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avaliação de danos e perdas

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AVALIAÇÃO DE DANOS E PERDAS
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INTRODUÇÃO
O que é epidemiologia
Qual a importância dos levantamentos de perdas e danos
Métodos de estimar danos e perdas
Modelos para estimar danos
Comparação de modelos
Danos em culturas
Conclusões
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O que é epidemiologia
Epidemiologia é o "estudo das epidemias e dos 
fatores que as influenciam", ou, em uma conceituação mais complexa, é o "estudo de populações de patógenos em populações de hospedeiros e da doença resultante desta interação, sob a influência do ambiente e a interferência humana. 
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	Qual a importância do levantamento de perdas e danos
Influência do patógeno na planta
Estudo de medidas de controle na determinação da eficiência de um fungicida ou na Caracterização da resistência varietal
Construção de curvas de progresso da doença e 
Estimativas dos danos provocado
Viabilidade econômica
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Estimativas confiáveis dos prejuízos causados pelos patógenos constituem-se num pré-requisito para o desenvolvimento de qualquer programa bem sucedido de controle de doenças, independentemente do método a ser utilizado: produtos químicos, variedades resistentes, práticas culturais, organismos antagônicos ou controle integrado.
Na resolução de qualquer problema existem sempre dois elementos envolvidos: a definição do problema e sua solução.		
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Uma maneira efetiva de iniciar o desenvolvimento de uma estratégia para a quantificação dos efeitos adversos de patógenos é estabelecer sua importância relativa é a elaboração de um PERFIL DE DANO. 
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A partir desta base sólida, onde as prioridades estejam bem definidas, duas outras etapas serão necessárias. A primeira envolve um estudo detalhado das relações entre intensidade de cada doença, a epidemiologia e desenvolvimento de modelos para estimar a redução da produção.
A segunda fase, constitui-se de levantamentos de intensidades de doença a níveis regional ou nacional e fornecem informações semelhantes, porem mais precisas, aquelas obtidas através do perfil de dano
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TERMINOLOGIA
Qualquer agente biológico que danifique uma plantação é chamado ORGANISMO NOCIVO.
Qualquer sintoma visível caudado por um organismo nocivo é coletivamente chamado INJÚRIA.
Injúria leva a dano. No caso contrario, emprega-se o termo INJÚRIA APARENTE.
Dano geralmente leva a perda, mas não necessariamente, já que mecanismos de preço podem interferir.
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No nível mais baixo encontramos a Produção Primitiva, produção típica da agricultura de subsistência, que não emprega sementes nem variedades melhoradas, fertilizantes, pesticidas, mecanização, irrigação. 
No nível mais alto encontramos a Produção Teórica, conseguida sob melhores condições, o chamado guarda-chuva químico, de acordo com cálculos baseados na fisiologia da planta e da plantação.
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Entre os dois extremos, três outros níveis de produção ainda podem ser definidos:
Produção Possível: implica possibilidade de utilizar métodos de produção que não seja econômico, cujo a aplicação seja superior ao aumento de receita obtido.
Produção Econômica: dá maior lucro para o produtor.
Produção Real: produção que os agricultores estão realmente obtendo com as práticas correntes de manejo da cultura.
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Os vários níveis de produção define vários tipos de danos.
Dano econômico: diferença entre a produção econômica e a produção real.
Dano Teórico: entre a produção teórica e a real.
Dano Inevitável: entre a teórica e a possível e dano, sem adjetivo, a diferença entre a produção possível e a produção real.
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OBTENÇÃO DE DADOS PARA ESTIMAR DANOS
É desejável que experimentos idênticos sejam conduzidos em todas as áreas geográficas de ocorrência da doença, por um período mínimo de três anos, empregando-se os cultivares mais populares destas regiões. A quantificação da produção é tão importante neste tipo de experimento quanto a quantificação da doença.
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MÉTODO DA PARCELA EXPERIMENTAL
No passado era utilizado o chamado TRATAMENTO PAREADO, que consiste de parcelas gêmeas, sadias e doentes.
