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Alimentos Funcionais e a Nutrigenômica no desempenho de Nadadores

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R 
PÓS-GRADUAÇÃO
ELAINE WITT MOTODA
Trabalho de conclusão de curso apresentado a universidade estácio de sá como requisito do curso de pós-graduação lato sensu ALIMENTOS FUNCIONAIS E A NUTRIGENÔMICA NA PRÁTICA DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E ESPORTIVA.
Orientador:
Prof. Alexandre Lopes Evangelista 
São Paulo, 2017.
Ci
ALIMENTOS FUNCIONAIS E A NUTRIGENÔMICA NO DESEMPENHO DE NADADORES
ResuMO
O objetivo do presente estudo foi conhecer como os Alimentos Funcionais e a Nutrigenômica podem ajudar no desempenho de atletas de Natação. A Nutrigenômica no futuro irá permitir ao nadador uma dieta individualizada. Podemos exemplificar, o gene na absorção de algum nutriente específico. Os Alimentos Funcionais que oferecem benefícios à saúde, além de suas funções nutricionais básicas de reduzir o risco de doenças crônicas e degenerativas, devem ser consumidos de maneira regular para que os atletas aproveitem os benefícios de seus componentes, quando combinados com uma dieta equilibrada e balanceada. O Suplemento Alimentar também será mencionado, uma vez que alguns atletas fazem uso por indicação do médico, do nutricionista, treinador, pai ou até mesmo porque o colega está consumindo. Dos artigos sobre alimentação de atletas nadadores foi possível verificar que uma grande maioria não se alimenta corretamente, o que influencia muito os resultados que gostariam de alcançar, aplicando-se questionários de registro, frequência alimentar, antropometria, exame bioquímico.
Palavras-Chave: Natação; Nutrigenômica; Alimentos Funcionais; Suplementos.
abstract
_____________________________________________________________________________26
The objective of the present study was to know how the Functional Foods and Nutrigenomics can help in the performance of swimming athletes. In the future, Nutrigenomics will provide swimmers individualized diets. For instance, the gene in the absorption of some specific nutrient. The Functional Foods that offer health benefits, in addition to their basic nutritional functions of reducing the risk of chronic and degenerative diseases, should be consumed on a regular basis, so the athletes can reap the benefits of their components when combined with a balanced diet. The Food Supplement will be also mentioned, since some athletes make use of it by indication of theirs doctors, nutritionists, coaches, parents or even because a colleague is consuming. From articles on swimmers feeding it was possible to verify that the great majority does not feed properly, which highly influences the results they would like to achieve.
Keywords: Swimming; Nutrigenomics; Functional Foods; Supplements.
Introdução
Os alimentos funcionais em sua forma comum devem ser consumidos como parte da dieta e produzir benefícios específicos à saúde, tais como a redução do risco de diversas doenças e a manutenção do bem estar físico e mental. Nos alimentos funcionais podem ser encontradas substancias biologicamente ativas, como probióticos, prebióticos, alimentos sulfurados e nitrogenados, pigmentos e vitaminas, compostos fenólicos, ácidos graxos poliinsaturados e fibras (ANJO 2004).
Os Alimentos Funcionais devem apresentar propriedades benéficas além das nutricionais básicas, sendo apresentados na forma de alimentos comuns. São consumidos em dietas convencionais, demostrando capacidade de regular funções corporais de forma a auxiliar na proteção contra doenças como hipertensão, diabetes, câncer, osteoporose e coronariopatias (SOUZA, et al., 2003).
A Nutrigenômica tem sido definida como a ciência que estuda a interação entre nutrientes e os genes humanos. Estuda a forma pela qual o DNA e o código genético influenciam a determinação das necessidades nutricionais e o metabolismo de nutrientes de cada indivíduo, conforme sua herança ou código genético. (ANVISA). Com o avanço da Nutrigenômica abre-se a perspectiva de prescrição e elaboração de dietas personalizadas de acordo com a composição genética individual, ampliando-se as estratégias disponíveis no sistema de promoção da saúde e de prevenção e tratamento de doenças como diabetes, obesidade, cardiovasculares e certos tipos de câncer.
Suplementos Alimentares são nutrientes isolados ou combinados entre si que devem ser ingeridos em quantidades que sigam as recomendações diárias estabelecidas a fim de complementar as necessidades nutricionais e não substituí-las, como define a ANVISA na RDC Nº 18 de 27 de abril de 2010.
A opção da suplementação deve ser orientada sempre por um nutricionista, o que raramente acontece (Fisberg, Hischbruch e Mochizuki, 2008).
A natação é um esporte em ascensão praticado por crianças, adultos e idosos. É um dos exercícios físicos mais eficazes, e completos, no qual articulam-se vários músculos do corpo ao mesmo tempo e que melhora a resistência do sistema cardiovascular (Kabke, 2009), circulação sanguínea, aumento de resistência muscular, melhora da qualidade do sono (Barbieri e colaboradores, 2007). 
O desempenho da natação é influenciado pela capacidade de gerar força propulsora e minimizar a resistência ao avanço no meio líquido.
