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O Tipo Penal e o seu papel na Teoria Geral do Delito Pedro Luciano Evangelista Ferreira1 1. Introdução Na vida cotidiana, as pessoas praticam uma variada gama de condutas. Algumas destas condutas são indesejáveis e conflitivas socialmente, precisando de certos freios e inibições para que sua realização seja desestimulada. Dependendo do grau de indesejabilidade que esta conduta possua dada a lesão ocasionada ao perfeito funcionamento do sistema social, as respostas correspondentes darão ensejo ao surgimento de normas sancionatórias, como ocorre com as leis penais que proíbem determinadas ações ou omissões sob ameaça de pena. Por força do Princípio da Legalidade (nullum crimen sine lege) - que adquire especial importância no direito penal, consubstanciando-se na reserva absoluta de lei - nenhuma conduta pode ser considerada um crime se não for integralmente prevista em lei como tal, ou seja, buscando tutelar determinados bens jurídicos o Estado deve especificar em lei quais condutas são passíveis de punição. Como o legislador não pode descrever casuisticamente todas as condutas humanas ele faz uso de fórmulas conceituais gerais e abstratas que explicitam quais as condutas são penalmente relevantes, estas fórmulas legais recebem a denominação de “tipo” e possuem fundamental importância dentro da teoria do delito, já que a tipicidade é considerada como a mais importante categoria cuja presença converte uma conduta em comportamento criminoso2. Este é o tema tratado pelo presente trabalho, o tipo penal, sua conceituação, suas funções e a evolução do conceito de tipo dentro da teoria geral do delito (também denominada de “teoria do fato punível”), cumprindo esclarecer que as considerações ora realizadas serão breves, sem a pretensão de esgotar o assunto, tendo em vista a limitação de espaço previamente estabelecida. 1 Advogado, Professor de Criminologia e Direito Penal da Escola da Magistratura do Paraná e Curso Preparatório Prof. Luiz Carlos, Mestre em Criminologia e Direito Penal pela UCAM/RJ. 2 CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. Tradução e notas de Juarez Tavares e Luiz Regis Prado. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris. 1988, p. 41. 2 2. Conceito de tipo Como visto o legislador escolhe determinadas condutas e as descreve como comportamento proibido ou obrigatório, esta descrição realizada da matéria da norma penal é o tipo, elemento logicamente necessário já que antes é preciso identificar o objeto (conduta) para que só então recaiam sobre ele os juízos de desvalor (antijuridicidade) e reprovabilidade (culpabilidade). A expressão tipo é tradução livre da palavra Tatbestand provinda do vernáculo tedesco cuja significação é “hipótese de fato” (facti species ou fattispecie no vernáculo italiano) e representa somente a descrição realizada pela lei porquanto deve existir distinção entre o desenho abstrato de um evento e sua concretude factual. O tipo representa o “modelo legal do comportamento proibido, compreendendo o conjunto de características objetivas e subjetivas do fato punível”3 que realiza a valoração jurídica do comportamento. Outra necessária distinção a ser realizada é entre tipo e tipicidade visto que estes conceitos são distintos apesar de estarem intimamente relacionados. Enquanto que o tipo é o arquétipo conceitual previsto em lei, a tipicidade é a subsunção do conceito do fato ao conceito da norma jurídica e toda vez que isso acontece, com a conseqüente efusão de efeitos jurídicos, estar-se-á diante da fenomenologia do direito. Podemos assim verificar que o tipo é a descrição abstrata da ação contida no texto legal ao passo que a tipicidade é um atributo ou predicado que pertence a conduta. Esclarece ROXIN que a tipicidade é sempre o primeiro pressuposto da punibilidade de uma conduta.4 3. Evolução conceitual do tipo A partir do primitivo conceito de corpus delicti das antigas leis latinas é que se originou a expressão Tatbestand, da qual se originou a versão tipo. Trabalhando o conceito de corpus delicti a doutrina chegou a enquadrá-lo como o somatório dos caracteres externos e internos do delito visando maior objetividade e abstração na busca pela certeza e segurança necessárias à uma sentença correta. 3 FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral. 4ª ed. rev. por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 1995. p. 153. 4 ROXIN, Claus. ARZT, Gunther. TIEDEMANN, Klaus. Introducción al derecho penal y al derecho penal procesal. Versión espanhola, notas y comentarios de los professores Luis Arroyo Zapatero y Juan-Luis Gómez Colomer. Editorial Ariel: Barcelona, 1989. 