à determinação da sensibilidade 
bacteriana in vitro frente a agentes antimicrobianos, 
também conhecido por Teste de Sensibilidade a 
Antimicrobianos (TSA). 
 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
A realização do antibiograma e sua interpretação não é 
uma tarefa fácil, por suas limitações e principalmente 
pela crescente descoberta de novos mecanismos de 
resistência, o que exige cada vez mais atualização e 
treinamento dos profissionais. 
A metodologia de Kirby e Bauer para antibiograma é a 
mais difundida e utilizada até hoje na rotina de análises 
clínicas, devido a sua praticidade de execução, baixo 
custo e confiabilidade de seus resultados. Apesar de 
sua relativa simplicidade de execução, a técnica de 
Kirby e Bauer exige que as instruções sejam seguidas 
rigorosamente de forma que os resultados obtidos 
correspondam à realidade e possam ser comparados 
com as tabelas internacionais. 
A Laborclin oferece os discos impregnados com 
antimicrobianos em duas formas, como monodiscos 
(avulsos em frascos com 50 unidades) ou multidiscos 
(embalagens contendo 25 “estrelas” com 12 discos em 
cada). 
 
 
2.1 Fatores determinantes para realização do TSA: 
- Material clínico – cuidado no isolamento de microbiota 
normal de determinado sítio anatômico, pois não é 
indicada a realização do TSA neste tipo de amostra; 
- Realização da técnica – verificar se todos os passos 
estão sendo seguidos rigorosamente conforme 
prescrito; 
- Escolha dos antimicrobianos – a escolha dos 
antimicrobianos deve ser adequado a realidade da 
instituição ou hospital; 
- Resistência intrínseca – cuidado ao reportar 
resultados errôneos; 
- Pesquisa e confirmação de mecanismos de 
resistência. 
- Atualização das recomendações dos grupos de 
antimicrobianos para cada grupo de micro-organismo e 
de seus halos de interpretação conforme indicado nas 
atualizações anuais das organizações internacionais 
(CLSI ou EUCAST). No Brasil a ANVISA padroniza a 
utilização do CLSI para os laboratórios. 
 
 
 
 
 
3. AMOSTRA 
 
- Tipo de amostra 
Colônias puras de bactérias gram-positivas ou gram-
negativas. Colônias provenientes de cultivo bacteriano 
recente de 18 a 24 horas, isoladas a partir de meios de 
cultura não seletivos. 
 
- Armazenamento e estabilidade 
As amostras mantem-se viáveis para a execução das 
análises até cerca de 24 horas de cultivo em meio não 
seletivo. Além deste prazo, deve-se fazer novo repique 
da cepa, cultivar por mais 24 horas em meio não 
seletivo para depois proceder ao exame. 
 
- Critério para rejeição 
As amostras que já ultrapassaram o prazo máximo de 
estabilidade devem ser rejeitadas para a análise, 
devendo ser repicadas em meio apropriado, e usadas 
colônias recentes. Outro cuidado importante consiste 
em verificar a pureza do inóculo, e na dúvida, sugere-se 
o repique da cepa. Em caso de contaminação, deve-se 
reisolar o micro-organismo a ser testado para evitar 
erros na medição dos halos. 
 
 
4. INFORMAÇÕES SOBRE OS PRODUTOS 
 
a- Princípio da técnica 
O procedimento consiste no preparo de uma suspensão 
de bactérias de cultivo recente, inoculação desta 
suspensão na superfície de uma placa de Agar Mueller 
Hinton, e adição dos discos de papel impregnados com 
antimicrobianos. Após a incubação em estufa, é 
analisado o padrão de crescimento ou inibição ao redor 
de cada disco, sendo então medido o tamanho de cada 
halo e o resultado pesquisado em tabelas apropriadas 
segundo a espécie bacteriana em análise. 
 
 
b- Reagentes 
Discos de papel impregnados com antibióticos de forma 
a cada disco apresentar uma concentração 
padronizada. Cada disco possui impresso em uma de 
suas faces seu código e o valor numérico de sua 
concentração. 
O frasco contém um disco agente indicador de 
umidade, que consiste em um disco de coloração azul, 
que caso modifique para rósea indica impregnação por 
umidade. Neste caso, os discos devem ser inutilizados. 
Os multidiscos constituem uma boa alternativa para 
laboratórios com pequenas rotinas de antibiograma. As 
combinações disponíveis foram estabelecidas de forma 
a aproximar aos critérios de escolha do CLSI, 2011. 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 05 
04/2011 
 
 
 
 
Laborclin Produtos para Laboratórios Ltda. 
Rua Cassemiro de Abreu, 521 – CEP 83.321-210 
0800-410027 – sac@laborlcin.com.br 
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Na forma de multidiscos, estão disponíveis as seguintes 
combinações: 
 
GRAM NEGATIVO GRAM POSITIVO URINA 
Ampicilina Cefepime Ac. Nalidíxico 
Amicacina Ciprofloxacin Ampicilina 
Amoxicilina + 
Ac. Clavulânico 
Cloranfenicol Cefalotina 
Ceftazidima Clindamicina Cefepime 
Cefalotina Eritromicina Ciprofloxacin 
Cefepime Gentamicina Cloranfenicol 
Cefoxitina Oxacilina Moxifloxacin 
Cefuroxima Penicilina-G Gentamicina 
Ciprofloxacina Rifampicina Norfloxacin 
Gentamicina Sulfazotrim Nitrofurantoína 
Meropenem Tetraciclina Sulfazotrim 
Sulfazotrim Vancomicina Tetraciclina 
 
c- Armazenamento e estabilidade 
Os monodiscos e multidiscos podem permanecer em 
temperatura ambiente por um prazo máximo de 3 dias 
para fins de transporte. No laboratório ao se receber o 
material, colocar imediatamente nas condições 
indicadas de armazenamento, em geladeira (2-8 °C) ou 
freezer (abaixo de -10 °C), condição em que não 
ocorrendo contaminação microbiana ou umidificação, o 
produto se manterá estável até a data de validade 
expressa em rótulo. 
 
 
d- Precauções e cuidados especiais 
- Deixar que os discos atinjam a temperatura 
ambiente antes do uso (a abertura precoce dos 
mesmos causa condensação de água no interior do 
frasco, aumento da umidade e conseqüente inativação 
do antibiótico com queda em sua atividade); 
- Se no momento da abertura do frasco o indicador 
de umidade estiver com coloração rósea, descartar 
o produto (presença de umidade). No caso do frasco 
estar lacrado, entrar em contato com o Serviço de 
Assessoria ao Cliente (SAC - 0800 410027); 
- Usar pinças estéreis para manipulação dos discos, 
nunca as mãos. Cuidar para não utilizar pinça quente, 
pois os antimicrobianos são termosensíveis; 
- Não deixar o frasco desnecessariamente aberto ou por 
longos períodos em temperatura ambiente (pode haver 
inativação do produto); 
- A validade do produto expressa em rótulo refere-se ao 
frasco fechado e com o vácuo intacto. Após sua 
abertura, a validade do produto fica condicionada às 
boas condições de armazenamento e manipulação. 
Recomenda-se a execução do controle de qualidade 
com cepas padrão, e detectados desvios referentes aos 
discos, estes deverão ser descartados e substituídos 
(esta regra aplica-se principalmente aos discos de 
conservação em freezer). 
- O produto destina-se ao uso diagnóstico in vitro; 
- O material usado deverá ser descartado após sua 
esterilização pelo calor úmido a 121 °C (autoclave) por 
20 minutos. Para acondicionamento do material usado, 
recomendamos o uso do Detrilab (códigos 570668 ou 
570670); 
- Não usar materiais com o prazo de validade expirado, 
ou que apresentem selo de qualidaderompido ou 
violado no momento do recebimento. 
 
