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Sindrome de GUILLAIN-BARRÉ Uma polirradiculoneuropatia inflamatória aguda, autolimitada e desmielinizante (Nervos Perifericos), causada por mecanismo autoimune pós-infeccioso. Cursa com sinal de Laségue. Rara, homens é 1,5 x + afetada que mulheres e acomete mais adulto. Segundo neurônio motor NÃO OCORRE ATROFIA (EX: ELA E POLIOMIELITE). FISIOPATOLOGIA O organismo reconhece um antígeno (Infecção, vacina...) e começa a ataca-lo. Na bainha de mielina existe uma estrutura muito parecida com esse antígeno, sendo também atacada, “por engano”. A lesão é por mecanismos Celulares (linfoT) e humorais (auntoanticorpo antiglicofosfolipídeo 1 ( anti-GQ1b). Infecção por CAMPYLOBACTER JEJUNI 9 75%) e outras associações: Mycoplasma, Eostein-Barr, citomegalovírus, HTLV, HSV, HIV e diversos vírus respiratórios. OBS: linfoma e LES. QUADRO CLINICO ( SISTEMA NERVOSO AUTONOMO) Fraqueza muscular flácida, arreflexa, simétrica. Inicio distal, progressiva e ASCENDENTE. Evoluir de forma AGUDA OU HIPERAGUDA ( HORAS OU DIAS). Redução da força nas pernas- Paraparesia (pernas pesadas). A fraqueza vai subindo para a musculatura proximal dos MMII e podem surgir quedas e dificuldade de andar (pode se estende a outros MM sem tratamento- tetraparesia). Diminuição do tônus muscular e reflexo. TUDO E BILATERAL. Esses achados chamaram de PARAPARESIA FLÁCIDA ARREFLEXA. Disfagia, disartria, disfonia e paralisia facial periférica (bilateral (displasia facial) acomete VII para craniano). Fraqueza muscular – oculomotora. Acometimento do musculo diafragma- suficiência respiratória 9 monitorização da função pulmonar e gasometria). 70% apresenta DISAUTONOMIA: taquicardia (arritmias), variação da PA, hipotensão ortostática, retenção urinaria, íleo adinâmico ou distúrbio de transição. Lombalgia e dor neuropática é importante ao DX. FIQUE ATENTO: EM CASA DE FEBRE E SINTOMAS CONSTITUCIONAIS, PENSE EM OUTRO DX. O QUE OBSERVA NO EXAME NEURONAL: Paralisia ou paresia; Arreflexia; Flacidez Acometimento de evolução simétrica e ascendente; Parestesia e disestesia em extremidades, porém sensibilidade geralmente preservada; Ausência de atrofia muscular significativa. ATENÇÃO: na maioria das vezes não tem distúrbio vesical nem sensitivo. Neuropatias periféricas, qualquer que seja o motivo, cursam com ARREFLEXIA. Causa de morte: falência respiratória e arritmias. Variantes: 90% dos casos/+comum- poliuropatia inflamatória desmielinizante aguda AIDP e Guillain-Barré se usa como sinônimo. Síndrome de Miller-Fisher Síndrome de Miller-Fisher: - Oftalmoplegia ou oftalmoparesia ( paralisia ou fraqueza da musculatura ocular); - Ataxia da marcha; - Arreflexia Generalizada; -OBS: anticorpos anti-GQ1b são encontrados em amis de 90% destes pacientes. DIAGNÓSTICO Quadro clínico e os seguintes exames: EXAME DO LIQUOR: dissociação proteinocitológica ou albuminocitológica, ou seja, aumento da proteína sem aumentar a celularidade em 80-90 % DOS CASOS. O pico máximo de proteínas no liquor acontece 4 a 6 semanas. Parece após 1 semana. OBS: liquor norma na primeira semana ñ excluir DX. PCT. HIV+ hiperproteinorraquia com aumento da celularidade. Citometria do liquor com 50 cel/mm3 deve pesquisar causas infecciosas. ELETRONEUROMIOGRAFIA: polirradiculoneuropatia motora com padrão desmielinizante ( normal no começo) Os autoanticorpos encontrados não tem significado DX. TRATAMENTO Objetivo: reduzir o tempo de fraqueza e impedir complicações como falência respiratória. Deve usar tratamento de ação rápida: - PLASMAFÉRESE Adulto e criança. - IMINOGLOBULINA INTRAVENOSA (ALTAS DOSES 0,4g/kg/dia) Usa em adulto e preferível para criança. Obs.: tratamento precoce até a segunda semana. Complicações das medicações: Imunoglobulina: meningite asséptica, rash e I. Renal Aguda. Plasmaférese: hipotensão e seps. NÃO ADIANTA FAZER CORTICOIDE! EVOLUÇÃO E PROGNÓSTICO Autolimitada. Recuperação permanente ou pequenos déficits que não interferi na vida cotidiana ( arreflexia). Mortalidade 5% e com Ventilação mecânica 20%. Inicio dos sintomas – piora da fraqueza por 2 semanas – a doença atinge um plateâu e se mantêm estável por 2 a 4 semanas – inicia-se então uma se de melhora que pode durar desde alguns meses ate mais de 1 ano.
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