Mais recentemente é utilizado o TRATAMENTO MÚLTIPLOS, com um mínimo de três repetições é suficiente para as ambas abordagens. 
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Época de inoculação: parcelas inoculadas mais cedo provavelmente exibirão maior intensidade de doença durante e ao final do ciclo do hospedeiro.
Quantidade de inóculo inicial: altas taxas aparentes de infecção tendem a mascarar o efeito de diferentes inóculos iniciais.
Fungicidas: técnica mais utilizadas para obter diferentes níveis de doenças entre parcelas.
Variedades resistentes: variedades com diferentes níveis de resistência, mas mesmas potencialidades de produção, têm sido empregadas em alguns casos.
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MÉTODO DE PLANTA INDIVIDUAL
No campo experimental, de 50 a 2000 plantas são escolhidas, etiquetadas, avaliadas para intensidade de doença e, finalmente, colhidas, quando atingirem a maturidade.
As vantagens do método: menor espaço e trabalho para instalar os experimentos; campos comerciais podem ser usados para a pesquisa, uma variação completa no nível de intensidade da doença pode ser conseguida durante uma única estação de cultivo.
Desvantagens: plantas sadias que crescem ao lado de plantas doentes tendem a produzir mais, minimizando o dano causado pelo patógeno.
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MODELOS PARA ESTIMAR DANOS
RELAÇÃO INJÚRIA-DANO: as camadas foliares superiores interceptam a maior parte da radiação solar, fazendo com que as camadas inferiores assimilem abaixo de seu ótimo. A destruição pelo patógeno de parte da camada superior fará com que mais luz atinja as camadas inferiores. 
De forma análoga, plantas sadias, vigorosas, crescendo ao lado de plantas doentes, subdesenvolvidas, podem aproveitar da maior disponibilidade de espaço, luz, água e nutrientes para contrabalançar a menos produção de suas vizinhas.
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OS TIPOS DE MODELO: a posse de um modelo que consiga capturar a essência da relação injúria-dano permite a quantificação de danos a nível local, regional ou nacional, além de possibilitar uma abordagem econômica para o controle de doença.
Modelo de PONTO CRITICO: é possível identificar um determinado estádio de desenvolvimento do hospedeiro no qual a intensidade de doença presente está altamente correlacionada com o dano futuro.
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Modelo de MÚLTIPLOS PONTOS: este tipo de modelo relaciona dano com variáveis derivadas de avaliação sucessivas do progresso da doença durante o ciclo de crescimento do hospedeiro. Estas variáveis podem ser tanto os incrementos de doença entre períodos consecutivos ou a severidade da doença em estádios de desenvolvimento determinado.
Modelo INTEGRAL: modelos integrais relacionam danos com alguma variável que represente a totalidade de uma epidemia.
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Modelo SINECOLÓGICO: a maioria dos modelos tem sido desenvolvida considerando
uma só doença. Na pratica, porem, isto raramente acontece, a regra sendo a ocorrência concomitante, sobre as culturas, de diferentes organismos nocivos.
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COMPARAÇÃO DE MODELOS
Modelos de PONTO CRÍTICO são particularmente adaptados para estimar danos quando a epidemia tiver curta duração, taxas de infecção estáveis e ocorrer preferencialmente no final do ciclo de cultura.
Modelos de MÚLTIPLOS PONTOS são recomendados para epidemias de longa duração e taxas variáveis de infecção.
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Modelos INTEGRAIS, apresentam prós e contras semelhantes aos modelos de ponto critico, com a desvantagem de serem inapropriados para uso em programas de controle econômico de doenças.
Modelos SINECOLÓGICOS vêm assumindo importância cada vez maior à medida que estudos holísticos de pragas, plantas daninhas e patógenos passam a ser reconhecidos como prioritários dentro da agricultura moderna.
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Danos e perdas na cultura da soja
Ferrugem "asiática" - condições ótimas, as perdas na produtividade podem variar de 10% a 80%. Estima-se que mais de 60% da área de soja do Brasil foi atingida pela ferrugem na safra 2001/02, resultando em perdas de 112.000 t ou US$24,70 milhões.
