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03/03/2017 1 Trabalho em Altura NR-35 Prevê o planejamento e a gestão das atividades em altura 03/03/2017 2 • Não se aplica apenas a OBRAS ou ATIVIDADES DE CONSTRUÇÃO. • Prioriza o uso dos EPCs. • Equilíbrio entre a parte PRÁTICA que tanto se gosta com a GESTÃO que poucos dão atenção. • Necessidade em avaliar efetivamente a saúde do trabalhador. 03/03/2017 3 35.1. Objetivo 35.1.1 Esta norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura envolvendo o Isso quer dizer que se for preciso fazer MAIS para alcançar o objetivo ele deverá ser feito. Em alguns casos isso vai acontecer. O mínimo para ser atendido deve contemplar estas três etapas que devem estar EVIDENCIADAS de forma objetiva e adequada à atividade. Planejamento; Organização; Execução De acordo com a NR 18 e 35, toda a atividade executada acima de 2 metros do piso inferior, onde haja risco de queda. Inclusive as atividades de acesso e saída desse trabalhador em plataformas e áreas com proteções coletivas. COMO SE DEFINE TRABALHO EM ALTURA? 03/03/2017 4 Empregador: a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma; b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; O procedimento operacional deve ser documentado, divulgado, conhecido, entendido e cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas. 03/03/2017 5 d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, estudando, planejando e implementando as ações e medidas complementares de segurança aplicáveis; e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas; f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; Sempre que novos riscos ou novas soluções forem identificadas, ou quando novas técnicas para realizar o trabalho em altura forem adotadas o trabalhador deverá receber informações e treinamentos para eliminar ou neutralizar estes novos riscos. g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma; 03/03/2017 6 h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; O empregado deverá paralisar atividade de trabalho se considerar que ela envolve grave e iminente risco para a segurança e saúde dos trabalhadores ou de outras pessoas. Recusa i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura; Realizar a capacitação dos trabalhadores, exames médicos necessários e a autorização formal dada pela empresa ao trabalhador j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade . Para supervisionar (super+visão) é preciso ter VISÃO e isso certamente demonstra que é preciso treinar também quem supervisiona. k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista na Norma. São documentos previstos na norma: Análise de Riscos (AR); Permissão de Trabalho (PT), Certificados de Treinamento; Procedimento Operacional; Plano de Emergência da Empresa; ASO; Registro das inspeções de EPI/Acessórios/Ancoragens. Estes documento devem estar disponíveis para a fiscalização, por pelo menos 25 anos. 03/03/2017 7 a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador; b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas na Norma; Para colaborar é preciso conhecer – para cumprir é preciso que existam os meios c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho. 03/03/2017 8 O empregador deve promover a capacitação dos trabalhadores com a carga horária mínima de 8 horas. A capacitação deverá conter parte teórica e prática de acordo com os conteúdos programático exigido pela norma. O empregador deverá realizar o treinamento: periódico bienal, quando houver necessidade, mudanças de procedimentos, no retorno do afastamento da empresa por um período superior a 90 dias ou em mudança de empresa. Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo, o nome do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do responsável. O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo. 03/03/2017 9 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. A comprovada proficiência no assunto não significa formação em curso específico, mas habilidades, experiência e conhecimentos capazes de ministrar os ensinamentos referentes aos tópicos abordados nos treinamentos, porém o treinamento deve estar sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa. 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. 03/03/2017 10 A autorização é um processo administrativo através do qual a empresa declara formalmente sua anuência, autorizando a pessoa a trabalhar em altura. Para a autorização devem ser atendidos dois requisitos: a capacitação e a aptidão do trabalhador. 35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades em altura, garantindo que: a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados; Entende-se o termo exames em sentido amplo, compreendendo a anamnese, o exame físico e, se indicados, os exames complementares a que é submetido o trabalhador, devendo todos os exames e a sistemática implementados estar consignados no PCMSO da empresa, considerando os trabalhos em altura que o trabalhador irá executar. b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação; A norma não estabelece uma periodicidade para avaliação dos trabalhadores que executam trabalhos em altura, cabendo ao médico coordenador, quando houver, ou ao médico examinador estabelecer a periodicidade da avaliação, observando a estabelecida na NR7, a atividade que o trabalhador irá executar e o seu histórico clínico. 