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QUESTIONARIO UNIDADE II TEORIA LITERARIA

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Pergunta 1
As afirmações a seguir são da obra Os lusíadas:
 
I - É uma epopeia lusa, de Camões, escrita no século XVI, em plena Renascença.
II - Compõe-se de 10 cantos, todos eles em oitavas, com rimas cruzadas, sendo os dois últimos versos de rimas paralelas.
III - O número total de estrofes é de 1.102 oitavas, perfazendo um total de 8.816 versos.
Resposta Selecionada:
d. 
Todas estão corretas.
Respostas:
a. 
Apenas I está correta.
b. 
Apenas II está correta.
c. 
Apenas I e III estão corretas.
d. 
Todas estão corretas.
e. 
Apenas III está correta.
Feedback da resposta: Resposta: D. Justificativa: as informações condizem com a estrutura e a forma da obra de Camões.
Pergunta 2
Atualmente, dentre os gêneros literários, um está esquecido pelos escritores, em parte pelos padrões culturais do leitor atual e, principalmente, pelo
caráter obsoleto a que restringe a abordagem de fatos e de personagens heroicos. Pode-se afirmar que esse gênero é o:
Resposta Selecionada:
a. 
épico.
Respostas:
a. 
épico.
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
b. 
lírico.
c. 
dramático.
 
d. 
narrativo.
e. 
jornalístico.
Feedback
da
resposta:
Resposta: A. Justificativa: a epopeia é um gênero todo escrito em versos e muito extenso, chegando, dependendo da obra, a mais de oito mil versos.
Esse tipo de texto não atende mais à demanda da sociedade contemporânea, criadora e fruto de linguagem mais dinâmica e bem menos extensa. Hoje
temos o microconto, criado em 140 caracteres, como exemplo dessa linguagem dinâmica e breve.
Pergunta 3
Dado o poema a seguir, considere seus recursos poéticos:
 
Voo
 
Alheias e nossas
as palavras voam.
Bando de borboletas multicores,
as palavras voam.
Bando azul de andorinhas,
bando de gaivotas brancas,
as palavras voam.
Voam as palavras
como águias imensas.
Como escuros morcegos
0,3 em 0,3 pontos
como negros abutres,
as palavras voam.
 
Oh! alto e baixo
em círculos e retas
acima de nós, em redor de nós
as palavras voam.
 
E às vezes pousam.
 
(MEIRELES apud GOUVEA, L. V. B. (org.). Ensaios sobre Cecília Meireles. 
São Paulo: Fapesp/Humanitas, 2007, p. 251)
 
I - Podemos notar o desabrochar da subjetividade do poeta.
II - A palavra – matéria-prima do escritor literário – é metaforicamente comparada a um pássaro.
III - A seleção lexical no poema cria sinestesia, uma vez que a palavra é oral (audição) e é comparada à borboleta multicolor (visão).
IV - Há ideias opostas em uma formação de antítese ao comparar a palavra à borboleta (sinônimo de delicadeza) e às aves rapinas (sinônimo de
agressividade).
Resposta Selecionada:
e. 
Todas estão corretas.
Respostas: a. Apenas I e II estão corretas.
b. 
Apenas II está correta.
c. 
Apenas III e IV estão corretas.
d. 
Apenas I, III e IV estão corretas.
e. 
Todas estão corretas.
Feedback
da
resposta:
Resposta: E. Justificativa: no poema o leitor depara-se com imagens metafóricas, em que a palavra é comparada tanto à borboleta quanto à ave rapina.
Ou seja, a palavra traz suavidade, doçura, alegria, delicadeza, mas também traz sentimentos e atitudes atrozes. Nessa comparação, o poema marca a
subjetividade, o ponto de vista de um “eu” sobre a palavra.
Pergunta 4
Dos trechos poéticos a seguir, indique aquele que possui rima pobre:
Resposta Selecionada:
b. 
“Entre as ruínas de um convento,
de uma coluna quebrada
sobre os destroços, ao vento
vive uma flor isolada” (Alberto de Oliveira)
Respostas:
a. 
“O coração que bate neste peito
e que bate por ti unicamente
o coração, outrora independente,
hoje humilde, cativo e satisfeito” (Luis Guimarães Jr.)
 
