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EXAME GINECOLÓGICO E OBSTÉTRICO

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
FACULDADE DE MEDICINA 
 
 
 
 
 
 
SIMULANDO ATENÇÃO À SAÚDE PRA CONSOLIDAÇÃO DA 
FORMAÇÃO MÉDICA 
 
 
 
MANUAL DO EXAME GINECOLÓGICO E OBSTÉTRICO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém 
2014 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO PROINT - 2012/2013 
“Simulando atenção à saúde pra consolidação da formação médica” 
 
Coordenação: Profa. Dra. Tânia de Fátima D’Almeida Costa 
 
Colaboradores: 
Profa. Dra. Nara Macêdo Botelho 
 
Bolsistas PROINT: 
Charles Roosevelt Almeida Vasconcelos 
Michel Alves Teixeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Costa, Tânia de Fátima D’Almeida. 
 Simulando atenção à saúde pra consolidação da formação médica/ 
Tânia de Fátima D’Almeida Costa; Nara Macedo Botelho, Charles 
Roosevelt Almeida Vasconcelos; Michel Alves Teixeira -- 2014 
 
 Manual do exame ginecológico e obstétrico – Universidade Federal do 
Pará, Instituto de Ciências da Saúde, Faculdade de Medicina (FAMED), 
Belém, 2014. 
 
 
1. 1. Habilidades 2. Simuladores. 3. Estações de Aprendizagem. I. Título. 
 
 
1ª.ed. : 20 
 
4 
 
SUMÁRIO 
1. EXAME DAS MAMAS 05 
1.1. INSPEÇÃO ESTÁTICA 06 
1.2. INSPEÇÃO DINÂMICA 06 
1.3. PALPAÇÃO 07 
1.4. EXPRESSÃO 07 
1.5. PALPAÇÃO DOS GANGLIOS 08 
2. EXAME ABDOMINAL 08 
3. EXAME GENITAL 10 
3.1. EXAME GENITAIS EXTERNOS 11 
3.1.1. Inspeção Estática 11 
3.1.2. Inspeção dinâmica 12 
3.1.3. Palpação 12 
3.2. EXAME GENITAIS INTERNOS 12 
3.2.1. Exame Especular 13 
3.2.2. Toque 14 
4. EXAME OBSTÉTRICO 15 
4.1. CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL 15 
4.1.1. Método de Cálculo da Idade Gestacional, quando DUM (Data da Última 
Menstruação) conhecida 
15 
4.1.2. Cálculo de idade Gestacional quando a data da última menstruação é 
desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu 
15 
4.1.3. Cálculo de idade Gestacional quando a data e o período da última 
menstruação são desconhecidos 
15 
4.2. MÉTODO PARA CÁLCULO DA DPP 15 
4.2.1. Regra de Naegele 15 
4.2.2. A Determinação do Trimestre Gestacional 16 
4.2.3. Semanas Gestacionais Trimestre 16 
4.3. EXAME GERAL 16 
4.3.1. Apresentação 17 
4.3.2. Situação 17 
4.3.3. Atitude 18 
4.3.4. Posição 18 
4.3.5. Ausculta Dos BCF 18 
4.3.6. Variedade De Apresentação 18 
4.3.7. Variedades De Posição 19 
4.3.8. Mecanismo Do Parto 19 
4.3.9. Insinuação: Flexão 20 
4.4. MEDIDA DO FUNDO UTERINO 20 
4.5. EXAMES DE ROTINA 20 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
Apresentação 
 
 
 
O Manual de Exame Ginecológico e Obstétrico foi elaborado como ferramenta 
complementar para concretização dos objetivos propostos no projeto “Simulando atenção à 
saúde pra consolidação da formação médica”, especialmente a “busca pelo desenvolvimento 
de habilidades médicas necessárias aos procedimentos clínicos, capacidades práticas de 
tomada de decisões e atitudes de comunicações necessárias à relação médico-paciente 
competente, ética e cidadã”, através do estabelecimento de alternativas pedagógicas que 
utilizam a simulação como ferramenta antecipatória e mesmo complementar à prática clínica. 
Neste manual, reunimos as principais técnicas semiológicas do Exame das Mamas, 
Exame Abdominal, Exame Genital (interno e externo) e Exame Obstétrico; além disso, 
complementamos com os quadros o que você precisa saber antes, onde compilamos 
conhecimentos prévios para o completo entendimento da técnica descrita. 
A junção dos conhecimentos teóricos, aliados às atividades de simulação no 
Laboratório de Habilidades Médicas (LHM) da Faculdade de Medicina da Universidade 
Federal do Pará, proporcionará o estabelecimento das competências necessárias à formação 
médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
FACULDADE DE MEDICINA 
LABORATÓRIO DE HABILIDADES MÉDICAS 
 