3 Todavia, foi somente em 1906, com o advento da obra de BELING (Lehre von Verbrechen) é que se verificou a elaboração do conceito de tipo, então entendido como a descrição neutra e avalorativa da conduta prevista na lei penal, porquanto a expressão Tatbestand era anteriormente utilizada para indicar o fato (corpo de delito). Esclarece JUAREZ TAVARES que o conceito de tipo proposto por BELING revolucionou o Direito Penal, podendo ser considerada tal elaboração - revista em 1930 pelo próprio BELING - como a maior contribuição da teoria causal que, fornecendo subsídios dogmáticos, possibilitou o surgimento do conceito analítico de delito5. Posteriormente a partir da inclusão dos elementos normativos no tipo, desenvolvida por MEZGER a partir das enunciações deste, de MAYER e de HEGLER, desfalece a idéia de que este era apenas descritivo e neutro como queria BELING, à vista disso o tipo passou a ser o resultado dos juízos de valor. Com o advento da teoria finalista ocorre a última grande mudança estrutural visto que a ação migrou para o tipo - agora ação tipificada - ocasionando o surgimento de diferenciados tipos gerais de delito: os tipos dos crimes comissivos (dolosos e culposos) e omissivos (próprios e impróprios). O tipo nos crimes dolosos é formado pela ação delituosa e seus caracteres identificadores como o objeto, o resultado (onde houver), sujeitos (ativo e passivo), o modo de execução, as coordenadas espaço-temporais, a vítima e o bem- jurídico, elementos estes que formam o tipo objetivo. Integram também o tipo os elementos intencionais do agente (dolo e suas variantes), compondo o tipo subjetivo, e os elementos subjetivos especiais - atributos do autor segundo WELZEL. Já nos delitos culposos, além do tipo objetivo, a principal característica é o tipo subjetivo aberto, pois como não há vontade dirigida para um resultado é o descumprimento da observância do cuidado objetivo exigível segundo a previsibilidade objetiva do resultado pelo homo medius que torna a ação típica. Cumpre esclarecer que os delitos culposos exigem o resultado para sua configuração, motivo pelo qual não admitem a tentativa. Para os delitos omissivos a desobediência ao comando de agir contido na norma (omissivos próprios) independente de dano ou perigo, ou ainda, a violação 5 TAVARES, Juarez. Teorias do Delito: variações e tendências. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1980, p. 21. 4 de um dever jurídico de agir legalmente determinado (omissivos impróprios) é que caracterizam o tipo, desde que, em ambas as situações a ação devida esteja dentro da esfera de atuação do agente (devia e podia). 4. Funções do tipo As considerações doutrinárias sobre as funções que o tipo desempenha não são unívocas apesar de guardarem semelhanças entre si. Ad ilustrandum, cite-se LUIZ REGIS PRADO6 que visualiza no tipo penal quatro funções quais sejama de seleção e garantia, fundamento de ilicitude, criação do mandamento proibitivo e por fim a delimitação do iter criminis. Já MUÑOZ CONDE7 preleciona que o tipo tem uma tríplice função, a seletora, a de garantia e a de motivação geral - ou “instrução” na terminologia de BUSTO RAMÍREZ8 - já que mostra aos cidadãos quais são as condutas proibidas e suas respectivas penas visando a abstenção de sua prática. Doutra banda, HELENO FRAGOSO9 e ÁLVARO MAYRINK DA COSTA10 indicam duas funções para o tipo penal: a função de garantia e a função de fundamento (indício) para a antijuridicidade já que a tipicidade é considerada por muitos como elemento cognoscitivo da antijuridicidade. MAURACH visualiza no tipo penal uma limitação ao poder punitivo do Estado (função de garantia) e o fundamento do delito (função fundamental).11 O que podemos asseverar é que o tipo - ao descrever as condutas proibidas (jamais idéias ou estados pessoais) - clarifica aos cidadãos quais as condutas a que devem se abster, delimitando simultaneamente a reação punitiva do Estado haja vista que além de estabelecer categoricamente o rol de condutas puníveis de igual forma fixa as respectivas penas. Desta forma, é por meio do tipo penal que se efetiva a proteção dos bens jurídicos mais essenciais a sociedade, contra as formas mais graves de lesão, uma vez que o próprio bem jurídico é o núcleo material de toda conduta e de todo o tipo construído sobre ela. 6 PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro: parte geral. - 2ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000. p. 219. 7 Op.cit. p. 42 8 RAMÍREZ, Juan Busto. Manual de derecho penal, parte general, Barcelona: 1989, p. 159. apud TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2000. p.171. 9 Op.cit. p. 156 10 Teoria do Tipo. In Ciência e política criminal em honra de Heleno Fragoso, Rio de Janeiro: 1992. p.72. 