 
5. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
(NÃO FORNECxIDOS) 
 
- Estufa bacteriológica (códigos 570700 ou 570701); 
- Alças bacteriológicas em platina ou descartáveis 
(códigos 570659, 570660 e 570657); 
- Agar Mueller Hinton em placas 90X15mm (código 
540145) ou 140X15mm (código 542518); 
- Tubo com escala 0,5 Mac Farland ou tubidímetro; 
- Solução salina estéril (NaCl 0,85%); 
- Termômetro de máxima e mínima para controle da 
estufa; 
- Swabs estéreis para espalhamento da suspensão; 
- Tabelas com os valores esperados de halos inibitórios; 
- Bico de Bunsen. 
 
 
6. PROCEDIMENTO TÉCNICO 
 
Retirar as placas e os frascos com os discos da 
geladeira cerca de 20-30 minutos para que adquiram a 
temperatura ambiente antes da execução da prova. 
 
a- Com uma alça bacteriológica em platina devidamente 
flambada e resfriada, tocar na colônia recente (18-24h); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b- Suspender as colônias em solução salina estéril 
(NaCl 0,85%) até se obter uma turvação compatível 
com o grau 0,5 da escala Mac Farland (1x106 UFC/mL). 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 05 
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Para este passo deve ser utilizado um tubo aferido na 
escala 0,5 de Mac Farland como comparativo (solicite 
ao seu vendedor) ou um turbidímetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c- Embeber um swab estéril na suspensão bacteriana, 
comprimindo-o contra as paredes do tubo para tirar o 
excesso da suspensão, e semear em seguida de forma 
suave em todas direções na placa (cinco direções), 
procurando abranger toda a superfície; 
 
 
 
 
 
 
 
 
d- Aguardar (não mais que 15 minutos) a superfície do 
agar secar; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e- Com auxílio de uma pinça flambada e resfriada, 
colocar os monodiscos ou multidiscos, sobre a 
superfície do meio inoculado, exercendo uma leve 
pressão com a ponta da pinça para uma boa adesão 
dos discos; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
f- Incubar a placa com os discos em estufa 
bacteriológica a 36 oC por 18 a 24 horas; 
 
g- Resultados: 
Com o auxílio de uma régua, paquímetro ou dispositivo 
semelhante, medir o diâmetro dos halos inibitórios de 
cada disco, e consultar uma tabela apropriada para 
determinar se a bactéria em análise é sensível, 
intermediário ou resistente ao antimicrobiano testado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. PRECAUÇÕES E CUIDADOS ESPECIAIS 
 
- Seguir padronização técnica para execução da prova 
(CLSI, 2011); 
 
- O meio de Mueller Hinton utilizado deve estar com pH, 
composição química (íons cálcio, íons magnésio, timina 
e timidina) e espessura do agar adequados; 
 
- As placas devem ter espessura média de 4 mm não 
podendo ser inferiores a 3 mm ou superiores a 5 mm 
(respectivamente provocam resultados falsamente 
aumentados ou diminuídos); 
 
- Inóculos mais carregados (acima do padrão 0,5 da 
escala Mac Farland) fornecem resultados falsamente 
diminuídos e inóculos mais fracos resultados 
falsamente aumentados; 
 
- A pré-incubação da placa em estufa por 5 minutos 
após a inoculação com o swab é importante para 
remover o excesso de umidade, que pode causar a 
difusão errática do antibiótico após a implantação dos 
discos; 
 
- Observar critérios para escolha dos antibióticos 
apropriados para a bactéria em análise e suas 
resistências intrínsecas; 
 
- Aguardar para que os materiais atinjam a temperatura 
ambiente no momento do uso; 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 05 
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- O uso de swabs com base de algodão e haste de 
madeira não são recomendados. Vários trabalhos 
mostraram que os ácidos graxos naturais presentes no 
material interferirem no crescimento bacteriano; 
 
- A temperatura de incubação deve ser rigorosamente 
controlada; 
 
- O tempo de incubação indicado não deve ser nem 
abreviado nem aumentado, sob risco de se obterem 
resultados falsamente diminuídos (pouco tempo) ou 
falsamente aumentados (mais tempo); 
 
- Para as placas com tamanho 90x15 mm recomenda-
se a colocação de no máximo 5 discos, já para a placa 
com 140x15 mm podem ser colocados até 12 discos. 
Esta sugestão visa impedir que o contato entre os 
antimicrobianos difundidos no meio, podendo fornecer 
distorções ligadas a sinergismo ou outros tipos de 
interação. 
 
 
8. CONTROLE DE QUALIDADE 
 
- Materiais necessários 
Cepas padrão ATCC ou derivadas - utilizadas até o 
quinto repique. 
- Escherichia coli ATCC 25922; 
- Staphylococcus aureus ATCC 25923; 
- Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 
 
- Periodicidade 
Testar cada novo lote (dos discos e dos meios de 
cultura) em uso com a cepa padrão e em periodicidade 
definida pelo laboratório segundo sua rotina e 
necessidade. 
 
- Interpretação e avaliação 
Espera-se que cada cepa testada produza um halo 
inibitório dentro dos limites estabelecidos para controle. 
Estes são estão definidos a seguir na Tabela 1. 
Considerando que depois de aberto o frasco a 
tendência do antibiótico é de ter sua potência diminuída 
com o passar do tempo, é normal o decréscimo dos 
valores dos halos de inibição. Uma vez que os valores 
 
 
atinjam pontos muito próximos ou inferiores aos limites 
mínimos preconizados, recomenda-se que os discos 
sejam desprezados. 
 
Resultados alterados no controle de qualidade implicam 
em revisão completa de todos os componentes do 
sistema analítico. Nestas circunstâncias não se 
recomenda a liberação dos resultados até que sejam 
investigadas as causas do desvio de controle. 
 
Não é recomendado o uso de cepas clínicas para 
controle de qualidade, uma vez que na maior parte dos 
casos estas cepas já passaram por diversos estágios 
de adaptação ao meio ambiente, exposição a 
antibióticos e outras drogas que determinam a 
modificação de seu comportamento. As cepas ATCC 
podem ser utilizadas apenas até o quinto repique, o que 
garante sua integridade de resposta para controle de 
qualidade. 
 
 
9. SUGESTÕES DO CLSI PARA ESCOLHA DE 
DISCOS PARA ANTIBIOGRAMA 
 
As sugestões referem-se a padrões adotados nos 
Estados Unidos, e indicados pela ANVISA. São 
referenciados no grupo A as drogas de primeira escolha 
para o antibiograma, no grupo B as de segunda escolha 
e no grupo C as drogas suplementares, testadas 
quando o primeiro e segundo grupos não se mostrarem 
eficazes. Para amostras de urina, recomenda-se a 
adição das drogas que estão descritas no grupo 
Urinário. 
 
Como o próprio nome indica, sugestões para uma 
escolha mais racional de antibióticos. A recomendação 
original é a de que se o micro-organismo testado for 
sensível aos antibióticos do grupo A apenas estes 
resultados sejam liberados, assim, as drogas do grupo 
B são testadas apenas quando se verificar alto índice 
de resistência ao grupo A, o mesmo raciocínio aplicado 
ao grupo C em relação ao grupo B. 
 
 
 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 05 
04/2011 
 
 
 
 
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Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos 
 
 Enterobacteriaceae P. aeruginosa Staphylococcus spp. Enterococcus spp. 
 