 
MANUAL DE EXAME GINECOLÓGICO E OBSTÉTRICO 
 
 
1) EXAME DAS MAMAS 
O exame das mamas conta com manobras sistemáticas que objetivam pesquisar e 
descrever sinais e sintomas de possíveis doenças mamárias, tais como: dor, nódulos 
mamários (ou condensações) e secreção papilar, consta dos seguintes passos: 
a) INSPEÇÃO ESTATICA 
b) INSPEÇÃO DINÂMICA 
c) PALPAÇÃO 
d) EXPRESSÃO 
e) PALPAÇÃO DOS GANGLIOS 
 
QUADRO 1 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES: 
1) Quadrantes mamários: por sistematização, as mamas são divididas em 
cinco quadrantes: 
 quadrante súpero-lateral ou superior ou externo da mama direita ou esquerda 
 quadrante súpero-medial ou superior interno da mama direita ou esquerda 
 quadrante ínfero-lateral ou inferior externo da mama direita ou esquerda 
 quadrante ínfero-medial ou inferior interno da mama direita ou esquerda 
 quadrante central ou retro-areolar 
 Cauda de Spencer – prolongamento de tecido mamário em direção axilar 
 
Fonte:BONTRANGER, 2003 
Localização de nódulo mamário pelo Método do Relógio: Método de localização 
geográfica que compara as mamas à superfície de um mostrador de relógio, em que 
7 
 
as horas representam à que angulação, possíveis nódulos ou condensações, foram 
encontradas. 
 
1.1) INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
Com a paciente sentada ou ereta com os braços na cabeça verificar: 
 Simetria (mamas de adolescente na puberdade geralmente são assimétricas), 
Irrigação colateral; 
 Volume (pequenas, médias, grandes, hipertróficas); 
 Forma (cônicas, achatadas, flácidas, pendentes, ptosadas, túrgidas); 
 Mamilos (papila protusas, semi-protusas, planas, invertidas ou retraídas); 
 Pigmentação da aréola, ulcerações e eritemas; 
 Pele (normal, cicatriz, eritema, solução de continuidade, edema); 
 Presença de nódulos (tumores superficiais podem ser observados a partir de 
1cm) 
 
QUADRO 2 
O QUE OBSERVAR: 
Presença de dor é uma importante queixa da paciente pode oferecer ótimas informações 
sobre a sua origem e deve ser caracterizada tanto nos fatores gerais do exame físico, 
quanto a sua periodicidade e relação com movimentos: 
a) Periodicidade: se é cíclica, e tem relação com a menstruação. 
b) Relação com movimentos: Se relacionado pode significar problemas 
musculares, ósseas ou cartilaginosas. 
 
1.2) INSPEÇÃO DINAMICA: 
Exame feito com o auxílio de três movimentos principais: 
 1º movimento: pede-se à paciente que eleve os membros superiores, lentamente, ao 
longo do tronco até acima do segmento cefálico. 
 2º movimento: pede-se à paciente que estenda os membros para frente e incline o 
tronco de modo que as mamas fiquem pêndulas, perdendo todo o apoio da musculatura 
peitoral e tracionando as mãos na frente do corpo. 
 3º movimento: pede-se que a paciente apoie as mãos e pressione as asas do ilíaco, 
bilateralmente com força. 
Em todos os tempos devem ser observados abaulamentos, retrações, desvios do 
mamilo e mobilidade das mamas (normal, diminuída, ausente). 
 
1.3) PALPAÇÃO 
Pode ser realizada em duas técnicas complementares: 
1. A palpação de Vealpeau com a mão espalmada 
2. Palpação de Blood Good com a ponta dos dedos. 
A palpação deve iniciar de maneira superficial seguindo um sentido circular vindo da 
região externa para a região interna da mama e abordando todos os quadrantes. 
8 
 
 
Observar:o Consistência do parênquima (homogêneo ou granuloso); 
o Presença de condensações ou nódulos; 
o Temperatura e volume do panículo adiposo. 
 
OBS: a posição satisfatória para o exame é com paciente em decúbito dorsal e as 
mãos na cabeça. 
 