11 MAURACH, Reinhart. ZIPF, Heinz. Derecho Penal. Parte General 1. Tradução da 7ª edição alemã por Jorge Bofill Genzsch e Enrique Aimone Gibson. Editorial Astrea de Alfredo y Ricardo Depalma: Buenos Aires, 1994. pp. 347-348. 5 No que tange a relação tipo-antijuridicidade, podemos destacar a presença de quatro posicionamentos distintos. Forte corrente doutrinária evidencia que a tipicidade é um pressuposto da antijuridicidade já que as causas de justificação são consideradas exceções à regra, segundo a Teoria Indiciária adotada pela doutrina finalista, não havendo, inclusive, interesse do legislador em tipificar condutas lícitas em sua origem. Outra concepção, defendida pela Teoria do Tipo Independente parte de um tipo neutro e avalorativo que não possui elementos normativos e subjetivos, mas é marcado somente por funções estritamente descritivas como inicialmente formulado por BELING. Também pode ser encontrada na doutrina a concepção do tipo como ratio essendi da ilicitude consoante entendimento esposado pela Teoria da Identidade que identifica as causas de exclusão de ilicitude como elementos negativos do tipo, e por fim não se olvide a Teoria dos Elementos Negativos do Tipo que parte da concepção da Teoria da Identidade defendendo a idéia de que a tipicidade só ocorre quando existe, também, a antijuridicidade, ou seja, o “tipo de injusto completo” engloba a ilicitude de modo que as excludentes de ilicitude afastam de igual forma a tipicidade. Segundo o entendimento esposado por MUÑOZ CONDE, entre outros, tipo e antijuridicidade não podem juntar-se. O tipo pode servir, no máximo, de indício da antijuridicidade (ratio cognoscendi), mas jamais poderá se confundir com esta (ratio essendi)12. Para JESCHECK, não é correto equiparar os elementos do tipo com os elementos das causas de justificação, porque suas diferenças estão “objetivamente condicionadas”, revelando uma considerável diferença valorativa: a ação atípica não é merecedora de pena porque irrelevante para o Direito Penal enquanto que a ação típica justificada não enseja a aplicação de pena porque o fato excepcionalmente não contém nenhum injusto material.13 Não obstante, sublinha JUAREZ TAVARES em precisa elucubração que, questionando-se o tipo de injusto e os preceitos autorizadores da conduta em face dos direitos fundamentais, o tipo não pode mais servir de indício para a antijuridicidade tendo em vista a sujeição de ambos ao mesmo crivo para verificar se 12 Op.cit. p. 43 13 JESCHECK, Hans-Heinrich. Tratado de Derecho Penal - Parte General. 4ª ed. ampl. Tradução de José Luis Manzanares Samaniego. Comares Editorial: Granada, 1993. p. 226. 6 a incriminação da conduta possui ou não, no seu todo, independentemente de sua previsão legal, incompatibilidade com a ordem democrática.14 5. Tipos abertos e tipos fechados Quando do momento embriogênico da norma penal o legislador faz uso de fórmulas gerais e abstratas para definir a matéria de proibição, neste importante processo criativo, por força do Princípio da Reserva de Lei (Vorbehalt des Gesetzes) ou estrita legalidade, não podem ser utilizados termos amplos e vagos para as normas penais (e tributárias) já que a descrição legal deve taxativamente conter e identificar todos os elementos da conduta proibida. Quando ao aplicador da lei é necessário fazer uso de recursos ou regras que não estejam contidos no tipo penal diz-se que o tipo é aberto, ao contrário dos tipos fechados em que a descrição e individualização da conduta são perfeitamente traçadas no tipo penais, ou seja, não há necessidade de recorrer-se a outros elementos que não os contidos no tipo. 6. Tipos legais e tipos judiciais O Princípio da Legalidade representa um dos princípios essenciais do Estado Moderno e atualmente é perfilhado pela maioria das constituições dos países pertencentes ao chamado mundo ocidental, constituindo uma real limitação ao poder estatal de interferir na esfera das liberdades individuais. Exprimindo um axioma de fundamental importância para o direito público contemporâneo, referido princípio - fortalecido pelo Estado de Direito - determina que somente por meio de lei é que poderão ser considerados delitos certas condutas, neste intento, respeitado outro princípio basilar que é o da separação dos poderes, a exemplo do que ocorre no sistema jurídico brasileiro, compete somente ao legislador cunhar e alterar os tipos, em tal caso os tipos vão receber a denominação de “tipos legais”. No entanto alguns regimes jurídicos, v.g. o nacional-socialista alemão e os soviéticos primitivos, admitiam a aplicação da analogia e conseguintemente permitiam ao juiz a formulação os tipos que por suas características passaram a receber a alcunha de “tipos judiciais”, contudo impende esclarecer que estes 14 TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2000. p. 161. 