 
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Danos e perdas na cultura da soja
Oídio (Microsphaera diffusa)
 O oídio é uma doença que, a partir da safra 1996/97, tem apresentado severa incidência em diversas cultivares em todas as regiões produtoras, desde os Cerrados ao Rio Grande do Sul. As lavouras mais atingidas podem ter perdas de rendimento de até 40%.
 
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Danos e perdas na cultura da soja
Doenças de final de ciclo
 Sob condições favoráveis, as doenças foliares de final de ciclo, causadas por Septoria glycines (mancha parda) e Cercospora kikuchii (crestamento foliar de Cercospora), podem reduzir o rendimento em mais de 20%, o que equivale à perda anual de cerca de quatro milhões de toneladas de soja. Ambas ocorrem na mesma época e, devido às dificuldades para avaliá-las individualmente, são consideradas como o "complexo de doenças de final de ciclo".
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Doenças na cultura do milho
Helmintosporiose comum Perkins & Pedersen (1987), determinaram uma redução de até 18% no rendimento de grãos causado pela helmintosporiose comum, quando diferentes híbridos de milho foram inoculados com E. turcicum, em cinco estádios da cultura, com severidade que atingiu 38% três semanas após a floração femininaFisher et al. (1976). 
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Doenças na cultura do milho
Danos causados pelas doenças foliares 
A folha da espiga e as folhas imediatamente acima e abaixo da espiga podem representar 33 a 40% da área total da planta (Pataky, 1992). Uma redução de 50% da radiação incidente 15 dias antes e 15 dias depois do florescimento pode provocar uma redução de 40 a 50% no rendimento de grãos (Fischer & Palmer, 1984). Segundo Fancelli (1988), uma destruição de 25% da área foliar do milho em sua porção terminal, próximo ao florescimento, pode reduzir 32% a produção. 
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Doenças na cultura do milho
Ferrugem polissora . O dano médio causado pela ferrugem polissora e tropical nos quatro locais foi de 44,6%, variando de 23,4 a 61,0%.
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Conclusão 
	A quantificação de danos é de extrema importância para os estabelecimento de estratégias de controle. Dano não é a mesma coisa que perda, embora estejam relacionados, dano é qualquer redução na quantidade ou qualidade, já perda é a redução no retorno financeiro por unidade de área. Dano geralmente gera perda, mas não necessariamente, já que mecanismos de preços podem interferir (BergamiN Filho, 1995).
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Referências 
http://www.google.com.br/imgres?q=Doen%C3%A7as+de+final+de+ciclo&hl=pt-BR&sa=G&gbv=2&tbm=isch&tbnid=dWgKbLgP9xkxEM:&imgrefurl=http://www.agrosoft.org.br/agropag/103382.htm&docid=w_Te1Wubn4PoOM&w=400&h=300&ei=7RZxTuvHEuqisQK5q53VCQ&zoom=1&biw=1366&bih=499&iact=rc&dur=362&page=1&tbnh=143&tbnw=187&start=0&ndsp=12&ved=1t:429,r:0,s:0&tx=137&ty=18.
http://www.google.com.br/imgres?q=oidio+na+soja&hl=pt-BR&gbv=2&tbm=isch&tbnid=pJzDH0yxWb5zjM:&imgrefurl=http://www.cisoja.com.br/index.php%3Fp%3Dpragas_doencas&docid=bIFlatk8zsgfHM&w=309&h=434&ei=sxdxTrumFofTgQeNzZCNBQ&zoom=1&biw=1366&bih=499&iact=rc&dur=110&page=1&tbnh=130&tbnw=99&start=0&ndsp=14&ved=1t:429,r:7,s:0&tx=48&ty=42.
KIMATI, H., AMORIN, I., BERGAMIN FILHO, A., CAMARGO, L. E. A. E REZENDE, J. A. M. Manual de Fitopatologia. Vol. I - Doenças das Plantas Cultivadas. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1997.
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!
 
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