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Clinica Médica – Protocolo de rotinas e procedimentos para Enfermagem SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 8 2.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL..................................................... 9 3.0 ROTINA DE BIOSEGURANÇA .................................................................. 11 4.0 ROTINA DE LAVAGEM DE MÃOS ............................................................ 13 5.0 CALÇAR E RETIRAR LUVAS.................................................................... 16 6.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO DE CONTATO................................................ 18 7.0 ROTINA DE ADMISSÃO............................................................................ 20 8.0 PUNÇÃO VENOSA .................................................................................... 22 9.0 ROTINA DE PREPARO DE SOROTERAPIA............................................. 25 10.0 ROTINA DE PREPARO E ADMINISTRACAO DE MEDICAMENTO........ 28 10.1 Via oral.................................................................................................. 28 10.2 Via intraocular....................................................................................... 30 10.3 Aplicação tópica.................................................................................... 30 10.4 Via retal................................................................................................. 31 10.5 Clister.................................................................................................... 32 10.6 Via nasal ............................................................................................... 34 10.7 Via subcutânea ..................................................................................... 35 10.8 Via intradérmica.................................................................................... 36 10.9 Via intramuscular .................................................................................. 37 10.10 Via endovenosa .................................................................................. 38 3 11.0 PASSAGEM DE PLANTÃO...................................................................... 40 12.0 ROTINA DE SONDAGEM GÁSTRICA..................................................... 42 13.0 ROTINA DE SONDAGEM ENTÉRICA..................................................... 45 14.0 ROTINA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA.............................................. 47 14.1 Cliente que não come sozinho:............................................................. 48 14.2 Cliente lactente: .................................................................................... 49 14.3 Ciente com sonda:................................................................................ 49 15.0 LAVAGEM GÁSTRICA............................................................................. 51 16.0 DIETA POR GASTROSTOMIA ................................................................ 53 17.0 ROTINA DE SONDAGEM VESICAL........................................................ 55 17.1 Sondagem de Alívio (SVA) ................................................................... 55 17.1.1Paciente feminino............................................................................ 56 17.1.2 Paciente masculino ........................................................................ 56 17.2 Sonda vesical de demora ..................................................................... 57 18.0 ROTINA DE COLETA DE URINA PARA EXAMES.................................. 60 19.0 ROTINA DE COLETA DE URINA EM PACIENTES COM CATÉTER VESICAL .......................................................................................................... 62 20.0 ROTINA DE BANHO DE LEITO............................................................... 64 21.0 ROTINA DE BANHOS MEDICAMENTOSOS .......................................... 66 22.0 BANHO DE LEITO EM QUEIMADOS ...................................................... 68 23.0 ROTINA DE BANHO DE CHUVEIRO ...................................................... 70 24.0 HIGIENE GENITOANAL........................................................................... 72 24.1 Cliente feminino .................................................................................... 73 24.2 Cliente masculino ................................................................................. 74 25.0 ROTINA DE HIGIENE DO COURO CABELUDO..................................... 75 4 26.0 HIGIENE OCULAR................................................................................... 77 27.0 ROTINA DE HIGIENE ORAL ................................................................... 80 28.0 MUDANÇA DO DECÚBITO ..................................................................... 82 29.0 MASSAGEM DE CONFORTO ................................................................. 84 30.0 ROTINA DE HEMODERIVADOS ............................................................. 86 31.0 OXIGENOTERAPIA ................................................................................. 88 31.1 Tipos de administração de oxigênio ..................................................... 88 31.1.1 Cateter nasal interno (CNI) ............................................................ 88 31.1.2 Cateter extra nasal ................................................................................ 90 31.1.3 Hood/ Tenda .................................................................................. 91 31.1.4 CPAP ............................................................................................. 92 31.1.5 Ventilação mecânica ...................................................................... 93 32.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DAS VIAS AÉREAS ................................ 96 33.0 ROTINA DE CURATIVO LIMPO .............................................................. 98 34.0 CURATIVO CONTAMINADO................................................................. 100 35.0 ROTINA DE CURATIVO DE OSTOMIA................................................. 102 36.0 CURATIVO ACESSO VENOSO CENTRAL........................................... 104 37.0 COLETA DE PONTA DE CATÉTER VASCULAR.................................. 106 38.0 ROTINA DE TROCA DE SELO D’ÁGUA ............................................... 108 39.0 ROTINA DE RETIRADA DE PONTOS................................................... 110 40.0 BALANÇO HÍDRICO .............................................................................. 112 41.0 ROTINA DE TRICOTOMIA .................................................................... 114 42.0 ROTINA DE APLICAÇÃO DE CALOR ................................................... 116 43.0 ROTINA DE APLICAÇÃO FRIA ............................................................. 118 44.0 REANIMAÇÃO ....................................................................................... 120 5 45.0 PRÉ-OPERATÓRIO............................................................................... 123 46.0 PÓS-OPERATÓRIO............................................................................... 125 47.0 DIÁLISE PERITONEAL.......................................................................... 127 48.0 ROTINA DE PREPARO DE CORPO NO PÓS-MORTE ........................ 130 49.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS SUJAS ..................................... 132 50.0 ROTINA DE MANUSEIO DE ROUPAS LIMPAS.................................... 134 51.0 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE MATERIAL ......................................... 135 52.0 PREPARO SÍTIO CIRÚRGICO .............................................................. 138 52.1 Preparo das mãos .............................................................................. 139 52.2 Paramentação .................................................................................... 139 53.0 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM.......................................................14140 54.0 CHECAGEM DE BALAS DE O2 ............................................................. 143 55.0 ROTINA DE ACESSO CENTRAL .......................................................... 145 56.0 ROTINA DE PUNÇÃO VENOSA CENTRAL(PVC) ................................ 147 57.0 ROTINA DE CARDIOVERSÃO.............................................................. 149 58.0 RELATÓRIO DE ENFERMAGEM .......................................................... 151 59.0 ISOLAMENTO RESPIRATÓRIO............................................................ 153 60.0 ISOLAMENTO DE CONTATO ............................................................... 155 61.0 PRECAUÇÕES ENTÉRICAS................................................................. 