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777629 Abordagens Contemporâneas da Terapia Familiar e de Casal

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ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS DA TERAPIA FAMILIAR
 Eline Rennó
Cibernética de 1ª Ordem Cibernética de 2ª Ordem
 Wierner (1942) Margareth Mead (1968) 
 Uma caixa preta Uma caixa preta + observador 
 Retroalimentação simples Retroalimentação recursiva superior
Resultados utilizados para avaliar Resultados avaliados se puderem modificar a 
 o sistema e sua regulação organização implicando uma aprendizagem 
 (avaliação unilateral) com o terapeuta fazendo parte do sistema
 (avaliação superior)
Hipótese básica Perspectiva mais ampla da retroalimentação
ou unidade de construção para caracterizar o processo mental vivente 
 
 Cibernética de 2ª Ordem: repercussões da teoria na prática
Final dos anos 1970 - Paul Dell e Harold Goolishian: 
 é incorreto considerar a família como semelhante a uma máquina
 cibernética que se auto-estabiliza e que o sintoma atua
 homeostáticamente para conservar o equilíbrio familiar
 Não se pode resolver só o problema da família
 A meta mudou de uma posição pragmática para estética
 O sistema não cria o problema; o problema é que cria o sistema
 O sistema é determinado pelo problema
 “O sistema é formado por uma conversação sobre o problema”(Hoffman) 
 A noção de patologia (sistema problema) é descartada
Proposta Construtivista para a Terapia Familiar 
Processo com vida própria para ver o problema como uma rede de significados e como a pessoa constrói a realidade na sua cabeça 
Nova história da família compatível com ela (H. Braz)
Proposta do Construcionismo Social para a Terapia Familiar
Processo com vida própria para ver o problema como uma rede de significados e como a pessoa constroem a realidade nas suas cabeças 
Multiplicidade de histórias para diferentes percepções do T e da Fa
Proposta de H. Maturana
O problema de saúde mental tem a ver com o domínio social no qual ocorre
Não temos acesso a uma realidade objetiva independente 
A objetividade está entre parênteses e é preciso uma distinção para especificar o real
A realidade depende do observador (experiência cromática com pombos e rãs) 
Existem versões diferentes para a realidade 
Conceito de multiversa: versa e versum 
O T deve usar a objetividade entre parênteses
Intervenção ortogonal
 A TERAPIA FAMILIAR CONTEMPORÂNEA 
 O que colocar no lugar?
Redefinir a meta terapêutica: de um tipo de comportamento para algum tipo de significado. O comportamento da família possui a mesma índole. Embora não esteja escrito em um papel está expresso em linguagem não verbal;
Considerar a terapia equivalente a um processo de significados com vida própria independentemente de quem está envolvido;
Multiparcialidade, mesmo diante das mais repugnantes histórias;
Foco na cognição para que a terapia passe a ser um texto em construção;
Ausência de hierarquias para manter o movimento do centro para os lados para a expressão das possíveis diferenças.
Cabe ao terapeuta:
1 – Introduzir-se no sistema mais amplo que o incluirá assim como aos
 outros profissionais;
2 – Descartar a visão objetiva de estruturas e sequências familiares;
3 – Questionar a noção de sistema familiar como entidade a manipular;
4- Perturbar a família com pequenas sondagens sem predizer resultados;
5 - Desmistificar a noção de causalidade linear em relação a etiologia;
6 – Procurar por mudanças não controladas com tecnologia e arte. 
Eline Rennó
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