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Apostila de pratica Trabalhista

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FACULDADE DE DIREITO 
 
 
PRÁTICA TRABALHISTA (5º Ano) 
 
 
 
PROF.AARÃO MIRANDA 
 
 
 
 
2017 
Material de apoio elaborado para as aulas de prática trabalhista do 5º ano da Faculdade de Direito da USJT, com adaptações de questões 
utilizadas pela OAB, de sentenças trabalhistas e de situações problemas fictas. 
 
RITOS PROCESSUAIS TRABALHISTAS 
 
ORDINÁRIO SUMÁRIO SUMARÍSSIMO 
 
+ de 40 sal. mínimos até 2 sal. mim de 2 a 40 sal. min 
todas as provas provas orais e documentais (obs: exceção: 
pericial) 
provas amplas em audiência 
3 test. por fato 3 test ao todo 2 test ao todo 
audiência una audiência una audiência única 
art. 837 e ss CLT art. 2º, § 3º, lei nº 5584/70 art. 852ª e ss CLT 
pautas e matérias – amplas não para adm. públ direta; autarq e fund. 
adiamento – art. 825, p. único CLT adiam. só quando test. intimada (§3º, 852 h, CLT) 
ampla conciliação ped. líq e certo c/ conciliação 
sentença completa (art. 458 CPC) s/ depoimento na ata só conclusão e dispositivo sent. sem relatório e em audiência – 15 dias após 
distribuição 
qualquer forma de notificação (exceto h.certa) not. postal – com end. certo 
recursos – art. 893 clt s/ recurso, salvo o r.extra. art. 102, III, CR + 
embarg. decl. art. 897a CLT + ped. revisão do 
vlr da causa, art. 2º, § 1º, l. 5584/70 
recursos – emb. decl (art. 897a CLT) + r.ord. (art. 
895, §1º CLT) + r.revista (art. 896,, § 6º CLT) – 
obs. oj 260, SDI 1, TST e sumula 442, TST 
obs: valor da causa – impugnação: arts. 291 a 293 do CPC e fixação de ofício pelo juiz – art. 2º, lei nº 5584/70 
 
audiência – fracionamento (possibilidades) 
1ª aud. de tentativa de conciliação e recebimento de defesa 
2ª aud. de instrução – depoimentos das partes, oitiva de testemunhas e demais provas – com tentativa de conciliação antes do julgamento 
3ª aud. de julgamento 
 
FASES PROCESSUAIS TRABALHISTAS 
 
(obs: são possíveis ocorrências de incidentes processuais em quaisquer das fases) 
FASE POSTULATÓRIA 
- Elaboração da Exordial 
- Fixação do Rito – distribuição – prevenção (digital) 
- notificação da reclamada (válida) 
 
FASE INSTRUTÓRIA 
- Instalação de audiência 
- 1ª tentativa de conciliação 
- contestação (defesa) 
- provas em audiência / perícia 
- 2ª tentativa de conciliação 
- decisões procedimentais 
 
FASE DECISÓRIA 
- proferimento da decisão 
- embargos declaratórios – art. 897ª CLT 
 
FASE RECURSAL 
- Recursos em geral (arts. 893 e ss da CLT) 
 
FASE EXECUTÓRIA 
- Liquidação de sentença 
- execução – arts. 876 e ss CLT + Lei de Execução Fiscal 
 
PONTO 01: 
 A empresa Alfa Beta Ltda., com sede na cidade de Campinas e filial em São Paulo, bairro de Santo Amaro, admitiu em 25.02.2009, 
Marcos com 54 anos de idade e pertencente a categoria dos Industriais para a função de chefe do almoxarifado. Ele sempre trabalhou de segunda 
a sexta-feira das 8h às 17h com 1h de intervalo para refeição e descanso e sábado sim e sábado não com a mesma jornada, conforme acordo 
individual firmado no momento da contratação. A remuneração contratada era de R$ 1.200,00 e desde o início do pacto laboral nunca sofreu 
qualquer reajuste salarial. 
 No dia 24.02.2017, no final do expediente, o chefe de Marcos discutiu com o mesmo sobre um problema relacionado a um time de 
futebol e assim optou por demitir Marcos e ainda mandou o trabalhador procurar seus direitos. Até o momento nenhuma verba trabalhista foi paga 
a Marcos. 
QUESTÃO: Na condição de patrono de Marcos adote a medida cabível para tutelar os interesses de seu cliente. 
 
 
PONTO 2 
 Após exatos 16 (dezesseis) anos de trabalho João da Silva foi chamado no dia 27.01.2015 na sala do chefe da empresa HTRR do Brasil 
S/A para uma conversa sobre a situação da HTRR. Na ocasião o chefe propôs a João que o mesmo constituísse uma empresa em seu nome e 
passasse a emitir nota fiscal para a HTRR, sem qualquer prejuízo às suas funções e salário, que ao invés de ser R$ 4.500,00 passaria a ser R$ 
6.500,00 tudo como uma forma de reconhecimento pelos anos de dedicação na empresa o que foi aceito por João para não perder a única fonte 
de renda que ele e a família possuíam. João sempre trabalhou no prédio da empresa em que eram acondicionados os tanques com combustíveis 
para abastecer a frota operacional e sua jornada regular de trabalho era das 9h até as 19h, com 01h para almoço, de segunda a sábado. João não 
recebia horas extras, pois, era um combinado que possuía com o Chefe. Após aceitar a proposta da empresa, no dia 02.02.2015 João foi demitido 
sem justa causa e recebeu todos os valores rescisórios, mas devolveu os 40% do FGTS para a empresa, e no dia seguinte começou a prestar 
serviços como pessoa jurídica, nada mais foi alterado na prestação laboral. Na última segunda-feira, às 17h o chefe de João avisou que o mesmo 
não mais prestaria serviços para a empresa e agradeceu o empenho do colega. Desde então João nada recebeu pois era pessoa jurídica. 
QUESTÃO: Como Advogado de João promova a medida processual adequada suas razões os fundamentos legais e jurisprudenciais 
cabíveis. 
 
