RESUMO DIREITO CIVIL V

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RESUMO DIREITO CIVIL V – DIREITO DE FAMÍLIA
FAMÍLIA – FENOMENO CULTURAL DE GRANDE IMPORTANCIA SOCIAL – BASE DA SOCIEDADE
VIA DE REGRA, NO DIREITO CIVIL, A MAIOR PARTE DAS NORMAS SÃO POSSÍVEIS DE SEREM AFASTADAS PELAS PARTES – SUPKETIVA – PORQUE VERSAM SOBRE DIREITOS PATRIMONIAIS DISPONÍVEIS
NO DIREITO DE FAMILIA – NORMAS QUE NÃO PODEM SER AFASTADAS PELAS PARTES – IMPERATIVAS
FAMÍLIA – AGRUPAMENTO DE PESSOAS – IDEIA DE GRUPO – LIGADAS ENTRE SI POR RELAÇÕES PESSOAIS E PATRIMONIAIS RESULTANTES DO CASAMENTO, DA UNIÃO ESTÁVEL E DO PARENTESCO.
CASAMENTO, UNIÃO ESTÁVEL E PARENTESCO
VÍNCULO CONJUGAL OU CORRELATOS – AQUELE QUE LIGA UM CONJUGE AO OUTRO
PARENTESCO – PESSOAS QUE DESCENDEM UMAS DAS OUTRAS E QUE DESCENDEM DE UM TRONCO COMUM, CONJUGE E OS PARENTES DESTE CONJUGE.
PARENTESCO CIVIL – DECORRE DA LEI (EX.: ADOÇÃO)
PARENTESCO NTURAL (CONSANGUINEO) – DESCENDENTES, ASCENDENTES E COLATERAIS
PARENTESCO POR AFINIDADE – CONJUGE EM RELAÇÃO AOS PARENTES DO OUTRO CONJUGE
OBSERVAÇÃO: PARENTESCO POR AFINIDADE, EM LINHA RETA, NÃO SE DESFAZ COM A DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO OU UNIÃO ESTÁVEL ( SOGRA É PARA SEMPRE)
COLATERAL – EXTINGUE
CONTAGEM DE GRAUS:
TRONCO EM COMUM
CONSANGUÍNEO: MESMA COISA (CONTA COMO SE O CONJUGE SOSSE)
EX.: PAI E FILHO
EX.: NETO E AVÔ
EX.: TIO
EX.: PRIMO
O CASAMENTO É UM INSTITUTO, CRIADO NOS TERMOS DA LEI, QUE TEM COMO FINALIDADE A REPRODUÇÃO OU A MÚTUA ASSISTENCIA
CARÁTER PERMANENTE
PERSONALÍSSIMO
DIREITOS E OBRIGAÇÕES ENTRE OS CONJUGES:
ANTIGAMENTE – VISÃO PATRIARCAL;
ATUALMENTE: VISÃO IGUALITÁRIA (IDEAL)
FASES CASAMENTO (OBRIGAÇÃO DE OBSERVANCIA AOS REQUISITOS FORMAIS)
HABILITAÇÃO (ENTREGA DE DOCUMENTOS E MOMENTO EM QUE AS TESTEMUNHAS FIRMARÃO COMPROMISSOS DE QUE NÃO HÁ IMPEDIMENTOS – INTERESSE SOCIAL)
NUBENTES
PROCLAMES (PUBLICIDADE – AFIXADO NO CARTORIO E PUBLICADO NA IMPRENSA OFICIAL)
CELEBRAÇÃO (DEVE OBSERVAR REQUISITOS LEGAIS)
AUTORIDADE COMPETENTE (JUIZ DE PAZ)
