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salaaberta 03ebook Jornal Escolar

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E-book
Por Talita Moretto
www.salaaberta.com.br
É permitido compartilhar e adaptar este material, desde que citada a fonte.
Ano 2015.
Jornal Escolar
O que é, qual a importância e como 
organizar esse tipo de prática com 
seus alunos, na escola
Notic
ias
Escola
-
A princípio, o importante é compreender o 
que é um jornal escolar e, para isso, descar-
tar dois tipos de jornais que não são:
Jornal Institucional: é um informativo 
próprio da instituição e tem como objetivo 
a comunicação oficial com famílias e comu-
nidade. Trata-se de uma publicação que 
valoriza o trabalho realizado na escola, por 
gestores e professores. Este tipo de jornal 
tem pouca ou nenhuma participação dos 
alunos. Em algumas escolas, é produzido 
por jornalistas do departamento de assesso-
ria de comunicação.
Jornal Estudantil: é produzido por grêmios 
estudantis. O professor só participa como 
colaborador.
O não têm como objetivo a Jornal Escolar
divulgação institucional, nem é uma iniciati-
va autônoma dos estudantes. Ele é uma 
prática, na maioria das vezes, pedagógica - 
pois é inserida nas atividades curriculares -, 
que resgata a expressão dos alunos. Tudo o 
que eles escrevem é importante e eles 
mesmos podem escolher o que será publica-
do, sempre com a supervisão dos professo-
res. 
No entanto, é preciso ter alguns cuidados. 
Um Jornal Escolar não pode ser um diário 
de classe, um álbum de fotos, nem um 
arquivo de materiais didáticos, como 
também não é uma cópia dos jornais diários 
que circulam na sociedade. Deve ser um 
meio de comunicação de autoria dos 
alunos.
E para que a prática tenha o resultado 
esperado, é preciso haver uma parceria 
entre professor e aluno. O diálogo é 
essencial!
No Jornal Escolar, a prioridade é a divulga-
ção de conteúdos inéditos, produzidos 
pelos alunos, dentro da escola. O professor 
assume as funções de organizar, mediar e 
supervisionar o trabalho. 
Esse tipo de produção deve ser executada 
de maneira colaborativa, ou seja, em equi-
pe. Todos os alunos devem ter uma função 
dentro da produção de um jornal escolar, 
contribuir com ideias e sugestões e, princi-
palmente, executar suas habilidades.
A produção de um jornal escolar contempla 
leitura, pesquisa, interpretação, escrita e 
oralidade. Além disso, permite ao professor 
criar um vínculo comunicativo melhor com 
seus alunos. Este processo abre espaço para 
uma ponte de trocas, onde os jovens irão 
colocar suas formas de expressão e ideias 
em pauta, cabendo ao professor mediar o 
debate e orientar a produção dos conteú-
dos, sempre levando em conta o que os 
jovens querem publicar no seu jornal. 
www.salaaberta.com.br
JORNAL ESCOLAR
Página 01 - Sala Aberta
“Um professor que 
realiza um jornal 
escolar na sua aula 
conhecerá melhor 
seus alunos, o que é 
essencial, e estará 
numa posição ideal 
para agir em face 
das necessidades e 
tendências 
manifestadas”. 
Celéstin Freinet
E o Jornal Escolar...
www.salaaberta.com.br
Página 02 - Sala Aberta
» Os jornais com maior participação dos 
alunos são aqueles que conseguem ser enca-
ixados nas atividades letivas normais. 
» O Jornal Escolar é composto por informa-
ções de interesse dos leitores e, mais que 
isso, que sejam novidade (inéditas). Sendo 
assim, os temas abordados podem ser os 
mais variados e distintos, desde que os alu-
nos se envolvam e participem: sugiram pau-
tas, discutam os temas, produzam os textos, 
as imagens, as ilustrações, diagramem e dis-
tribuam o jornal. O importante é que o que 
for produzido seja a tradução e o fortaleci-
mento da voz de cada um, dentro de um 
propósito coletivo. 
» Um Jornal Escolar também precisa revelar 
seus autores, adquirir a personalidade da 
turma, ser autêntico e original, mas, para 
isso, não é preciso seguir regras de formato 
ou apresentação dos veículos da imprensa 
convencional, nem nos gêneros, nem na 
divisão, nem no formato. Ele deve apenas 
ser bem apresentado e bem organizado.
» Dar voz aos alunos não significa não edi-
tar (revisar, corrigir) o que eles produzem, 
mas fazer isso com a participação deles. 
Deixe claro a responsabilidade de cada um 
na produção. 
» É necessário selecionar os conteúdos. Um 
jornal escolar não precisa ser extenso. Faça 
uma seleção de conteúdos para cada edi-
ção.