PONTO3 
 Alfredo Cabral, pintor, nascido dia 04.07.1957, trabalhava na empresa Tintas Paratodaobra LTDA desde 09.08.2003. Ele pertencia a 
categoria dos pintores da cidade de Diadema, onde foi contratado pela empresa. João sempre trabalhou em diversas obras na cidade de São 
Paulo, porém nunca recebeu pelo deslocamento que realizava. Ele morava em São Bernardo do Campo. Sua jornada de trabalho era das 8h até 
às 19h, de segunda à sexta-feira, com 50 minutos de intervalo para refeição que nunca era cumprido devido ao excesso de serviço. Ele recebia o 
valor de R$ 2.000,00 ao mês e nada mais. Sua função principal era pintar prédios em elevada altura e como era muito experiente não utilizava 
cordas ou qualquer outra proteção ou mesmo EPI, embora a empresa recomendasse o uso de mascaras e luvas. No dia 12.12.2016 ao sair da 
obra no bairro do Butantã, em São Paulo, ele caiu do andaime de ficou 25 dias internado no hospital. No dia que teve alta médica (na última terça-
feira) a empresa o demitiu imotivadamente e ainda não pagou as verbas rescisórias. 
QUESTÃO: como patrono/a de João adote as medidas judiciais cabíveis para a tutela dos interesses do seu cliente. 
PONTO 4 
 
 Alfredinho da Silva, estudante do curso noturno de ciências contábeis em uma faculdade na Zona Sul de São Paulo, moveu ação 
trabalhista contra a empresa Delta do Cosseno S/A, com endereço na Zona Norte de São Paulo, requerendo o pagamento de horas extras pela 
extrapolação a jornada que ocorria das 9h às 21h sem intervalo regular para almoço de segunda a sexta-feira, a equiparação salarial com José 
dos Santos, pois desde que entrou na empresa no dia 08.11.2009 ele recebia menos que José, que trabalhava no local desde 18.05.2004, embora 
os dois fossem auxiliares contábeis, requereu ainda os pagamentos dos valores de vale refeição. Alfredinho sustentou que José recebia a quantia 
de R$ 6.000,00 ao mês e ele apenas R$ 3.000,00 quando ocorreu a rescisão em 11.12.2015. O valor dado à causa distribuída em 07.01.2015 foi 
de R$ 50 mil. A audiência trabalhista está marcada para o próximo dia 20, às 10h perante a 100ª Vara do Trabalho da Capital, São Paulo. 
 
QUESTÃO: como patrono/a da empresa adote as medidas judiciais cabíveis 
 
PONTO 5 
Na ação trabalhista nº 0008/2013, que tramitou perante a 102ª vara do Trabalho da Capital, São Paulo, em que eram partes Maria das 
Neves e a empresa OPA LTDA, por entender cabível e necessário, tendo em vista o teor da sentença de primeiro grau, a empresa apresentou 
Embargos de Declaração face a omissão. O Juízo, ao decidir sobre os embargos, julgou a medida protelatória,rejeitou os embargos e impôs ao 
embargante a multa de 1% (um por cento) sobre o valor da causa. Interpondo Recurso Ordinário foi o apelo liminarmente indeferido pelo 
magistrado, por intempestivo, sob o fundamento de que embargos declaratórios que o Juízo entenda protelatórios não têm o condão de 
interromper o prazo para a interposição e qualquer recurso e, ademais, entendeu deserto o mesmo recurso por falta de depósito do valor da 
mencionada multa. 
 
QUESTÃO: Como advogado da empresa, elabore a medida cabível, apresentando os fundamentos que busquem a reversão do despacho 
que indeferiu o processamento do Recurso Ordinário. 
 
PONTO 6 
 
Em processo trabalhista em fase de execução que tramita perante a 50ª Vara do Trabalho da Zona Sul da Capital, São Paulo foi formalizada a 
penhora sobre bens pessoais dos sócios da empresa IUTARE LTDA que foi devidamente intimada da constrição de um carro VW/Gol ano 
1995/1996 e de um imóvel em Santo Amaro/SP. Passados dois meses foi designado leilão, a ocorrer 30 dias depois, intimando-se a empresa e, 
igualmente, o sócio proprietário do imóvel o qual, no prazo de 15 dias da sua ciência do leilão apresentou embargos de terceiro. Os embargos 
foram liminarmente indeferidos pelo juízo da causa, sob o seguinte fundamento: “Indefiro o processamento dos embargos de terceiro, por 
manifesta intempestividade, tendo em vista a não observância do prazo previsto no art. 884, caput, da CLT” a decisão foi publicada na última 
sexta-feira no DOU. 
 
QUESTÃO: Apresentar, como advogado do sócio, a medida processual adequada. 
 
 
PONTO 07 
 
Certo sindicato, por considerar que o mero pagamento de salários diversos a diferentes empregados viola o princípio constitucional da 
isonomia, ajuizou, na Zona Sul da cidade de São Paulo onde se acha localizada a sede da empresa ação trabalhista plúrima a favor dos 30 
trabalhadores da empresa. Dentre os pedidos há o de condenação da empresa ao pagamento das diferenças dos salários já liquidados para os 
empregados dos últimos 08 anos de trabalho, bem como a condenação a pagar salários iguais a todos os empregados, em provimento inibitório. 
A ação foi distribuída em 10.09.2016 de forma eletrônica. 
 