As características da composição corporal em atletas de alto rendimento podem auxiliar treinadores e preparadores físicos com informações relevantes durante o processo de treinamento, além de ser um elemento importante para seleção de talentos (Prestes e colaboradores, 2006).
Bons hábitos alimentares são importantes para o desempenho do exercício e saúde em todas as idades. Atletas e especialmente adolescentes, envolvidos em treinamentos pesado, tem maiores necessidades de energia e de nutrientes em comparação com indivíduos não ativos fisicamente, sendo fundamental uma nutrição adequada para a manutenção da saúde e otimização do seu desempenho.
2.	genética ajuda a melhorar o desempenho do atleta de natação? 
	Fatores genéticos influenciam, diversas características relacionadas a performance esportiva. A principal questão não é mais se existe um componente genético associado com status de elite atlético e o treino com foco em resistência ou força, mas sim como os perfis genéticos contribuem para o desempenho de elite.
	Os perfis de DNA não conseguem detectar ou determinar atletas superiores, mas podem prever as habilidades e fraquezas associadas com o desempenho esportivo. O conceito geral da genômica preditiva nos permite detectar a baixa variação de sequência e sua penetrância (isto é, nem todas as pessoas transportando a variante genômica vão desenvolver os respectivos traços).
A variabilidade da performance atlética pode ser explicada por fatores genéticos aditivos, ou seja, uma ampla combinação de diferentes genes envolvidos com o metabolismo e todas as vias relacionadas ao exercício. Outra variação se explica pelos fatores ambientais. Variações na sequência de DNA em genes relevantes têm sido associadas com fenótipos específicos envolvidos no desempenho atlético, incluindo: capacidade de resistência, o desempenho muscular, susceptibilidade e lesões, composição de massa de um organismo, e de aptidão psicológica.
Recentes estudos de associação genômica abriram caminho para uma nova abordagem da performance, que passa ser personalizada e de precisão. A composição genética desempenha um papel importante na determinação do desempenho atlético e conhecimento de vantagens e barreiras conferidas pelas variações genômicas. Pode ser de extrema importância e benefício para atletas, assim como sua orientação adequada. 
Existem três aspectos principais onde o estudo da genética já auxilia de maneira direta a performance esportiva:
- Determinação da modalidade: existem genes como o ACTN3, por exemplo, que estão associados a aptidão para exercícios de força ou de resistência;
- Nutrição do atleta: a nutrigenômica permite que o atleta possa ter uma dieta individualizada, com base nos seus genes envolvidos na absorção de vitaminas. Alguns indivíduos possuem uma tendência genética à deficiência e necessitam de suplementação diferenciada;- Monitoramento de lesões: existem variantes genéticas associadas à uma maior predisposição à lesões. Com essa informação o preparo do atleta também passa a ser individualizado, com o objetivo de prevenir a ocorrência dessas lesões. 
Apesar desses aspectos beneficiarem diretamente os atletas, os esportistas que buscam melhorar a qualidade de seus treinos também podem utilizar essas informações para melhorar o desempenho. (BACK 2015).
 ALIMENTOS FUNCIONAIS PARA ATLETAS
	
Um alimento pode ser considerado como funcional se estiver demonstrado que apresenta efeito fisiológico benéfico para a saúde e/ou redução dos riscos de doenças crônicas, para além da função nutricional básica. O ingrediente funcional tem que permanecer no alimento e demostrar os seus efeitos nas quantidades em que é ingerido na dieta. Deve ser consumido regularmente, como parte de uma dieta variada. A funcionalidade destes alimentos baseia-se em componentes com atividade fisiológica (componentes bioactivos), a qual poderá ser naturalmente no alimento, ou, o que é mais comum, terem que ser formulados, com o recurso a tecnologias apropriadas, de forma a otimizar as propriedades benéficas desejadas. (DIPLOCK, 1999).
Foram isolados alguns compostos bioactivos específicos de determinados alimentos, incluindo um vasto leque de ingredientes agro-alimentares, extraídos de produtos animais (zooquímicos) ou vegetais edíveis (fitoquímicos) que fazem tradicionalmente parte da dieta mediterrânia.