Azitromicina(c) ou 
Claritromicina(c) ou 
Eritromicina(c) 
Clidamicina(c) 
Ampicilina (d) CeftazidimaOxacilina 
Ampicilina 
 
Penicilina 
*Cefazolina Gentamicina Tobramicina Penicilina G
RU
PO
 
A 
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a 
pr
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ia
 
-
 
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po
rt
ar
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Gentamicina ou 
Tobramicina Piperacilina Sulfazotrim 
 
 
Amicacina * Daptomicina * Daptomicina Amicacina Aztreonam Linezolida Linezolida 
Telitromicina(c) Amoxacilina-clavulanato 
Ampicilina-sulbactam 
Piperacilina-tazobactam 
Ticarcilina-clavulanato 
Cefepime 
Doxacilina 
Minociclina 
Tetraciclina (a) 
Quinupristina-dalfopristina 
Cefuroxima Ciprofloxacina Levofloxacina Vancomicina 
Cefepime Imipenem Meropenem Rifampina 
Cefotetam 
Cefoxitina 
Cefotaxima(d) ou 
Ceftriaxona(d) 
Ciprofloxacin(d) 
Levofloxacin(d) 
Ertapenem 
Imipenem 
Meropenem 
Doripenem 
Piperacilina 
 
G
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–
 
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se
le
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en
te
) 
Sulfazotrim 
Piperacilina-
Tazobactam 
 
Ticarcilina 
 
Vancomicina 
 
 
Aztreonam 
Ceftazidima Cloranfenicol
(c)
 
Gentamicina (alto grau de 
resistência –somente 
screen) 
Cloranfenicol(c,d) 
Ciprofloxacina ou 
Levofloxacina ou 
Ofloxacina 
 
Moxifloxacina 
Gentamicina 
 
G
RU
PO
 
C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
Tetraciclina (a) 
 
Quinupristina-dalfopristina 
Estreptomicina (alto grau 
de resistência –somente 
screen) 
 
 
Cefalotina(b) Lomefloxacina Nofloxacin 
Ciprofloxacina 
Levofloxacina 
Norfloxacina 
Lomefloxacina ou 
Ofloxacian 
 
Norfloxacina 
Nitrofurantoína Nitrofurantoína 
Nitrofurantoína Sulfisoxazole 
Sulfisoxazole G
RU
PO
 
U 
(te
st
e 
su
pl
em
en
ta
r 
pa
ra
 
u
rin
a) 
Trimetropim 
Lomefloxacina ou 
Ofloxacin 
 
 
Nofloxacin 
 
Trimetropim 
Tetraciclina (a) 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível 
 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
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Tabela 1: Sugestão do FDA Clinical Indications para grupos de agentes antimicrobianos (continuação) 
 
 
Acinetobacter spp. Burkholderia 
cepacia 
Stenotrophomonas 
maltophilia 
* outras 
não-enterobactérias(e) 
 
Ampicilina-sulbactam 
Ceftazidima 
Ciprofloxacin 
Levofloxacin 
Ceftazidima 
Imipenem 
Meropenem 
Gentamicina 
Tobramicina G
RU
PO
 
A 
(es
co
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a 
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-
 
re
po
rt
ar
) 
Gentamicina 
Tobramicina 
 
Sulfazotrim 
 
Sulfazotrim 
Piperacilina 
 
 
Ceftazidima Amicacina 
* Cloranfenicol(c) * Ceftazidima Amicacina 
* Cloranfenicol(c) Aztreonam 
Piperacilina-tazobactam 
Ticarcilina-clavulanato * Levofloxacin 
Levofloxacin Cefepime 
Cefepime Meropenem 
Minociclina Minociclina Cefotaxima 
Ceftriaxona 
Ciprofloxacin 
Levofloxacin 
Doxiciclina 
Minociclina 
Tetraciclina (a) 
Imipenem 
Meropenem 
Doripenem 
Piperacilina Piperacilina-tazobactam Ticarcilina-clavulanato 
 
G
RU
PO
 
B 
(es
co
lh
a 
pr
im
ár
ia
 
–
 
re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
Sufazotrim 
* Ticarcilina-
clavulanato * Ticarcilina-clavulanato 
Sufazotrim 
 
 
Cefotaxima 
Ceftriaxona 
G
RU
PO
 
C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
 
Cloranfenicol(c) 
 
 
Lomefloxacin ou 
Ofloxacin 
Norfloxacin 
Sulfosoxazol 
G
RU
PO
 
U 
(te
st
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su
pl
em
en
ta
r 
pa
ra
 
u
rin
a) 
 
Tetraciclina (a) 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível 
 
Comentários 
 
a- Organismos sensíveis a tetraciclina podem ser também considerados sensíveis a doxiciclina e moniciclina, porém se 
foram intermediários ou resistentes a tetraciclina podem, ou não, ser sensíveis a doxiciclina e moniciclina. 
 
b. O critério de interpretação para cefalotina pode ser usado somente para resultados preditivos em agentes orais, como 
cefadroxil, cefpodoxima e cefalexima. 
 
c- Não utilizado rotineiramente para organismos isolados em infecção urinária. 
 
d- Quando isoladas cepas de Shigella e Salmonella testar preferencialmente ampicilina, uma quinolona e sulfazotrim, 
adicionando cloranfenicol e cefalosporina de terceira geração para cepas isoladas de amostras não-fecais. 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
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e. Outras não-enterobactérias incluem Pseudomonas spp e organismos fastidiosos, não-fermentadores da glicose, 
bacilos gram-negativos, exceto Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter spp., Burkolderia cepacia e Stenotrophomonas 
maltophilia, pois para estes micro-organismos os antimicrobianos constam em listas específicas. 
 
- A seleção mais apropriada dos agentes microbianos deve ser realizada em conjunto pelo corpo clínico, laboratório e 
farmácia, juntamente com a Comissão de Infecção hospitalar. As decisões devem considerar eficácia, prevalência de 
resistência para minimizar a emergência de resistências. 
 
Tabela 1A: Sugestão do FDA Clinical Indications para Micro-organismos Fastidiosos. 
 
 Haemophillus spp Neisseria 
gonorrhoeae 
Streptococcus 
pneumoniae 
Strptococcus ß-
hemolitico 
Streptococcus spp 
Grupo Viridans 
 
Eritromicina 
Penicilina (disco de 
oxacilina) 
Ampicilina Clindamicina 
Eritromicina 
G
RU
PO
 
A 
(es
co
lh
a 
pr
im
ár
ia
 
-
 
re
po
rt
ar
) 
Trimetropin-
sulfametoxazol 
 
Trimetropin-
sulfametoxazol Penicilina ou 
Ampicilina 
Penicilina * 
Ampicilina * 
 
 
Cefepime 
Cefotaxima 
Ceftriaxona 
Ampicilina-sulbactam 
Clindamicina 
Cefepime ou 
Cefotaxima ou 
Ceftriaxona 
Cefepime 
Cefotaxima 
Cetriaxona 
Gemifloxacin 
Levofloxacin 
Moxifloxacin 
Ofloxacin 
Cefuroxima 
(parenteral) 
Meropenem 
Tetraciclina Cefotaxima ou 
Ceftazidima ou 
Ceftriaxona 
Cloranfenicol * 
 
G
RU
PO
 
B 
(es
co
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pr
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ia
 
–
 
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po
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se
le
tiv
am
en
te
) 
Meropenem 
 
Vancomicina 
Vancomicina Vancomicina 
 
 
Azitromicina 
Claritromicina 
Aztreonan 
Cefixime ou 
Cefpodoxima 
Amoxacilina 
Amoxaclinina - ácido 
clavulânico 
Cloranfenicol 
Amoxaclinina - ácido 
clavulânico 
Cefaclor 
Cefprozil 
Cefotaxima ou 
Ceftriaxona 
Cefuroxima * Daptomicina 
Cloranfenicol 
Cefepime ou 
Cefpodoxima ou 
Cefdinir 
Cefoxitina 
Cefuroxima 
Cloranfenicol Levofloxacina 
Ofloxacina 
Cefuroxima Ciprofloxacina 
ou Ofloxacina 
Ertapenem * 
Imipenem * 
Clindamicina 
Ciprofloxacina ou 
Levofloxacina ou 
Moxifloxacina ou 
Ofloxacina ou 
Gemifloxacina 
Penicilina Linezolida Eritromicina 
Ertapenem ou 
Imipenem 
Rifampicina 
Espectinomicina 
Tetraciclina 
 
G
RU
PO
 
C 
(re
po
rt
ar
 
se
le
tiv
am
en
te
) 
Telitromicina 
Tetraciclina 
Rifampicina 
Linezolida 
Linezolida 
 
* somente para MIC, para teste de disco difusão não está disponível 
 
 
 
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Tabela 2: Controle de Qualidade por teste de Disco Difusão. 
 
 
Valores de halos inibitórios esperados para Controle de Qualidade (mm) 
Agente 
Có
di
go
 
Co
n
ce
n
tr
aç
ão
 
E.
 
co
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AT
CC
 
25
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S.
 
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CC
 
25
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3 
P.
 