156 62.0 PRECAUÇÕES COM AIDS E HAPATITE B .......................................... 158 63.0 LIMPEZA DIÁRIA OU CONCORRENTE................................................ 160 64.0 LIMPEZA GERAL DA UNIDADE DO CLIENTE ..................................... 161 65.0 ARRUMAÇÃO DA CAMA DO CLIENTE ................................................ 165 65.1 Cama fechada .................................................................................... 165 65.2 Cama aberta ....................................................................................... 166 6 65.3 Cama para paciente operado ............................................................. 169 66.0 MANIPULAÇÃO DE MATERIAL ESTERILIZADO.................................. 170 67.0 MANIPULACAO, PREPARO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAL CONTAMINADO ............................................................................................ 172 68.0 DEVOLUÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL .............................. 174 69.0 ROTINA DE SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTOS E MATERIAIS ....... 176 70.0 VERIFIÇÃO DE SINAIS VITAIS ............................................................. 177 71.0 CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA DRENAGEM TORÁCICA............. 188 72.0 ENEMA OU CLISTER ............................................................................ 192 73.0 CATÉTER HEPARINIZADO................................................................... 195 74.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO ............................................................... 199 75.0 INSULINOTERAPIA ............................................................................... 207 76.0 TESTE DE SENSIBILIDADE.................................................................. 210 77.0 DESSENSIBILIZAÇÃO........................................................................... 212 78.0 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO CLIENTE GRAVE OU ESPECIAL ....................................................................................................................... 215 79.0 POSIÇÕES PARA EXAMES.................................................................. 219 79.1 Decúbito Dorsal: ................................................................................. 219 79.2 Posição Fowler: .................................................................................. 219 79.3 Decúbito Ventral ................................................................................. 220 79.4 Posição de Sims: ................................................................................ 220 79.5 Posição Genu-Peitoral ........................................................................ 221 79.6 Posição Ginecológica: ........................................................................ 221 79.7 Litotômica : ......................................................................................... 222 79.8 Trendelemburg: .................................................................................. 222 7 79.9 Posição Ortostática:............................................................................ 222 80.0 ELETROCARDIOGRAMA...................................................................... 223 81.0 TRANSPORTE DE CLIENTE................................................................. 226 81.1 Passar o cliente da cama para a maca e da maca para cama ........... 228 81.1.1 Técnica de mobilização da maca para a cama com lençol .......... 228 81.1.2 Técnica para mobilização da cama para a maca com lençol ....... 229 81.1.3 Técnica de sentar o cliente em cadeira comum e de rodas ......... 230 81.1.4 Técnica de passar o cliente da cadeira para a cama ................... 231 83.0 PADRONIZACAO DE DILUIÇÃO DE MADICAMENTOS VENOSOS .... 239 ADRENALINA ................................................................................................ 239 GENTAMICINA........................................................................................... 242 8 1.0 INTRODUÇÃO Este manual apresenta as rotinas de enfermagem necessárias ao desenvolvimento das ações de enfermagem em Clínica Médica. Aborda de forma prática os objetivos, a competência, os materiais utilizados e a seqüência lógica de cada rotina implantada nos serviços hospitalares. Esperamos que seja útil e que venha acrescentar e esta equipe, subsídios suficientes que proporcionem condutas uniformes na assistência de enfermagem. 9 2.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL Objetivo: - Evitar a transmissão de microorganismos veiculados pelo sangue ou por outros materiais biológicos do cliente para a equipe; - Prevenir a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar. - Reduzir a possibilidade de infecção cruzada; - Auto proteção. Competência: - Compete a toda equipe multiprofissional a execução da rotina. Material: - Luvas de procedimento; - Avental; - Máscara; - Óculos protetores; - Álcool 70% glicerinado; - Água; - Sabão neutro; 10 Procedimento: - Prender cabelo; - Retirar anéis, relógio, pulseira; - Lavar as mãos com água e sabão, friccionar álcool 70% glicerinado; - Antes e após contato com o cliente; - Após contato com material biológico; - Antes e após procedimentos - Calçar luvas de procedimento sempre que houver risco de contato com sangue, secreção, mucosas ou lesão de pele de todos os clientes, excretas ou outros líquidos corporais; - Colocar avental sempre que houver risco de contato com material biológico e ou risco de contaminação do uniforme com sangue e secreções corporais; - Colocar máscara e óculos protetores sempre que houver risco de contato com material biológico com seu rosto (olhos, mucosas, cabelos, nariz e boca) . Obs: Em caso de clientes em isolamento de contato, utilizar EPI (equipamento de proteção individual). 11 3.0 ROTINA DE BIOSEGURANÇA Objetivo: - Reduzir o número de acidentes com pérfuro-cortantes e fluidos corporais; - Prevenir a propagação de doenças transmissíveis. Competência: - Compete ao enfermeiro orientar a equipe quanto a execução da rotina; - Compete a equipe de enfermagem e limpeza a comunicação em caso de acidente. Material: - EPI (equipamento de proteção individual): • Luvas de procedimento; • Capote; • Máscara; • Óculos; 12 Procedimento: - Usar luvas de procedimento sempre que entrar em contato com secreções, sangue, urina, fezes, vômito e pele com lesões; - Utilizar capote sempre que for manipular cliente em isolamento de contato e/ou contato com material biológico nas roupas do profissional; - Utilizar mascara e óculos sempre que houver risco de contato com material biológico com o rosto do profissional; - Jogar o material perfuro-cortante dentro do recipiente próprio (rígido), preencher até 2/3 de sua capacidade, e lacra-lo com fita adesiva. NUNCA REENCAPAR AGULHAS. 13 4.0 ROTINA DE LAVAGEM DE MÃOS Introdução: A maioria das infecções hospitalares é transmitida através das mãos contaminadas do profissional da área de saúde sem hábito de lavagem das mãos antes e após cada procedimento.Por tanto, a higiene das mãos tem a finalidade de prevenir a propagação de doenças, evitar infecções cruzadas e proteção pessoal. Sendo assim, é muito importante lavar as mãos, utilizando técnica correta, antes e após prestar qualquer cuidado ao cliente. Objetivo: - Remover sujidade; - Eliminar a flora transitória das mãos Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; 14 Material: - Água; - Sabão líquido neutro; - Álcool a 70% glicerinado; - Papel toalha. Procedimento: - Retirar anéis, relógios e pulseiras; - Prender cabelos; - Abrir a torneira; - Molhar as mãos até o antebraço; - Ensaboar as mãos e antebraço massageando na região das unhas, dedos e espaços interdigitais, por período de 30 segundos; - Enxaguar da ponta dos dedos em direção ao antebraço, retirando completamente os resíduos de sabão; - Secar as mãos e antebraços com papel toalha; - Fechar a torneira com o próprio papel toalha ou com o cotovelo; Obs: Quando realizar lavagem de mãos: - Ao iniciar e terminar jornada de trabalho; - Antes e após o preparo de medicação; - Antes e após contato com o cliente; 15 - Antes e após uso do banheiro; - Antes e após se alimentar; - Antes e após a administração da dieta; - pós o contato com material contaminado. 16 5.0 CALÇAR E RETIRAR LUVAS Objetivo: - Reduzir o índice de infecção; - Evitar contaminação durante e após o procedimento (auto-proteção e proteção do cliente). Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Água; - Sabão líquido; - Álcool 70% glicerinado; - Papel toalha; - Pacote com luva esterilizada. Procedimento: - Lavar as mãos até o a antebraço com água e sabão; 17 - Enxugar as mãos com papel toalha; - Friccionar álcool 70% glicerinado; - Abrir o envelope de luvas; - Retirar uma luva pela parte dobrada e calçar, depois de retirar a outra com a mão enluvada segurando por dentro da parte dobrada. Ou pegar as duas luvas pela parte dobrada e calçá-las individualmente; - Ajustar ambas as luvas; - Ter cuidado para não haver contaminação. - Retirar luvas: - Pegar a luva por cima sem tocar na pele; - Retirar a outra luva com a mão que se encontrar sem luva, segurando por dentro, sem tocar na parte externa da mesma; - Colocar o ambiente em ordem; - Lavar as mãos. 18 6.0 ROTINA DE PRECAUÇÃO DE CONTATO Objetivo: - Evitar a transmissão de microorganismos veiculados pelo sangue ou por outros materiais biológicos do paciente para a equipe; - Prevenir a disseminação de microorganismos no ambiente hospitalar. Competência: - Compete a toda equipe multiprofissional a execução da rotina. Material: - Luvas de procedimento; - Avental; - Máscara; - Óculos protetores; - Álcool 70% glicerinado; - Água - Sabão neutro 19 Procedimento: - Prender cabelo; - Retirar anéis, relógio, pulseira; - Lavar as mãos com água e sabão, friccionar álcool 70% glicerinado; • antes e após contato com o paciente; • após contato com material biológico; • antes e após procedimentos - Calçar luvas de procedimento sempre que houver risco de contato com sangue, secreção, excretas ou outros líquidos corporais; - Colocar avental sempre que houver risco de contato com material biológico; - Colocar mascara e óculos protetores sempre que houver risco de contato com material biológico com seu rosto. Obs: Em caso de pacientes em isolamento de contato, utilizar EPI (equipamento de proteção individual). 20 7.0 ROTINA DE ADMISSÃO Objetivo: - Promover a assistência ao cliente atendo suas necessidades fisiológicas. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem executar a rotina. Material: - Box devidamente montado; Procedimento: - Lavar as mãos; - Calçar as luvas; - Colocar cliente no leito, observando estado geral e necessidade de condutas imediatas; - Aferir dados vitais com TAX, FC, FR; 21 - Promover conforto ao cliente deixando o ambiente tranqüilo e organizado - Lavar as mãos; - Realizar anotações de enfermagem. - Executar ordens medicas e de enfermagem. Obs: Ao entrar em contato com Pais ou Responsáveis, registrar no prontuário hábitos da criança, tais como: alimentação, sono, evacuações, habilidades verbal e motora, alergia, medicamentos utilizados. Proceder ao exame físico céfalo-caudal do cliente, atentando para lesões, cicatrizes, feridas, sondas, curativo, acesso venoso, medicações utilizadas. 22 8.0 PUNÇÃO VENOSA Objetivo: - Promover via de acesso para administração de soros, medicamentos e hemoderivados. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja com: • Esparadrapo / fita microporosa; • Dispositivo para punção venosa – scalp / jelco de acordo com o acesso do cliente; • Algodão seco; • Álcool 70% • Garrote • Tree way com extensão; • Tala forrada com crepom se necessário. 23 Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Calçar luvas de procedimento; - Escolher veia calibrosa e longe de articulações; - Não puncionar membro com a presença de fistulas arterio-venosas. - Preencher o tree way com extensão com solução prescrita; - Garrotear o membro a ser puncionado, exceto cabeça; - Fazer anti-sepsia do local com algodão embebido em álcool 70%; - Abrir o dispositivo de punção; - Passar ABD através do dispositivo, retirando o ar do mesmo; - Puncionar veia com bisel do dispositivo voltado para cima; - Introduzir todo dispositivo na veia, se scalp; - Introduzir 2/3 do dispositivo na veia, terminar de introduzir a parte plástica e retirar a parte metálica, se jelco; - Conectar o tree way com extensão, se jelco ao equipo; - Conectar o tree way simples, se scalp ao equipo; - Fixar com fita microporosa; - Imobilizar o membro se houver necessidade; - Ajustar gotejamento prescrito; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 24 - Trocar acesso a cada 72 horas ou quando necessário; - Identificar punção com esparadrapo com nome de quem realizou, data e calibre de scalp ou jelco utilizado. 25 9.0 ROTINA DE PREPARO DE SOROTERAPIA Objetivo: - Restaurar e manter o equilíbrio hidroelétrico da criança. Competência: - Compete ao médico a prescrição da soroterapia; - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Rótulo de soro devidamente preenchido; - Frasco com soro prescrito; - Ampolas de soluções a adicionar; - Algodão; - Álcool 70%; - Fita adesiva; - Seringa com agulha; - Equipo de soro (gota /microgota / bomba) 26 Procedimento: - Proceder, com atenção, a leitura da prescrição médica e transcrever a composição do soro para o rótulo com os seguintes dados: nome e leito do cliente, componentes do soro, volume, gotejamento, inicio e data; - Lavar as mãos e reunir o material; - Preceder desinfecção com algodão e álcool 70% da ponta do soro e das ampolas, quebrando / abrindo as mesmas; - Aspirar os componentes sem contaminar e colocar no frasco; - Conectar o equipo; - Retirar o ar, pinçar e proteger a extremidade do equipo; - Fixar o rótulo; - Datar o equipo; - Organizar o material e levar ao cliente; - Conectar o equipo ao acesso venoso, verificando sua permeabilidade; - Ajustaro gotejamento fazendo a contagem durante 1 min. conforme prescrição médica; - Anotar no prontuário; - Manter ambiente organizado; - Lavar as mãos. Obs: Se não for prescrito gotejamento, calcular de acordo com a formula: n° de gotas / min = VOLUME TOTAL 3 x nº horas 27 n° de microgotas / min ou ml/h = VOLUME TOTAL n° horas 28 10.0 ROTINA DE PREPARO E ADMINISTRACAO DE MEDICAMENTO Objetivo: - Fornecer suporte medicamento a fim de restabelecer a saúde do paciente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao técnico de enfermagem executar a rotina. Observação: As vias de admissão são: 10.1 Via oral Material: - Bandeja com: • Seringa; • Copo descartável; • Medicamento; • Rótulo de identificação: nome do cliente, leito, medicamento, dose e horário. 29 Procedimento: - Conferir prescrição e preparar rótulo; - Lavar mãos; - Agitar o medicamento antes do uso; - Preparar e / ou colocar o medicamento dentro do copo ou seringa; - Guardar o medicamento ao abrigo da luz e do calor; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Administrar o medicamento, certificando-se que o cliente realmente engoliu; - Oferecer água, suco ou leite após a administração de medicamento, observando interações em ordem; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Checar a prescrição; - Registrar o procedimento e observações na folha de controles. Obs: Conservação dos medicamentos líquidos por VO: - Xarope e suspensões: os frascos devem ser rotulados com a data de abertura, e assinatura de quem o abriu. Tem validade de 30 dias após a abertura do frasco. - Antibióticos: devem ser rotulados após reconstituição com data, diluição e assinatura de quem diluiu. Ver a citação do fabricante quanto a validade. 30 10.2 Via intraocular Material: - Colírio prescrito; - Gaze. Procedimento: - Lavar as mãos; - Posicionar o cliente em dorsal; - Separar as pálpebras com o polegar e o indicador e puxar a pálpebra suavemente; - Instilar o medicamento sem tocar o conta gostas nas pálpebras; - Soltar a pálpebra inferior e fechar as pálpebras para que o medicamento distribua na superfície ocular; - Secar o excesso de medicamento com uma gaze e acomodar o cliente; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento e as observações e checar o horário na folha de prescrição; - Manter o ambiente em ordem. 10.3 Aplicação tópica Material: 31 - Medicamento prescrito; - Luvas de procedimento; - Abaixador de línguas para pomadas; Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar a criança sobre o procedimento incentivando-a a executá-lo; - Calçar luvas. - Expor o local a ser aplicado o medicamento; - Remover a pomada anterior, fazendo a limpeza da área com água e sabão ou outra solução proscrita; - Secar bem o local; - Aplicar o medicamento de acordo com as suas indicações; - Aplicar pomadas com auxilio do abaixador de língua; - Aplicar loções com auxilio de luvas; - Vestir e acomodar o cliente; - Reunir o material e organizar o ambiente; - Lavas as mãos; - Registrar no relatório de enfermagem. 10.4 Via retal Material: 32 - bandeja com gaze; - supositório; - luva de procedimento; - sonda retal/uretral. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Deitar o cliente em decúbito dorsal (se lactente) ou decúbito lateral esquerdo com a perna superior fletida; - Colocar luas de procedimento; - Afastar os glúteos com auxilio de uma gaze; - Segurar o supositório com uma gaze e introduzir no ânus delicadamente; - Aproximar com as mãos o glúteo para evitar a expulsão do supositório; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento, observações e checar o horário da prescrição medica. 