QUESTÃO: Elabore, como advogado da empresa, a peça a ser apresentada por ocasião da audiência designada para o próximo dia 15 às 10h 
perante a 46ª Vara do Trabalho da Zona Sul, São Paulo. 
 
PONTO 08 
Em ação julgada na cidade de São Paulo foi indeferido o processamento do recurso ordinário interposto pelo reclamante, o que motivou 
a apresentação de recurso de agravo de instrumento. Ocorre que o último dia do prazo para a interposição do referido agravo de instrumento 
correspondia a 25 de janeiro, feriado municipal na cidade de São Paulo, de modo que a petição somente foi apresentada no dia seguinte, ou seja, 
26 de janeiro. Ao julgar o agravo de instrumento, o Tribunal Regional do Trabalho não se recordando da existência do feriado municipal no dia 25 
de janeiro, considerou o agravo de instrumento intempestivo e dele não conheceu. 
QUESTÃO: Elabore, como advogado do reclamante, a peça processual adequada ao caso, considerando que a decisão foi publicada há 
04 dias. 
______________________________________________________________________________________________________________ 
PONTO 09 
Após ser condenado ao pagamento de valores a certo empregado, o empregador XYZ LTDA, enquanto pendente de julgamento no 
Tribunal Regional do Trabalho o recurso que apresentou contra a sentença, colocou à venda o imóvel em que se acha estabelecida a empresa, 
sem a reserva de outros bens para satisfação da condenação. O trabalhador ficou sabendo da informação ao consultar ontem o site ZZZP imóveis 
e ali constatar a venda da sede da empresa por meros R$ 20 milhões. 
QUESTÃO: Apresentar como advogado/a do empregado a medida processual adequada. 
________________________________________________________________________________________________________________ 
PONTO 10 
 João Filho Segundo moveu ação contra a empresa TUDOCERTO S/A requerendo o pagamento de assédio moral pelo fato de seus 
colegas de trabalho o chamar por apelido na empresa. Sua pretensão indenizatória era de R$ 50 mil. A ação foi processada, porém, o juiz 
entendeu que não deveria inquirir testemunhas pelos fatos narrados na exordial e em audiência julgou improcedente o feito. As partes saíram 
intimadas da sentença na audiência que se encerrou às 17h40 da última quarta-feira, perante a 105ª vara do Trabalho da Capital. 
QUESTÃO: Como advogado/a do reclamante adote as medidas judiciais cabíveis 
PONTO 11 
 A sentença transitada em julgado em sua parte dispositiva condenou a reclamado TYT S/A nos seguintes termos: “...Isto posto, julgo 
procedente o pedido, para condenar o reclamado a pagar ao reclamante o que se apurar em liquidação de sentença a título de adicional de 
insalubridade, com reflexo em férias, décimo-terceiro salário e FGTS, acrescido de multa de 40%...” Iniciado o processo de execução, o 
reclamante apresentou cálculos de liquidação no valor de R$ 15.000,00, a título de adicional de insalubridade, com reflexo em férias, décimo-
terceiro salário, aviso prévio, repouso semanal remunerado e FGTS, acrescido de multa de 40%. O juízo determinou de plano a citação da 
reclamada para pagamento da quantia, nos termos do art. 475J do CPC (de 1973) ou 523 do CPC/15 sob pena de proceder com o BACEN-JUD, 
ARISP, RENAN-JUD e INFO-JUD. A publicação saiu no DOU em seu nome, advogado da empresa, na última sexta-feira. 
QUESTÃO: Apresente a medida processual adequada. 
______________________________________________________________________________________________________________ 
PONTO 12 
Proferiu o Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região acórdão em recurso ordinário em que, depois de analisar as provas produzidas em 
audiência e interpretar o teor de cláusula do contrato de trabalho, reverteu a decisão que absolveu o operário em primeira instância e condenou o 
empregado a ressarcir o empregador pelos prejuízos causados por conta da destruição de equipamento de trabalho com juros e correção 
monetária desde a época dos fatos e condenou ainda a indenização por danos morais de R$ 5.000,00 nos mesmos moldes, tudo porque o 
empregado no último dia de trabalho, ao saber da rescisão do contrato formatou as máquinas (computadores) da empresa. 
QUESTÃO: Como advogado do empregado, apresente a medida processual adequada, considerando a decisão publicada na última 
segunda-feira. 
PONTO 13 
Joaquim foi admitido, em dezembro de 2004, mediante concurso público, pela Empresa Brasileira de Correios de Telégrafos (ECT), no cargo de 
operador de triagem e transbordo. Foi demitido, imotivadamente, em março de 2015. Em abril do mesmo ano, ajuizou ação trabalhista perante a 
20ª Vara do Trabalho da Zona Leste de São Paulo, pedindo sua reintegração na empresa pública, em razão da peculiar condição da ECT que é 
equiparada à fazenda pública e pelo fato do mesmo ter sido aprovado em certame. O juiz do trabalho negou o pedido constante na reclamação 
trabalhista ajuizada por Joaquim, argumentando que o vínculo jurídico com a ECT seria de natureza contratual, sujeito às normas determinadas na 
CLT, razão pela qual seria desnecessário exigir que a ECT se submetesse, para fins de demissão de seus funcionários a processo administrativo 
em que constasse a motivação do ato. 
 
Considerando a situação hipotética apresentada, na condição de advogado(a) contratado(a) por Joaquim, redija a peça judicial cabível 
em defesa do direito de seu cliente, considerando a r.sentença publicada na ultima terça-feira. 
 