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AT
CC
 
27
85
3 
E.
 
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AT
CC
 
35
21
8 
O
bs
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v
aç
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s 
Amicacina AMI 30 µg 19-26 20-26 18-26 - 
Amoxicilina + 
clavulanato 
AMC 20/10 µg 18-24 28-36 - 17-22 
Ampicilina AMP 10 µg 16-22 27-35 - 6 
Ampicilina + 
Sulbactam 
ASB 10/10 µg 19-24 29-37 - 13-19 
Azitromicina AZI 15 µg - 21-26 - - 
Aztreonam ATM 30 µg 28-36 - 23-29 - 
Carbenicilina - 100 µg 23-29 - 18-24 - 
Cefaclor CFC 30 µg 23-27 27-31 - - 
Cefazolina CFZ 30 µg 21-27 29-35 - - 
Cefepime CPM 30 µg 31-37 23-29 24-30 - 
Cefixime CFM 5 µg 23-27 - - - 
Cefmetazole - 30 µg 26-32 25-34 - - 
Cefalexina CFX 30 µg 15-21 29-37 - - 
Cefamandole - 30 µg 26-32 26-34 - - 
Cefadroxil CFD 30 µg 15-21 29-37 - - 
Cefetamet CFT 10 µg 24-29 - - - 
Cefonicid - 30 µg 25-29 22-28 - - 
Cefoperazona - 75 µg 28-34 24-33 23-29 - 
Cefotaxima CTX 30 µg 29-35 25-31 18-22 - 
Cefotetan - 30 µg 28-34 17-23 - - 
Cefoxitina CFO 30 µg 23-29 23-29 - - 
Cefpodoxima - 10 µg 23-28 19-25 - - 
Cefprozil CEZ 30 µg 21-27 27-33 - - 
Ceftazidima CAZ 30 µg 25-32 16-20 22-29 
Ceftriaxona CRO 30 µg 29-35 22-28 17-23 - 
Cefuroxima 
axetil (oral) 
CRX 30 µg 20-26 27-35 - - 
Cefuroxima 
sódica 
CRX 30 µg 20-26 27-35 - - 
Ciprofloxacina CIP 5 µg 30-40 22-30 25-33 - 
Claritromicina CLA 15 µg - 26-32 - - 
Clindamicina CLI 2 µg - 24-30 - - 
Cloranfenicol CLO 30 µg 21-27 19-26 - - 
Daptomicina - 30 µg - 18-23 - - 
Doripenem - 10 µg 27-35 33-42 28-35 - 
Doxiciclina DOX 30 µg 18-24 23-29 - - 
Ertapenem - 10 µg 29-36 24-31 13-21 - 
Estreptomicina EST 300 µg - - - - E. faecalis 29212: 14-20 
Eritromicina ERI 15 µg - 22-30 - - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Valores de halos inibitórios esperados para Controle de Qualidade (continuação) 
Agente 
Có
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E.
 
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Gatifloxacin GTF 5 µg 30-37 27-33 20-28 
Gentamicina GEN 10 µg 19-26 19-27 16-21 - 
Gentamicina GEN 120 µg - - - - E. faecalis 29212: 16-23 
mm 
Imipenem IPM 10 µg 26-32 - 20-28 - 
Levofloxacin LVX 5 µg 29-37 25-30 19-26 - 
Lomefloxacin LMX 10 µg 27-33 23-29 22-28 - 
Moxifloxacin MFX 5 µg 28 - 35 28 - 35 17 - 25 
Meropenem MER 10 µg 28-34 29-37 27-33 - 
Netilmicina - 30 µg 22-30 22-31 17-23 - 
Nitrofurantoína NIT 300 µg 20-25 18-22 - - 
Norfloxacin NOR 10 µg 28-35 17-28 22-29 - 
Oxacilina OXA 1 µg - 18-24 - - 
Ofloxacin OFX 5 µg 29-33 24-28 17-21 - 
Penicilina G PEN 10 un - 26-37 - - 
Piperacilina - 100 µg 24 - 30 - 25 - 33 12 - 18 
Piperacilina + 
Tazobactam 
PPT 100/10 
µg 
24-30 27-36 25-33 24-30 
Rifampicina RIF 5 µg - 26-34 - - 
Streptomicina - 10 µg 12 - 20 14 - 22 - - 
Sulfametoxazol 
+ Trimetoprim 
SUT 23,75 / 
1,25µg 
23-29 24-32 - - 
Sulfonamidas SUL 250 ou 
300 µg 
- - - - 
Ticarcilina - 75 µg 24 - 30 - 21 - 27 
Ticarcilina + 
clavulanato 
TIC 75/10 µg 24-30 29-37 20-28 21-25 
Tetraciclina TET 30 µg 18-25 24-30 - - 
Tobramicina TOB 10 µg 18-26 19-29 19-25 - 
Trimetoprim TRI 5 µg 21-28 19-26 - - 
Vancomicina VAN 30 µg - 17-21 - - 
 
 
 
 
 
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Tabela 3: Valores de halos inibitórios esperados para Enterobacteriaceae. 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente 
 
Código 
 
Discos 
R I S 
 
Observação 
Ácido Nalidíxico NAL 10 µg ≤13 14-18 ≥19 Uso indicado para Urina 
Amicacina AMI 30 µg ≤14 15-16 ≥17 Para Salmonella e Shigella pode 
ocorrer resistência in vivo. 
Amoxicilina + 
Clavulanato 
AMC 20/10 µg ≤13 14-17 ≥18 
Ampicilina AMP 10 µg ≤13 14-16 ≥17 Representa também amoxicilina 
Ampicilina + Sulbactam ASB 10/10 µg ≤11 12-14 ≥15 
Aztreonam ATM 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Cefaclor CFC 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Ver cefalotina 
Cefalotina CFL 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Pode predizer resultados para 
cefapirina, cefradina, cefalexina, 
cefaclor e cefadroxil. 
Cefamandole - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefazolina CFZ 30 µg ≤19 20-22 ≥23 
Cefepime CPM 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefetamet CFT 10 µg ≤14 15-17 ≥18 Não aplicável em Morganella spp 
Cefixime CFM 5 µg ≤15 16-18 ≥19 Não aplicável em Morganella spp 
Cefmetazole - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefonicid - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefoperazona - 75 µg ≤15 16-20 ≥21 
Cefotaxima CTX 30 µg ≤22 23-25 ≥26 Em amostras de LCR testar em lugar 
da cefalotina e cefazolina 
Cefotetan - 30 µg ≤12 13-15 ≥16 
Cefoxitina CFO 30 µg ≤14 15-17 ≥18 
Cefpodoxima - 10 µg ≤17 18-20 ≥21 Não aplicável em Morganella spp 
Cefprozil - 30 µg ≤14 15-17 ≥18 Foram relatados casos de falsa 
sensibilidade em cepas de 
Providencia spp. Não usar para esta 
bactéria. 
Ceftazidima CAZ 30 µg ≤17 18-20 ≥21 
Ceftriaxona CRO 30 µg ≤19 20-22 ≥23 ídem cefotaxima 
Cefuroxima axetil (oral) CRX 30 µg ≤14 15-22 ≥18 
Cefuroxima sódica 
(parenteral) 
CRX 30 µg ≤14 15-22 ≥23 
Ciprofloxacina CIP 5 µg ≤15 16-20 ≥21 
Cloranfenicol CLO 30 µg ≤12 13-17 ≥18 Uso não indicado na rotina de urina 
Doripenem - 10 µg ≤19 20-22 ≥23 Ver item 9 
Doxiciclina DOX 30 µg ≤10 11-13 ≥14 Ver tetraciclina 
Ertapenem - 10 µg ≤19 20-22 ≥23 Ver item 9 
Gatifloxacin - 5 µg ≤14 15-17 ≥18 
Gentamicina GEN 10 µg ≤12 13-14 ≥15 Ver amicacina 
Imipenem IPM 10 µg ≤19 20-22 ≥23 Ver item 9 
Kanamicina - 30 µg ≤13 14-17 ≥18 Ver amicacina 
Levofloxacin LVX 5 µg ≤13 14-16 ≥17 
 