3.1. Principais compostos funcionais investigados pela ciência:
	Composto
	Ação
	Alimentos onde é encontrado
	Isoflavonas
	Ação estrogênica (reduz sintomas da menopausa) e anti-câncer
	Soja e derivados
	Proteínas de soja
	Redução dos níveis de colesterol
	Soja e drivados
	Ácidos graxos ômega-3
	Redução do LDL – colesterol; ação anti-inflamatória; é indispensável para o desenvolvimento do cérebro e da retina de recém nascidos
	Peixes marinhos como sardinha, salmão, atum, anchova, arenque, etc
	Ácido a – linolênico
	Estimula o sistema imunológico e tem ação antiinflamatória
	Óleo de linhaça, colza, soja; nozes e amêndoas
	Catequinas
	Reduzem a incidência de certos tipos de câncer, reduzem o colesterol e estimulam o sistema imunológico
	Chá verde, cerejas, amoras, framboesas, mirtilo, uva roxa, vinho tinto
	Licopeno
	Antioxidante, reduz níveis de colesterol e o risco de certos tipos de câncer, como de próstata
	Tomate e derivados, goiaba vermelha, pimentão vermelho, melancia
	Luteína e zeaxantina
	Antioxidantes; protegem contra degeneração macular
	Folhas verdes (luteína), pequi e milho (zeaxantina)
	Indóis e isotiocianatos
	Indutores de enzimas protetoras contra o câncer, principalmente de mama
	Couve flor, repolho, brócolis, couve de Bruxelas, rabanete, mostarda
	Flavonóides
	Atividade anti-câncer, vasodilatadora, anti-inflamatória e antioxidante
	Soja, frutas cítricas, tomate, pimentão, alcachofra, cereja
	Fibras solúveis e insolúveis
	Reduz risco de câncer de cólon, melhora o funcionamento intestinal. As solúveis podem ajudar no controle da glicemia e no tratamento da obesidade, pois dão maior saciedade
	Cereais integrais como aveia, centeio, cevada, farelo de trigo, etc; leguminosas como soja, feijão, ervilha, etc.; hortaliças com talos e frutas com casca
	Prebióticos – frutooligossacarídeos, insulina
	Ativam a microflora intestinal, favorecendo o bom funcionamento do intestino
	Extraídos de vegetais como raiz de chicória e batata yacon
	Sulfetos alíllcos (alilsulfetos)
	Reduzem colesterol, pressão sanguínea, melhoram o sistema imunológico e reduzem risco de câncer gástrico
	Alho e cebola
	Lignanas
	Inibição de tumores hormônio-dependentes
	Linhaça, noz moscada
	Tanino
	Antioxidante, anti-séptico, vaso-construtor
	Maçã, sorgo, manjericão, manjerona, sálvia, uva, caju, soja
	Estanóis e esteróis vegetais
	Reduzem risco de doenças cardiovasculares
	Extraídos de óleos vegetais com soja e de madeiras
	Probióticos – bifidobactérias e lactobacilos
	Favorecem as funções gastrointestinais, reduzindo o risco de constipação e câncer de cólon
	Leites fermentados, iogurtes e outros produtos lácteos fermentados.
 NATAÇÃO	
Atleta, conforme a definição da RDC nº18 de 27 de abril de 2010, é o praticante de exercício físico com especialização e desempenho máximo com o objetivo de participação em esporte com esforço muscular intenso (ANVISA, 2010).
A natação está entre as modalidades olímpicas mais difundidas e populares do mundo, sendo o segundo desporto, depois do atletismo, em número de medalhas disputadas. É um esporte que requer elevado gasto energético em decorrência do esforço para vencer a resistência da densidade da água, 800 vezes maior que o ar (Caputo 2006).
São seis variações ou agrupamento de provas – craw, peito, costas, borboleta, medley e revezamento – sendo disputadas em distâncias de 50 a 1500 metros. Oficialmente é composta por 32 provas olímpicas (Hirschbruch e Carvalho, 2010).
Os atletas são classificados por categorias de faixa etária, sexo e metragem de nado: fundistas, meio-fundistas ou velocistas. O esporte é complexo se comparado a outras modalidades, devido ao gasto energético mais elevado, já mencionado. Por isso, é preciso conhecer as particularidades de cada atleta, seus objetivos e rotina, para então individualizar a dieta. Um desafio ao nutricionista esportivo que deve adaptar as recomendações e os protocolos às modalidades específicas e à própria intensidade do treino (Hirschbruch e Carvalho, 2010).
Na piscina o nadador atua solitário, mas para sua base e preparação é necessário um trabalho em equipe. No método multidisciplinar os profissionais ligados ao esporte devem estar envolvidos orientando, participando e se ajustando ao programa de treinamento do atleta.
O treinamento é um processo que leva o organismo a sofrer uma série de alterações fisiológicas e desgastes nutricionais importantes. Neste contexto, os cuidados com a alimentação são essenciais para evitar maiores prejuízos à saúde e garantir o desempenho esperado durante os treinos ou evento esportivo (McArdle, 2009).
Com o papel fundamental na execução do exercício, a nutrição entra para orientar como obter resultados e os meios para alcança-los (ACSM, 2009).
As fontes energéticas de cada modalidade são solicitadas de maneiras distintas. Na natação pode ser necessário a suplementação, quando o alimento como única fonte de macronutrientes e micronutrientes não é suficiente para se atingir os resultados desejados, o que leva a particularidades no estudo do papel da nutrição na atividade física. A dieta e a hidratação do atleta nadador influenciam diretamente nos resultados (Rodriguez, Di Marc e Langley, 2009).
Para o planejamento de uma dieta adequada é preciso levar em consideração o tipo de esforço, a intensidade e o tempo do exercício. O aporte exato de nutrientes deve ser combinado com os horários ideais pra as refeições, que devem sempre ser fracionadas, com intervalos adequados aos treinos e descanso do indivíduo. Nesse planejamento deve-se também levar em consideração algumas variáveis: a periodização do treino, sendo essencial o trabalho multidisciplinar e simultâneo do nutricionista, técnico e preparador físico, sempre orientado ao programa de treinamento pré-definido do nadador. (Hischbruch e Carvalho, 2010).
Atletas usam como recurso a suplementação alimentar, além da alimentação. 