QUADRO 3 
O QUE OBSERVAR: 
Nódulos ou áreas de alta consistência (áreas de condensação) podem ser encontrados 
ao exame de palpação e quando tal acontecer, as seguintes características devem ser 
observadas e anotadas: 
a) Limites: se precisos  tendência benigna, se irregulares  tendência maligna. 
b) Consistência: se dura  tendência maligna. 
c) Mobilidade: pouca mobilidade  tendência maligna. 
d) Diâmetro: auxilia no estadiamento de possível neoplasia. 
e) Fixação a estruturas adjacentes: verificado pela imobilidade (ou baixa mobilidade) 
da mama na inspeção dinâmica. 
 
 
1.4) EXPRESSÃO 
Delicada pressão ao nível da aréola de sentido centrípeto, repetindo o movimento em 
todos os quadrantes (caso tenha alguma dificuldade pedir para paciente realizar o 
procedimento). 
O exame será positivo com a saída de secreção que deve ser descrita em suas 
principais características. 
 
QUADRO 4 
O QUE OBSERVAR: 
Quando houver secreção papilar verificar: 
a) Se a secreção é espontânea, recorrente ou intermitente; 
b) Se é unilateral ou bilateral; 
c) Aspecto da secreção: sanguíneo, seroso, claro, purulento, leitoso, esverdeado ou 
acastanhado; 
d) Se está relacionado com menstruação ou sinal de gestação; 
e) Uso de medicamentos: anovulatórios, metroclopramida, clorpromazina, fenotiazina, 
reserpina, sulpiride ou metildopa. 
 
1.5) GANGLIOS: 
O exame deve ser realizado com o braço da paciente relaxado, solicitando para a paciente 
descansar seu braço no ombro do examinador (ou segurando o braço pela mão direita do 
examinador) enquanto com a mão contralateral espalmada o examinador verifica as 
seguintes cadeias de linfonodos: 
a) Supraclavicular 
b) Infraclavicular 
c) Paraesternais 
9 
 
d) Cervicais 
e) Axilares (muito importante) 
Deve observar se são palpáveis e se palpáveis descrever número, localização, 
consistência, mobilidade e aderência a planos adjacentes. 
 
 
2) EXAME ABDOMINAL: 
O exame do abdômen é fundamental em função da repercussão que muitas doenças dos órgãos 
genitais internos exercem sobre o peritônio seroso e alguns dos órgãos viscerais. 
O abdômen deve ser examinado obrigatoriamente, pela inspeção e palpação, e, 
eventualmente, pela percussão e ausculta. O exame é feito com o paciente em decúbito dorsal. 
 
OBS: Os pontos dolorosos serão examinados por último. 
ALÉM DISSO 
Em crianças e adolescentes, pode ser feito o estadiamento da mama segundo a classificação 
de Tanner: 
 Estagio 1. pré-puberal = mama completamante plana. 
 Estagio 2. Pequena elevação da mama abaixo da aréola, aumento do diâmetro da 
aréola. 
 Estagio 3. Aumento de toda a mama, sem protrusão da papila ou da aréola secundária. 
 Estágio 4. Aumento da aréola e papila como aréola secundária. 
 Estágio 5. Configuração adulta da mama com protrusão do mamilo. 
10 
 
QUADRO 5 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES: 
 1) Regiões abdominais: 
 
Hipocondrio Direito (HD) - Fígado, Vesícula Biliar 
Epigastro: Estômago 
Hipocondrio Esquerdo(HE) - Baço 
Flanco Direito (LD) - Rim direito 
Mesogastro - Intestino Delgado 
Flanco Esquerdo (LE) - Rim esquerdo 
Fossa Ilíaca Direita (ID) - Ceco e Apêndice 
Vermiforme 
Hipogastro - Bexiga urinária, útero e ovário 
Fossa Ilíaca Esquerda(IE) - Projeção do Cólon 
Sigmóide 
 2)Sinais de Interesse : 
 Sinal de Blumberg: dor na compressão 
e na descompressão brusca no abdômen (principalmente na fossa ilíaca direita) - 
defesa muscular. Comum em caso de peritonite e apendicite. 
 Dor na compressão: Pode ser determinante de acometimento pélvico 
 Sinal de Rovsing: dor na fossa ilíaca direita à compressão retrógrada dos gases 
na fossa ilíaca esquerda e flanco esquerdo. Importante no diagnóstico de 
apendicite 
 Sinal do Obturador: rotação externa da coxa fletida de tal maneira que ponha 
em ação as fibras do músculo obturador interno irritado, que provoca dor nos 
casos em que este músculo está comprometido por um apêndice perfurado. 
Também importante no diagnóstico diferencial de Apendicite. 
 Sinal de cullen: caracterizado equimoses azuis-pretas na região periumbilical 
devido à hemorragia retroperitoneal, associada principalmente à ruptura de 
gravidez ectópica, mas também eventualmente presente na pancreatite aguda. 
 