 
 
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Tabela 3: Valores de halos inibitórios esperados para Enterobacteriaceae (continuação) 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente 
 
Código 
 
Discos 
R I S 
 
Observação 
Tobramicina - 10 µg ≤12 13-14 ≥15 
Lomefloxacin LMX 10 µg ≤18 19-21 ≥22 
Meropenem MER 10 µg ≤19 20-22 ≥23 Ver item 9 
Netilmicina NET 30 µg ≤12 13-14 ≥15 Ver amicacina 
Nitrofurantoína NIT 300 µg ≤14 15-16 ≥17 Uso indicado para urina 
Norfloxacin NOR 10 µg ≤12 13-16 ≥17 
Piperacilina + 
Tazobactam PPT 100/10 µg ≤17 18-20 ≥21 
Ofloxacin OFX 5 µg ≤12 13-15 ≥16 
Sulfametoxazol + 
Trimetoprim SUT 23,75/1,25 µg ≤10 11-15 ≥16 
Sulfonamidas SUL 250 ou 300 µg ≤12 13-16 ≥17 O disco de sulfsoxazol pode 
representar este grupo 
Ticarcilina + 
clavulanato TIC 75/10 µg ≤14 15-19 ≥20 
Tetraciclina TET 30 µg ≤11 12-14 ≥15 
Sensibilidade presumida para 
doxiciclina e minociclina. Quando 
intermediários à tetraciclina podem 
ser sensíveis aos demais. 
Tobramicina TOB 10 µg ≤12 13-14 ≥15 Ver amicacina 
Trimetoprim TRI 5 µg ≤10 11-15 ≥16 
 
 
 
Observações e comentários: 
 
1. Crescimento em Mueller Hinton agar, temperatura de incubação 35 °C +/- 2 por 16-18h em ar ambiente; 
 
2. Para cepas de Salmonella sp e Shigella sp isoladas de amostras fecais, testare relatar rotineiramente apenas 
quinolonas, ampicilina e sulfazotrim. Nas cepas isoladas de materiais extraintestinais, testar e relatar adicionalmente 
cefalosporinas de terceira geração, e cloranfenicol. As cefalosporinas de primeira e Segunda gerações são ativas 
apenas in vitro. 
 
3. Enterobacter, Citrobacter e Serratia desenvolvem resistência durante tratamentos prolongados com cefalosporinas de 
terceira geração, apesar de resultados favoráveis de sensibilidade quando do antibiograma inicial; 
 
4. Cefalotina pode ser usada para predizer a atividade da cefapirina, cefradina, cefalexina, cefaclor e cefadroxil. 
Cefazolina, cefuroxima, cefpodoxima, cefprozil e loracarbef, quando em espécimes urinários, devem ser testados 
isoladamente pois algumas cepas podem ser susceptíveis a estes agentes mesmo resistentes à cefalotina. 
 
5. Cepas de Klebsiella spp e E. coli quando produzem beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) podem ser 
clinicamente resistentes à terapia com penicilinas, cefalosporinas ou aztreonam, a despeito de sensibilidade aparente 
nos testes in vitro. Considerar estas cepas potencialmente produtoras de ESBL. 
 
6. Através dos estudos das propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas existem NOVOS critérios de 
interpretação para as cefalosporinas e aztreonam, estabelecidos na tabela. Cefepime e Cefuroxima também foram 
reanalisados, porém não houveram mudanças em seus parâmetros de avaliação. Quando utilizados estes novos 
critérios na interpretação dos halos não é necessário a realização dos testes confirmatórios para a detecção de ESBL. 
Os testes confirmatórios para ESBL podem ser utilizados para controles de infecção e epidemiologia. 
 
 
 
 
 
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7. Screening para pesquisa de ESBL 
 
- Para cepas de E. coli, K. pneumoniae e K. oxytoca . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Para Proteus mirabilis 
Antibiótico Halo 
Cefpodoxima [[[[ 22 mm 
Ceftazidima [[[[ 22 mm 
Cefotaxima [[[[ 27 mm 
 
 
8. Teste confirmatório para produção de ESBL: 
 
- Método de duplo disco difusão: testar a cepa frente a dois discos, um contendo a cefalosporina de terceira geração e o 
outro, disposto a 20 mm de distância, contendo o inibidor de beta-lactamase (amoxacilina + ácido clavilânico). O 
aparecimento de uma “zona fantasma” ou o alargamento do halo de inibição da cefalosporina, confirma a produção de 
ESBL. 
 
- As setas mostram a formação da zona fantasma e alargamento da zona de inibição. 
 
- Resultados: A pesquisa de ESBL é indicada para confirmação da presença das enzimas para fim de controle 
epidemiológico. Não é indicado que qualquer resultado das cefalosporinas sejam editados. 
 
- Controle de Qualidade: 
 
Escherichia coli ATCC 25922: controle negativo 
Klebsiella pneumoniae ATCC 700603: controle positivo 
 
Antimicrobiano Halo esperado 
Cefpodoxima 9-16 mm 
Ceftazidima 10-18 mm 
Aztreonam 9-17 mm 
Cefotaxima 17-25 mm 
Ceftriaxona 16-24 mm 
Antibiótico Halo 
Cefpodoxima [[[[ 17 mm 
Ceftazidima [[[[ 22 mm 
Aztreonam [[[[ 27 mm 
Cefotaxima [[[[ 27 mm 
Ceftriaxona [[[[ 25 mm 
 
 
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9. Teste Fenotípico Confirmatório para pesquisa de KPC 
 
Quando utilizados estes novos critérios de interpretação, os laboratórios clínicos não necessitam realizar o 
Teste de Hodge Modificado, exceto em casos de controles epidemiológicos e de infecção. 
 
 
- TESTE DE HODGE MODIFICADO: 
 
Para as amostras nas quais o teste de triagem for positivo para produção de KPC, pode ser realizado o Teste 
de Hodge Modificado como teste confirmatório fenotípico. 
 
- Preparar uma suspensão de Escherichia coli ATCC 25922 em soro fisiológico estéril (NaCl 0,9%), a partir de colônias 
isoladas em placa de ágar não seletivo, ajustada para a escala 0,5 de McFarland. 
- Realizar uma diluição 1:10 em soro fisiológico estéril. Em seguida com auxílio de um swab inocular esta diluição na 
superfície de uma placa de ágar Mueller Hinton. 
- Colocar um disco de imipenem no centro da placa. 
- Ao redor deste disco fazer estrias com as amostras suspeitas. 
- Incubadas a 37°C por 18 a 24 horas. 
 
O teste de Hodge é considerado positivo quando houver um alargamento da área de crescimento bacteriano 
na inserção com o limite externo do halo de inibição. (Fonte: Metodologia descrita no Consenso em Detecção de Resistência Bacteriana, 
2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: CLSI, 2011. 
 
 
 
 
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Tabela 4: Valores de halos inibitórios esperados para Pseudomonas aeruginosa 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente 
 
Código 
 
Discos 
R I S 
 
Observação 
Ácido Nalidíxico NAL 10 µg ≤13 14-18 ≥19 Uso indicado para Urina 
Ceftazidima CAZ 30 µg 14 15-17 18 
Cefepime CPM 30 µg 14 15-17 18 
Cefoperazona - 75 µg 15 16-20 21 
Cefotaxima CTX 30 µg 14 15-22 23 
Ceftriaxona CRO 30 µg 13 14-20 21 
Ciprofloxacin CIP 5 µg 15 16-20 21 
Gentamicina GEN 10 µg 12 13-14 15 
Imipenem IM 10 µg 13 14-15 16 
Meropenem MER 10 µg 13 14-15 16 
Lomefloxacin LMX 10 µg 18 19-21 22 
Levofloxacin LVX 5 µg 13 14-16 17 
Norfloxacin NOR 10 µg 12 13-16 17 
Ofloxacin OFX 5 µg 12 13-15 16 
Piperacilina + 
tazobactam 
PPT 100/10 µg 17 - 18 
Polimixina B - 300 U 11 - 12 
Ticarcilina + 
clavulanato 
TIC 75/10 µg 14 - 15 
Tobramicina - 10 µg 12 13-14 15 
 