DESEQUILÍBRIO DE NUTRIENTES EM NADADORES
Hidratação
A natação, diferente de outras modalidades de longa duração, apresenta condições especiais por ser um esporte aquático que modificam a relação da termogênese corporal, influenciando na hidratação. Isso ocorre devido ao contato do corpo com a água, o que facilita a perda de calor.
Além disso, o contato da boca com a água estimula receptores nervosos localizados na região orofaríngea, provocando a sensação contínua de falsa hidratação (Ferreira, Almeida e Marins, 2007).
A natação é também uma modalidade de altaintensidade onde há um grande gasto energético e perda de calor, de acordo com Dávila (2008, apud Silva, 2011). Com uma prática prolongada sem a devida reposição hídrica, pode haver desidratação e um consequente desequilíbrio hidroeletrolítico, podendo resultar em hiponatremia, hipertermia e queda do desempenho esportivo. Outra consequência perceptível da desidratação é o decréscimo da velocidade no deslocamento aquático ou dificuldade em aperfeiçoar esse tempo, afetando assim o progresso do atleta. Para atletas se manterem hidratados mesmo em meio líquido é necessário a elaboração de um plano de reidratação que respeite as individualidades de cada atleta, visto suas variações de massa corporal, peso, idade e hábitos.
Probióticos 
Do grego “a favor da vida” – probióticos, são microorganismos vivos que se enquadram em um novo conceito de alimentos funcionais e, se ingeridos em quantidades apropriadas, conferem benefícios ligados diretamente ao sistema imunológico e á saúde do hospedeiro. (Saad, 2006). São também conhecidos como bioterapêuticos, bioprotetores e bioprofiláticos e são utilizados para prevenir as infecções entéricas (Reig e Anesto, 2002). Seus benefícios são inúmeros, como: garantir o equilíbrio da microbiota intestinal humana favorecendo os movimentos peristálticos do intestino (beneficiando a absorção de nutrientes), prevenção e controle de infecções do intestino, contém altos níveis de vitamina do complexo B e de aminoácidos essenciais (como metionina, lisina e triptofano), induz a melhor utilização da lactose (por conter maior disponibilidade de lactose), possui ação anticarcinogênica (através da conversão de potenciais pré-carcinogênicos em compostos menos perniciosos e estimulação do sistema imunitário), possui ação hipocolesterolêmica (por, produzirem inibidores da síntese do colesterol e utilização do colesterol como sais biliares desconjugados), possuir ação antagônica contra agentes patogênicos (por inibir sua adesão e ativação), previnem distúrbios tais como diarreia, colites mucosas e ulcera, diverticulite e colite antibiótica (Kaus e Colaboradores; Holzapfel e Schillinger, Kalantzopoulos citados por Moraes e Colla, 2006), minimiza e reduz a hipersensibilidade em doenças atópicas, como o eczema infantil, (Matta e Kunigk, 2009). A influência benéfica dos probióticos sobre microbiota intestinal humana inclui fatores como os efeitos antagônicos e a competição contra microrganismos indesejáveis e os efeitos imunológicos (Puupponen-Pimiä e Colaboradores, 2002). 
Diversos probióticos são capazes de modular algumas características de fisiologia digestiva, como a imunidade da mucosa e a permeabilidade intestinal (Fioramonti, , Theodororou, Bueno, 2003); Saad, 2006). A modulação do sistema imunitário é característica relevante dos benefícios dos probióticos que tem sido bastante estudada. Acredita-se que esses efeitos ocorram por um aumento dos níveis de imunoglobulinas, dos níveis de citocinas e pelo aumento da atividade das células destruidoras naturais (NK – “natural Killer”) mediados por ativação dos macrófagos e/ou dos níveis de imunoglobulinas. 
Os efeitos positivos dos probióticos sobre o sistema imunológico ocorrem sem o desencadeamento de uma resposta inflamatória prejudicial.
A administração oral de probióticos vivos também pode mudar Células Dendríticas, resultando em um aumento da produção de células T. Confirmando que a resposta imune inata pode ser modulada por bactérias probióticas.
A influência da atividade física sobre o sistema imune tem se mostrado relevante (Pedersen e Colaboradores, 200; Jimenez e Colaboradores, 2008) e a incidência de infecções associadas à mucosa, cuja responsabilidade principal de defesa é da imunoglobulina de classe A – IgA (Gleeson, 2000). A baixa concentração de IgA está de fato sendo demonstrado em alguns estudos como fator que reduz a resistência a infecções, o que representa risco ao potencial desempenho dos atletas (Pyne e Colaboradores, 1998; Gleeson, 1999).
Atletas de elite após esforço intenso tiveram uma diminuição de até 50% dos valores basais de IgA. Esta queda está relacionada a maior incidência de infecções nas vias aéreas superiores em atletas submetidos a grandes esforços (Mackinnon e Colaboradores, 1987).
Estudos demonstram o aumento do estresse oxidativo com longos e intensos períodos de treinamento (Apor e Colaboradores, 2006; Nieman e Colaboradores, 1994; Ozata e colaboradores, 2002; Rosen e Colaboradores, 2001), podendo ser verificado após o término do treino (Machinnon e Colaboradores, 1993; Novas, 2003), como no decorrer do exercício (Tomasi e colaboradores, 1982; Gleeson e Pyne, 2000).