 
 
i. INSPEÇÃO ESTÁTICA: Observar se o abdômen é plano ou globoso e se existem 
assimetrias ou abaulamentos. Descrever cicatrizes cirúrgicas. 
ii. INSPEÇÃO DINÂMICA: Ao esforço, verificar se surgem sinais de hérnia ou fraqueza 
da parede abdominal. 
iii. PALPAÇÃO: 
 Superficial: mão espalmada, o examinador realiza ligeiros movimentos circulares 
de cima para baixo; 
 Profunda: mão em forma de “concha”; movimentos circulares e em sentido 
perpendicular aos cólons (deixar pontos dolorosos por último). 
Através da palpação superficial e profunda, verificar se existem sinais de ascite (que 
pode estar presente nos casos de tumor de ovário). 
Realizar a palpação do fígado e do baço. 
11 
 
Os órgãos genitais internos normalmente não são palpáveis por via abdominal. Sendo 
possível identificá-los, indica existir aumento de volume do útero ou anexos. 
 
3) EXAME GENITAL 
QUADRO 6 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES: 
1) Instrumentos e soluções utilizadas no exame: 
a) Espéculo vaginal (Collins): Instrumento de ponta longilínea e anatômica com 
capacidade móvel de expansão regulada, que tem por objetivo permitir ao 
examinador visualizar através do orifício vaginal o colo do útero. O espéculo 
possui quatro tamanhos: 0 (virgem) ,1 (pequeno), 2 (médio)e 3 (grande), que 
devem ser escolhidos levando em consideração os seguintes critérios: 
 Idade: Quanto mais avançada a idade menor deve ser o especulo; 
 Paridade: Quanto maior o número de filhos (parto normal) maior deve 
ser o espéculo; 
 Obesidade: Quanto maior a circunferência abdominal maior o espéculo. 
b) Pinça de Cherron: Pinça com duas hastes longas e uma curvatura proximal 
que facilita a visualização do orifício no processo de uso. Geralmente usada na 
assepsia do local. 
c) Algodão: Para aplicação de soro ou limpeza do local examinado. 
d) Luvas: podem ser de procedimentos. 
e) Espátula de Ayre: é um instrumento utilizado para a obtenção do material 
cérvico-vaginal (colo do útero e vagina). O formato da espátula é ideal para a 
amostragem da superfície ectocervical e da porção mais externa do canal 
endocervical e vagina (na coleta tríplice) 
f) Escovinha endocervical: escova alongada usada no canal do colo uterino 
para obter amostragem de material da endocérvice. 
g) Lamina de vidro de borda fosca: placa usada na coleta e pesquisa das 
amostras, sendo obrigatória a identificação da paciente. 
h) Álcool: para assepsia local. 
i) Soro Fisiológico: com ação mucolítica para limpeza de colo e vagina. 
j) Lugol: solução de iodo iodetada, com propriedades de reagir na presença de 
polissacarídeos como Amido, glicogênio ou Dextrina. É usado no Teste de 
Schiller ou Teste do Iodo. 
 
 2) A posição de Litotomia ou Ginecológica: Posição para exame da paciente. 
Paciente em decúbito dorsal, com flexão de 90° de quadril e joelho, expondo vulva e 
períneo. 
 
12 
 
 
 
 Fonte: POTTER, P. A. e PERRY, A. G, 2009 
 
2) Classificação da rotura de períneo: 
 Grau I: lesão do plano cutaneomucoso 
 Grau II : lesão aponeurótica e muscular preservando esfíncteres 
 Grau III: lesão atinge o esfíncter externo do ânus 
 Grau IV: lesão atingea mucosa retal anterior 
 
 
 
3.1) GENITAIS EXTERNOS: 
 
3.1.1) INSPEÇÃO ESTÁTICA: realizada com a paciente em posição de litotomia para 
observação: 
a) Pilificação do monte de vênus(triangular, tipo ginecóide); 
b) Fenda vulvar(fechada, entreaberta, aberta), presença de secreções, hiperemias; 
c) Formações dos grandes lábios - se normais ou atróficos (climatério); 
d) Pequenos lábios hipertróficos ou assimetria de pequenos lábios; 
e) Vestíbulo vulvar (observar o orifício das glândulas de skene e orifício da uretra), 
clitóris, meato uretral; 
f) Glândulas de Bartholin na região da vulva. Caso palpáveis pode ter o cisto de glândula 
de bartholin ou se dolorido a bartholinite; 
g) Períneo região entre a vulva e o ânus de consistência fibrosa observar possíveis 
cirurgias (episiorrafias, perineoplastias) ou até mesmo roturas (neste caso deve ser 
classificada); 
h) Tipo de hímen: se elástico, intacto, carúnculas himenais (após relação sexual) ou 
carúnculas mirtiformes (após parto normal). 
 