 
 
PONTO 14 
 
OAB/SP Dirt. do Trabalho. Prova XII. Adaptada. Síntese da entrevista feita comBruno Silva, brasileiro, solteiro, CTPS 0010, Identidade 0011, 
CPF 0012 e PIS 0013, filho de Valmor Silva e Helena Silva, nascido em 20.02.1990, domiciliado na Rua Oliveiras, 150 – Cuiabá – CEP 20000- 
000: que foi admitido em 05.07.2011 pela empresa Central de Legumes Ltda., situada na Rua das Acácias, 58 –Cuiabá – CEP 20000-010, e 
dispensado sem justa causa em 27.10.2016, quando recebeu corretamente as verbas da extinção contratual; que teve a CTPS assinada e exercia 
a função de empacotador, recebendo por último o salário de R$ 1.300,00 por mês; que sua tarefa consistia em empacotar congelados de legumes 
numa máquina adquirida para tal fim. Em 30.11.2014 sofreu acidente do trabalho na referida máquina, quando sua mão ficou presa no interior do 
equipamento, ficando afastado pelo INSS e recebendo auxílio doença acidentário até 20.05.2015, quando retornou ao serviço. No acidente, sofreu 
amputação traumática de um dedo da mão esquerda e se submeteu a tratamento médico e psicológico, gastando com os profissionais R$ 
4.500,00 entre honorários profissionais e medicamentos, tendo levado consigo os recibos. No retorno, tendo sido comprovada pelos peritos do 
INSS a perda de 20% da sua capacidade laborativa, foi readaptado a outra função. A CIPA da empresa, convocada quando da ocorrência do 
acidente, verificou que a máquina havia sido alterada pela empresa, que retirou um dos componentes de segurança para que ela trabalhasse com 
maior rapidez e, assim, aumentasse a produtividade. Bruno costumava fazer digitação de trabalhos de conclusão de curso para universitários, 
ganhando em média R$200,00 por mês por estes trabalhos, mas no período em que esteve afastado pelo INSS não teve condição física de 
realizar esta atividade, que voltou a fazer tão logo retornou ao emprego. 
Questão: Analisando cuidadosamente o relato feito pelo trabalhador, apresente a peça pertinente à melhor defesa, em juízo, dos 
interesses dele, sem criar dados ou fatos não informados. 
 
 
PONTO 15 
OAB/SP. Dirt. Do Trabalho. Prova XI. Adaptada. Contratado pela empresa Clínica das Amendoeiras, em razão de uma reclamação trabalhista 
proposta em 12.12.2014 pela empregada Jussara Péclis (número 1146-63.2014.5.18.0002, 2ª Vara do Trabalho de Goiânia), o advogado analisa a 
petição inicial, que contém os seguintes dados e pedidos: que a empregada foi admitida em 18.11.2000 e dispensada sem justa causa em 
15.07.2013 mediante aviso prévio trabalhado; que a homologação da ruptura aconteceu em 10.09.2013; que havia uma norma interna garantindo 
ao empregado com mais de 10 anos de serviço o direito a receber um relógio folheado a ouro do empregador, o que não foi observado; que a ex-
empregada cumpria jornada de 2ª a 6ª feira das 15h às 19h sem intervalo; que recebia participação nos lucros (PL) 1 vez a cada semestre, mas 
ela não era integrada para fim algum. 
A autora postula o pagamento do aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, já que ele foi concedido por 30 dias; multa do Art. 477 da CLT 
porque a homologação ocorreu a destempo; condenação em obrigação de fazer materializada na entrega de um relógio folheado a ouro; hora 
extra pela ausência de pausa alimentar; integração da PL nas verbas salariais, FGTS e aquelas devidas pela ruptura, com o pagamento das 
diferenças correlatas. A empresa entrega ao advogado cópia do recibo de depósito das verbas resilitórias na conta da trabalhadora, ocorrido em 
14.08.2013 e cópia dos regulamentos internos vigentes ao longo do tempo, em que existia a previsão de concessão do relógio folheado a ouro, 
mas, em fevereiro de 2000, foi substituído por um novo regulamento, que previu a entrega de uma foto do empregado com sua equipe. 
Analisando cuidadosamente a narrativa feita pela empresa e a documentação por ela fornecida, apresente a peça pertinente à defesa, em 
juízo, dos interesses dela, sem criar dados ou fatos não informados. 
 
 
PONTO 16 
A 10.ª Vara do Trabalho de São Paulo, analisando reclamação trabalhista ajuizada por Manuel, julgou na última terça-feira, improcedente a ação, 
por entender caracterizada hipótese de dispensa por justa causa, tomando por fundamento um único depoimento, prestado por testemunha 
arrolada pela reclamada. Essa testemunha, mesmo não tendo presenciado o ato de ter o empregado, Manuel, esmurrado o gerente da empresa, 
disse ter ouvido falar do ocorrido pelo próprio ofendido. Ficou evidenciado, na instrução processual, que: a) somente passados dois meses do fato, 
deu-se a demissão por justa causa, sem que tenha havido sequer uma advertência ao empregado; b) ninguém presenciou a agressão; c) a única 
testemunha do reclamado disse não trabalhar, nem nunca haver trabalhado, na empresa que este dirigia. Considerando a situação hipotética 
apresentada, redija a medida cabível, argumentando sobre o fundamento da despedida de Manuel e sobre as provas produzidas em 
juízo. Analise a hipótese da justa causa vir a ser descaracterizada, descrevendo quais serão as verbas e direitos devidos ao empregado. 
 