Apesar de muitos estudos demonstrarem a característica negativa do exercício com relação à imunidade, é adequado separar o tipo da resposta que exercício físico gera.
Comumente classificado como um causador de estresse e imunossupressão, o exercício quando praticado com regularidade e não de forma aguda, leva o indivíduo a uma resposta crônica de adaptação, o que habilita o organismo a tolerar o estresse (Cannon e Colaboradores, 1991).
Na rotina do treinamento, onde há recebimento diário de pequenas cargas de estresse as células do sistema imune desenvolvem um mecanismo de tolerância, com isso quando houver uma situação agressiva (exemplo: treino mais intenso ou mesmo competição) o nível de estresse liberado será menor. (Leandro citado por Ascensao e colaboradores, 2003)
A prática regular de atividade física atua também positivamente de diversas formas, como, o aumento da resposta imunológica (Brenner e Colaboradores, 1998) por consequência aumento das taxas de IgA, relacionada com a redução de infecções (Nieman, 1993; Matthews, 2002): a promoção da saúde com prevenção de doenças crônicas-degenerativas (Bousquet-Santos e Colaboradores, 1998) e melhora dos sistemas de defesa e na redução de lesões.
Segundo Apor (2006) e Glesson (2007) com a resposta crônica a adaptação ao exercício há um aumento de enzimas antioxidantes que combatem os radicais livres, potenciais causadores de lesões.
Há aumento dos níveis de IgA com a associação da suplementação de probióticos com a prática da natação, gerando uma melhora da resposta imune.
Carboidratos
A natação é uma modalidade caracterizada pela ventilação aumentada e que pode comprometer o trato respiratório superior – TRS dos atletas devido diversos fatores. Assim como o surgimento de sintomas metabólicos, a manutenção da imunidade pode estar comprometida em função do desequilíbrio da microbiota intestinal.
Os fatores que estão associados à imunidade em atletas de natação são:
1) Ventilação aumentada
Nadadores de competição apresentam ventilação	aumentada que pode resultar em comprometimento do trato respiratório. Fatores ambientais promovem o aparecimento de sintomas respiratórios como à exposição ao ar muito frio e substâncias poluentes como derivados de cloro. Além disto, alimentação inadequada podem ser os gatilhos para o aparecimento destes sintomas, já que treinamentos acima de 60% do VO2 máximo, facilmente atingidos estimulam um aumento na liberação de glicocorticoides, e por sua vez, favorece o comprometimento do sistema imunitário.
2) Overtrainig
Outro fator que pode estar associado à imunidade é o overtrainig. Após uma revisão de estudos relacionando exercício físico e imunidade, verificou-se que o estado de overtrainig provoca distúrbios, em especial das vias aéreas de rendimento, tanto em períodos de treinamento intenso quanto em competições (Peters e Bateman, 1983; Nieman e Colaboradores, 1990; Rosa e Vaisberg, 2002). Cada sessão de exercício extenuante e prolongado segue um período de imunossupressão temporária, oportunidade que foi denominada como sendo uma “janela aberta” para a infecção (Pedersen e Bruunsgaard, 1995). Com isso, pode acarretar consequências no sistema imunológico, pois em situações de estresse crônico, os níveis de glicorticóides aumentam e consequentemente ocorre uma sensível diminuição da capacidade de defesa do sistema imune, aumentandoassim, o risco a infecções (Fiamoncini, 2003).
Cientistas relacionam a elevada prevalência de asma entre os atletas de elite com os longos períodos com que estes esportistas passam com ventilação aumentada. Praticantes de esporte de resistência (como maratonistas, ciclistas e nadadores) são os mais atingidos, já que os treinos são muito extenuantes e muitas vezes sem o descanso necessário entre um treino e outro. Os sinais e sintomas iniciam com uma renite ou rinoconjutivite alérgica.
3) Disbiose Intestinal
A mucosa intestinal constitui a maior interface com o ambiente externo (Cummings e Colaboradores, 2004), e é formada por glândulas e vilosidades. Nestas vilosidades encontram-se as células responsáveis pela absorção dos nutrientes: os enterócitos. Estas células intestinais não entram em contato direto com o material intestinal, pois são protegidas por muco. Uma das funções do muco é servir como uma barreira para moléculas grandes, que poderiam entrar na corrente sanguínea.
Quando o muco é escasso ou quando os enterócitos são danificados podem ocorrer distúrbios que incluem super crescimento de fungos e bactérias, produção de toxinas, alergias alimentares, distúrbios inflamatórios e outros desequilíbrios imunológicos (Torres, 2008).
A barreira da mucosa gastrointestinal é um complexo de fatores físicos (muco, ácido, enzimas, sais biliares, células epiteliais) e estruturas imunológicas tanto “inatas (células natural killer, leucócitos polimorfonucleares, macrófagos, células epiteliais), como “adaptativa” (lâmina própria, linfócitos, Placas de Pleyer, imunoglobulina secretória tipo A [IgAs], e citocinas), no qual todos servem para destruir e render antígenos não imunológicos. Alterações na barreira intestinal podem levar a alergia alimentar (Dubois 2005, Farhadi 2003). Além da predisposição genética, quaisquer condições que favoreçam a passagem de macromoléculas intactas do lúmen intestinal para a circulação sanguínea pode desencadear um processo alérgico, desencadeado pela formação dos complexos antígeno-anticorpo (Carreiro, 2007).