10.5 Clister Material: 33 - bandeja contendo: - solução prescrita; - lubrificantes (vaselina / xilocaína); - sonda retal; - gazes - biombo - comadre / fralda. Procedimento: - Reunir o material e lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento - Colocar o cliente em decúbito lateral ou dorsal; - Colocar comadre debaixo do cliente e pedir para o cliente reter a solução o máximo possível; - Calçar luvas; - Conectar à sonda a solução devidamente aberta; - Lubrificar a sonda; - Introduzir a sonda cuidadosamente com movimentos rotatórios; - Injetar a solução; - Retirar a sonda rapidamente; - Deixar o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; 34 - Registrar o procedimento, observações e checar horário na prescrição médica. 10.6 Via nasal Material: - Bandeja com: - Medicamento prescrito; - Conta gotas; - Seringa 1 ml. Procedimento: - Lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Aspirar as secreções das VAS ou limpar com ajuda do cliente (assoar); - Acomodar a criança em decúbito dorsal e instalar cuidadosamente o numero de gotas prescritas, sem encostar o conta gotas na narina; - Manter o cliente nesta posição para melhor absorção; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento ou observações e checar horário na folha de prescrição; - Manter o ambiente organizado. 35 10.7 Via subcutânea Material: - Algodão; - Álcool 70%; - Seringa 1 ml; - Medicamento. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Preparar medicação prescrita conforme técnica; - Aspirar e retirar ar da seringa; - Orientar a criança sobre o procedimento; - Posicionar a criança sentada ou deitada com a região escolhida exposta; - Fazer anti-sepsia do local com álcool 70%; - Distender a pele do local escolhido com os dedos indicador e polegar, mantendo a região firme e delimitada; - Introduzir a agulha em ângulo de 90°, no glúteo, d eltóide e vasto lateral da coxa; - Em cliente com menor quantidade de tecido adiposo levantar a pele mantendo-a suspensa entra os dedos indicador e polegar; - Introduzir a seringa e aspirar para verificar se a agulha não atingiu nenhum vaso; 36 - Injetar a solução lentamente; - Retirar a agulha num movimento único, rápido e firme, apoiando um dedo no canhão; - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Registra as observações, o local de aplicação e checar o horário na prescrição e evolução de enfermagem. 10.8 Via intradérmica Material: - bandeja contendo: - seringas 1 ml; - agulha 10 x 4,5 - algodão com álcool 70% Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Preparar o medicamento, retirando o ar da seringa; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Posicionar o cliente confortavelmente, expondo a fase anterior do braço; - Fazer anti-sepsia com algodão embebido em álcool 70%; - Distender a pele do local a ser aplicado, segurando-o com firmeza; 37 - Introduzir a agulha com ângulo de 15° com bisel pa ra cima para a aplicação no antebraço; - Introduzir o líquido lentamente e observar formação de pápula; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar o procedimento na evolução de enfermagem e checar prescrição médica. 10.9 Via intramuscular Material: - Bandeja contendo: - Seringas e agulhas (25 x 7 / 25 x 8); - Medicamento prescrito; - Algodão embebido em álcool 70%. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Retirar o ar da seringa com a mesma devidamente tampada; - Levar a bandeja junto ao paciente; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Pedir ajuda para realização do procedimento; - Deitar o cliente confortável e expor a região escolhida; 38 - Fazer a anti-sepsia com algodão embebido em álcool 70% em sentidoúnico; - Introduzir a agulha exposta em ângulo de 90% deltóide, glúteo e vasto lateral da coxa; - Aspirar a seringa para certifica-se que a agulha não atingiu nenhum vaso; - Injetar o medicamento continuamente; - Retirar a seringa; - Comprimir o local, sem massagear; - Alterar os locais de administração; - Checar o prontuário; - Manter o ambiente limpo e organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 10.10 Via endovenosa Material: - Algodão; - Álcool 70%; - Esparadrapo / fita microporosa; - Material para punção venosa; Procedimento: 39 - Verificar a prescrição médica; - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Aspirar na seringa o medicamento prescrito; - Retirar o ar da seringa com a mesma devidamente tampada; - Fechar a pinça do equipo; - Abrir o tree way e injetar a solução prescrita; - Desconectar a seringa e fechar o tree way; - Abrir a pinça do equipo, certificando-se do gotejamento prescrito; - Manter o ambiente limpo e organizado; - Lavar as mãos - Checar a medicação no prontuário. 40 11.0 PASSAGEM DE PLANTÃO Objetivo: - Promover continuidade no serviço de enfermagem; - Informar a equipe intercorrências do plantão. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Folha de intercorrências; - Diálogo. Procedimento: - Iniciar passagem de plantão as 06:45 e 18:45 horas; - Informar a equipe alterações e intercorrências do plantão, como: estado geral do paciente, exames realizados e pendentes, acesso venoso e ventilação; 41 - Realizar passagem de plantão nos leitos, para que haja uma maior interação entre a equipe e o cliente. Obs: Quando houver clientes conscientes passar plantão nas proximidades do leito, sem que as mesmas escutem. 42 12.0 ROTINA DE SONDAGEM GÁSTRICA Objetivo: - Administrar alimentos, medicamentos em clientes inconscientes, desnutridas, com recusa alimentar, nos prematuros que não apresentam reflexo de sucção e deglutição, em pós-operatórios, cliente em ventilação mecânica e em caso de obstrução intestinal; - Drenar conteúdo gástrico; - Realizar lavagem gástrica Competência: - Compete ao enfermeiro a execução da rotina. Material: - Bandeja contendo: - Sonda gástrica / uretral de acordo com tamanho do cliente; - Seringa 10/20 ml; - Esparadrapo / fita microporosa; - Gaze estetoscópio; - Luvas de procedimento; - ABD como lubrificante 43 Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Aspirar secreção de via aérea se necessário; - Posicionar o cliente em decúbito dorsal com a cabeça levemente inclinada para frente; - Medir com a própria sonda a distancia do lobo inferior da orelha, ponta do nariz, lobo interior da orelha – boca – apêndice xifóide (SNG); ou lobo interior da orelha – boca – apêndice xifóide (SOG); - Marcar o ponto determinado pela medida com uma tira de esparadrapo; - Lubrificar a sonda com ABD e introduzi-la com cuidado em uma das narinas ou na boca; - Flexionar parcialmente a cabeça e pedir ajuda do cliente para deglutir durante o procedimento para melhor introdução da sonda; - Introduzir a sonda lentamente sem forçar, fazendo movimentos de rotação suave; - Observar o aparecimento de tosse, cianose e sinais de estimulação vagal, tais como bradicardia e apnéia e então retirar a sonda imediatamente; - Testar posicionamento no estômago: • Aspirar o conteúdo gástrico através da sonda utilizando a seringa, observando aspecto e volume do conteúdo drenado; 44 • Injetar com uma seringa 5 a 10 ml de ar através da sonda e auscultar com o estetoscópio sobre o epigástrio (lado E abaixo do apêndice xifóide) a entrada de ar na câmara gástrica; - Fixar com adesivo microporoso no buço do cliente; - Fixar a sonda com esparadrapo sobre o adesivo microporoso: se nasal colocar a sonda para o lado da narina utilizada, se oral fixar no buço do cliente; - Fechar a sonda ou mantê-la aberta em frasco conforme prescrição médica; - Datar a sonda; - Acomodar o cliente, mantendo-a em decúbito elevado; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento no prontuário; - Comunicar qualquer anormalidade. Obs: - Trocar a sonda 7/7 dias; - Alternar as narinas nas trocas de sonda; - Fechar a sonda antes de retirá-la; - Lavar sondas após administração da dieta - Verificar estase antes da administração da dieta. 45 13.0 ROTINA DE SONDAGEM ENTÉRICA Objetivo: - Administrar dieta ao cliente impossibilitado de recebê-la pela via oral, fornecendo suporte nutricional indispensável ao crescimento e o desenvolvimento do mesmo. Competência: - Compete ao enfermeiro executar a rotina. Material: - Bandeja contendo: - Seringa 10/20 ml; - Esparadrapo / fita microporosa; - Gaze; - Estetoscópio; - Luvas de procedimento estéril; - Sonda entérica; - ABD 10 ml. 46 Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Posicionar o paciente em decúbito elevado; - Calçar luvas de procedimento estéril; - Medir com a própria sonda a distância do lobo inferior da orelha até a ponta do nariz/boca, e deste até o apêndice xifóide, ou do lobo inferior da orelha até o canto da boca e deste até e deste até o apêndice xifóide e acrescentar mais ou menos 10 centímetros; - Marcar a sonda; - Passar xilocaína / ABD na parte externa da sonda; - Introduzir a sonda pedindo auxilio ao cliente para engolir a mesma; - Retirar o guia - Fixar a sonda com fita microporosa no buço; - Fixar esparadrapo sobre a fita microporosa e sonda; - Deixar o cliente confortável; - Manter o ambiente em ordem; - Retirar as luvas; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário; - Solicitar raio X para confirmar posicionamento. 