Observações: 
 
1. Crescimento em Mueller Hinton agar, temperatura de incubação 35 °C +/- 2, por 16-18h em ar ambiente; 
2. Em cepas isoladas de pacientes portadores de fibrose cística recomenda-se prolongar a incubação até 24h antes de 
se reportar a sensibilidade; 
3. A P. aeruginosa pode desenvolver resistência durante terapia prolongada com qualquer antibiótico. Pode-se reavaliar 
periodicamente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 5: Valores de halos inibitórios esperados para Burkholderia cepacia 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente Código Discos 
R I S 
Observação 
Ceftazidima CTX 30 µg 17 18-20 21 
Cloranfenicol CLO - - - - Só existem valores definidos pata MIC 
Levofloxacin LEV 5 µg - - - Só existem valores definidos pata MIC 
Meropenam MER 10 µg 15 16-19 20 
Minociclina - 30 µg 14 15-18 19 
Sulfazotrim SUT 1,25/ 23,75 µg 10 11-15 16 
 
Observações: 
 
1. Crescimento em Mueller Hinton agar, temperatura de incubação 35 °C +/- 2 por 20-24h; 
2. Apesar de outros antibióticos poderem ser aprovados para terapia, não existem estudos suficientes que permitam 
estabelecer os pontos de corte para difusão por discos; 
 
 
 
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Tabela 6: Valores de halos inibitórios esperados para Acinetobacter spp 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente Código Discos 
R I SObservação 
Ampicilina+Sulbactam ASB 10/10 µg 11 12-14 15 
Amicacina AMI 30 µg 14 15-16 17 
Ceftazidima CAZ 30 µg 14 15-17 18 
Cefepime CPM 30 µg 14 15-17 18 
Cefotaxima CTX 30 µg 14 15-22 23 
Ceftriaxona CRO 30 µg 13 14-20 21 
Ciprofloxacin CIP 5 µg 15 16-20 21 
Doxiciclina DOX 30 µg 9 10-12 13 * Ver tetraciclina 
Gentamicina GEN 10 µg 12 13-147 15 
Imipenem IPM 10 µg 13 14-15 16 
Levofloxacin LEV 5µg 13 14-16 17 
Meropenem MER 10µg 13 14-15 16 
Piperacilina - 100µg 17 18-20 21 
Piperacilina+tazobactam PPT 100/10µg 17 18-20 21 
Sulfazotrim SUL 1,25/ 
23,75µg 
10 11-15 16 
Tetraciclina TET 30µg 11 12-24 25 A sensibilidade a 
tetracilcina permite 
deduzir a sensibilidade a 
doxiciclina e minociclina 
Ticarcilina - 75µg 14 15-19 20 
Ticarcilina+clavulanato TIC 75/10µg 14 15-19 20 
Tobramicina TOB 10µg 12 13-14 15 
 
Observações: 
 
1. Crescimento em Mueller Hinton agar, temperatura de incubação 35 °C +/- 2 por 20-24h; 
 
 
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Tabela 7: Valores de halos inibitórios esperados para Stenotrophomonas maltophilia 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente Código Discos 
R I S 
Observação 
Miociclina - 30 µg 14 15-18 19 
Levofloxacin LEV 5 µg 13 14-16 17 
Sulfazotrim SUT 1,25/23,75 µg 10 11-15 16 
 
Observações: 
 
1. Crescimento em Mueller Hinton agar, temperatura de incubação 35 °C +/- 2 por 20-24h em ar ambiente; 
 
 
 
 
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Tabela 8: Valores de halos inibitórios esperados para Staphylococcus spp 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente Código Discos 
R I S 
Observação 
Ampicilina AMP 10 µg 28 - 29 
Ampicilina + sulbactam ASB 10/10 µg 11 12-14 15 
Amoxicilina + clavulanato AMC 20/10 µg 19 - 20 
Amicacina AMI 30 µg 14 15-16 17 
Azitromicina AZI 15 µg 13 14-17 18 Não testado rotineiramente em 
urina 
Cefazolina CFZ 30 µg 14 15-17 18 
Cefepime CPM 30 µg 14 15-17 18 
Cefmetazol - 30 µg 12 13-15 16 
Cefonicid - 30 µg 14 15-17 18 
Cefoperazona - 75 µg 15 16-20 21 
Cefotaxima CTX 30 µg 14 15-22 23 
Cefotetan - 30 µg 12 13-15 16 
Ceftazidima CAZ 30 µg 14 15-17 18 
Ceftriaxona CRO 30 µg 13 14-20 21 
Cefuroxima (parenteral) CRX 30 µg 14 15-17 18 Oral: R 14 mm / I 15-22 mm / 
R23 mm 
Cefalotina CFL 30 µg 14 15-17 18 
Cefaclor CFC 30 µg 14 15-17 18 
Cefpodoxima - 10 µg 17 18-20 21 
Cloranfenicol CLO 30 µg 12 13-17 18 
Clindamicina CLI 2 µg 14 15-20 21 1 
Ciprofloxacin CIP 5 µg 15 16-20 21 
Claritromicina CLA 15 µg 13 14-17 18 Não testado rotineiramente em 
urina 
21 - 22 S. aureus e S. lugdunensis Cefoxitina CFO 30 µg 
24 - 25 ENPC exceto S. lugdunensis 
Doxiciclina DOX 30 µg 12 13-15 16 
Enrofloxacin - 10 µg 14 15-17 18 aprovado pela FDA p/ ENPC (não 
para S. aureus) 
Ertapenem ETP 10 µg 15 16-18 19 
 
 
 
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Tabela 8: Valores de halos inibitórios esperados para Staphylococcus spp (continuação) 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente Código Discos 
R I S 
Observação 
Gentamicina GEN 10 µg 12 13-14 15 
Imipenem IPM 10 µg 13 14-15 16 
Loracarbef - 30 µg 14 15-17 18 
Levofloxacin LEV 5 µg 15 16-18 19 
Lomefloxacin LMX 10 µg 18 19-21 22 
Moxifloxacin MFX 5 µg 20 21-23 24 
Meropenem MER 10 µg 13 14-15 16 
Nitrofurantoína NIT 300 µg 14 15-16 17 
Norfloxacin NOR 10 µg 12 13-16 17 
Ofloxacin OFX 5 µg 14 15-17 18 
10 11-12 13 S. aureus e S. lugdunensis Oxacilina OXA 1 µg 
17 - 18 ENPC exceto S. lugdunensis 
Piperacilina + tazobactam PPT 100/10 µg 17 - 18 
Penicilina G PEN 10 un 28 - 29 Ver observações 
Rifampicina RIF 5 µg 16 17-19 20 
Sulfazotrim SUT 23,75/1,25 
µg 
10 11-15 16 
Sulfonamida SUL 250/300 
µg 
12 13-16 17 O sulfisoxazol é a droga 
representativa deste grupo 
Trimetoprim TRI 5 µg 10 11-15 16 
Tetraciclina TET 30 µg 14 15-18 19 
 
 
Vancomicina 
 
 
VAN 
 
 
30 µg 
 
 
- 
 
 
- 
 
 
- 
Este teste não é mais 
recomendado pelo CLSI, para 
verificação da sensibilidade do 
S. aureus, por não apresentar 
resultados confiáveis pelo 
método de difusão em disco. 
Deve ser realizada a MIC. Os 
MICs esperados são: 
Sensível: ≤ 2 µg/mL 
Intermediário: 4-8 µg/mL 
Resistente: ≥ 16 µg/mL 
 
1. Crescimento em Mueller Hinton agar, temperatura de incubação 35 °C +/- 2 por 16-18h (e 24h para oxacilina, 
meticilina e vancomicina) em ar ambiente; 
2. Cepas de S. aureus e ENPC (estafilococos não produtores de coagulase) resistentes a macrolídeos podem 
apresentar resistência constitutiva ou induzida a Clindamicina ou podem ser resistentes apenas aos macrolídeos 
dependendo do mecanismo envolvido. A resistência induzida à clindamicina pode ser detectada através do “D-teste”, 
em que são colocados um disco de clindamicina e um disco de eritromicina afastados a uma distância de 20 mm, e após 
a incubação, caso não se apresente o achatamento do halo inibitório da clindamicina reporta-se a cepa como sensível a 
esta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cli Eri
20 mm
CLINDAMICINA RESISTENTE
Cli Eri
20 mm
CLINDAMICINA SENSÍVEL
 
Caso seja visualizado o achatamento do halo de inibição entre os discos, deve ser reportado resistência a clindamicina, 
mesmo que o teste in vitro tenha dado sensível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cepas que apresentem crescimento enevoado no halo inibitório da clindamicina é considerada resistente independente 
do teste de resistência induzida. 
 