A maioria das alergias alimentares provocam reações tardias e são mediadas pela imunoglobulina IgG, podendo desencadear sintomas 2 horas a 3 dias após o contato com os alérgenos, sendo portanto difícil o diagnóstico (Foucard, 1985; Brostoff e Gamlin, 2000; Carreiro, 2007) e esses sintomas podem ser identificáveis na avaliação nutricional. O estresse atlético é um sintoma ocasionado pelo overtrainig, e que pode desencadear reações neuroimunes e meuroendócrinas através do eixo cérebro-intestino (Mulak e Bonaz, 2004) deixando o sistema gastrointestinal mais suscetível a uma disbiose. Com isso, algumas sensibilizações ocorridas, por exemplo, no TRS podem ser evitadas ou amenizadas com uma alimentação funcional adequada, já que manterá a integridade da mucosa intestinal, além de melhorar o estresse oxidativo e quebrar o ciclo de ativação do sistema imunológico e de fadiga provocados em exercícios intensos (Shephard, 2005).
Apesar dos sintomas do TRS serem conhecidos pelos nadadores, não há muitos relatos envolvendo a avaliação nutricional e os sinais metabólicos.
Contudo, devido a todos os quadros de susceptibilidades que os atletas de rendimento podem estar expostos, contribuindo para um quadro imunológico crônico , e conforme mencionado, a alimentação balanceada vem então, dar suporte imunológico, reduzindo o risco a diversos tipos de doenças e afecções, melhorando o desempenho atlético.
 
Alimentos Antioxidantes
A prática moderada de exercícios físicos traz benefícios ao corpo. Porém, quando os limites fisiológicos não são respeitados, estes podem contribuir com danos ao organismo ao invés de benefícios, podendo, por exemplo causar o aumento da produção de radicais livres, que se não forem devidamente neutralizados, podem danificar as células sadias e tecidos do organismo (Telesi e Machado, 2008).
Essa reação química degenerativa é conhecida como estresse oxidativo, que ocorre quando existe a utilização do oxigênio das reações oxidativas para produção de energia (Fanhani e Ferreira, 2006).
As alterações ocorrem a nível plasmático, isso acontece por haver uma elevação das proteínas musculares que por sua vez tem como consequência a lesão muscular (Silva e colaboradores, 2007).
	Atualmente discute-se, se a relação de ativação dos monócitos através do exercício físico pode ser de modo crônico, levando à liberação de quantidades aumentadas de citocinas como a interleucina-6 (IL-6), estas, são substâncias de origem pró-inflamatórias, encontradas depois do exercício físico intenso, podendo causar dano muscular.
Esse processo, no entanto é prejudicial à saúde, podendo ocasionar diversos problemas como, doenças neurodegenerativas, cardiovasculares, envelhecimento precoce e até o câncer.
	Na tentativa de diminuir os efeitos prejudiciais causados pelos radicais livres, diversos estudos têm, sugerido que as vitaminas A (beta-caroteno), E (tocoferol) e C (ácido ascórbito), junto com minerais como o zinco (Zn), atuam como agentes protetores antioxidantes (Córdova e Navas, 2000; Sies, 1993; Lupulescu, 1993).
	Pouco se sabe da necessidade dos alimentos antioxidantes na alimentação. Os radicais livres causam danos às células e estas aumentando a produção de compostos chamados citocinas intimamente ligados com o processo inflamatório. A falta de conhecimento por parte dos praticantes de natação e treinadores a respeito da alimentação pode ocasionar escolhas errôneas quanto a alimentação e nutrição (Fanhani, 2006).
	Suco de maçã é uma boa fonte de antioxidantes (Carlsene colaboradores, 2010), sendo fonte também de compostos fenólicos que devido a sua capacidade antioxidante ajuda aumentar a proteção contra os efeitos prejudiciais causados pelo estresse oxidativo sobre a saúde (Zardo e colaboradores, 2009).
	Para praticantes de atividade física ou atletas, a inclusão de antioxidantes na alimentação está relacionada com a diminuição do risco do desenvolvimento de doenças e envelhecimento precoce, associados ao acúmulo de radicais livres. (Fonseca, 2004).
	É de suma importância a inclusão de alimentos antioxidantes na dieta, principalmente o consumo de frutas e vegetais que têm efeito protetor endógeno, diminui o risco de doenças e envelhecimento precoce, pois são agentes responsáveis pela inibição e redução das lesões causadas pelos radicais livres nas células.
A produção sucessiva de radicais livres durante os processos metabólicos altera o desenvolvimento de muitos mecanismos de defesa antioxidante para diminuir os níveis intracelulares e evitar a indução de danos (Sies, 1993).
	O aumento do consumo de alimentos ricos em carotenoides está relacionado a diminuição no risco de várias doenças degenerativas, como câncer e doenças cardíacas (Bianch e Antunes, 1999).