REQUISITOS FORMAIS (DEVE SER PÚBLICO)
ASSENTO (RERGISTRO DE QUE O CASAMENTO FOI CELEBRADO)
CASAMENTO ENTRE MENORES (ANULÁVEL)
MENORES DE 16: NÃO PODE
Excepcionalmente: menor de 16 anos (imposição pena criminal) – ex.: crime de sedução – ou gravidez)
ENTRE 16 E 18 ANOS: PRECISA DE AUTORIZAÇÃO
SE PAIS OU REPRESENTANTES LEGAIS NÃO CONCEDEM: JUIZ PODE SUPRIR (NEGATIVA INJUSTA)
CASAMENTO INEXISTENTE
DEFEITO É TÃO GRAVE QUE O CASAMENTO, SOB O PONTO DE VISTA JURÍDICO, SEQUER É CONSIDERADO COMO EXISTENTE
EX.: CASAMENTO EM QUE NÃO HÁ CONSENTIMENTO DE OUTRO CONJUGE, CASAMENTO PERANTE AUTORIDADE INCOMPETENTE, CASAMENTO RELIGIOSO SEM A OBSERVANCIA DAS FORMALIDADES LEGAIS DO CASAMENTO CIVIL
CASAMENTO NULO
CONSEQUENCIA: PLANO DE EFICÁCIA (NÃO PODE PRODUZIR EFEITOS NO MUNDO JURÍDICO)
DE OFÍCIO, A QUALQUER TEMPO E POR QUALQUER PARTE
HIPÓTESES ART. 1521 (NÃO PODEM CASAR) + ENFERMO MENTAL SEM DISCERNIMENTO PARA A PRÁTICA DE ATOS DA VIDA CIVIL + IMPEDIMENTOS
I – OS ASCENDENTES COM OS DESCENDENTES, SEJA O PARENTESCO NATURAL OU CIVIL;
II – OS AFINS EM LINHA RETA;
OU SEJA, NÃO PODE SE CASAR COM OS PARENTES EM LINHA RETA DO EX-CONJUGE (EX.: CASAR COM SOGRA)
III – O ADOTANTE COM QUEM FOI CONJUGE DO ADOTADO E O ADOTADO COM QUEM O FOI DO ADOTANTE;
Iv – OS IRMÃOS UNILATERAIS OU BILATERAIS, E DEMAIS COLATERAIS, ATÉ O TERCEIRO GRAU INCLUSIVE;
V – O ADOTADO COM O FILHO DO ADOTANTE;
AS PESSOAS CASADAS;
O CONJUGE SOBREVIVENTE COM O CONDENADO POR HOMICÍDIO OU TENTATIVA DE HOMICÍDIO CONTRA O SEU CONSORTE.
CASAMENTO ANULÁVEL
I – DE QUEM NÃO COMPLETOU A IDADE MPINIMA PARA CASAR;
II – DO MENOR EM IDADE NÚBIL, QUANDO NÃO AUTORIZADO POR SEU REPRESENTANTE LEGAL;
III – POR VÍCIO DA VONTADE, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 1556 A 1558;
IV – DO INCAPAZ DE CONSENTIR OU MANIFESTAR, DE MODO INEQUÍVOCO, O CONSENTIMENTO;
V – REALIZADO PELO MANDATÉRIO, SEM QUE ELE OU O OUTRO CONTRAENTE SOUBESSE DA REVOGAÇÃO DO MANDATO, E NÃO SOBREVIENDO COABITAÇÃO ENTRE OS CONJUGES;
VI – POR INCOMPETÊNCIA DA AUTORIDADE CELEBRANTE.