3. Historicamente a resistência dos estafilococos às penicilinas penicilinase - estáveis é referida como resistência à 
meticilina, desta forma o acrônimo MRSA (para S. aureus meticilina-resistente) ou MRS (Staphylococcus meticilina-
resistente), neste trabalho os termos são expressos como resistência a determinada droga (oxacilina resistente, 
meticilina-resistente etc.); 
 
4. Para S. aureus e ENPC (Staphylococcus não produtores de coagulase), resultados para cefens, parenterais e orais, 
combinações com inibidores de beta-lactamase e carbapenems, se testados, são reportados de acordo com os 
resultados usando-se os critérios de interpretação; 
 
5. Para S. aureus resistentes à oxacilina e ENPC meticilina-resistentes, outros agentes beta-lactâmicos como 
penicilinas e combinações com inibidores de beta-lactamase , cefens e carbapenems , pode surgir sensibilidade a estes 
agentes in vitro, porém sem eficácia clínica. Resultados destas drogas devem ser reportados como resistentes ou não 
reportados. Isto deve-se a casos documentados de infecções por MRS com respostas fracas à terapia por beta-
lactâmicos, ou ainda em base de dados clínicos de tratamento; 
 
6. Detecção de resistência à oxacilina: testes para mec-A (determinante genético do MRSA) ou para proteína expressa 
por mec-A, a penicilina-binding protein 2a (PBP 2a) são os métodos mais acurados para predizer a resistência à 
oxacilina podendo ser usados para confirmar os resultados dos testes de difusão por disco para estafilococos isolados 
de materiais provenientes de infecções severas. As cepas quenão carregam mec-A ou não produzem PBP 2a são 
reportadas como oxacilina sensíveis. Devido à rara ocorrência de outros mecanismos de resistência, se o MIC 
(concentração inibitória mínima) for executado em conjunto com o teste por difusão para oxacilina m 4 µg/mL e a cepa 
for mec-A ou PBP 2a negativa, reportar como oxacilina resistente; 
 
7. Teste fenotípico primário para resistência mediada por mec-A em estafilococos: usar disco de cefoxitina (30 µg) – na 
presença da cefoxitina o mec-A é expresso em níveis mais elevados que a oxacilina: 
 
S. aureus/S. lugdunensis: m 22 mm (Oxacilina Sensível) ou [ 21 mm (Oxacilina resistente) 
ENPC: m 25 mm (Oxacilina Sensível) ou [ 24 mm (Oxacilina resistente) 
 
Reportar os resultados do disco de cefoxitina como oxacilina resistente ou sensível; 
- Ler a Cefoxitina com luz refletida; 
 
 
 
 
 
 
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8. Drogas de escolha nos casos de resistência ou sensibilidade à oxacilina: 
 
Perfil da 
Oxacilina Primeira escolha Segunda escolha 
SENSÍVEL Oxacilina Nafcilina 
Cefalosporinas, vancomicina, combinações 
com inibidores, carbapenems, macrolídeos, 
clindamicina, fluoroquinona 
RESISTENTE Vancomicina Teicoplamina Linezolida, sulfazotrim 
 
9. Os estafilococos sensíveis a penicilina são também sensíveis a outras penicilinas (combinações com inibidores de 
beta-lactamase, cefens e carbapenems. Cepas penicilina-resistentes, oxacilina-sensíveis são consideradas resistentes 
às penicilinas lábeis porém sensíveis a outras penicilinas penicilinase estáveis, combinações com inibidores de beta-
lactamase, cefens e carbapenems. Estafilococos oxacilina-resistentes são resistentes todos os antibióticos beta-
lactâmicos. Desta forma sensibilidade ou resistência antibióticos beta-lactâmicos de largo espectro é deduzida partindo-
se do teste com penicilina e oxacilina; 
 
10. Desde o ano de 2009, o CLSI não recomenda que o teste de susceptibilidade a vancomicina seja realizado pelo 
método de disco difusão, e sim pelo método de determinação da concentração inibitória mínima (CIM), pelo aumento do 
número de casos de S. aureus vancomicina intermediário (VISA) e vancomicina resistente (VRSA). 
 
O grande problema do método de disco difusão é que este teste não detecta com eficiência os VISA, principalmente as 
amostras heterogenias. Os critérios de interpretação para o S. aureus é de até 2 µg/mL para as amostras sensíveis, de 
4 a 8 µg/mL para as intermediárias e para as resistentes acima de 16 µg/mL. 
 
Por este motivos, os testes de sensibilidade a vancomicina podem ser realizados em placas prontas de BHI contendo 
2 µg/mL de vancomicina, o que representa uma etapa do CIM, assim as cepas que não crescerem podem ser 
consideradas sensíveis, com eficiência. 
 
Caso haja a formação de um filme bacteriano ou de apenas uma colônia caracteriza resistência heterogenia a 
vancomicina, sendo necessário o encaminhamento destas amostras para laboratórios de referência para a detecção do 
gene VanA. 
 
 
 
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Tabela 9: Valores de halos inibitórios esperados para Enterococcus spp 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente Código Discos 
R I S 
 
 
Observação 
Ampicilina AMP 10 µg 14 - 15 
Cloranfenicol CLO 30 µg 12 13-17 18 
Ciprofloxacin CIP 5 µg 15 16-20 21 
Doxiciclina DOX 30 µg 12 13-15 16 
Eitromicina ERI 15 µg 13 14-22 23 
Levofloxacin LEV 5 µg 13 14-16 17 
Linezolid LNZ 30 µg 20 21-22 23 
Norfloxacin NOR 10 µg 12 13-16 17 
Penicilina G PEN 10 un 14 - 15 
Rifampicina RIF 5 µg 16 17-19 20 
Tetraciclina TET 30 µg 14 15-18 19 
Teicoplamina TEC 30 µg 10 11-13 14 
Vancomicina VAN 30 µg 14 15-16 17 
 
Observações: 
 
1. Crescimento em Mueller Hinton agar, temperatura de incubação 35 °C +/- 2 por 16-18h (24h para vancomicina) em ar 
ambiente; 
 
2. Para Enterococcus spp, cefalosporinas, aminoglicosídeos (exceto para screening de altos níveis de resistência a 
aminoglicosídeos), clindamicina e SX+T são ativos in vitro, mas clinicamente desenvolvem resistência; 
 
3. Sinergismo entre ampicilina, penicilina ou vancomicina e os aminoglicosídeos ( gentamicina ou estreptomicina para 
testes de resistências a altos níveis de aminoglicosídeos) pode ser previsto por meio dos testes de triagem (screening 
para altos níveis de resistência); 
 
4. Dadas as poucas alternativas, cloranfenicol, eritromicina, tetraciclinas e rifampicinas podem ser usados para 
enterococos vancomicina-resistentes (VRE), porém recomenda-se consulta ao médico assistente; 
 
5. Sreening para Resistência a Altos Níveis de Aminoglicosídeos (HLAR) 
 
Antibiótico Potência Resistente Intermediário Sensível 
Gentamicina 120 mg 6 7-9 10 
Estreptomicina 300 mg 6 7-9 10 
 
Obs. Para controle destes discos recomenda-se cepa de E. faecalis ATCC 29212 
 
Zonas entre 7-9 mm fornecem resultados inconclusivos, indicando-se testes em diluição ou MIC; 
 