1) Definir a equipe: Todos os envolvidos 
precisam ter uma função na produção de 
um jornal para que realmente sintam-se 
parte do processo, tenham sua opinião res-
peitada e sua produção valorizada. Quan-
do as turmas são pequenas, é possível con-
duzir o trabalho com todos juntos. Já em 
turmas maiores, talvez a melhor escolha 
seja dividi-los em grupos e cada um produ-
zirá uma edição de jornal por ano, por 
exemplo. Cabe ao professor decidir a 
melhor estratégia. No entanto, mesmo sepa-
rados em grupos de produção, a turma toda 
pode participar das reuniões de pauta para 
a seleção de conteúdos.
 
2) Escolher um modelo: Sabendo como será 
o formato do jornal, fica mais fácil produzir 
o conteúdo porque o aluno já terá uma 
ideia de como o material será publicado. 
Isso evita grandes cortes na hora de diagra-
“A criança que 
escreve um texto 
sente-o nascer 
enquanto trabalha 
nele, dá-lhe uma 
nova vida, torna-o 
seu. Deixa de haver 
um intermediário no 
processo que vai do 
pensamento 
balbuciado e depois 
expresso ao jornal”.
Celéstin Freinet
Considerações...
Passo a Passo (sugestão)
www.salaaberta.com.br
Página 03 - Sala Aberta
mar. Em conjunto, decidam qual será: o 
tamanho e a posição das folhas (horizontal, 
vertical) e a quantidade de páginas. O ideal 
é não fazer edições muito grandes.
3) Escolher um nome para o jornal: O jor-
nal deve ter um nome (uma identidade), o 
qual aparecerá (em todas as edições) sem-
pre com a mesma apresentação (fonte, 
tamanho e cor). O nome é a identificação 
do jornal e a escolha deve ser da turma 
(pode ser através de votação). Ele precisa 
estar em destaque para que os leitores o 
reconheçam. Aqui vale seguir o exemplo 
dos jornais que circulam na imprensa con-
vencional: bem grande e no topo da prime-
ira página.
4) Definir a periodicidade: Mensal, bimes-
tral, trimestral. A turma decide. É necessário 
considerar as outras atividades que são rea-
lizadas na escola. As aulas não podem ser 
exclusivas para o trabalho com o jornal, 
como também não se pode pedir que o estu-
dante gaste todo seu tempo livre nessa ati-
vidade. Então, para determinar a melhor 
periodicidade para o jornal, avalie o perfil 
de sua turma, a rotina na escola e o tempo 
aproximado que levarão para produzir o 
conteúdo para cada edição, considerando 
o planejamento curricular. 
5) Definir o público alvo: Quem vai ler este 
jornal? Onde ele será distribuído? Somente 
dentro da escola ou será levado para a 
comunidade também? Não adianta levar o 
jornal para quem não se interessa pelo seu 
conteúdo. A definição do público alvo está 
condicionada ao conteúdo da publicação e 
ao formato do jornal.
6) Definir os conteúdos: O jornal deve tra-
zer temas de interesse para os leitores e o 
conteúdo deve ser produzido pelos alunos, 
com supervisão e orientação do professor. 
O que é preciso é cuidado com algumas 
questões estéticas: a letra não pode ser 
muito pequena e o conteúdo não deve ficar 
exprimido nas páginas, isso dificulta muito a 
leitura. Por isso, selecionem com calma os 
conteúdos a serem publicados em cada edi-
ção para que o jornal esteja com qualidade 
e o leitor faça uma boaleitura; não é neces-
sário encher o jornal de textos, mas são os 
alunos que irão decidir e selecionar o que 
eles querem publicar no seu jornal.
7) Fazer uma boa diagramação: A diagra-
mação pode ser feita manualmente, mon-
tando as páginas com recortes* e depois 
fotocopiando, como também pode ser feita 
direto no computador, em qualquer pro-
grama com o qual os alunos estejam famili-
arizados. Caso tenha algum voluntário para 
fazer isso, aceite a ajuda. Quanto mais cola-
boração melhor.
*Digite os textos no computador, imprima 
e recorte. O mesmo para as ilustrações 
e/ou imagens. Em folhas brancas, monte o 
jornal colando esses elementos de forma 
harmoniosa, como um quebra-cabeça. 
8) Definir a tiragem (número de cópias): 
Para isso, é preciso pensar nos locais onde o 
jornal será distribuído. Não vale a pena 
fazer uma grande quantidade de cópias que 
resulte em sobra. O ideal é imprimir (ou 
fotocopiar) poucas cópias da primeira edi-
ção e entregar a somente alguns leitores, até 
mesmo para verificar a aceitação do públi-
co. A segunda edição pode ter uma tiragem 
maior e chegar a mais pessoas.