b. 
“Entre as ruínas de um convento,
de uma coluna quebrada
sobre os destroços, ao vento
vive uma flor isolada” (Alberto de Oliveira)
c. 
“Em cima daquele morro
passa boi, passa boiada;
também passa uma menina
de cabelo cacheado” (parlenda popular)
0,3 em 0,3 pontos
d. 
“Depois... Mas o lavor da taça admira
toca-a, e do ouvido aproximando-a às bordas
finas hás de lhe ouvir, canora e doce” (Alberto de Oliveira)
e. 
“Ignota voz, qual se da antiga lira
Fosse encantada música das cordas,
Qual se essa voz de Anacreonte fosse” (Alberto de Oliveira)
Feedback da
resposta:
Resposta: B. Justificativa: rima pobre é aquela constituída de palavras que pertencem à mesma classe gramatical. No caso, “convento”
(substantivo) rima com “vento” (também substantivo) e “quebrada” rima com “isolada”, ambas adjetivas.
Pergunta 5
Em relação à poesia e ao poema, considera-se falsa a seguinte afirmativa:
Resposta
Selecionada: c. 
Um texto é poesia só porque é feito em verso.
Respostas:
a. 
Pode haver poesia em prosa e poesia em verso livre. Sabemos que a poesia pode estar autenticamente presente na prosa de ficção.
b.
O conteúdo do poema e a maneira como este é subjetivamente abordado pela voz do sujeito aproxima o crítico dos estudos da poesia, do
que é abstrato.
c. 
Um texto é poesia só porque é feito em verso.
d. 
Pode ser feita em verso muita coisa que não é poesia.
e. 
O poema é a combinação de palavras, versos, sons e ritmos. É o elemento concreto, o resultado da Arte.
Feedback da
resposta:
Resposta: C. Justificativa: a afirmação é falsa porque a poesia – elemento abstrato – pode ser encontrada em poema (texto em verso), em texto
em prosa ou até mesmo em uma paisagem.
0,3 em 0,3 pontos
Pergunta 6
Indique a obra que não segue a estrutura épica, mas que tem o caráter da epopeia:
Resposta Selecionada:
e. 
Os sertões, de Euclides da Cunha.
Respostas:
a. 
Eneida, de Virgílio.
b. 
A divina comédia, de Dante.
c. 
Os lusíadas, de Camões.
d. 
Paraíso perdido, de Milton.
e. 
Os sertões, de Euclides da Cunha.
Feedback
da
resposta:
Resposta: E. Justificativa: Classicamente, as epopeias são modeladas em verso e sempre tratam de algo grandioso. No caso de Os sertões, trata-se
de um texto em prosa (e não em verso), mas há grandiosidade na obra, tal como ocorre na epopeia. Muitos romances modernos são considerados
“épicos”.
Pergunta 7
Leia o poema:
 
Soneto de separação
 
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
0,3 em 0,3 pontos
0,3 em 0,3 pontos
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
 
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
 
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
 
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
 
Oceano Atlântico, a bordo do Highland Patriot, a caminho da Inglaterra, setembro de 1938.
(MORAES, Vinicius de. Antologia poética. São Paulo: 
Companhia de Bolso, 2009, p. 114)
 
Sobre os recursos de linguagem empregados na construção do poema, temos:
 
I - As semelhanças sonoras entre palavras como “espalmadas” e “espanto”, “branco” e “bruma”, exemplificam o uso de aliterações no texto.
II - A repetição, ao longo do poema, da expressão “de repente”, acentua a ideia de espanto trazido pela separação.
III - O uso de algumas antíteses demonstra o contraste entre os momentos antes e depois da separação.
IV - Na segunda estrofe, a palavra “vento” metaforiza a tranquilidade anterior à separação.
Resposta Selecionada:
d. 
I, II e III.
Respostas:
a. 
I e II.
b. 
I e IV.
c. 
III e IV.
d. 
I, II e III.
e. 
II, III e IV.
 