PONTO 17 
 
OAB – ADAPTADA. Kelly Amaral, assistida por advogado particular não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo 
Rito Ordinário, em face do Banco Finanças S/A (RT nº 1234/2016), em 13.09.2016, afirmando que foi admitida em 04.08.2002, para exercer a 
função de gerente geral de agência, e que prestava serviços diariamente de segunda-feira a sexta-feira, das 09h00min às 20h00min, com intervalo 
para repouso e alimentação de 30 (trinta) minutos diários, apesar de não ter se submetido a controle de ponto. Seu contrato extinguiu-se em 
15.07.2015, em razão de dispensa imotivada, quando recebia salário no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescido de 45% (quarenta e cinco 
por cento), a título de gratificação de função. Aduziu, ainda, que desde a sua admissão e sempre por força de normas coletivas percebia o 
pagamento de auxílio-educação, de natureza indenizatória, para custear a despesas com a instrução de seus dependentes. 
O pagamento desta vantagem perdurou até o termo final de vigência da convenção coletiva de trabalho de 2006/2007, aplicável à categoria 
profissional dos bancários, não tendo sido renovado o direito à percepção do referido auxílio nos instrumentos normativos subsequentes. Em face 
do princípio da inalterabilidade contratual sustentou a incorporação do direito ao recebimento desta vantagem ao seu contrato de trabalho, 
configurando direito adquirido, o qual não poderia ter sido suprimido pelo empregador. Nomeada, em janeiro/2014 para exercer o cargo de 
delegado sindical de representação obreira no setor de cultura e desporto da entidade e que inobstante tal estabilidade foi dispensada 
imotivadamente, por iniciativa de seu empregador. Inobstante não prestar atividades adstritas ao caixa bancário, por isonomia, requer o 
recebimento da parcela quebra de caixa, com a devida integração e reflexos legais. Alegou, também, fazer jus a isonomia salarial com o Sr. 
Osvaldo Maleta, readaptado funcionalmente por causa previdenciária, e por tal desde janeiro/2009 exercia a função de Gerente Geral de Agência, 
ou seja, com idêntica função ao autor da demanda, na mesma localidade e para o mesmo empregador e cujo salário fixo superava R$ 10.000,00 
(oito mil reais), acrescidos da devida gratificação funcional de 45%. Alega a não fruição e recebimento das férias do período 2007/2008 mas 
sustenta que foi coagida a tirar a licença remunerada por 32 (trinta e dois) dias durante aquele período aquisitivo. Diante do exposto, postulou a 
reintegração ao emprego, em face da estabilidade acima perpetrada ou indenização substitutiva e a condenação do banco empregador ao 
pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinquenta por cento), de uma hora extra diária, pela supressão dointervalo mínimo de uma hora e dos reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais inclusive dobradas, décimo terceiro salário integral e 
proporcional, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento), assim como dos valores mensais correspondentes ao auxílio 
educação, desde a data da sua supressão até o advento do término de seu contrato, do recebimento da parcela denominada quebra de caixa, 
bem como sua integração e reflexos nos termos da lei, diferenças salariais e reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimo 
terceiro salário integral e proporcional, FGTS + 40%, face pleito equiparatório e férias integrais 2007/2008, de forma simples e acrescidos de 1/3 
pela não concessão a tempo e modo. Pleiteou, por fim, a condenação do reclamado ao pagamento de indenização por danos morais e de 
honorários advocatícios sucumbenciais. 
 
Considerando que a reclamação trabalhista foi ajuizada perante a 10ª Vara do Trabalho de Boa Esperança/MG, redija, na condição de 
advogado contratado pelo banco empregador, a peça processual adequada, a fim de atender aos interesses de seu cliente. A audiência 
será no próximo dia 23. 
 
 
PONTO 18 
OAB/SP – ADAPTADO. Anderson Silva, assistido por advogado não vinculado ao seu sindicato de classe, ajuizou reclamação trabalhista, pelo rito 
ordinário, em face da empresa Comércio Atacadista de Alimentos Ltda. (RT nº 0055.2010.5.01.0085), em 10/01/2015, afirmando que foi admitido 
em 03/03/2005, na função de divulgador de produtos, para exercício de trabalho externo, com registro na CTPS dessa condição, e salário mensal 
fixo de R$ 3.000,00 (três mil reais). Alegou que prestava serviços de segunda-feira a sábado, das 9h às 20h, com intervalo para alimentação de 01 
(uma) hora diária, não sendo submetido a controle de jornada de trabalho, e que foi dispensado sem justa causa em 18/10/2014, na vigência da 
garantia provisória de emprego prevista no artigo 55 da Lei 5.764/71, já que ocupava o cargo de diretor suplente de cooperativa criada pelos 
empregados da ré. Afirmou que não lhe foi pago o décimo terceiro salário do ano de 2011 e que não gozou as férias referentes ao período 
aquisitivo 2009/2010, admitindo, porém, que se afastou, nesse mesmo período, por 07 (sete) meses, com percepção de auxílio-doença. Aduziu, 
ainda, que foi contratado pela ré, em razão da morte do Sr. Wanderley Cardoso, para exercício de função idêntica, na mesma localidade, mas com 
salário inferior em R$ 1.000,00 (um mil reais) ao que era percebido pelo paradigma, em ofensa ao artigo 461, caput, da CLT. Por fim, ressaltou que 
o deslocamento de sua residência para o local de trabalho e vice-versa era realizado em transporte coletivo fretado pela ré, não tendo recebido 
vale-transporte durante todo o período do contrato de trabalho. 
Diante do acima exposto, postulou: a) a sua reintegração no emprego, ou pagamento de indenização substitutiva, em face da estabilidade 
provisória prevista no artigo 55 da Lei 5.674/71; b) o pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinquenta por 
cento), e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e indenização 
compensatória de 40% (quarenta por cento); c) o pagamento em dobro das férias referentes ao período aquisitivo de 2009/2010, acrescidas do 
terço constitucional, nos termos do artigo 137 da CLT; d) o pagamento das diferenças salariais decorrentes da equiparação salarial com o 
paradigma apontado e dos reflexos no aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimos terceiros salários integrais e proporcionais, FGTS e 
indenização compensatória de 40% (quarenta por cento); e) o pagamento dos valores correspondentes aos vales-transportes não fornecidos 
durante todo o período contratual; e f) o pagamento do décimo terceiro salário do ano de 2011. 
 