03/03/2017 11 c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais. Fica reiterado que a indicação da necessidade de exames complementares é de responsabilidade do médico coordenador do PCMSO e/ou médico examinador. Os fatores psicossociais relacionados ao trabalho podem ser definidos como aquelas características do trabalhoque funcionam como “estressores”, ou seja, implicam em grandes exigências no trabalho, combinadas com recursos insuficientes para o enfrentamento das mesmas. A partir desta perspectiva uma avaliação psicológica pode ser recomendável, apesar de não obrigatória. A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador (ASO) • Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. • A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco. • Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. 03/03/2017 12 A empresa deve registrar a autorização de cada trabalhador para realização de trabalho em altura, através de um documento impresso, crachá, cartaz ou registro eletrônico manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. Este cadastro evidencia para quais atividades o trabalhador tem autorização para trabalhar em função de sua capacitação e estado de saúde. As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho. A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. 03/03/2017 13 35.6. Emergência e Salvamento • O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura. • A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades. • O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências. • As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa. PONTOS IMPORTANTES DA NR-35 Norma de Aplicação Gerencial pelas Empresas Análise de Riscos - AR Reconhecer, analisar, planejar e adotar medidas Implementar medidas de controle para Trabalhos em Altura e outras medidas de segurança – inclusive paralisação das atividades Procedimentos operacionais de rotina de trabalhos em altura Sistemática para autorização em Trabalhos em Altura e Supervisão Atividades não rotineiras devem autorizadas e ter Permissão de Trabalho - PT Informações e Comunicação Treinamentos e Capacitação dos Trabalhadores Avaliação detalhada do estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividade em altura – PCMSO e exames médicos solicitados Registro na ficha da aptidão, capacitação para trabalho em altura Especificação de EPI, acessórios e sistemas de ancoragem com carga, conforto, eficiência e inspeção Condutas de emergência, salvamento, resgate e primeiros socorros com pessoas aptas e capacitadas 03/03/2017 14 PROCEDIMENTO OPERACIONAL TRABALHO EM ALTURA 03/03/2017 15 TRABALHO EM ALTURA ATIVIDADE ROTINEIRA ATIVIDADE NÃO ROTINEIRA PERMISSÃO DE TRABALHO ANÁLISE DE RISCO PROCEDIMENTO OPERACIONAL 35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo: • As diretrizes e requisitos da tarefa; • As orientações administrativas; • O detalhamento da tarefa; • As medidas de controle dos riscos características à rotina; • As condições impeditivas; • Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; • As competências e responsabilidades. O procedimento operacional deve ser documentado, divulgado, conhecido, entendido e cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas envolvidas e atender ao disposto no item 35.4.6.1. Procedimento Operacional • É uma descrição detalhada de todas as medidas necessárias para a realização de uma tarefa; • Deve ser aplicado para que todos trabalhadores que se expões ao trabalho em altura possa executar suas tarefas com segurança; • É um documento que descreve passo-a-passo como executar as tarefas no estabelecimento. É como uma receita de bolo, que deve ser seguida rigorosamente para que tudo dê certo. 03/03/2017 16 Procedimento Operacional OBJETIVO • Garantir a uniformidade na execução dos diversos procedimentos, facilitando o monitoramento e as ações corretivas; • Minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas fundamentais, para o funcionamento correto do processo; • Aumentar a previsibilidade de seus resultados, minimizando as variações causadas por imperícia e adaptações aleatórias, independente de falta, ausência parcial ou férias de um funcionário. Obs: Devem estar acessíveis aos responsáveis pela execução das operações COMO DEVE ELABORAR UM PO? • Nunca copie procedimentos de livros ou de outras organizações, existem particularidades que só o nosso estabelecimento tem e isso é de fácil percepção por parte do responsável do estabelecimento ou ainda por ação de auditores; • A pessoa que executa a tarefa é quem deve colaborar com o desenvolvimento do procedimento, ele é o dono do processo; COMO DEVE ELABORAR UM PO? • Faça constantes análises críticas (pelo menos duas vezes por ano) sobre a aplicabilidade de seus procedimentos e se os mesmos ainda estão sendo seguidos; • A linguagem utilizada no POP deverá estar em consonância com o grau de instrução das pessoas envolvidas nas tarefas, dê preferência para uma linguagem simples e objetiva. 03/03/2017 17 Os principais passos para se elaborar um PO • Nome do PO; • Objetivo do PO (A quê ele se destina, qual a razão da sua existência e importância); • Documentos de referência (Quais documentos poderão ser usados ou consultados quando alguém for usar ou seguir o PO?); • Local de aplicação; • Siglas; • Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis; • Fluxograma relativo a tarefa; • Informar o local de guarda do documento, e o responsável pela guarda e atualização. • Informar frequência de atualização; • Informar em quais meios ele será guardado (Eletrônico ou computador ou em papel); • Gestor do PO (Quem o elaborou) • Responsável por ele. Os principais passos para se elaborar um PO
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