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RESENHA – ECONOMIA POLITICA
BIBIANA BRAVO MUNHOZ
https://www.revistas.usp.br/discurso/article/view/37760.
"Teoria Marxista do conhecimento e método dialético materialista"
Caio Prado Júnior
O ponto principal da teoria Marxista que serviu de contribuição para a Filosofia, foi seu método, ou seja, o método dialético materialista. A caracterização teórica de Marx é que se pode ver seu consenso, analisar seu método e sua teoria e não apenas exemplifica-las.
O que seria então o método dialético?
O tema da dialética não pode ser debatido como um conteúdo voltado para a base e o início da explicação do método cientifico. O futuro da dialética materialista deve ter um objetivo útil e prático, assim será um método desenvolvido que irá orientar na formação do conhecimento e também da pesquisa cientifica. Marx não colocou em prática seu método, definiu-se apenas na aplicação, mas o modo como foi feito, como se apropria, sua análise e teórica econômica compõem o exemplo a ser seguido, com isso temos a base precisa para a aplicação da teoria do conhecimento, ou melhor a dialética materialista que é o método apresentado.
Uma das principais características de como Marx apresentava seu método era a forma de aborda-lo, Marx não procura inventar, e sim buscava o conhecimento como era de fato. Se Marx tivesse aplicado seu conhecimento seria de natureza construtiva, ou seja, o conhecimento elaborado por uma construção de pensamentos que consistia em uma representação do concreto. A forma de interpretação do conhecimento que se considera a essência como se entende a metafísica, implica na confusão do que é verdade, ou seja, a verdade vista como aparência que dá início a questão da existência da verdadeira essência incluídos na compreensão do conhecimento.
A metafisica de essência se ambígua e é infinita no racionalismo moderno, a essência compõe a coisa e se faz existente nas variações do conhecimento. Essa ambiguidade é revelada na interpretação do ponto de vista da metafísica e o conhecimento, embora ligado no pensamento, seja entendido também na realidade exterior ao pensamento. Assim o conhecimento dado pela essência não se produzirá no pensamento, mas sim na realidade, não servindo ao pensamento este conteúdo de existência e gerando o que se pode entender por conhecimento. 
O pensamento filosófico clássico é uma reprodução ou cópia de algo que se depara com a realidade exterior ao pensamento e não depende da formação desse pensamento. As idealizações metafisicas são fortes e disfarçam no interior da dialética, a anti-metafisica como perfeição. Um ponto importante a ser abordado é que Marx abriu uma nova perspectiva, sobre o conhecimento e de seu início projetou o conhecimento como era de fato, e sua longa construção cientifica podemos comprová-la nos dias de hoje, que podemos citar como uma construção mental baseada em fatos psicológicos, como diria Marx “um produto do cérebro pensante “; com isso se afirma o materialismo da dialética marxista. O conhecimento na visão marxista resultante de operações mentais não reproduz ou reflete nem mesmo repete perante a realidade objetiva suas formas e a principal resposta a perguntas como se dá? Ou como é produzida pelo pensamento? Segundo Marx é inteiramente explicado pela Psicologia.
Marx tratou as origens da Economia Política como sendo uma disciplina cientifica, em 1857 e um resumo do que constituía suas palavras sobre o método cientifico certo na elaboração do conhecimento. Algumas passagens desse compendio de Marx citam sobre a revolução da Filosofia abstrata, e se distancia de modelos seguidos pela Filosofia especulativa, o método foca-se na observação de como economistas construíram sua disciplina. As relações que são determinadas pela análise referem-se no essencial para Marx, pois o significado de relação para a filosofia é ambíguo. As relações compõem-se de instrumentos ligados a totalidade, ou seja, posição espacial e sucessão temporal.
Esse aglomerado de instrumentos que totalizados será conjunto amplos e associados entre si. Essas feições da realidade fazem com que elementos do sistema se unifiquem em função dele, assim Marx nomeia de a unidade na diversidade e entende por concreto.