Considerando que a reclamação trabalhista foi distribuída à 85ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro – RJ, redija, na condição de 
advogado contratado pela empresa, a peça processual adequada, a fim de atender aos interesses de seu cliente. 
 
 
PONTO 19 
 
Sentença DA “83ª Vara do Trabalho de Tribobó do Oeste”. 
Processo no. 1000‐30‐2016‐5‐07‐0000. 
Aos xx dias do mês de xxxxxxxxxx, do ano de 2016, às xx h, na sala de audiências dessa Vara do Trabalho, na presença do MM. Juiz Fulano de 
Tal, foi proferida a seguinte 
Sentença: 
Jurandir Macedo, qualificação, ajuizou ação trabalhista em face de Aérea Auxílio Aeroportuário Ltda., e de Aeroportos Públicos Brasileiros, 
empresa pública, em 30/05/2016, aduzindo que era a terceira ação em face das rés, pois não compareceu à primeira audiência das ações 
anteriormente ajuizadas, tendo tido notícia da sentença de extinção do feito sem resolução do mérito da primeira ação em 10/01/2014 e da 
segunda ação em 05/06/2014. Afirma que a ação anterior é idêntica à presente. Relata que foi contratado pela primeira ré em 28/04/2004 para 
trabalhar como auxiliar de carga e descarga de aviões, tendo como último salário o valor de R$ 1.000,00. Ao longo do contrato de trabalho, 
cumpria jornada das 8:00h às 20:00h, com uma hora de almoço, trabalhando em escala 12 x 36, conforme norma coletiva, pretendendo horas 
extras e reflexos. Afirma que carregava as malas para os aviões enquanto esses eram abastecidos, mas não recebia adicional de periculosidade, 
e adquiriu hérnia de disco na lombar por conta do peso carregado, pelo que requer indenização por danos morais e reintegração ou, 
subsidiariamente, indenização. Era descontado do vale alimentação, mas não recebia o benefício, pretendendo a devolução do valor e a 
integração da utilidade. Conta que foi dispensado por justa causa, tipificada em desídia, após faltar 14 dias seguidos sem justificativa, além de 
outros dias alternados, que lhe foram descontados. Requer seja elidida a justa causa, com pagamento de aviso prévio, férias vencidas e 
proporcionais + 1/3, FGTS + 40%, seguro desemprego e anotação de dispensa na CTPS com multa diária de R$ 500,00 pelo descumprimento, 
além da incidência das multas dos arts. 467 e 477 da CLT. Ao longo de todo o seu contrato, diz que sempre desempenhou sua atividade no 
aeroporto internacional de Tribobó do Oeste, de administração da segunda ré, pelo que pede a condenação subsidiária da segunda ré. Dá à causa 
o valor de R$ 20.000,00. Na audiência, a primeira ré apresentou defesa aduzindo genericamente a prescrição; que o autor foi desidioso, conforme 
as faltas apontadas, juntando documentação comprobatória das ausências não justificadas e diversas advertências e suspensões pelo 
comportamento reiterado de faltas injustificadas. Apresentou controle de ponto com jornada de 12x36h, com uma hora de intervalo, conforme 
norma coletiva da categoria. Juntou TRCT do autor, cujo valor foi negativo em razão das faltas descontadas. Afirmou que o autor não ficava em 
área de risco no abastecimento do avião e que não há relação entre o trabalho do autor e sua doença. Apresentou norma coletiva, autorizando a 
substituição de vale alimentação por pagamento em dinheiro, com desconto em folha proporcional, conforme recibos juntados, comprovando os 
pagamentos dos valores. Afirmou que não devia as multas dos artigos 467 e 477 da CLT por não haver verba a pagar e que procederia a anotação 
de dispensa na CTPS com a data da defesa. Pugnou pela improcedência dos pedidos. A segunda ré defendeu‐se, aduzindo ser parte ilegítima 
para figurar na lide, pois escolheu a primeira ré por processo licitatório, com observância da lei, comprovando documentalmente a fiscalização 
efetiva do contrato com a primeira ré e a relação dessa com os seus funcionários que lhe prestavam serviços. Salientou a prescrição e refutou os 
pedidos do autor, negando os mesmos.O autor teve vista das defesas e dos documentos, não impugnando os mesmos. Indagadas as partes, as 
mesmas declararam que não tinham mais provas a produzir e se reportavam aos elementos dos autos, permanecendo inconciliáveis. O autor se 
recusou a fornecer a CTPS para que fosse anotada a dispensa. 
É o Relatório. 
Decide‐se: Não há prescrição, pois o curso desta foi interrompido. A segunda ré foi tomadora dos serviços, logo é parte legítima. 
Procede o pedido de conversão da dispensa por justa causa em dispensa imotivada. A justa causa é o maior dos castigos ao empregado. Logo, 
tendo havido desconto dos dias de falta, não há desídia, porque haveria dupla punição. Logo, procedem os pedidos de aviso prévio, férias 
vencidas e proporcionais + 1/3, FGTS + 40%, seguro desemprego e anotação de dispensa na CTPS com multa diária de R$ 500,00 pelo 
descumprimento, além da incidências das multas dos artigos 467 e 477 da CLT pelo não pagamento das verbas. 
Procede o pedido de indenização por danos morais, que fixo em R$ 5.000,00, pois é claro que se o autor carregava malas, sua hérnia de disco 
decorre da função, sendo também reconhecida a estabilidade pelo acidente de trabalho (doença profissional), que ora se convola em indenização 
pela projeção do contrato de trabalho, o que equivale a R$ 10.000,00. Improcede a devolução de descontos do vale alimentação, pois a ré provou 
a concessão do vale por substituição em dinheiro e autorizado em norma coletiva. Logo, também não há a integração desejada. 
Procede o pedido de horas extras e reflexos, pois o autor extrapolava a jornada constitucional de 8 horas por dia. 
Procede o adicional de periculosidade por analogia à Súmula 39 do TST. Procede a condenação da segunda ré, pois havendo terceirização, esta 
responde subsidiariamente. Improcedentes os demais pedidos. 
Custas de R$ 600,00, pelas rés, sobre o valor da condenação estimado em R$ 30.000,00. Recolhimentos previdenciários e fiscais, conforme a lei, 
assim como juros e correção monetária. Partes cientes. 
Fulano de Tal - Juiz do Trabalho 
Apresente a peça respectiva para defesa dos interesses da segunda ré considere que a publicação ocorreu há 06 dias no DOU . 
 
