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DOENÇA DE CHAGAS THAÍSA MORETTI 7º PERÍODO MEDICINA - 2017 • Zoonose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. • Constitui um dos mais graves problemas médicos e sociais das Américas do Sul e Central e do México. • 15 milhões de indivíduos infectados por esse parasito na América Latina • No Brasil houve redução na transmissão da doença. Doença de Chagas Ciclo de Vida T. cruzi Triatomíneos hematófagos TRANSMISSÃO VETORIAL • Triatoma infestans, • Panstrongylus megistus, • Triatoma brasiliensis, • Triatoma sórdida • Triatomapseudom aculata Contato de dejeções do inseto infectado com as mucosas ou a pele Transfusão de sangue Congênita (após o 3º mês de gestação. Transplante de órgãos via oral Coito CONTAMINAÇÃO FASES Aguda (sintomática ou não) Subaguda Crônica o Cardíaca o Digestiva mista o Nervosa o Reativada TRANSMISSÃO FASE AGUDA Sintomática (crianças de baixa idade)• Parasitemia elevada • Intenso parasitismo tecidual • manifestações de toxemia, • processo inflamatório exuberante • quadro clínico variável 10 a 60 dias FASE CRÔNICA Forma indeterminada (+ comum) • Comprovação sorológica e/ou parasitológica da infecção • Ausência de sinais e sintomas • ECG e RX sem alterações 4 a 10 dias 20 a 40 diasINCUBAÇÃO Patogênese • Desenvolvimento dos amastigotas(estágio intracelular do parasito) por exposição ao fagolisossomo ácido; • O baixo ph do lisossomo ativa proteinas formadoras de poros que rompem a membrana lisossômica e liberam o parasita no citoplasma celular; • O parasito se reproduz no citoplasma das células hospedeiras, desenvolvem flagelos, lisam as células entram na corrente sanguínea e migram para músculo liso, esqueletico e cardíaco. Patogênese • O dano cardíaco resulta da invasão direta do parasito nas células cardíacas e sebsequente inflamação; • O parasito pode induzir uma resposta auto-imune, ativando anticorpos e células T que reconhecem o parasito e produzem uma reação cruzada com as células miocárdicas do hospedeiro; • Os danos as células miocárdicas e às vias de condução causam a miocardiopatia dilatada e arritmias cardíacas. Fase Aguda Sinais de porta de entrada: Sinal de Romana (complexo oftalmolinfonodal) (1) edema bipalpebral unilateral (2) linfadenite- satélite (linfonodos pré-auriculares, (3) celulite periorbitária e palpebral (4) grande número de parasitos Fase aguda Sinais de porta de entrada: • lesões endurecidas, róseovioláceas, furunculoides e com edema central Complexo cutaneolinfonodal Fase Aguda Comprometimento cardíaco - Principalmente em crianças • Taquicardia •pulso fino e rápido •Hipotensão arterial •aumento da área de cardíaca •Derrame pericárdico Comprometimento neurológico - geralmente leve •Variam de torpor a excitação •Grave em crianças •convulsões generalizadas •contraturas •paralisias de grupos musculares Fase Aguda Comprometimento Digestivo •Anorexia •Náuseas •Vômitos •Diarreia •Hepatomegalia •Disfagia •Constipação Sinais gerais: • Febre • Edema • Esplenomegalia •Poliadenopatia Fase aguda • IgG anti-T.cruzi •Microscopia direta no sangue periférico ou líquidos biológico Aspectos laboratoriais: • Coração • Dilatação das câmaras • Hidropericárdio • Trombose intracavitária Aspectos morfológicos: Fase aguda Aspectos clínicos: •Manifestações da cardiopatia chagásica aguda •Dilatação das câmaras • Insuficiência das valvas atrioventriculares • Insuficiência cardíaca Fase aguda Alterações eletrocardiográficas •Taquicardia sinusal •Diminuição do complexo QRS •Alterações do Segmento ST •Alterações da onda T •Obs: alterações transitórias Fase Crônica Alterações de ritmo Fenômenos tromboembólicos ICC Morte súbita • Cardiopatia chagásica crônica Assintomática x Forma cardíaca crônica sintomática Fase Crônica • Diminuição da massa muscular, em consequência da miocardite e da degeneração e destruição das células musculares cardíacas por: - Agressão direta de linfócitos - Isquemia e vasodilatação - Multiplicação de parasitos nas células - Fibrose endomisial e desarranjo do sincício eletrofisiológico - Acometimento do sistema excitocondutor do coração - Destruição da inervação intrínseca, simpática e parassimpática Fase Crônica Quadro morfológico ICC Coração aumentado (Peso = 540g) Globoso Epicardite crônica Dilatação de átrios e ventrículos Frequente trombose intracavitária Trombose parietal (75%) AD > VE Morte súbita Arritmia Coração aumentado (Peso=390g) Discreta dilatação dos ventrículos Discreta a moderada hipertrofia Fase Crônica Cardiomegalia Aneurisma de ponta Megacôlon Diagnóstico - Esfregaços de sangue na fase aguda (dificil em adultos) - Métodos imunológicos: Elisa, detecção de anticorpos - Xenodiagnóstico - PCR (permite também a discriminação de cepas e exclusão de infecção com T. rangeli ) Imprescindível: Detecção de formas do parasita Xenodiagnóstico Esfregaço de sangue Tratamento Prevenção Fluxograma de investigação Referências bibliográficas • BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Patologia. 8. ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan.
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