13 
 
 
3.1.2) Inspeção Dinâmica: 
O examinador deve afastar os grandes e pequenos lábios observando a parede vaginal e 
solicitando ao paciente realize força abdominal como se fosse evacuar (manobra de Valsalva) 
e para pesquisar procedência de paredes vaginais: prolapso vaginal anterior (cistocele) ou 
prolapso vaginal posterior (retocele) ou prolapso uterino. 
 
3.1.3) Palpação: 
O examinador palpa toda a extensão da vulva tentando identificar tumores, cistos (de 
Bartholin) e linfonodos de vulva. 
 
3.2) ORGÃOS GENITAIS INTERNOS: 
 
QUADRO 8 
O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES: 
 
1. Colocação do espéculo: 
 Para a introdução do espéculo, o examinador afastará os grandes e pequenos lábios 
com o polegar e o 3º dedo da mão esquerda para que o espéculo possa ser 
introduzido suavemente na vagina. 
 A mão direita, que introduzirá o espéculo, deverá pegá-lo pelo cabo. 
 O espéculo é introduzido fechado com o pino para baixo. 
 Apóia-se o espéculo sobre a fúrcula, ligeiramente oblíquo (para evitar trauma uretral), 
QUADRO 7 
O QUE OBSERVAR: 
1. Inspeção vulvar: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: NETTER, Frank H ; Artmed 2000 
14 
 
e faz-se sua introdução lentamente; 
 Antes de ser completamente colocado na vagina, quando estiver em meio caminho, 
deve ser rodado, ficando as valvas paralelas às paredes anterior e posterior da vagina; 
posição que ocupará no exame. 
 Na retirada do espéculo tem-se o cuidado de tracionar, para liberar o colo, e retirar 
fechando lentamente e observando as paredes da vagina. 
 
 
 
 
Fonte: Manual Merck, 2009 
2. Método para exame de toque: 
 O examinador apoia o pé ipsilateral à mão que realiza o exame, no segundo degrau da 
escadinha, e o braço deve ficar apoiado sobre o joelho para não transferir seu peso 
para a vagina. 
 O polegar, o 4º e 5º dedos da mão examinadora farão o afastamento dos grandes e 
pequenos lábios da vulva, dando a abertura suficiente para que o 2º e 3º dedos entrem 
na vagina. 
 
 
3.2.1) EXAME ESPECULAR: 
Realizado com a paciente em posição de litotomia, após a introdução do espéculo. 
 Descrever as paredes vaginais (presença de rugosidade ou lisa, presença de 
secreções, seu comprimento e sua elasticidade) 
 Características do colo (volume, coloração, forma, epitelizado ou com mácula rubra 
(ectopia) 
 Forma do orifício externo (puntiforme, circular ou transverso); 
 Aspecto do muco cervical. 
 
 Na presença de corrimento verificar: quantidade, cor, odor, bolhas e sinais inflamatórios 
associados. 
 Após, colher amostras de material para exame citológico, usando a espátula de Ayre e 
escovinha endocervical, como demonstrado nas figuras abaixo. 
 
 
15 
 
 
 Espátula de Ayre Escovinha de coleta endocervical 
 
 
QUADRO 9 
O QUE OBSERVAR: 
 Teste do Iodo (Schiller): Aplicação da solução iodo iodetada (Lugol) na região do colo 
uterino e vagina. A solução reage com o glicogênio (polissacarídeos ricamente presente 
no citoplasma das células superficiais e intermediárias) dando a coloração marrom 
escura. A coloração é proporcional a quantidade de glicogênio, corando fortemente as 
células da camada superficial e intermediárias e de maneira mais clara as células 
basais (epitélio atrófico) e colunares (glandulares). 
 O teste pode se apresentar: 
 Teste do iodo negativo (Schiller Positivo): realizar colposcopia e biópsia da área. São 
casos de lesões atípicas (Mosaico, epitélio branco, leucoplasia...) ou representar 
infiltração de células carcinomatosas. 
 Teste do iodo positivo ( Schiller Negativo): situação normal, cor acastanhado escuro. 
 A JEC (junção-escamo-colunar) deverá estar no OE (orifício externo do colo uterino), 
área de transição do iodo positivo ( epitélio escamo estratificado- ectocérvice e vagina) 
com iodo claro (epitélio colunar – endocérvice). Caso a JEC esteja na ectocérvice é 
denominada negativa ( -1, -2 -3) caso esteja na endocérvice será positiva ( +1,+2,+3) 
 