 
PONTO 20 
 
Sentença – Adaptada 
 TERMO DE AUDIÊNCIA - Autos do processo XXXX 
Em XX/XX/XXX, às 16h02, na Sala de Audiência da XXa Vara Trabalhista de São Paulo, foram, pela ordem do Juiz do Trabalho, 
Dr.XXXX, apregoados os seguintes litigantes: José ZZZZ, autor, e ZZZ e SSS Ltda., ré. Partes ausentes. Proposta final de 
conciliação prejudicada. 
I. Relatório. 
José ajuizou ação trabalhista em face de ZZZ e SS Ltda., em que postula reconhecimento de vínculo de emprego, verbas 
rescisórias, horas extras, adicional noturno, fornecimento de guias e multas legais e danos morais pela discriminação racial que 
sofria na empresa. A primeira reclamada (ZZZ) apresenta contestação em que nega o vínculo de emprego, destaca a 
eventualidade da prestação de serviços e afirma a regularidade dos pagamentos efetuados. Com as cautelas de praxe, aguarda a 
improcedência das pretensões. A segunda reclamada (SSS) apresenta contestação em que frisa ilegitimidade de parte. Com as 
cautelas de praxe, aguarda a improcedência das pretensões. Frustradas as tentativas de conciliação, foi encerrada a instrução 
processual em audiência de fl. 138. 
II. Fundamentação. 
A segunda reclamada assumiu o papel de tomadora de serviços, ao se beneficiar dos préstimos do reclamante através de 
empresa interposta, conforme enunciado 331 da Súmula do Tribunal Superior do Trabalho, razão pela qual, longe de se tratar de 
caso de ilegitimidade de parte, há que se pronunciar a responsabilidade subsidiária da segunda reclamada. Razão não assiste ao 
reclamante quanto ao reconhecimento do vínculo de emprego. A testemunha do reclamante não permite a verificação da 
continuidade da prestação de serviços. Em seu depoimento informa que realizava serviços “esporádicos” à primeira reclamada, 
sendo, no máximo, duas escoltas por mês. Assim, não comparecia à primeira reclamada com a frequência necessária para que 
pudesse atestar que o reclamante estivesse sempre presente à empresa. A testemunha da reclamada, ouvida por carta precatória, 
também não serve para a verificação dos fatos, pois informa que somente realizava serviços internos. Assim, não era presencial 
sequer à entrega de ordens de serviços ao reclamante. Mesmo considerando a dificuldade de produção de provas para a 
configuração do vínculo de emprego, os documentos juntados com a inicial prejudicam a tese defendida. As ordens de serviço 
apresentadas com a inicial indicam que não havia uma continuidade na prestação de serviços. Pelos documentos constata-se a 
prestação em: 1 vez em 07/2010, 4 vezes em 08/2010, 9 vezes em 09/2010, 1 vez em 10/2010, 1 vez em 02/2011 e 1 vez em 
03/2011. Prejudica a inicial, ademais, a apresentação de documentos de outras empresas, não arroladas no polo passivo e nem 
mencionadas pela inicial, prestando serviços à segunda reclamada. Por estes documentos, constata-se que houve a utilização do 
mesmo veículo que na prestação de serviços à primeira reclamada. Assim, resta enfraquecida a tese de que o veículo seria 
fornecido pela primeira reclamada. Diante da falta de elementos que corroborem a tese do reclamante e dos indícios contrários 
apresentados pelos documentos da inicial, não se reconhece o vínculo de emprego pretendido. Improcede o pedido. Restam 
prejudicados os demais pedidos dependentes de verbas rescisórias, horas extras, adicional noturno, fornecimento de guias e 
multas legais. Tendo em vista a declaração de fls. 10, concedo ao autor os benefícios da assistência judiciária. III. Conclusão. 
Do exposto, a XXa Vara Trabalhista de São Paulo julga IMPROCEDENTES as pretensões de José em face de ZZZ e Ssss Ltda. 
Custas pelo reclamante, calculadas sobre o valor da causa de R$ 126.033,94, no importe de R$ 2.520,68, isento de recolhimento 
na forma do art. 790, § 3º da Consolidação das Leis do Trabalho. Intimem-se as partes. XXXXXXX - Juiz do Trabalho 
 
Como advogado do reclamante apresente a medida cabível, sabendo a sentença foi publicada no último dia útil. 
 
