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CONTROLE DE QUALIDADE - Lab. Urinálises

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CONTROLE DE QUALIDADE 
NO 
LABORATÓRIO DE URINÁLISES
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CONTROLE DE QUALIDADE
Na rotina de qualquer laboratório clínico, todo o possível deve ser feito para evitar erros nos resultados obtidos. 
Então, todos os processos de exames não podem sofrer perda de estabilidade evitando a possibilidade da ocorrência desses erros.
Para conhecer e atuar sobre a correção de erros sistemáticos e aleatórios, é necessário realizar um processo de controle interno de qualidade.
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CONTROLE DE QUALIDADE
De acordo com as finalidades do Laboratório, deve-se sempre ter o cuidado para:
Capacitar os alunos a realizar e interpretar os exames laboratoriais da urina, além de incentivá-los à prática do controle de qualidade visando autocorreções quando estas se fizerem necessárias. 
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CONTROLE DE QUALIDADE
De forma geral, as análises na urina são exames não invasivos, permitindo estudo de diversas patologias, principalmente as relacionadas ao sistema renal.
Se o exame é bem realizado e devidamente interpretado, auxilia no diagnóstico, no tratamento e no monitoramento de patologias que, em caso contrário, evoluem para uma insuficiência renal. 
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CONTROLE DE QUALIDADE
O monitoramento dos parâmetros da urina deve ser realizado de forma eficiente e constante. 
A preocupação com esse controle não ser restrita apenas a glicose, proteínas e alguns íons, mas a uma variedade cada vez maior de outros parâmetros para uma melhor avaliação do paciente.
Assim, o laboratório deve estabelecer padrões de avaliação e conservação da urina, garantindo que os resultados liberados, sejam compatíveis com a situação do paciente.
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CONTROLE DE QUALIDADE
Todo exame de laboratório tem as fases pré-analítica, analítica e pós-analítica.
Em relação às amostras urinárias, a fase pré-analítica é cada vez mais considerada. 
Devido a quê? 
O ponto mais sensível a erros nas análises das amostras urinárias ocorre pela elevada labilidade do material e a coleta ser realizada sem acompanhamento do laboratório.
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CONTROLE DE QUALIDADE
Pela facilidade com que os erros ocorrem , a credibilidade dos exames de urina sempre é contestada.
O desenvolvimento de modernas técnicas resgatou a uroanálise na rotina e a sua popularidade é por características únicas das amostras urinárias: 
É de obtenção rápida, coleta fácil e a análise informa sobre principais funções metabólicas com exames de baixo custo e simplicidade das análises
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CONTROLE DE QUALIDADE
Estas características favorecem a medicina preventiva e a redução dos custos: 
É um meio barato de examinar um grande número de pessoas para a detecção de doenças renais, o início assintomático de doenças como o D. mellitus e hepatopatias, podendo ser um método altamente valioso de triagem metabólica. 
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CONTROLE DE QUALIDADE
Mas esta facilidade, desde a coleta considerada “de fácil obtenção” e a simplicidade dos procedimentos, pode acarretar um certo relaxamento dos padrões de qualidade e, deve-se ter atenção para que os exames sejam realizados de forma eficiente, desde a garantia de que a amostra recebida é adequada e o resultado liberado seja livre de interferentes.
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CONTROLE DE QUALIDADE
E isto pode ocorrer perfeitamente, havendo uma orientação clara ao paciente sobre o procedimento adequado de coleta, bem como sua correta conservação* ou processamento no tempo especificado.
Além dos cuidados pré-analíticos, deve-se ter uma constante atenção para as unidades de medida em que os exames são avaliados, pois geralmente estão envolvidos pré-diluições e correções quanto ao volume de urina coletado. 
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CONTROLE DE QUALIDADE
Podemos destacar na fase analítica:
Qual a situação da maioria 
dos laboratórios atuais?
Quem conhece um 
Laboratório de Análises Clínicas, 
pode observar que a pior sala do laboratório, os piores microscópios e as piores lâminas são destinados 
aos setores de Urinálises e Parasitologia.
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CONTROLE DE QUALIDADE
Destacamos ainda alguns aspectos importantes no controle em exames de urina: 
Identificação da Amostra - um dos erros mais comuns é por troca de amostras não identificadas. 
Manipulação da Amostra - dependendo do tipo de análise a ser realizado.
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CONTROLE DE QUALIDADE
Uso de Controle + e -: para saber da importância dos exames de urina na maioria dos laboratórios, basta verificar a falta de interesse no uso dos controles. 
Um método simples de iniciar um programa de controle diário é guardar amostras alteradas reconhecidamente como controles positivos e normais como controles negativos.