 
3.2.2)TOQUE: paciente ainda na posição litotômica. 
 Realizar inicialmente o toque simples, com a introdução dos dedos, palpar as paredes 
da vagina, os fórnices (presença de tumoração) e o colo uterino, mobilizando-o 
(presença de dor). Verificar a posição do mesmo (anterior, posterior ou lateralizado). 
 Posteriormente pressionar o colo e com a outra mão, a região do hipogástrio, fazendo 
o toque combinado, avaliar a posição, tamanho do útero (anteverso flexão, médio 
verso-flexão ou retroverso-flexão), em seguida, os dedos da vagina pressionam os 
fórnices laterais e a outra mão as fossas ilíacas para perceber tumoração ou dor no 
anexos (tubas e ovários). 
Em pacientes magras os ovários poderão ser palpados, mas as tubas somente se 
estiverem aumentadas de volume (pio ou hidrossalpínge) 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
EXAME OBSTETRICO 
 
 
 
4.1) CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL 
 
4.1.1) Método de Cálculo da Idade Gestacional, quando DUM (Data da Última 
Menstruação) conhecida: 
I. Calcular o número de dias a partir do 1º. Dia da DUM, até a data da consulta. 
II. Ex: DUM: 15/06/06 e Data da Consulta: 18/09/06 
III. Pontuar todos os meses referentes neste intervalo, colocando a frente o número 
de dias envolvidos. 
IV. Ex: Junho: 15 dias Julho: 31 dias Agosto: 30 dias Setembro: 18 dias 
Total: 94 dias 
V. Somar os dias e dividir por 7. Ex: 94 : 7 = 13,3 semanas 
VI. Considerar os números inteiros como o número de semanas de gestação e o 
primeiro número decimal, considerar como dias. 
4.1.2) Cálculo de idade Gestacional quando a data da última menstruação é 
desconhecida, mas se conhece o período do mês em que ela ocorreu: 
I. Se o período foi no início, meio ou final do mês, considerar como data da última 
menstruação; 
II. Os dias 5, 15 e 25, respectivamente; proceder, então, à utilização do método acima 
descrito. 
4.1.3) Cálculo de idade Gestacional quando a data e o período da última menstruação são 
desconhecidos: 
I. Medir a altura uterina e posicionar o valor encontrado na curva de crescimento 
uterino. 
II. Até a 6ª semana não ocorre alteração do tamanho uterino; Na 8ª semana o útero 
corresponde ao dobro do tamanho normal; 
III. Na 10ª semana o útero corresponde a três vezes o tamanho habitual; Na 12ª 
semana enche a pelve de modo que é palpável na sínfise púbica; 
IV. Na 16ª semana o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz 
umbilical; Na 20ª semana o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz 
umbilical; 
V. A partir da 20ªsemana existe uma relação aproximada entre as semanas da 
gestação e a medida da altura uterina. Porém, esse parâmetro torna-se menos fiel, 
à medida que se aproxima o termo. 
17 
 
CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DO PARTO (DPP) 
 
- Regra de Naegele: 
I. Somar ao 1º dia da última menstruação 07 no caso de MULTÍPARA ou 10 para 
NULÍPARAS. Se a última menstruação ocorreu entre os meses de abril a dezembro, 
diminuir 03 do mês da D.U.M. e somar 01 ao ano vigente; se ocorrer entre os meses de 
janeiro a março, somar 09 ao mês correspondente a D.U.M. 
II. Data da última menstruação: 13/09/05 27/01/06 
 +7 -3 +7 +9 
 20 06 06 34 10 06 
 03 11 06 
 
- A Determinação do Trimestre Gestacional: 
A idade gestacional possibilita determinar o trimestre da gravidez no momento em que se 
inicia o pré-natal: 
 
- Semanas Gestacionais Trimestre 
Abaixo de 13 semanas 1º trimestre 
Entre 14 a 27 semanas 2º trimestre 
Acima de 28 semanas 3º trimestre 
 
 
 
 
ESTÁTICA FETAL: 
 