PONTO 21 
 
OAB – ADAPTADA 
Tramita perante a 89ª Vara do Trabalho de Curitiba a RT nº 000153-80.2012.5.09.0089, ajuizada em 06/05/2014 por Sérgio 
Camargo de Oliveira, assistido por advogado particular, contra o Supermercado Onofre Ltda. Nela foi proferida sentença que, em 
síntese, assim julgou os pedidos formulados a seguir. (i) Foi reconhecida a ilicitude da confessada supressão das comissões, que 
eram pagas desde a admissão, ocorrida em 13/10/2005, mas abruptamente ceifadas pelo empregador em 25/12/2006. Entendeu o 
magistrado que a prescrição, na hipótese, era parcial, alcançando os últimos 5 anos, e não total como advogado na peça de 
bloqueio, já que se tratava de rubrica assegurada por preceito de lei, além de se tratar de alteração prejudicial ao empregado, 
vedada pelo Art. 468, caput, da CLT. (ii) Foi deferido o pagamento de duas cotas mensais de salário-família para os filhos capazes 
do reclamante, que, na admissão do obreiro, contavam com 15 e 17 anos, respectivamente. Enfatizou o magistrado que não foi 
solicitada a documentação pertinente quando do ingresso do demandante, gerando prejuízo financeiro para o trabalhador. (iii) Foi 
concedida indenização por dano moral pela humilhação sofrida pelo reclamante na saída. É que, por determinação do 
empregador, ele foi comunicado de sua dispensa por intermédio de um colega de trabalho que exercia a mesma função, que o 
chamou em particular numa sala, para lhe dar a fatídica notícia. Encampou o magistrado o entendimento do reclamante, no 
sentido de que somente um superior hierárquico poderia informar acerca da ruptura contratual, e quea forma eleita pela ré seria 
indigna e vexatória. Uma vez que o autor foi contratado em substituição ao Sr. Paulo, dispensado em 05/10/2005, foi deferida a 
diferença salarial, porque o antecessor auferia salário 20% superior ao do reclamante, o que, segundo a decisão, violaria os 
princípios constitucionais da isonomia e da dignidade da pessoa humana. Foi deferida a reintegração ao emprego, porque na 
dispensa, ocorrida em 06/04/2014, o autor não foi submetido a exame demissional, conforme previsto no Art. 168, II, da CLT, 
gerando então, na ótica do reclamante e do magistrado, garantia no emprego. Contudo, a tutela antecipada foi indeferida, pois foi 
constatado por perícia judicial que o autor encontrava-se em perfeito estado de saúde. Foi concedida verba honorária na razão de 
15% sobre a condenação. 
 A sentença foi proferida de forma líquida, com valor de R$ 60.000,00 e custas de R$ 1.200,00. 
 
Considerando que todos os fatos apontados são verdadeiros, e não cabendo Embargos de Declaração, visto que a 
decisão foi clara em todos os aspectos, apresente a peça pertinente aos interesses da empresa, sem criar dados ou fatos 
não informados. 
 
PONTO 22 
 
o TRT da 20ª Região proferiu acórdão em sede de Recurso Ordinário interposto pelo reclamante Alberto da Silva e reconheceu a 
obrigatoriedade da empresa Alfa Ltda que possui quatro empregados registrados e trabalhando em anotar a jornada regular de 
todos os empregados em cartões de ponto e ainda determinou o pagamento de todas as horas extras que extrapolaram a 44ªh 
semanal e a 220h mensal pelo período trabalhado. O Acórdão foi publicado há exatos 06 dias. 
Como advogado da empresa adote a medida judicial cabível. 
 
PONTO 23 
OAB XXI – ADAPTADA -- Paulo foi empregado da microempresa Tudo Limpo Ltda. de 22/02/15 a 15/03/16. Trabalhava como 
auxiliar de serviços gerais, atuando na limpeza de parte da pista de um aeroporto de pequeno porte. Durante todo o contrato, 
prestou serviços na Aeroduto – Empresa Pública de Gerenciamento de Aeroportos. Ao ser dispensado e receber as verbas 
rescisórias, ajuizou reclamação trabalhista em face da empregadora e da tomadora dos serviços, pretendendo adicional de 
insalubridade porque trabalhava em local de barulho, bem como a incidência de correção monetária sobre o valor dos salários, vez 
que recebia sempre até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. Logo, tendo mudado o mês de competência, deveria 
haver a correção monetária, dado o momento, na época, de inflação galopante. A ação foi distribuída para a 99ª Vara de Trabalho 
de Salvador. No dia da audiência, a primeira ré, empregadora, fez-se representar pelo seu contador, assistido por advogado. A 
segunda ré, por preposto empregado e advogado. Foram entregues defesas e prova documental, sendo que, pela segunda ré, foi 
juntada toda a documentação relacionada à fiscalização do contrato entre as rés, o qual ainda se encontra em vigor, bem como 
exames médicos de rotina realizados nos empregados, inclusive o autor, os quais não demonstravam nenhuma alteração de 
saúde ao longo de todo o contrato, além dos recibos do autor de fornecimento de EPI para audição. Superada a possibilidade de 
acordo, o juiz indeferiu os requerimentos da segunda ré para a produção de provas testemunhal e pericial, consignando em ata os 
protestos da segunda ré, pois visava, com isso, comprovar que o EPI eliminava a insalubridade. O processo seguiu concluso para 
a sentença, a qual decretou a revelia e confissão da primeira ré por não estar representada regularmente. Julgou procedentes os 
pedidos de pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, bem como de incidência de correção monetária sobre o 
valor do salário mensal pago após a “virada do mês”. Outrossim, condenou a segunda ré, subsidiariamente, em todos os pedidos, 
fundamentando a procedência na revelia e confissão da 1ª ré. 
Diante disso, como advogado(a) da 2ª ré, redija a peça prático-profissional pertinente ao caso. 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples 
menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. 
 
 
obs: 
1- todas as peças devem ser manuscritas em folha pautada, e em regra individuais, só quando 
autorizadas pelo professor poderão ser em grupo. 
 
2- a não entrega da peça no prazo estipulado implica na perda dos pontos equivalentes; 
 
 
3- é proibida a cópia ou reprodução de peças, mesmo entre os alunos, se ocorrer todas as 
peças idênticas ou similares serão canceladas e não haverá atribuições de notas; 
 
4- responda os exercícios já com base no NOVO CPC (lei nº 13.105/2015)

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