	Dentre os carotenóis o betacaroteno é a mais importante fonte de vitamina A, que formam um tipo incomum de agentes redutores biológicos. Na maioria dos tecidos biológicos, o nível de oxigênio é baixo, de modo que os carotenóis adquirem importância como antioxidante (Barreiros e colaboradores, 2006).
	As frutas, além de conterem antioxidantes, também são fonte de diversas vitaminas e minerais.
	A vitamina C que está presente na maioria das frutas tem papel de proteção no desenvolvimento de tumores nos seres humanos, segundo o estudo epidemiológico de Lupulescu (1993).
Chás são ricos em catequinas e flavonoides, que apresentam propriedades biológicas como atividade antioxidante e sequestradoras de radicais livres, e ingeridos na forma de infusão contribui para a extração dos compostos fenólicos, considerados mais benéficos à saúde (Morais e colaboradores, 2009).
É importante informar aos praticantes de atividade física, não apenas os de natação, sobre a importância de uma alimentação variada e equilibrada, condizente com seu padrão sócio-econômico para que os alimentos antioxidantes façam parte dos hábitos alimentares diários. 
	
SUPLEMENTOS ALIMENTARES
	Atletas de natação utilizam suplemento nutricional,como parte do programa alimentar em todo o mundo (Hoyte, Albert e Heard, 2013), onde 89,4% da população de atletas utilizam o suplemento com a finalidade de melhora de desempenho esportivo, tornando a oferta de produtos bastante diversificada e a disponibilidade constante a todos os níveis de competidores. Isso se deve ao fato de alguns destes produtos, como bebidas energéticas, não necessitarem de pré aprovação do FDA (Food and Dry Administration) para vendas, uma vez que substâncias encontradas nestes produtos como por exemplo, o guaraná, o ginseng, a taurina e multivitamínicos não são regulados pela instituição e portanto, não há controle de qualidade no processo de fabricação.
	O estudo de Rodek, Sekulic e Kondric (2012), vai além, e cita a suplementação como uma necessidade natural do atleta resultante do aumento de demanda física dos mesmos.
	Stewart, Outram e Smith (2013), afirmam considerar o uso de suplementos necessário para satisfazer a demanda física e psicológica para um bom desempenho, tanto quanto a experiência.
	O grande interesse em suplementos de carboidratos pelos atletas é relacionado ao fato do nutriente funcionar principalmente durante o exercício de alta intensidade como a natação. É o nutriente de depleção mais dramática durante exercício intenso e treinamento pesado. Uma dieta deficiente em carboidratos esgota rapidamente o glicogênio muscular e hepático; subsequentemente afeta o desempenho no exercício máximo de curta duração (anaeróbico) e nas atividades de endurance (aeróbica), impedindo o processo de fadiga central (Mcardle, 2009).
	Segundo Ranchordas (2012) o uso do carboidrato garante a reposição dos estoques de glicogênio, enquanto a ingestão de proteína é recomendada para construção e reparação do tecido muscular.
	A mesma conclusão de Churchward e colaboradores, (2013), que explica que a hiperaminoacidemia estimula o aumento da taxa de síntese protéica muscular, evita o catabolismo muscular e promove o aumento de massa muscular horas após o exercício.
	Pritchett e Printchett (2013), aponta o uso de leite desnatado com chocolate solúvel como uma boa opção de alimento para pós-treino, pois a proporção entre carboidratos e proteína é a mesma encontrada em suplementos esportivos para uso pós-treino (4:1) e ainda oferece aminoácidos de cadeia ramificada mais o sódio necessário a ser reposto no período de recuperação.
	O uso de BCAA, aminoácidos de cadeia ramificada, é bastante frequente. Esta substância aumenta a resistência à fadiga e a oxidação lipídica durante o exercício em indivíduos com depleção de glicogênio (Gulano e Colaboradores, 2011 e Howatson Colaboradores, 2012).
	A administração do suplemento antes e após o exercício reduziu a fadiga e acelerou a recuperação dos indivíduos, melhorando a biodisponibilidade de substrato para síntese proteica (Gualano e Colaboradores, 2011; Howastson e colaboradores, 2012).
	Em busca de resultado efetivo para ganho de força e massa muscular, comumente é utilizada a tríade proteica, BCAA e creatina associada ao trabalho de força (Bianco e Colaboradores, 2011).
	Cooper e colaboradores (2012) mostraram os efeitos benéficos do suplemento em trabalho de força, hipertrofia e aumento na qualidade do exercício de velocidade de curta e longa duração, sendo portanto, coerente o uso deste suplemento para atletas de natação.
	O consumo apropriado de alimentos fonte de vitaminas e antioxidantes em atletas é essencial ao bom desempenho (Knez e Peake, 2010; Slattery, Coutts e Wallace, 2012). Porém, isto não justifica que a alimentação seja preferida em favor dos suplementos.
	Nikolaidis e colaboradores (2012) atenta que a ingestão de suplementos de vitaminas e antioxidantes é bem-vinda, desde que respeitando-se as doses fisiológicas, de modo contrário são consideradas perigosas. Entretanto, o mesmo não acontece com o alto consumo de fontes alimentares destes nutrientes, frutas, legumes e verduras, e este hábito deve ser sempre estimulado. Portanto o uso deste tipo de suplemento deve ser avaliado de maneira individual, juntamente com o plano alimentar, para que se observem as reais necessidade.