47 14.0 ROTINA DE ADMINISTRAÇÃO DE DIETA Objetivo: - Promover aporte nutricional ao cliente para seu desenvolvimento e crescimento. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Alimento; - Frasco de dieta; - Seringa; - Prato; - Copo; - Talher. Procedimento: Paciente que come sozinho: 48 - Lavar a mãos; - Verificar a dieta prescrita; - Ajudar o cliente a sentar; - Colocar os pratos, copos e mamadeira ao alcance do cliente, cortar o alimento se necessário; - Retirar o material após ingesta da dieta, oferecer material para higienização oral; - Deixar o cliente confortável; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário aceitação / recusa de dieta. 14.1 Paciente que não come sozinho: - Lavar a mãos; - Verificar a dieta prescrita; - Ajudar o cliente a sentar; - Servir pequena quantidade de alimento de cada vez e vagarosamente, incentivando o cliente durante toda refeição; - Limpar a boca do cliente sempre que necessário; - Retirar o prato e oferecer água ao cliente; - Fazer higiene oral no cliente; - Deixar o cliente confortável; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; 49 - Anotar no prontuário aceitação / recusa de dieta. 14.2 Cliente lactente: - Lavar a mãos; - Verificar a dieta prescrita; - Colocar o paciente elevado no colo; - Observar o furo no bico da mamadeira; - Administrar dieta calmamente; - Colocar a criança para arrotar, observar regurgitamento / vômito e anotar; - Colocas a criança em decúbito lateral direto ou ventral; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário: horário, quantidade e intercorrências. 14.3 Cliente comsonda: - Lavar a mãos; - Verificar a dieta prescrita; - Colocar o cliente em decúbito lateral direito elevado; - Aspirar conteúdo gástrico e verificar estase; - Conectar o equipo a sonda; - Abrir pinça do equipo deixando gotejar gota a gota; - Injetar água após o termino da dieta; 50 - Fechar a sonda; - Deixar o cliente confortável; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário, quantidade, estase e observar distenção abdominal. 51 15.0 LAVAGEM GÁSTRICA Objetivo: - Drenar conteúdo gástrico para a remoção de substâncias tóxicas, remoção de secreção gástrica acumulada, coleta de secreção gástrica para exames laboratoriais, controle de hemorragia digestiva, limpeza da cavidade gástrica, preparo de pacientes para cirurgias ou endoscopia. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Sonda uretral / gástrica; - Gaze - SF 0,9%, conforme prescrição; - 2 cubas; - Seringa 10/20 ml; - Cuba rim. 52 Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Passar SOG e/ou SNG; - Posicionar o cliente em decúbito lateral esquerdo; - Colocar luvas; - Colocar SF 0,9% na cuba; - Adaptar seringa a sonda e aspirar conteúdo gástrico antes de introduzir o líquido da lavagem; - Observar cor, odor, aspecto e medir volume aspirado; - Aspirar líquido da cuba rim; - Proceder a injeção e aspiração do conteúdo gástrico até que o líquido retorne límpido e a mesma quantidade injetada; - Injetar soro quantas vezes forem necessárias e desprezar na outra cuba rim; - Desconectar a seringa, fechar a sonda, retira-la ou deixá-la aberta em frasco conforme a prescrição médica; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento e as características do líquido aspirado (volume, cor, odor, aspecto) na folha de controles e checar prescrição médica. 53 16.0 DIETA POR GASTROSTOMIA Objetivo: - Administrar dieta de forma segura para clientes impossibilitados de receber a mesma por via oral. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Equipo + frasco pra dieta; - Seringa 10/20 ml; - Alimentos em temperatura adequada e volumes prescritos; - ABD para lavar sonda. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Conferir dieta recebida a sua temperatura; 54 - Acomodar o cliente mantendo decúbito elevado; - Preencher o equipo com o alimento; - Conectar o equipo à sonda e deixar que ele escoe pela força da gravidade lentamente, gota a gota; - Passar ABD após administração da dieta, conforme prescrição; - Lavar as mãos; - Registrar o procedimento e observações na folha de controles; - Comunicar anormalidades. Observação: - Equipo validade 24 h e o mesmo devera ser lavado com ABD após cada dieta; - Equipo bomba de infusão contínua, deverá ser lavado com ABD de 4/4h. 55 17.0 ROTINA DE SONDAGEM VESICAL Objetivo: - Promover a drenagem de urina em situações em que há impedimento da micção espontânea. Pode ser alivio ou de demora; - Monitoração contínua do debito urinário; - Reeducação vesical; - Coleta de urina para exames. Competência: - Compete ao enfermeiro executar a rotina. 17.1 Sondagem de Alívio (SVA) Material: - sonda uretral estéril; - cuba rim estéril; - luva cirúrgica estéril; - luvas estéreis procedimento; - PVPI tópico; - sabão neutro 56 - gaze estéril; - campo estéreis; - ABD 10 ml / SF 0,9% - 125 ml; - xilocaína gel / ABD 10 ml. Procedimento: - Reunir material; - Lavar as mãos; - Calcar luvas de procedimento. 17.1.1Paciente feminino • Friccionar gaze embebida em sabão neutro na raiz das coxas, retirar o excesso com gaze seca; • Friccionar SFO,9% / ABD até retirar o sabão; • Friccionar gaze embebida em PVPI-tópico nos grandes lábios e intróito vaginal, delicadamente. 17.1.2 Paciente masculino • Friccionar gaze embebida em sabão neutro na raiz das coxas, escroto e 1/3 próxima das coxas; iniciar pelo corpo do pênis em direção a raiz das coxas; fazer num único sentido, deixar agir por 2 minutos, retirar o excesso com gaze seca; 57 • Friccionar a glande delicadamente, com gaze embebida em PVPI-tópico. - Retirar as luvas de procedimento; - Abrir pacote com a sonda; - Calças luvas estéreis (cirúrgica); - Colocar campo estéril sobre as coxas, abdômen; - Lubrificar a sonda com xilocaína gel / ABD; - Introduzir a sonda delicadamente, evitando traumatismo; - Retirar a sonda após esvaziamento vesical; - Medir a urina e despreza-la; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar o procedimento no prontuário. 17.2 Sonda vesical de demora Material: - Sonda de Foley estéril; - Cuba rim estéril; - Luvas de procedimento estéril; - Luvas estéreis cirúrgicas; - PVPI tópico; - Sabão neutro; - Gazes - Pinça; 58 - Campo estéril; - Xilocaína gel; - ABD; - Seringa 10 ml; - Sistema coletor fechado; - Esparadrapo Procedimento: - Reunir material; - Lavar as mãos; - Calçar luvas estéreis (procedimento); - Proceder a lavagem externa conforme descrito; - Retirar as luvas de procedimento; - Abrir o pacote com a sonda + sistema fechado SVD; - Calçar as luvas estéreis cirúrgicas; - Colocar campo estéreis sobre as coxas e abdômen; - Conectar sonda ao sistema com xilocaína gel / ABD; - Introduzir a sonda delicadamente, evitando traumatismo; - Insuflar o balonete da sonda com ABD, conforme especificação do fabricante; - Fixar a sonda na região interna da coxa; - Posicionar a bolsa coletora abaixo da bexiga, sem encosta-la no chão; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; 59 - Anotar o procedimento no prontuário. Obs: Em caso de mudança de decúbito e transporte clampear a SVD, para evitar refluxo vesical. 60 18.0 ROTINA DE COLETA DE URINA PARA EXAMES Objetivo: - Coletar urina para exames; Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Coletor feminino / masculino; - Água e sabão; - Gaze; - Luva estéril. Procedimento: - Lavar as mãos; - Calçar as luvas; - Fazer anti-sepsia da genitália; - Colocar o coletor; 61 - Trocar o coletor de 20’ em 20’, caso não haja presença de urina, deverá ser feita nova anti-sepsia para troca; - Encaminhar ao laboratório o material colhido devidamente identificado com: nome, data, material e horário; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário o procedimento realizado. 62 19.0 ROTINA DE COLETA DE URINA EM PACIENTES COM CATÉTER VESICAL Objetivo: - Colher amostra da urina para exames complementares. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao técnico / auxiliar de enfermagem a execução da rotina. Material: - Luvas de procedimento; - Seringa 10 ml com agulha; - Álcool 70%; - Frasco estéril; - Algodão. Procedimento: - Clampear a sonda por 2h; - Lavar as mãos; 63 - Calçar as luvas de procedimento; - Fazer desinfecção do látex com álcool 70% friccionando 3 vezes consecutivas; - Puncionar látex com a seringa e desclampear a sonda; - Aspirar urina; - Transferir a urina para o frasco; - Rotular com nome do paciente, data, hora, material; - Retirar a luvas; - Lavar as mãos; - Encaminhar ao laboratório; - Manter o ambiente em ordem; - Anotaro prontuário. Obs: Em coletores que não possuem o injetor lateral proceder da seguinte forma: • Esvaziar a bolsa; • Clampear a sonda por 2h; • Fazer desinfecção com álcool 70% no local da drenagem friccionando 3 vezes consecutivas; • Descamplear a sonda; • Colher urina da bolsa, sem encostar no frasco coletor. 64 20.0 ROTINA DE BANHO DE LEITO Objetivo: - Promover higiene dos pacientes acamados. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Cuba rim / bacia / balde com água morna; - Sabão neutro; - Luvas de procedimento; - Fraldas; - Roupa de cama; - Toalha; - Roupa para o cliente, de acordo com a temperatura. Procedimento: 65 - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Baixar as grades da cama se houver; - Lavar o rosto, orelhas e cabelos e secá-los; - Lavar o tórax anterior e membros e secá-los; - Colocar o cliente em decúbito lateral, lavar as costas fazendo leve massagem e secá-las; - Lavar e enxugar a região perineal. No homem abaixar o prepúcio com cuidado e fazer higiene da glande. Na mulher, afastar os grandes lábios e fazer limpeza no sentido antero-posterior; - Vestir o cliente; - Pentear os cabelos; - Limpar a cama e trocar a roupa de cama; - Acomodar o cliente; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 66 21.0 ROTINA DE BANHOS MEDICAMENTOSOS Objetivo: - Promover higiene da pele; - Aliviar prurido em caso de algumas dermatites; - Promover cicatrização de lesão. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Medicamento prescrito; - Água morna; - Luvas de procedimento; - Banheira; - Toalha. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; 67 - Calçar luvas; - Comunicar o cliente sobre o procedimento; - Colocar na água morna o medicamento prescrito; - Cobrir a região afetada na mistura da água por cerca de 10 a 15 minutos; - Evitar contato com os olhos; - Secar o corpo através de palpação para evitar a remoção dos resíduos do banho medicamentoso; - Vestir e acomodar o cliente; - Pentear os cabelos; - Limpar a cama e trocar a roupa de cama; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 68 22.0 BANHO DE LEITO EM QUEIMADOS Objetivo: - Diminuir o índice de infecção e possíveis complicações ao cliente; - Promover cicatrização. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Água do chuveiro / banheira; - Gaze; - Compressas estéreis; - Gaze aberta; - Luvas estéreis; - Sabão neutro líquido; - Crepom - Creme / pomadas – conforme prescrição; - Luvas de procedimento; - Esparadrapo. 69 Procedimento: - Lavar as mãos; - Reunir o material; - Comunicar ao paciente o procedimento; - Colocar luvas de procedimento; - Retirar o crepom com auxilio de água corrente para retirar as gazes; - Calças as luvas esterilizadas; - Lavar local com água corrente; - Passar sabão neutro líquido; - Fazer movimentos suaves para retirar crostas e resíduos de pomadas; - Lavar com água corrente; - Secar com movimento de palpação, com compressas estéreis; - Passar na face, agente tópico conforme prescrição; - Colocar gazes abertas sobre lesões; - Realizar enfaixamento se necessário; - Fixar o crepom com esparadrapo; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar procedimento no prontuário. 70 23.0 ROTINA DE BANHO DE CHUVEIRO Objetivo: - Limpar a pele; - Promover conforto e bem estar ao cliente; - Atividade circulatória do cliente; - Estimular uma melhor visão global e mais minuciosa do cliente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Chuveiro com água morna; - Sabão neutro; - Luvas de procedimento; - Toalha; - Roupa de acordo com a temperatura. Procedimento: 71 - Lavar as mãos e reunir o material; - Regular a temperatura da água do chuveiro; - Despir o cliente, colocando roupa suja no hamper; - Levar o cliente até o chuveiro e solicitar sua participação – deve ser supervisionado para educar o cliente e evitar acidentes; - Orientar a secagem, dando especial atenção as regiões axilar, interdigital, cervical e genitália; - Vestir o cliente; - Trocar a roupa de cama; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 72 24.0 HIGIENE GENITOANAL A limpeza da região genitoanal do cliente acamado. Para prevenir infecções e manter o cliente confortável e para prevenir úlceras de decúbito Material: - luva - bacia - recipiente com água morna a cerca de 37o C - sabão anti-séptico - pinça de Kocher - gazes não esterilizadas - comadre - biombo - toalha. Requisitos prévios: - Informar-se da necessidade do cliente. - Preparação do material 73 Procedimento: - lavar as mãos e colocar luvas. - informar o cliente o que será realizado. - posicionar o cliente em decúbito dorsal. - colocar a comadre com a ajuda de um colega da equipe. - respeitar a privacidade do cliente, descobrindo apenas a região necessária. 24.1 Cliente feminino - limpar com gaze e sabão anti-séptico, os grandes e pequenos lábios com o auxílio de uma pinça de kocher. - com outra gaze na pinça repete-se o procedimento na região do meato urinário - a limpeza realiza-se com a técnica de arrasto de cima para baixo - com outra gaze, repetir o procedimento na região anal. - derramar água morna sobre os genitais, até eliminar os restos de sabão. - secar suave e exaustivamente os genitais, sobretudo nas regiões de pregas na pele. - colocar compressa, se necessário. - verificar se a cama ficou molhada. - cobrir o cliente. 74 - retirar as luvas. - lavar as mãos e fazer anotações no prontuário do cliente. 24.2 Cliente masculino - limpar, com uma gaze impregnada em sabão anti-séptico, o pênis e os testículos, eliminando a gaze em seguida. - com outra gaze limpar a glande, após baixar o prepúcio. - derramar água morna sobre os genitais. - secar suave e exaustivamente e recobrir a glande com o prepúcio com outra gaze limpar a glande, após baixar o prepúcio. - com outra gaze repetir o procedimento na região anal. - retirar a comadre - verificar se a cama ficou molhada. - cobrir o cliente. - retirar as luvas. - lavar as mãos e fazer anotações no prontuário do cliente. 75 25.0 ROTINA DE HIGIENE DO COURO CABELUDO Objetivo: - Promover limpeza do couro cabeludo; - Detectar lesões ou presença de pediculose. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - bacia com água morna. - sabão neutro; - toalha; - medicação se prescrita; - pente; - luvas de procedimento. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Comunicar o cliente sobre o procedimento; 76 - Sustentar a cabeça do cliente com uma das mãos cobrindo seus ouvidos com os dedos, evitando entrada da água; - Molhar os cabelos e ensaboá-los; - Massagear o couro cabeludo com a ponta dos dedos; - Enxugar bem os cabelos; - Observar se há lesões, crostas no couro cabeludo ou presença de pediculose; - Secar bem com a toalha; - Pentear os cabelos; - Manter o ambiente organizado;- Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 77 26.0 HIGIENE OCULAR Objetivo: - Limpeza dos olhos e prevenção de problemas oculares. Material: - soro fisiológico, - pomada epitelizante ou colírios segundo prescrição médica. - cuba-rim, - gazes esterilizadas, - 2 seringas, - curativos oculares e hipoalérgico. Procedimento: - lavar as mãos e colocar luvas. - informar o cliente, se estiver consciente. - encher as seringas com soro fisiológico. - abrir as pálpebras do cliente com cuidado. - fechar as pálpebras e secar suavemente com uma gaze esterilizada. 78 - limpar o olho aplicando-lhe o soro fisiológico com a seringa. - se estão aderidas, umedecê-las previamente com uma gaze molhada em soro fisiológico. - utilizar material separado para cada olho. - colocar curativo ocular com esparadrapo (se necessário) - se existir prescrição, aplicar colírio ou pomada. - fechar as pálpebras do cliente comatoso. - em clientes comatosos: aplicar pomada epitelizante na fenda palpebral, se indicado. - lavar as mãos. - registrar as mudanças de curativo na folha de anotações de enfermagem. - cuidados com o material - limpeza e desinfecção do material utilizado - deixar o quarto do clientes comatosos na penumbra. - recolher o material e arrumar o quarto. - retirar as luvas - lavar as mãos - fazer as anotações de enfermagem. Obervação: • Recomendar a lavagem diária dos olhos e a visita ao oftalmologista uma vez por ano. 79 • Não se automedicar: o uso indiscriminado de colírios pode ocasionar outro tipo de complicações. • Seguir as indicações do médico. 80 27.0 ROTINA DE HIGIENE ORAL Objetivo: - Promover limpeza da cavidade oral. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Cepacol / água bicarbonatada; - Luvas de procedimento; - Gaze/ espátula; - Escova dental; - Pasta dental. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Posicionar o cliente com a cabeceira elevada; 81 - Calçar luvas, pegar gaze e imergir na solução; - Introduzir o dedo / espátula na boca do cliente com movimentos suaves e circulares; - Repetir o procedimento, trocando a gaze; - Realizar escovação, oferecer escova para o cliente; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Registrar no prontuário. Obs: • Se os lábios estiverem ressecados e apresentarem crostas, umedecê-lo para evitar rachaduras e facilitar remoção das mesmas. • A escovação deve ser diária e quantas vezes forem necessárias para evitar cáries e infecções peridentais. Deve ser realizada após cada refeição. 82 28.0 MUDANÇA DO DÉCÚBITO Objetivo: - Promover conforto do cliente; - Prevenir escaras e pontos de pressão. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Luvas com água; - Coxin; - Solução estimulante e protetora. Procedimento: - Lavar as mãos; - Reunir o material; - Passar a solução estimulante e protetora em todo corpo; - Colocar coxin / luvas com água nas proeminências óssea; 83 - Promover mudança de decúbito 3/3h; ou de acordo com a prescrição medica/enfermagem. - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. Obs: O melhor tratamento das escaras de decúbito é a prevenção. 84 29.0 MASSAGEM DE CONFORTO Objetivo: - Promover relaxamento muscular; - Ativar a circulação; - Induzir o cliente ao sono; Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Cremes emoliente,hidratantes, óleos; - Luvas de procedimento. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Comunicar o cliente sobre o procedimento; - Colocar o cliente em avental; - Retirar o travesseiro; 85 - Colocar o cliente mais próximo da pessoa que fará a massagem; - Aquecer as mãos; - Espalhar creme hidratante / óleos nas costas do cliente, fazendo massagens do ombro até a nuca e raiz do cabelo, proporcionando um relaxamento; - Fazer deslizamentos profundos, com movimentos de baixo pra cima, sem fletir os braços, colocando mais orça nos movimentos de ida, sem perder o contato da pela nos movimentos de volta; - Passar para o amassamento, com movimentos circulares; - Passar para fricção: colocar uma mão sobre a outra fazendo movimentos circulares; - Fazer deslizamentos suava da mesma forma; - Terminar a massagem; - Vestir o cliente e deixa-lo em posição confortável; - Colocar o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário Obs: Realizar a massagem de conforto após o banho do cliente. 86 30.0 ROTINA DE HEMODERIVADOS Objetivo: - Repor hemoderivados utilizando a técnica correta para estabilização hemodinâmica do cliente. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Material para punção nervosa; - Equipo de sangue; - Hemoderivados; - Luvas de procedimento. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Puncionar acesso venoso calibroso se necessário; 87 - Conferir rótulo antes de administrar verificando: nome, data de validade e aspecto do hemoderivado; - Aferir temperatura axilar e pressão arterial do cliente; - Encher o equipo; - Conectar equipo ao acesso venoso; - Iniciar o gotejamento mais lento nos primeiros 10 min e observar reações transfusionais; - Regular gotejamento conforme prescrição; - Retirar bolsa de sangue; - Manter o ambiente organizado; - Lavar as mãos; - Registrar no prontuário. Observações: • Tempo de exposição dos hemoderivados 2 a 4 h no máximo, período ideal até 3 h. • Não administrar hemoderivado congelado, deixá-lo por 30 minutos em temperatura ambiente. • Se houver separação do hemoderivado, agitar lentamente para não correr hemólise. • Suspender imediatamente a transfusão durante a presença de qualquer reação, tais como: hipertemia, hiperemia, edema generalizado ou não e tremor e comunicar diretamente ao plantonista. • As plaquetas devem ser administradas o mais rápido possível a ser mantida em movimento. 88 31.0 OXIGENOTERAPIA Objetivo: - Administrar oxigênio ao cliente que apresentar sinais de hipóxia (de acordo com prescrição). Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. 31.1 Tipos de administração de oxigênio 31.1.1 Cateter nasal interno (CNI) Introdução de um catéter (sonda) em uma das narinas, para administração de oxigênio. Material: - Sonda uretral ou cateter nasal tipo óculos; - Fita microporosa; - Gaze; 89 - ABD estéril; - Rede de O2 com fluxômetro; - Umidificador com água; - Luva estéril. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Imobilizar o cliente se necessário com ajuda de outra pessoa; - Proceder higiene com gaze umedecida na narina ou aspirar se necessário; - Medir catéter da ponta do nariz ao lobo da orelha, marcando com fita microporosa a metade da distância; - Introduzir a sonda umedecendo com ABD até a marca; - Fixar a sonda na face do cliente com fita microporosa; - Ajustar o fluxo conforme prescrição; - Instalar solução salina na 1 : 1 (ABD : SF) de 2/2 h; - Trocar a sonda de narina 7/7 dias e registrar; - Comunicar anormalidades; - Organizar o ambiente; - Lavar asmãos; - Anotar no prontuário. 90 31.1.2 Cateter extra nasal Colocação de uma sonda / cateter nasal siliconado presa na face do cliente, para a administração de oxigênio, Material: - Sonda uretral ou cateter nasal tipo óculos; - Rede de oxigênio com fluxômetro e umidificador; - Látex; - Fita microporosa; - Esparadrapo. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Orientar o cliente sobre o procedimento; - Ocluir com esparadrapo o orifício distal da sonda; - Fazer dois orifícios na sonda, o espaço deve ser correspondido a distancia das fossas nasais do cliente; - Fixar a sonda com fita microporosa, observando se os orifícios estão voltados para as cavidades nasais; 91 - Conectar a sonda / catéter ao látex, ligar o oxigênio conforme prescrição; - Observar alterações e comunicar ao plantonista; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Registrar procedimento no prontuário. 31.1.3 Hood/ Tenda Colocação de capacete acrílico que cobre a cabeça da criança para fornecer oxigênio. Material: - Capacete acrílico (hood / tenda); - Rede de oxigênio com fluxômetero, umidificador e água; - Rede de ar comprimido; - Látex. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Verificar prescrição medica; - Orientar a criança sobre o procedimento; 92 - Adaptar látex ao umidificador e conecta-lo ao hood / tenda; - Ligar o fluxômetro conforme prescrição; - Posicionar a criança com cabeceira elevada; - Colocar hood / tenda na cabeça da crina, evitar escape; - Proceder cuidados gerais a criança; - Proceder limpeza diária do hood / tenda com água e sabão; - Comunicar anormalidade ao plantonista; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Registrar procedimento no prontuário. Obs: • Se necessário retirar a criança do hood / tenda, colocar oxigênio direto no látex próximo a narina da criança. • Umidificar os olhos da criança de 4/4h e evitar saída de O2 direto nos olhos. 31.1.4 CPAP Material: - Circuito de CPAP; - Copo umidificador; - Equipo macrogotas; - ABD 500 ml; 93 - Respirador ou CPAP elétrico; - Touca; - Esparadrapo; Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Fazer higiene das narinas; - Ligar fluxômetro; - Montar o CPAP; - Colocar a touca; - Fixar circuito; - Colocar coxin de proteção lateral; - Observar alterações e comunicar ao plantonista; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Registrar procedimento na folha. 31.1.5 Ventilação mecânica Material: - Circuito de respirador; - Copo de umidificador; 94 - Equipo macrogotas; - ABD 500 ml; - Respirador; - Esparadrapo / fita microporosa. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Preparar material para entubação; - Ligar válvulas redutoras; - Montar respirador; - Anotar no impresso próprio os parâmetros ventilatórios; - Posicionar confortavelmente a criança; - Datar circuito respiratório; - Fazer imobilização de MMSS, se necessário; - Observar alterações e comunicar ao plantonista; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Registrar procedimento na folha. Obs. • Manter o tubo pérvio, aspirar sempre que necessário. • Retirar acúmulo de água do circuito sempre que necessário. • Trocar circuito do respirador de 7/7 dias. • Evitar tração do circuito evitando extubação acidental. 95 • Observar agitação ou desconforto respiratório, caso esteja, comunicar ao plantonista. 96 32.0 ASPIRAÇÃO DE SECREÇÃO DAS VIAS AÉREAS Objetivo: - Promover permeabilidade nas vias aéreas favorecendo melhor oxigenação. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Sonda uretral / traqueal; - Látex; - Aspirador com frasco coletor conectado à rede de vácuo; - Luva estéril descartável; - ABD 10 ml; Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; 97 - Imobilizar o cliente, se necessário; - Retirar sonda do invólucro segurando com luva estéril e adaptá-la ao látex com outra mão enluvada; - Ligar o aspirador, observar pressão para evitar traumatismo; - Instilar ABD na sonda; - Pinçar o látex com o dedo, dobrando-o durante a introdução se sonda uretral e retirar com movimentos rotatórios; Caso seja sonda “aspiro”, introduzir com “Y” aberto e retirar com “Y” fechado com movimentos rotatórios; - Medir a sonda da ponta do nariz ao lobo inferior da orelha; - Lavar a sonda com ABD; - Lavar o látex com água clorada e cobri-lo; - Fechar o vácuo; - Tranqüilizar o cliente; - Organizar o ambiente; - Lavar as mãos; - Registrar no prontuário, destacando: quantidade, coloração e aspecto da secreção e intercorrências durante o procedimento. 98 33.0 ROTINA DE CURATIVO LIMPO Objetivo: - Evitar o aparecimento de infecção e propiciar a cicatrização adequada. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja com: - Soro Fisiológica 0,9%; - Gaze - Esparadrapo / fita microporosa; - Luva de procedimento estéril. - Pacote de curativo com: - 1 pinça anatômica; - 1 pinça hemostática; - 1 tesoura. Procedimento: 99 - Lavar as mãos - Comunicar o cliente o procedimento; - Expor a região necessária a execução do curativo; - Abrir o pacote de curativo sem contaminar; - Calçar luvas de procedimento estéril; - Retirar o curativo colocando sobre papel toalha / lixo; - Pedir para jogar ABD ou S.F 0,9% jato para evitar contaminação; - Secar a ferida com gaze; - Deixar a ferida exposta se local limpo e seco; - Deixar a ferida ocluída com gaze fixando com esparadrapo / fita microporosa caso apresente drenagem; - Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 100 34.0 CURATIVO CONTAMINADO Objetivo: - Facilitar a cicatrização e drenagem de secreção; - Evitar disseminação de infecções. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja contendo: - Pacote de curativo; - Fita microporosa / esparadrapo; - Saco plástico / lixo; - Compressa; - Seringa 5 / 10 ml; - Luva estéril; - SF / ABD; 101 - Gaze; - Cuba rim. Procedimento: - Reunir o material e lavar as mãos; - Comunicar o cliente do procedimento; - Expor a região necessária para a execução do curativo; - Abrir o pacote de curativo; - Abrir os pacotes de gaze; - Calçar luvas; - Remover o curativo e colocá-lo sobre o papel toalha / lixo / saco plástico; - Fazer a limpeza da ferida da região menos contaminada para a mais contaminada, ou seja, de fora pra dentro; - Enxugar a ferida respeitando a mesma ordem; - Aplicar solução prescrita; - Cobrir a ferida com gaze, fixando-a com fita microporosa / esparadrapo; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário horário do procedimento executado, local, aspecto, secreção e odor da ferida. 102 35.0 ROTINA DE CURATIVO DE OSTOMIA Objetivo: - Prevenir dermatite periostomais, devido acumulo de secreções. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Pacote curativo; - Gaze; - Luva de procedimento; - Fita microporosa / esparadrapo; - ABD / SF 0,9%; - Stomahesive; - Duoderm; - PVPI tópico; - Bolsa de colostomia, se necessário. 103 Procedimento: - Reunir material;- Lavar as mãos; - Comunicar ao paciente sobre o procedimento; - Abrir curativo + gaze; - Calçar luvas; - Retirar o curativo; - Fazer limpeza peri-ostomia com ABD / SF 0,9%; - Secar a região peri-ostomia; - Passar PVPI tópico peri-gastrotomia, recortar gaze ao meio e fixar com fita microporosa, aderir bem a sonda para evitar traumatismo ou utilizar duoderm, se gastrotomia limpa e seca; • Passar PPVI tópica peri-traqueostomia, colocar gaze em “Y” na cânula; • Passar Stomahesive e colocar bolsa de colostomia com placa de Karaya se colostomia ou ileostomia; pode ser utilizado também duodern com barreira de proteção. - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 104 36.0 CURATIVO ACESSO VENOSO CENTRAL Objetivo: - Evitar aparecimento de infecções. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Pacote curativo; - Gaze; - ABD / SF; - Filme transparente; Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; - Calçar luvas estéreis; - Remover curativo; 105 - Comunicar ao cliente o procedimento; - Expor a regia necessária a execução do curativo; - Abrir pacote de curativo sem contaminar; - Colocar as gazes no pacote curativo sem contaminar; - Pedir para jogar ABD jato para umedecer a gaze; - Secar a área com gaze; - Colocar proteção com gaze embaixo do canhão do cateter; - Cobrir o acesso venoso com filme transparente; - Datar a troca do curativo; - Deixar o cliente confortável e o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 106 37.0 COLETA DE PONTA DE CATÉTER VASCULAR Objetivo: - Colher ponta de cateter para pesquisa de infecção; - Retirar possível foco infeccioso. Competência: - Compete ao enfermeiro a execução da rotina. Material: - Pacote curativo; - Gaze; - ABD 10 ml / álcool 70%; - Frasco estéril; - Luvas estéreis. Procedimento: - Reunir material - Lavar as mãos - Calçar luvas estéreis; 107 - Tracionar cateter; - Abrir frasco estéril; - Cortar cateter + 5 cm acima da ponta; - Fechar frasco estéril; - Rotular frasco com nome, data, hora, material; - Retirar luvas; - Encaminhar material ao laboratório; - Manter ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar procedimento no prontuário. 108 38.0 ROTINA DE TROCA DE SELO D’ÁGUA Objetivo: - Evitar risco de infecção; - Promover o esvaziamento pulmonar. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - ABD / SF (500ml); - Luvas de procedimento; - Cuba rim / comadre. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir o material; - Comunicar paciente sobre o procedimento; - Clampear o dreno; - Calçar luvas; 109 - Verificar aspecto da secreção drenada; - Desprezar líquido; - Colocar ABD / SF até que a haste fique submersa cerca de 1 cm; - Fechar o vidro; - Desclampear o dreno; - Preencher rótulo com: data, horário, volume do selo d’água; - Manter ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. Obs: • Poderá ser instalada pressão negativa que será ligada ao vácuo + selo d’água + cliente. • O curativo deve ser trocado pelo enfermeiro sempre que estiver sujo ou úmido. • A troca de selo d’água deve ser feita sempre de duas pessoas, com os devidos cuidados para que não haja contaminação, rotular frasco com data, hora e quantidade de ABD (500ml) colocada. • Após retirada do dreno deverá ser feito curativo oclusivo. 110 39.0 ROTINA DE RETIRADA DE PONTOS Objetivo: - Proporcionar uma cicatrização adequada; - Remover fio cirúrgico. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Pacote de retirada de pontos com 1 pinça anatômica e 1 tesoura reta de ponta fina ou lâmina de bisturi; - Gazes; - ABD para fazer limpeza do local; - Luvas de procedimento. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar as mãos; 111 - Fazer limpeza previa com ABD; - Expor a base do ponto; - Cortar o ponto na base rente a pele; - Tracionar o ponto levemente até a exposição da sua base; - Fazer retirada dos pontos alternadamente; - Retirar crostas com gaze embebida com ABD; - Manter ambiente organizado - Lavar as mãos; - Anotar procedimento no prontuário. Obs: Em caso de deiscência de sutura, fazer compressão local e curativo oclusivo, ou colocar fita microporosa para aproximar as bordas. 112 40.0 BALANÇO HÍDRICO Objetivo: - Controlar quantidade exata de líquidos administrados e eliminados no período de 24h; - Obter dados para calcular a reposição hídrica. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Impresso próprio; - Folha de controle; - Vidro de diurese / fralda. Procedimento: - Medir os líquidos a serem administrados via enteral antes de oferecê-los ao cliente e anotar na folha de controles; - Medir e anotar o volume de líquidos administrados por via parental; 113 - Medir o volume de cada micção no vidro de diurese ou pesar as fraldas e anotar na folha de controles; - Anotar o volume de vômito com “X” na coluna de eliminados; - Anotar o volume de drenagens de sonda na coluna de eliminados; - Calcular o balanço hídrico parcial no final do turno (12 horas) e registrar na folha de controles; - Calcular o balanço hídrico total no final de 24 h e registrar na folha de controles e na folha de evolução de enfermagem; - Comunicar qualquer alteração. Obs: A administração de hemoderivados não precisa ser lançada no balanço hídrico. 114 41.0 ROTINA DE TRICOTOMIA Objetivo: - Evitar infecções; - Preparo de área para punção venosa. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da técnica; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bandeja com: - Gilete ou aparelho para tricotomia; - Algodão; - Sabão; - Luva de procedimento. Procedimento: - Lavar as mãos e reunir material; - Orientar o cliente sobre o procedimento; 115 - Ensaboar a área a ser tricotomizada; - Esticar a pela para evitar cortes; - Passar a gilete no sentido do crescimento dos pêlos; - Limpar a gilete; - Secar a pele; - Fazer anti-sepsia para punção venosa; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 116 42.0 ROTINA DE APLICAÇÃO DE CALOR Objetivo: - Diminuir a dor, reduzir edema e congestão, promover conforto. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina. Material: - Bolsa de água quente; - Água quente – ebulidor + jato; - Toalha ou compressa. Procedimento: - Reunir o material; - Lavar a mãos; - Comunicar ao cliente sobre o procedimento; - Colocar água quente na bolsa de água quente, tirando o ar da mesma; - Colocar toalha ou compressa para evitar queimaduras; 117 - Observar o tempo de aplicação que varia de 20 a30 minutos; - Manter o ambiente em ordem; - Lavar as mãos; - Anotar no prontuário. 118 43.0 ROTINA DE APLICAÇÃO FRIA Objetivo: - Diminuir a temperatura; - Diminuir a dor através da paralisação dos receptores de dor; - Promover a vasoconstrição. Competência: - Compete ao enfermeiro treinar e supervisionar a execução da rotina; - Compete ao profissional de enfermagem a execução da rotina.
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