- APRESENTAÇÃO: 
I. Região fetal que se localiza na área do estreito superior. É importante o registro se a 
apresentação fetal está fixa (insinuada) ou móvel (alta). 
II. Classificação: CEFÁLICA, PÉLVICA E CÓRMICA. 
- SITUAÇÃO: 
Relação entre os eixos longitudinais - fetal e uterino. 
• Classificação: 
Longitudinal: eixo longitudinal uterino e fetal coincidente. É o mais comum. 
Transversa: eixos perpendiculares. 
Obliqua ou inclinada: quando os eixos se cruzam. 
- ATITUDE 
Caracteriza-se pela relação das diversas partes fetais entre si, flexão generalizada. 
18 
 
 
i. Atitude do polo cefálico na apresentação cefálica: flexão ou deflexão 
ii. Atitude do polo pélvico na apresentação pélvica: 
iii. Pélvica completa: pernas e coxa fletidas 
a) Pélvica simples ou incompleta modo de nádegas: quando as coxas estão fletidas sobre 
a bacia e as pernas estendidas sobre a superfície anterior do tronco. 
b) Pélvica variedade de pés ou joelho: quando essas partes fetais ocupam o estreito 
superior da bacia 
- POSIÇÃO: 
É a relação do dorso fetal com pontos de referencia do abdome materno. Na situação 
longitudinal pode ser direita ou esquerda. Na situação transversa, pode ser anterior ou 
posterior em relação à coluna vertebral materna. 
 
- Variedade de apresentação: 
Apresentação cefálica fletida: ponto de referencia é a fontanela posterior. 
Deflexão de 1º grau: ponto de referencia é a fontanela anterior. 
Deflexão de 2º grau: o ponto de referencia é a glabela. 
Deflexão de 3º grau: o ponto de referencia é o mento. 
 
 
- Variedades De Posição: 
Pontos de referencia da pelve materna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: REZENDE, 1999 
19 
 
MEDIDA DO FUNDO UTERINO 
I. Posicionar a gestante em decúbito dorsal com o abdômen descoberto. 
II. Delimitar a borda superior da sínfise púbica e o fundo uterino. 
III. Fixar a extremidade inicial zero cm da fita métrica sobre a borda superior da sínfise 
púbica, fixando com os dedos indicador e médio; 
IV. Proceder à leitura quando a extremidade cubital da mão atingir o fundo uterino. 
 
 
 
 
MANOBRA DE LEOPOLD-ZWEIFEL 
 
 
 
 
 
1º tempo: delimitar o fundo uterino, com ambas as mãos deprimindo-o. Permite a 
identificação do polo que ocupa o fundo uterino. 
2º tempo: com o deslizamento das mãos do fundo uterino em direção ao polo inferior do 
útero, procurar sentir o dorso fetal e a região das pequenas partes fetais, 
determinando a posição. 
Fonte: REZENDE, 1999 
20 
 
3º tempo: Verificar o polo fetal que se apresenta ao estreito superior e sua mobilidade. 
Apreender a apresentação entre o polegar e os dedos e imprimir movimentos laterais. 
Se estiver encaixada/insinuado a mobilidade é pequena. Caso móvel a apresentação 
está alta (não encaixada) 
4º tempo: o examinador fica de frente para os pés da gestante, e com as pontas dos 
dedos exerce pressão em direção ao eixo da entrada da pelve. Procura sentir o grau 
de penetração na apresentação na pelve. 
 
 
 AUSCULTA DO BATIMENTO CARDÍACO FETAL (BCF): 
a) Posicionar a gestante em decúbito dorsal, com o abdome descoberto; 
b) Identificar o dorso fetal. Além de realizar a palpação, perguntar à gestante em qual lado 
ela mais sente os movimentos fetais; o dorso estará no lado oposto. Procurar o ponto 
de melhor ausculta dos BCF, na região do dorso fetal; 
c) Controlar o pulso da gestante, para certificar-se que os batimentos ouvidos são os 
fetais, já que as frequências são diferentes; 
d) Contar os batimentos cárdio-fetal por 1 minuto, observando sua frequência e ritmo. 
 Frequência cardíaca fetal normal: entre 120 a 160 bpm. 
 
 
 
 MECANISMO DO PARTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REZENDE, 1999 
21 
 
Os tempos do mecanismo de parto não são independentes uns dos outros pois antes 
de terminar um já inicia o outro. O parto fisiológico é o feto em apresentação cefálica fletida e 
por ser a variedade OET (occipício esquerda transversa) a mais frequente descreve-se os seis 
tempos do mecanismo de parto com esta variedade de posição: 
PRIMEIRO TEMPO: INSINUAÇÃO 
 Consiste na passagem do bi-parietal através do estreito superior da bacia. O estreito 
superior tem os seguintes limites: promontório, asa do sacro, sinostose sacri-ilíaca, linha 
arqueada do íleo, eminência íleo pectínea, margem superior da pube e sínfise púbica. Para 
que a insinuação se processe é necessária a flexão do polo cefálico (explicada pela teoria de 
Zweifel), assim oferece um diâmetro menor permitindo a passagem pelo estreito superior. 
 