O exemplo da floresta usado para ilustrar a diferença entre a floresta das arvores viu as arvores, não viu a floresta. Assim para observar conjuntos que se modificam particularmente na relação que reúne partes e se faz esse conjunto, ou seja, é transformado em uma nova particularidade que é o todo. Partes e elementos se constituem entre si e determinam sua função reciproca, integram uma totalidade com isso a totalidade é função de seus elementos e deles deriva sua particularidade. 
Para ilustrar o Sistema Capitalista. Podemos descrever como um conjunto em que todos e que cada particularidade que a integra em uma unidade e totalidade ligado a um sistema, que esse conjunto se origina de elementos que o constituem e é definido por esses elementos que tem por sua origem individualidade e especificidade. O Capitalismo é denominado como uma organização econômica que vista como posição final que resulta no comportamento dos indivíduos unidos a atividade produtivas ligadas e que dependem um dos outros, organizados como um conjunto de relações distribuídas entre espaço e tempo associado num todo que formam o sistema capitalista.
O capital só é capital quando há força de trabalho realizada como atividade produtiva, que resultam em mercadorias que são vendidas recebendo dinheiro como valor do capital mais o excedente denominado lucro do capitalista assim iniciando-se o ciclo produtivo. Podemos dizer então que não pode haver capital fora das relações e nessa mesma relação se encontra a força de trabalho resultante de mercadorias.
A Metafisica vista como realidade, por conjuntos de entidades que por mais que ligadas entre si cada uma apresenta sua individualidade, assim independem uma da outra, e essa realidade ligada a visão do conhecimento que visa a essência individual. A realidade que Marx propõe a dialética é a concepção da unidade universal no espaço e tempo. A compreensão a realidade consiste em apreender e descrever a unidade universal do que é dado, constituem-se nas relações e estrutura universal tanto espacial como temporal. 
A ciência propriamente é o movimento e construção do conhecimento, para Marx relações que se integram, esses sistemas relacionados chamados de concreto e de concreto pensado, ou seja, concreto como feição da realidade. Assim o conhecimento é produzido para Marx com a finalidade de representar mentalmente coisas que representem e tenham relações na realidade por meio de intuição. 
Marx elabora a Economia Política como sendo a sistemática teórica do capitalismo, e seu ponto de partida é as relações que estruturam as diferenças e situações socioeconômicas que tem relação aos processo social de produção. Essas diferenças socioeconômicas nascem no seio da população europeia que Marx tinha como exemplo.
O rumo capitalista e a análise econômica para Marx baseiam-se em objetos centrais como: acumulação de bens que como forma de mercadorias de compra e venda e circulam entre indivíduos que constituem a sociedade capitalista. Bens se trocam uns pelos agora por um intermediário universal chamado dinheiro, valor de uso de bens visto agora como valor de troca como modo secundário. O valor de troca se induz na economia e conquista cada vez mais seu espaço por estimular-se do valor de uso, claro que o valor de uso não perde sua essência pois toda mercadoria é produzida afim de ser útil, mas para os vendedores acima do valor de uso o estimulo a proporções maiores pelo dinheiro que recebem na venda de mercadorias criando um novo ciclo de compradores.
Assim o valor de troca de se introduz na economia, como operações mercantis disfarçadas de compra e venda de bens que é o que circula, e que por mais que seja o dinheiro a medida para esse fim é capital. Pag 32
A função e o modo que se compreende o capital como um sistema, e a percepção tanto da estruturacomo de seu funcionamento, faz com que ocorra a ampliação do capital quando consideramos seu processo histórico. A ampliação comercial para a produção da origem ao capital industrial. Assim podemos dizer que a produção capitalista é a mesma circulação de capital mas com alternativa de um nova período.
O processo histórico do capitalismo industrial, mostra o comerciante comprador ou seja comerciante que compra o produto do artesão, assim faz dessa mercadoria que vende ao consumidor.

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