7 sistemas de tipos judiciais praticamente inexistem atualmente. Nesta linha de considerações, sobreleva notar-se que os sistemas jurídicos de tipo são dotados de caráter ideal já que não existe tipo legal absoluto ou tipo judicial irrestrito, consoante esclarecedora lição de ZAFFARONI.15 7. O esquema típico O esquema típico, como se sabe, encerra uma conduta ilícita abstratamente prevista. Assim, para que uma conduta humana possa ser entendida como ilícita necessariamente deverá subsumir-se ao esquema típico abstratamente posto na lei penal. O juízo de subsunção implica que não somente os elementos objetivos descritos no tipo estejam presentes na ação humana, como também os elementos subjetivos e o normativos,se previstos. O tipo funciona como um molde ao qual a conduta, para ser considerada típica, deve ajustar-se perfeitamente. Caso contrário, o fato será tido como atípico e, desse modo, não existirá a possibilidade de aplicação da sanção para ele prevista. Tanto o dolo como a culpa strictu sensu estão inseridos no tipo, abraçado que foi o esquema finalista pela reforma da Parte Geral do Código Penal, ocorrida em 1984. Assim, inexistentes o dolo e a culpa strictu sensu, o fato se torna atípico, e não mais simplesmente inculpável. Segundo MAURACH16, “o dolo é querer realizar o tipo objetivo, regido pelo conhecimento. O dolo, portanto, ‘é a finalidade tipificada’, pois ‘a conduta com finalidade típica (que é matéria da proibição) é dolosa”. 8. Considerações finais Nesta ordem de considerações, à guisa de lacônica conclusão, evidencia-se com hialina clareza a importância que o tipo possui na Teoria Geral do Delito uma vez que na consecução de seus objetivos o Direito Penal comporta-se como um direito tipológico17 ao necessariamente prever em lei todo o rol de condutas delitivas com suas respectivas conseqüências jurídicas. 15 ZAFFARONI, Eugenio Raul e PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro - 2ª ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. p. 446. 16 Citado por José Henrique Pierangeli, pág. 31. 17 PRADO, Luiz Regis. op.cit. p. 218. 8 Não obstante críticas de ordem terminológica destacarem que a tradução da palavra Tatbestand para tipo ocorreu de maneira imprópria18 já que muitas vezes o que recebe a denominação de tipo na realidade é o seu oposto (conceito determinado, fechado e classificatório), na ciência penal esta tradução latino-americana está consolidada e não pode ser ignorado ou relegado a um segundo plano o papel axial desempenhado pelo tipo, pois como a abalizada doutrina há muito tem destacado “o tipo é, em última análise, o núcleo do ilícito penal”.19 9. Bibliografia CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Delito. Tradução e notas de Juarez Tavares e Luiz Regis Prado. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris. 1988. COSTA, Álvaro Mayrink da Teoria do Tipo. In Ciência e política criminal em honra de Heleno Fragoso, Rio de Janeiro: 1992. DERZI, Misabel de Abreu Machado. Direito Tributário, Direito Penal e Tipo. (Coleção textos de Direito Tributário, v. 14) São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988. FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de direito penal: parte geral. 4ª ed. rev. por Fernando Fragoso. Rio de Janeiro: Forense, 1995. JESCHECK, Hans-Heinrich. Tratado de Derecho Penal - Parte General. 4ª ed. ampl. Tradução de José Luis Manzanares Samaniego. Comares Editorial: Granada, 1993. MAURACH, Reinhart. ZIPF, Heinz. Derecho Penal. Parte General 1. Tradução da 7ª edição alemã por Jorge Bofill Genzsch e Enrique Aimone Gibson. Editorial Astrea de Alfredo y Ricardo Depalma: Buenos Aires, 1994. PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro: parte geral. - 2ª ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000. ROXIN, Claus. ARZT, Gunther. TIEDEMANN, Klaus. Introducción al derecho penal y al derecho penal procesal. Versión espanhola, notas y comentarios de los professores Luis Arroyo Zapatero y Juan-Luis Gómez Colomer. Editorial Ariel: Barcelona, 1989. 18 DERZI, Misabel de Abreu Machado. Direito Tributário, Direito Penal e Tipo. (Coleção textos de Direito Tributário, v. 14) São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988. p.111. 19 TAVARES, Juarez. Teorias do Delito: variações e tendências. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1980, p. 69. 9 TAVARES, Juarez. Teorias do Delito: variações e tendências. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1980. ________. Teoria do Injusto Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2000. ZAFFARONI, Eugenio Raul e PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro - 2ª ed. rev. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999.
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