Com verificação constante e criteriosa de aparelhos, como balanças, microscópios, centrífugas, tiras, reagentes, etc., melhora-se a qualidade dos resultados significativamente.
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CONTROLE DE QUALIDADE
“Todo laboratório deve manter um programa de controle interno de qualidade que defina claramente os objetivos, procedimentos, normas e critérios para limites de tolerância. 
Assim a utilização de controles constituídos da mesma matriz do material biológico que se deseja dosar, garante ao laboratório maior segurança na liberação de seus resultados.
Simulando os efeitos que a matriz urinária apresenta utilizando o controle adequado, o laboratório poderá discernir no que tange à adaptação de seu sistema analítico, sua calibração e seu desempenho frente ao material urinário.”
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CONTROLE DE QUALIDADE
ERROS POTENCIAIS NA REALIZAÇÃO DE EXAMES
A seguir, um resumo dos principais erros ou variações que podem ocorrer nas etapas de
realização de exames laboratoriais, desde o pedido médico até a interpretação final:
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Erros Potenciais na Etapa Pré-Analítica
1. Erros na solicitação do exame:
Escrita ilegível, interpretação errada do exame, erro na identificação do paciente, falta de orientação por parte do médico ou do laboratório para determinados exames.
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CONTROLE DE QUALIDADE
Erros Potenciais na Etapa Pré-Analítica
2. Erros na coleta da amostra
Identificação errada do paciente, troca de amostras.
Paciente não preparado corretamente: falta de jejum, horário da coleta incorreto, tempo de coleta de amostra de urina incorreto.
Uso de anticoagulante errado, volume de amostra inadequado para os exames.
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CONTROLE DE QUALIDADE
Erros Potenciais na Etapa Pré-Analítica
2. Erros na coleta da amostra
Hemólise e lipemias intensas, estase prolongada.
Transporte e armazenamento de amostra incorreto.
Contaminação de tubos, frascos, tampas.
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CONTROLE DE QUALIDADE
Erros Potenciais na Etapa Analítica
Troca de amostras.
Erros de pipetagem: pipetas não aferidas, molhadas, volume incorreto.
Vidrarias e recipientes mal lavados.
Reagentes e padrões: contaminados, mal conservados, com validade vencida, erros no preparo dos reagentes, concentração errada.
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Erros Potenciais na Etapa Analítica
Presença de interferentes na amostra: medicamentos, lipemia, hemólise, icterícia.
Equipamentos: não calibrados, erros no protocolo de automação, cubetas arranhadas, com bolhas de ar, contaminadas com outros reagentes, comprimento de onda incorreto. 
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Erros Potenciais na Etapa Analítica
Equipamentos: Erros na fonte de energia (luz), sujeira no sistema ótico do equipamento, ajuste incorreto do zero,
 instabilidade na leitura fotométrica. 
 Volume de leitura fotométrica insuficiente.
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Erros Potenciais na Etapa Analítica
Temperatura ambiente e da reação não adequadas.
Tempo de reação errado.
Erros nos cálculos de concentração, nas unidades, não considerar diluições.
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CONTROLE DE QUALIDADE
Erros Potenciais na Etapa Pós-Analitica
Identificação errada do paciente, transcrição de dados incorreta, resultado ilegível, unidades erradas, não identificação de substâncias interferentes. Especificidade, sensibilidade e precisão do teste não adequada.
Erros na interpretação dos resultados.
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CONTROLE DE QUALIDADE
A rotina de um laboratório clínico é complexa pela multiplicidade de processos distintos e inter-relacionados
a serem controlados e pela variedade de matrizes analisadas (sangue, urina, fezes, liquor, líquidos cavitários etc.). 
Por uma fase pré-analítica envolvendo a qualificação de amostras que dependem do preparo do paciente, da coleta realizada, do acondicionamento das amostras e do transporte. 
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CONTROLE DE QUALIDADE
Na etapa analítica, pelos produtos, materiais e serviços qualificados, pelo controle e processamento do material biológico, pela equipe competente, realizando exames em equipamentos em ótimas condições de operação, empregando-se uma tecnologia
 da informação moderna. 
Na fase pós-analítica há a relevante correlação clínico laboratorial e a exata interpretação clínica dos resultados.
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CONTROLE DE QUALIDADE
“Os Laboratórios Clínicos 
devem ter a missão 
de produzir resultados de exames 
que sejam de real utilidade 
para se fazer corretamente 
o diagnóstico, prognóstico, 
acompanhar a terapia,
evolução e a prevenção de enfermidades.”
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