9) Distribuir: O jornal deve ser entregue nas 
mãos do leitor. A turma pode distribuir na 
entrada ou na saída das aulas, no portão da 
escola, no recreio ou até passar de sala em 
sala divulgando o trabalho. Uma parte dos 
jornais pode ficar na biblioteca e outra na 
sala dos professores, locais onde todos os 
funcionários da escola têm acesso. Distribuir 
para os familiares e para as pessoas da comu-
nidade também é importante. 
www.salaaberta.com.br
Página 04 - Sala Aberta
De identificar os autores: Cada produção 
(texto, imagem, ilustração) que for publica-
da no jornal deve ser devidamente identifi-
cada com o nome do . Isso é aluno-autor
importante para valorizar o trabalho e mos-
trar ao jovem sua responsabilidade na pro-
dução do jornal. Portanto, certifique-se de 
escrever o nome completo do aluno (nome 
e sobrenome). A localização (onde escrever 
o nome na produção) é indiferente, desde 
que esteja legível. 
De escrever o expediente: No expediente 
constam as informações de quem produz o 
jornal: nome da escola, da turma, do pro-
fessor que supervisionou a produção, entre 
outras que sejam relevantes. É importante 
também disponibilizar algum contato (e-
mail ou telefone) caso o leitor queira fazer 
comentários sobre o jornal, afinal, tanto 
elogios quanto críticas enriquecem o traba-
lho.
Não esqueça! "Os nossos jornais não são 
imitações nem substitutos 
de jornais adultos. São 
uma produção original que 
tem, a partir de agora, as 
suas normas e as suas leis, 
e que tem, é certo, as suas 
imperfeições, mas que 
apresenta também a 
vantagem histórica de abrir 
uma nova via de 
conhecimento da criança e 
de uma prática pedagógica 
que o futuro mostrará a 
fecundidade". 
Celéstin Freinet
Jornal escolar não é jornalismo
(Texto retirado do Portal do Jornal Escolar)
Contrariamente ao que a própria expressão poderia indicar, Jornal Escolar não é jor-
nalismo. Nossas escolas não são escolas de jornalismo. Propomo-nos acolher, incenti-
var e alimentar a expressão de crianças e adolescentes, através de processos de apren-
der, que permitam a aquisição de competências leitoras e escritoras, de cooperação, de 
criticidade e de participação social.
Qualquer gênero textual permite realizar esses objetivos se houver estratégias ade-
quadas do professor. Limitado aos gêneros jornalísticos, o jornal fica engessado e 
mesmo empobrecido – sobretudo, adquire a feição de boletim institucional da escola.
Ao contrário, se libertamos as forças da criatividade, o jornal escolar se apresentará 
como um patchwork de textos, cuja graça está na diversidade e na autenticidade das 
produções dos alunos. Acrósticos, jogos matemáticos, poemas, desenhos, fotografias, 
relatos, bilhetes, cartas, textos informativos. Tudo cabe no jornal escolar!
Fonte: Portal do Jornal Escolar 
(www.jornalescolar.org.br/2013/02/jornal-escolar-nao-e-jornalismo-2/)
www.salaaberta.com.br
Página 05 - Sala Aberta
FREINET, Célestin. O Jornal Escolar. Lisboa: 
Editorial Estampa, 1974,
 
Reflexões sobre o jornalismo escolar. In Boletim 
O Público na Escola - Jornal Público. Portugal, 
outubro de 2001.
Vamos fazer um jornal. In Boletim O Público na 
Escola - Jornal Público. Portugal, novembro de 
2001.
Portal do Jornal Escolar (Brasil)
www.jornalescolar.org.br
Jornais Escolares (Portugal)
jornaisescolares.dge.mec.pt
Site que gera páginas de jornal
fodey.com 
Fontes Consultadas
Sites Indicados
01 - Modelo para capa. 
NOME DO JORNAL
CABEÇALHO. Cidade, data, número da edição.
PRODUÇÕES (textos e imagens)
P
R
O
D
U
Ç
Õ
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S
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n
s
)
EXPEDIENTE. 
Nome da instituição, turma, 
professores responsáveis e 
outras informações que 
vocês desejarem, por 
exemplo, uma forma de 
contato (e-mail), o endere-
ço da escola, etc. Aqui 
também entra a identifica-
ção dos diagramadores e 
outras funções que existi-
rem no jornal, que não 
sejam as produções de 
textos e imagens.
02 - Modelo para capa. 
NOME DO JORNAL
PRODUÇÕES (textos e imagens)
EXPEDIENTE. Nome da instituição, turma, professores responsáveis e outras informações 
que vocês desejarem, por exemplo, uma forma de contato (e-mail), o endereço da escola, etc. 
Aqui também entra a identificação dos diagramadores e outras funções que existirem no jornal, 
que não sejam as produções de textos e imagens.
CABEÇALHO. Cidade, data, número da edição.
	Página 1
	Página 2
	Página 3
	Página 4
	Página 5
	Página 6
	Página 7
	Página 8

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