ARTIGO 1557. CONSIDERA-SE ERRO ESSENCIAL SOBRE A PESSOA DO OUTRO CÔNJUGE:
I – O QUE DIZ RESPEITO À SUA IDENTIDADE, SUA HONRA E BOA FAMA, SENDO ESSE ERRO TAL QUE O SEU CONHECIMENTO ULTERIOR TORNE INSUPORTÁVEL A VIDA EM COMUM AO CÔNJUGE ENGANADO;
II – A IGNORÂNCIA DE CRIME, ANTERIOR AO CASAMENTO, QUE, POR SUA NATUREZA, TORNE INSUPORTÁVEL A VIDA CONJUGAL;
III – A IGNORÂNCIA, ANTERIOR AO CASAMENTO, DE DEFEITO FÍSICO IRREMEDIÁVEL, OU DE MOLÉSTIA GRAVE TRANSMISSÍVEL, PELO CONTÁGIO OU HERANÇA CAPAZ DE POR EM RISCO A SAÚDE DO OUTRO CÔNJUGE OU DE SUA DESCENDÊNCIA;
IV – A IGNORÂNCIA ANTERIOR AO CASAMENTO, DE DOENÇA MENTAL GRAVE QUE, POR SUA NATUREZA, TORNE INSUPORTÁVEL A VIDA EM COMUM AO CÔNJUGE ENGANADO.
ART. 1558. É ANULÁVEL O CASAMENTO EM VIRTUDE DE COAÇÃO, QUANDO O CONSENTIMENTO DE UM OU DE AMBOS OS CÔNJUGES HOUVER SIDO CAPTADO MEDIANTE FUNDADO TEMOR DE MAL CONSIDERÁVEL E IMINENTE PARA A VIDA, A SAÚDE E A HONRA, SUA OU DE SEUS FAMILIARES.
ART. 1559. SOMENTE O CÔNJUGE QUE INCIDIU EM ERRO, OU SOFREU COAÇÃO, PODE DEMANDAR A ANULAÇÃO DO CASAMENTO; MAS A COABITAÇÃO, HAVENDO CIÊNCIA DO VÍCIO, VALIDA O ATO, RESSALVADAS AS HIPÓTESES DOS INCISOS III E IV DO ART. 1557.
ESPÉCIES:
CASAMENTO PUTATIVO
CASAMENTO NULO OU ANULÁVEL QUE, POR TER SIDO CONTRAÍDO DE BOA-FÉ POR UM DOS CONTRAENTES, PRODUZIRÁ EFEITOS CIVIS COMO SE VÁLIDO FOSSE (EX.: CASAMENTO ENTRE IRMÃOS, POR IGNORÂNCIA DO PARENTESCO)
CASAMENTO NUNCUPATIVO
DECORRE DE UMA SITUAÇÃO EXTREMA EM QUE NÃO HÁ A POSSIBILIDADE DE OBSERVAR AS FORMAS LEGAIS (FASES DO CAMENTO)
MORTE IMINENTE DE UM DOS CONTRAENTES
CELEBRADO DIANTE DE 06 TESTEMUNHAS QUE NÃO SEJAM PARENTES EM LINHA RETA OU COLATERAL
CASAMENTO POR PROCURAÇÃO
REALIZADO ENTRE UM CÔNJUGE E UM PROCURADOR (INSTRUMENTO PÚBLICO)
CAUSAS SUSPENSIVAS (CONSEQUÊNCIAS PATRIMONIAS)
ART. 1523. NÃO DEVEM CASAR:
I – O VIÚVO OU A VIÚVA QUE TIVER FILHO DO CÔNJUJE FALECIDO, ENQUANTO NÃO FIZER INVENTÁRIO DOS BENS DO CASAL E DER PARTILHA AOS HERDEIROS;
II – A VIÚVA, OU A MULHER CUJO CASAMENTO SE DESFEZ POR SER NULO OU TER SIDO ANULADO, ATÉ DEZ MESES DEPOIS DO COMEÇO DA VIUVEZ, OU A DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE CONJUGAL;
III – O DIVORCIADO, ENQUANTO NÃO HOUVER SIDO HOMOLOGADA OU DECIDIDA A PARTILHA DOS BENS DO CASAL;
IV – O TUTOR OU O CURADOR E OS SEUS DESCENDENTES, ASCENDENTES, IRMÃOS, CUNHADOS OU SOBRINHOS, COM A PESSOA TUTELADA OU CURATELADA, ENQUANTO NÃO CESSAR A TUTELA OU CURATELA, E NÃO ESTIVEREM SALDADAS AS RESPECTIVAS CONTAS.