	Substâncias termogênicas como a cafeína são comprovadamente eficientes na resistência à fadiga durante os exercícios de alta intensidade e longa duração como ciclismo, corrida e triátlon (Mohr, Nielsen e Bangsbo, 2011), e seu uso é adotado por atletas desse tipo de modalidade.
Considerações Finais
 	Jovens atletas em desenvolvimento têm necessidades nutricionais diferentes, que são cruciais para manter o crescimento, a saúde e atingir o potencial atlético (Meyer e Shirreffs, 2007). Atletas de rendimento devem estar cientes da importância da alimentação saudável, e que a mesma esteja adequada a quantidade de trabalho, pois, pode ser considerada como o ponto de partida para se obter o desempenho máximo (SMBE, 2009).
	Conforme Horta (2000), há vários fatores que podem influenciar nas quantidades energéticas dos atletas, tais como, idade, peso, atividade física, gênero, estado psíquico, condições climáticas.
	Na natação é importante relacionar o meio aquático, como a temperatura da água, a força para gerar movimento enfrentando a força resistente a água, a velocidade do nado e a flutuabilidade, sugerindo então que o aporte calórico seja superior a muitas outras modalidades (Herrera e Alonso 1997). Para os nadadores masculinos entre 15 e 18 anos de idade se faz necessário a ingestão de 5.000 a 6.000 kcal/dia (Wolinsy, 2002). Estudos indicam que o consumo de calorias por nadadores, são menores do que o recomendado (Hassapidou e Colaboradores, 2002), (Farajian e Colaboradores, 2004).
	A ingestão de carboidratos, em vários estudos apresentam consumo médio diária de 45 a 55% do VET, ou 4,7 g/kg de peso (Rezende,1999; Ribeiro e Soares, 2002). Esse baixo consumo é um indicador que poderá comprometer o desempenho do atleta, já que o mesmo está diretamente relacionado com a manutenção de um sistema imunológico eficiente, desempenhando um papel essencial na célula imunológica, interação, diferenciação ou expressão funcional, além de ser substrato energético para o metabolismo dos atletas (Calder e Jackson, 2000; Calder e Colaboradores, 2002), e manutenção da saúde ( Burke, Painço e Tamopolsky, 2007).
	O consumo excessivo de proteína por atleta vem sendo um dos tópicos mais discutidos na literatura, já que o excesso (maior 2,0 g/kg de peso) não tem proporcionado melhor desempenho atlético, todavia não promove a construção muscular, sendo metabolizado no organismo e eliminado pela urina, o que pode causar sobrecarga nos rins e fígado.
	É importante o equilíbrio na quantidade e distribuição dos lipídios para promoção de um melhor desempenho dos atletas (Instituto de Medicina, 2002).
DICAS PARA MELHORA DO DESEMPENHO
	Manter a regularidade dos horários entre as refeições, isso irá contribuir para a manutenção dos estoques de glicogênio e a prevenção da fadiga. 
Priorizar alimentos fonte de carboidratos com alto IG, após os exercícios, eles facilitam a regeneração dos estoques de glicogênio e previnem o catabolismo proteico. As bebida ricas em carboidratos, como sucos de frutas, frutas desidratadas, mel e cereais matinais são boas opções de lanche para o consumo após o treino.
	Para os dias próximos aos eventos desportivos e para os dias de competição, os alimentos consumidos devem ser familiares ao atleta, a fim de evitar o aparecimento de efeitos adversos à saúde. As refeições devem ser de fácil digestão, isenta de condimentos, evitar frituras e alimentos laxativos. O esquema alimentar deve fazer parte do treinamento.
	Como a prática do exercício físico é dentro da água, nadadores, devem lembrar que a água pode mascarar perdas de líquido durante o treino, difíceis de serem mensuradas. Por isso, nadadores devem se atentar à reposição hídrica durante longos períodos de treinamento. Perdas de massa corporal total superiores a 2% durante a prática de exercício físico corresponde a desidratação e pode trazer graves consequências à saúde.CONCLUSÃO
	A nutrição para a natação, desempenha um papel central para um ótimo desempenho, sendo essencial que os atletas estejam em ótimo estado nutricional possível e com seu metabolismo equilibrado. A sensibilização dos atletas e de seus dirigentes desportivos para importância da nutrição é fundamental para a melhora da qualidade e competitividade do desporto. Os atletas devem reconhecer que suas escolhas alimentares determinam o seu estado de saúde, a composição corporal, a disponibilidade de substratos energéticos durante o exercício, o tempo de recuperação após o exercício e, como consequência de todos esses aspectos, o seu desempenho. Porém, infelizmente, ainda hoje, observa-se que raramente o nutricionista compõe a equipe que assessora o atleta nadador.
	A ciência da natação deve integrar-se não só aos treinos e às competições, como também aos alicerces para o sucesso competitivo e para a saúde dos atletas. O trabalho multidisciplinar nessa área é fundamental.
 
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