 
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Cli Eri
12mm
INDUÇÃO
Cli Eri
NÃO INDUÇÃO
Tabela 10: Valores de halos inibitórios esperados para Streptococcus spp 
 
Halos de inibição (mm) 
Agente 
 
 
Código 
 
 
Discos 
R I S 
 
 
Observação 
Ampicilina AMP 10 µg - - 24 
Azitromicina AZI 15 µg 13 14-17 18 
Cefepime CPM 30 µg - - 24 
Cefotaxima CTX 30 µg - - 24 
Ceftriaxona CRO 30 µg - - 24 
Cloranfenicol CLO 30 µg 17 18-20 21 
Clindamicina CLI 2 µg 15 16-18 19 
Claritromicina CLA 15 µg 16 17-20 21 
Eritromicina ERI 15 µg 15 16-20 21 
Levofloxacin LEV 5 µg 13 14-16 17 
Ofloxacin OFX 5 µg 12 13-15 16 
Penicilina G PEN 10 un - - 24 
Tetraciclina TET 30 µg 18 19-22 23 
Vancomicina VAN 30 µg - - 17 
 
Observações: 
 
1. Testar usando Mueller Hinton Agar com 5% de sangue de carneiro, incubando por 20-24h a 33-37 °C com atmosfera 
de 5% de CO2; 
 
2. O grupo beta-hemolítico cujo termo é empregado na tabela, inclui os grupos formadores de colônias grandes A 
(S. pyogenes), B (S. agalactiae), C ou G. Cepas beta-hemolíticas formadoras de colônias pequenas como grupo A, C, F 
ou G (S. anginosus) são consideradas pertencentes ao grupo viridans, que inclui também S. mitis, S. oralis, S. 
salivarius, S. bovis etc.; 
 
3. Estreptococos do grupo viridans isolados de sítios corporais estéreis (sangue, ossos , LCR) devem ser testados em 
relação à penicilina usando a técnica por MIC; 
 
4. Quando o estreptococo isolado é sensível à penicilina, deve ser considerado igualmente sensível à ampicilina, 
amoxicilina, combinações de ampicilina e amoxicilina com inibidores de beta-lactamase, cefaclor, cefazolina, cefotaxima, 
ceftriaxona, cefuroxima, cefpodoxima, cefalotina, cefapirina, imipenem, e meropenem; 
 
5. Estreptococos beta-hemolíticos resistentes aos macrolídeos podem apresentar resistência constitutiva ou induzida à 
clindamicina (metilação do 23s rRNA codificado por gene erm (também referido como MLSb – macrolídeo, lincomicina e 
estreptogramina). Para testar, coloca-se um disco de eritromicina (15 mg) distante 12 mm de um disco de clindamicina 
(2 mg) e correr o antibiograma conforme determinado para o gênero. Observar que a indução caracteriza-se pela 
deformação de halo da clindamicina em “D”ANTIBIOGRAMA 
 
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Tabela 11: Resistência Intrínseca para Enterobacteriaceae. 
 
 
Agente 
antimicrobiano 
 
 
 
Organismo A
m
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tin
a 
Citrobacter freundii R R R R R R 
Citrobacter koseri R R R R R 
Enterobacter aerogenes R R R R R R 
Enterobacter cloaceae R R R R R R 
Escherichia coli Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste micro-organismo 
 
Escherichia hermannii R R 
Hafnia alvei R R R R R 
Klebsiella pneumoniae R R 
Morganella morganii R R R R R R R 
Proteus mirabilis Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste micro-organismo R R R 
Proteus penneri R R R R R R 
Proteus vulgaris R R R R R R 
Providencia rettgeri R R R R R R 
Providencia Stuart R R R R R R 
Salmonella e Shigella spp. Não há resistência intrínseca para beta-lactâmicos neste micro-organismo 
Serratia marscens R R R R R R R R 
Yersinia enterocolitica R R R R 
 
Observação: 
 
Cefalosporinas III (3º geração), cefepime, aztreonam, ticarcilina-clavulonato, piperacilina-tazobactam e 
carbapenêmicos não estão listados pois não apresentam resistência intrínseca em Enterobacteriaceae. 
 
 
 
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10. QUESTÕES REFERENTES À LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS HALOS INIBITÓRIOS E CRESCIMENTO 
 
1. Luz Refletida x Luz Transmitida 
 
Na maioria dos casos recomenda-se o uso da luz refletida, ou seja, a placa é posicionada abaixo da fonte de luz 
tendo como fundo um anteparo escuro. Nos casos em que se observe halos inibitórios tênues, como verificados em 
estafilococos com a oxacilina ou nos enterococos com a vancomicina, recomenda-se o uso de luz transmitida, ou 
seja, a placa deve ser posicionada contra a fonte luminosa. De qualquer forma, o observador deve determinar o 
melhor ângulo de leitura em qualquer que seja o tipo de fonte ou de iluminação utilizado (posiciona-se em vários 
ângulos). 
 
2. Halos inibitórios anormais 
 
Há casos em que os halos inibitórios apresentam anormalidades, como crescimento de algumas colônias ou 
mesmo crescimento irregular. Muitas situações são atribuídas a fatores característicos de certas bactérias e 
antibióticos, cabendo ao laboratório padronizar sua forma de tratamento. 
 
2.1 Halo duplo 
 
Observa-se na zona de inibição uma diferença de densidade no halo. Considera-se a leitura da zona mais clara; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 Crescimento de colônias dentro da zona inibitória 
 
Esta situação pode ser devida a sub-populações resistentes dentro da amostra, ou a algum contaminante presente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tomada de ação nestes casos é cuidadosa, pois em ambos os casos podem haver reflexos negativos em 
qualquer decisão tomada sem maiores avaliações. Inicialmente recomenda-se o reisolamento da(s) colônia(s) e sua 
 
 
ANTIBIOGRAMA 
 
Rev.: 05 
04/2011 
 
 
 
 
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identificação. Tratando-se de espécie diferente, caracteriza-se a contaminação da amostra, recomendando-se 
purificar o inoculo original por repiques. 
Tratando-se da mesma espécie, é feito novo antibiograma, se na repetição não foi verificado o crescimento de 
colônias dentro da zona de inibição o resultado é validado, do contrário, considera-se como halo inibitório a zona 
livre de colônias conforme na figura acima. 
 
 
2.3 Bordos difusos 
 
Neste caso há dificuldade em se estabelecer o halo em função de crescimento fraco muito próximo a zona de 
inibição propriamente dita. Neste caso, procurar observar qual a exata delimitação entre a zona aonde o 
crescimento está bem definido, ignorando o crescimento pobre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 Proteus 
 
As cepas de Proteus costumam produzir o véu ou swarming em meios considerados não-pobres em eletrólitos, 
como o caso do Mueller Hinton. Assim, é normal que o véu possa encobrir a zona de inibição de crescimento, 
dificultando a sua visualização. Deve-se procurar um posicionamento mais eficaz da placa ante a fonte luminosa e 
considerar a area aonde a demarcação é evidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.5 Sulfazotrim 
 
O Sulfametoxazol + Trimetoprim apresenta particularidades no desenvolvimento de zonas de inibição em Mueller 
Hinton Agar devido a sua interação com antagonistas presentes no meio. Com isto a zona de inibição pode 
apresentar uma diminuição gradual de crescimento até indicar a completa inibição. A medida do halo deve 
considerar a região aonde se observou uma redução de cerca de 80% do crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.6 Resistência homogênea e heterogênea em S. aureus 
 
Caso num antibiograma de S. aureus verifique-se no disco de oxacilina um fenômeno semelhante ao swarming do 
Proteus, este fato é significativo e significa resistência heterogênea. Na resistência homogênea o crescimento é 
confluente até o disco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. REFERÊNCIAS 
 
CLSI publication M100-S21 Suggested Grouping of US-FDA Approved Antimicrobial Agents That Should Be 
Considered for Routine Testing and Reporting on Nonfastidious Organisms by Clinical Laboratories, 2011. 
 
OLPLUSTIL, C. P. et al. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 3.ed. Sarvier: São Paulo, 2010.

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