SEGUNDO TEMPO: DESCIDA (ou progressão) 
 Para que o polo cefálico (que ultrapassou o estreito superior) atinja o estreito inferior da 
bacia, há necessidade de inclinar-se lateralmente a cabeça. Essa inclinação chama-se 
assinclitismo. Geralmente, o feto executa nessa progressão três movimentos: 
 - 1º assinclitismo Posterior (ou de Litzmann) onde o parietal que desce primeiro é o 
posterior, onde se reconhece pela sutura sagital que fica mais próxima da púbis; 
 -2º Sinclitismo: a sutura sagital está equidistante do púbis e do sacro; 
 -3º assinclitismo Anterior (ou de Nagele) onde desce o parietal anterior e a sutura sagital 
fica próxima ao sacro. 
 
TERCEIRO TEMPO: ROTAÇÃO INTERNA (ou Intra-pélvica) 
 Numa OET a sutura sagital (linha de orientação) que está no diâmetro transversal roda 
anteriormente e se posiciona no sentido antero-posterior do estreito inferior da bacia. A 
rotação é anterior por ação dos músculos elevadores do ânus que determina a rotação de 90° 
(no caso da OET). Após a rotação o lâmbda fica voltado para o púbis. 
 
QUARTO TEMPO: DESPRENDIMENTO CEFÁLICO 
 A cabeça desprende-se do estreito inferior através da deflexão progressiva da cabeça e 
ocorre concomitantemente a retropulsão do cóccix (aumenta em 2 cm o diâmetro antero-
posterior do estreito inferior). Com isso, ocorre a insinuação vulvar da cabeça. 
QUINTO TEMPO: ROTAÇÃO EXTERNA (ou extra-pélvica) 
 É também chamada de movimento de restituição pois o lâmbda volta a posição em que 
se insinuou. Como se trata de uma OET a rotação ocorre para o lado esquerdo. 
 
SEXTO-TEMPO: DESPRENDIMENTO DA CINTURA ESCAPULAR E CINTURA PÉLVICA 
 O desprendimento das espáduas inicia pela liberação da espádua anterior (que fica sob 
a arcada púbica) através de um movimento de abaixamento. Depois para liberar a espádua 
posterior se faz elevação. Com isso, libera-se a cintura escapular. 
 A cintura pélvica libera-se através de uma leve inflexão lateral no sentido ventral 
(abdômen) do feto para liberá-lo.22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
PORTO, C.C. Semiologia Médica – GUANABARA Koogan, 5ª. EDIÇÃO, 2005 
UNIFESP-VIRTUAL. Material de apoio a aprendizagem – Ginecologia. Laboratório de Ensino 
a Distância - LED-DIS, Departamento de Informática em Saúde – UNIFESP. Disponível em < 
http://www.virtual.epm.br/material/gineco/exgin.htm> Acesso em 18/09/2013 
CARRARA HH A; DUARTE G & PHILBERT PMP. Gynecologic semiology. Medicina, Ribeirão 
Preto, 29: 80-87,jan/mar. 1996 
EDMUND C. BARACAT & GERALDO R. LIMA. Livro Guia de medicina ambulatorial e 
hospitalar UNIFESP-EPM. Ginecologia. São Paulo: Ed. Manole, 2007 
BASTOS, A. C. Ginecologia geral. 11ª Ed. São Paulo. Editora Atheneu, 2006 
REZENDE,J., MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia Fundamental. 8ª Ed, São Paulo, Ed 
Guanabara Koogan, 1999. 
BONTRAGER, K.L. Tratado de técnicas radiológica e base anatômica. Rio de Janeiro: 
Guanabara-koogan, 2003. 805p 
POTTER PA, PERRY AG. Fundamentos de enfermagem. Higiene. 7ª. ed. Rio de janeiro: 
Elsevier; 2009. p, 1493-1556. 
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 
23 
 
MANUAL MERCK. Exame Ginecologico do aparelho reprodutor. 2009, cap. 231, seção 22, 
Biblioteca Médica Online. Disponível em <http://www.manualmerck.net/?id=257&cn=1623#> . 
Acesso em: 07 de Janeiro de 2014.

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