Feedback da
resposta:
Resposta: D. Justificativa: o poema é rico em linguagem poética, com o uso de aliteração, antítese e metáfora. No entanto,o vento não é uma
metáfora de tranquilidade, mas de problemas advindos da separação.
Pergunta 8
Leia um fragmento da epopeia Os lusíadas, de Camões, e verifique o número de versos em cada estrofe. Depois, indique a classificação em relação à
estrutura das estrofes.
 
Canto I
 
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
0,3 em 0,3 pontos
Novo Reino, que tanto sublimaram;
 
E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
 
Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.
(CAMÕES, Luis Vaz de. Os lusíadas. São Paulo: Cultrix, 1993, p. 21)
 
Resposta Selecionada:
c. 
Oitava.
Respostas:
a. 
Terceto.
b. 
Quarteto.
c. 
Oitava.
d. 
Irregular.
e. Décima.
Feedback da
resposta:
Resposta: C. Justificativa: a epopeia máxima da Língua Portuguesa – Os lusíadas – foi toda escrita na disposição estrófica oitava.
Ou seja, em cada estrofe há oito versos.
Pergunta 9
Qual é a classificação quanto ao número de sílabas poéticas no poema abaixo?
 
Vo
gar
Ro
lar
O
ar
do
lar
na
flor
há
por
A-
mor
0,3 em 0,3 pontos
 
(apud TAVARES, Hênio. Teoria Literária. Belo Horizonte: Itatiaia, 2002, p. 176)
 
Resposta Selecionada:
a. 
Monossílabo.
Respostas:
a. 
Monossílabo.
b. 
Dissílabo.
c. 
Trissílabo.
d. 
Hexassílabo.
e. 
Pentassílabo.
 
Feedback da resposta: Resposta: A. Justificativa: em cada verso há apenas uma sílaba poética, sendo classificada, por conseguinte, como monossílaba.
Pergunta 10
Sobre o aspecto formal do poema de Vinicius de Moraes, consideramos correto:
 
Soneto de fidelidade
 
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
0,3 em 0,3 pontos
 
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
 
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
 
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
 
(MORAES, Vinicius de. Antologia poética.São Paulo: 
Companhia de Bolso, 2009, p. 112)
 
Resposta
Selecionada: c. 
Como o título já explica, trata-se de um soneto, com estrutura clássica de dois quartetos e dois tercetos.
Respostas: a.
Como o poeta pertenceu à literatura modernista, cujo objetivo era romper com a tradição literária, o poema Soneto de fidelidade não apresenta
estrutura rígida em seus versos nem em suas estrofes.
b. 
O poema de Moraes é um exemplo típico de écloga, devido justamente ao número de versos (4, 4, 3, 3) em cada estrofe.
c. 
Como o título já explica, trata-se de um soneto, com estrutura clássica de dois quartetos e dois tercetos.
d.
Terça-feira, 17 de Outubro de 2017 17h50min58s BRST
Vinicius de Moraes escreveu várias letras de música e vários de seus poemas foram musicados. Assim, Soneto de fidelidade é da espécie
canção.
e. 
Trata-se de um texto poético, sem preocupação formal e livre, tal como ocorre em um soneto.
Feedback
da
resposta:
Resposta: C. Justificativa: o poema segue o gênero soneto, cuja estrutura é rígida, sendo constituído por duas estrofes de quatro versos cada,
seguidas de mais duas estrofes de três versos cada. Além disso, há preocupação com o número de sílabas poéticas em cada verso e da criação de
rima.
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