PARÁGRAFO ÚNICO. É PERMITIDO AOS NUBENTES SOLICITAR AO JUIZ QUE NÃO LHES SEJAM APLICADAS AS CAUSAS SUSPENSIVAS PREVISTAS NOS INCISOS I, III E IV DESTE ARTIGO, PROVANDO-SE A INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO, RESPECTIVAMENTE PARA O HERDEIRO, PARA O EX-CÔNJUGE E PARA A PESSOA TUTELADA OU CURATELADA; NO CASO DO INCISO II, A NUBENTE DEVERÁ PROVAR NASCIMENTO DE FILHO, OU A INEXISTÊNCIA DE GRAVIDEZ, NA FLUÊNCIA DO PRAZO.
CASAMENTO: DISSOLUÇÃO
ATÉ 1977: NÃO HAVIA COMO DISSOLVER (DESQUITE – ROMPIMENTO DO VÍNCULO DE CASAMENTO, MAS NÃO O CONJUGAL)
DEPOIS: POSSIBILIDADE DO DIVÓRCIO, APÓS UM ANO DE SEPARAÇÃO
JUDICIAL: 1 ANO
DE FATO: 2 ANOS
ATUALMENTE: DIVÓRCIO DO CASAMENTO CIVIL SEM NECESSIDADE DE SEPARAÇÃO PRÉVIA
EXISTE SEPARAÇÃO? SEPARAÇÃO: PÕE FIM AOS DEVERES CONJUGAIS E AO REGIME DE BENS, MAS NÃO DISSOLVE O VÍNCULO CONJUGAL
ATUALMENTE: DECISÃO STF SOBRE GÊNEROS; RESOLUÇÃO CNJ n. 175, DE 14 DE MAIO DE 2013; TJs (CASAMENTO CIVIL ENTRE HOMOAFETIVOS)
CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DO CASAMENTO (DIREITOS E DEVERES)
DEVER DE FIDELIDADE
CONVÍVIO NO DOMICÍLIO CONJUGAL
PLANEJAMENTO FAMILIAR
ASSISTÊNCIA MÚTUA E DEVER DE SUSTENTO, GUARDA E EDUCAÇÃO DA PROLE
DIREITOS SECESSÓRIOS
UNIÃO ESTÁVEL
CONVIVÊNCIA MÚTUA E PACÍFICA ENTRE DUAS PESSOAS
ENTIDADE FAMILIAR
REGIMES DE CASAMENTO
COMUNHÃO TOTAL DOS BENS
COMUNICAM-SE, SALVO EXCESÕES, TODOS OS BENS (PRESENTES E FUTUROS)
COMUNHÃO PARCIAL DOS BENS
COMUNICAM-SE PARTE DOS BENS (ADQUIRIDOS DA CONSTÂNCIA DO CASAMENTO) POR ATO ONEROSO OU EVENTUAL
SEPARAÇÃO DOS BENS
BENS INCOMUNICÁVEIS
PARTIIPAÇÃO FINAL DOS AQUESTOS
DURANTE O CASAMENTO: SEPARAÇÃO (CADAUM ADMINISTRA COMO QUER)
DEPOIS: DIVISÃO DO PATRIMÔNIO
FILIAÇÃO
RELAÇÃO ENTRE OS ASCENDENTES E DESCENDENTES
NÃO PODE OCORRER DISCRIMINAÇÃO ENTRE OS FILHOS
IRMÃOS: BILATERAIS OU UNILATERAIS
PATERNIDADE: PROVA MATERIAL É A CERTIDÃO (É QUE SE BUSCA UMA AÇÃO DECLARATÓRIA DE PATERNIDADE)
ADOÇÃO: MESMOS DIREITOS E DEVERES
REGULAMENTAÇÃO: (ECA)