DESAFIO PROFISSIONAL Disciplinas: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social l e Formação Social, Econômica e Política do Brasil.

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Faculdade Anhanguera de Guarulhos
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Samuel Barboza da Silva – 
DESAFIO PROFISSIONAL – 2º SEMESTRE
	
Disciplinas: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social l e Formação Social, Econômica e Política do Brasil.
Tutora:
Guarulhos, São Paulo.
09/2015
AUTOR – 
	
DESAFIO PROFISSIONAL – 2º SEMESTRE
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas de Fundamentos Históricos e TeóricosMetodológicos do Serviço Social I e Formação Social, Econômica e Política do Brasil.
Orientador: Ana Maria de Oliveira Espíndola.
Guarulhos, São Paulo.
09/2015
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO	4
2 MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL– ANOS 80	5
3-SERVIÇO SOCIAL COMTEMPORÂNEO - ANOS 2000	7
4 COMPARATIVO ENTRE AS DÉCADAS DE 80 E 2000 PARA O SERVIÇO SOCIAL............................................................................................................... 9
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 10
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 11
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1 INTRODUÇÃO.
Este trabalho tem como objetivo destacar o debate proposto pelo movimento de reconstituição listando os avanços que o movimento ofereceu ao serviço social na década de 80, onde ocorreram mudanças significativas vividas por uma assistente social e outra que vivenciou a profissão já formada e fundamentada no ano 2000. As barreiras e as melhorias dispostas para ambos profissionais. Expondo uma visão do caminhar da profissão e indicando os fatores a serem superados pelos profissionais do serviço social de cada período, As ferramentas que foram surgindo com o caminhar do serviço social e a base de apoio que os profissionais tem a disposição no século XX. As teorias que embasam o processo desta profissão, com um olhar comparativo do sistema do serviço social e da sociedade de cada período. 
2 MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL – ANOS 80.
Na década de 80 surge um movimento que veio para adequar o serviço dos profissionais ao momento vivido no Brasil, com uma visão voltada as necessidades dos populares, formando técnicas e métodos novos de acordo com a realidade social vivida. Este movimento chamado de reconceituação do serviço social, foi uma tentativa de romper com o conservadorismo para outro método critico e investigativo, uma mudança propondo questionar a ordem da classe dominante e entender a realidade social, assim surge um movimento de renovação do serviço social. Na década de 1960 com o serviço social sendo contestado e havendo manifestações, surgiu uma divisão dos assistentes entre conservadores e revolucionários, mas documentos como o de Araxá( que constituído durante o l Seminário de Teorização do Serviço Social), foram fundamentais para a teorização serviço e com eles um serviço social a iniciar uma renovação. Este movimento aconteceu nos países latinos americanos e foi a fundamentação na estrutura do serviço social na visão MARXISTA.
 Uma nova consciência política e crítica dos profissionais representou este movimento em toda América latina. Já no Brasil com as condições politicas da época o movimento se representou com uma semelhança muito grande dos realizados em alguns países. A ditadura militar teve um papel muito importante na renovação do serviço social,deste modo os profissionais sentiram-se no dever de questionar seu papel levando assim o serviço social a alienação de uma ideologia que desde o princípio se sujeitava a classe dominante, procurando assim uma identidade profissional dentro do serviço social e assim afirmando sua ideologia para os capitalistas. Assim tornando uma profissão de não assistência e sim de comprometimento e mudanças com os populares. 
 No momento em que Karl Marx programa o modelo filosófico, o referencial teórico-metodológico do serviço social passou a alicerçar a profissão.Com isso passa-se a instruir-se com as relações que importam com a sociedade e homem, estas resultam numa grandiosa mudança realizada por meio da dialética. 
 A sociedade frequentemente em constante transformação esta dividida em classes sociais diferentes, de um lado os burgueses com o domínio do capital e de todo o ganho, do outro lado o proletariado sem condições mínimas de subsistência.
Segundo Netto (2001,p.151-64) temos três vertentes que estão presentes na interação do serviço social no Brasil que formaram: a tendência modernizadora, a reatualizacão do conservadorismo e a intenção de ruptura. Esta tendência conquista maior solidez após as pesquisas que tem como embrenhar nas formulações teóricas da profissão, tendo também técnicas que passam a formar a pratica profissional como a educação popular,investigação e ação, assessoria a setores populares e principalmente a redefinição dapratica da assistência social. Com isso o assistente social constrói o seu perfil educacional, para a formação do mesmo no Brasil.
3 SERVIÇO SOCIAL COMTEMPORÂNEO – ANOS 2000.
 Atualmente o serviço social pode ser exercido com base em vários fatores que justificam a pratica, como a lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). Sendo regulamentada pelo governo federal e fixada pelo conselho nacional de assistência social (CNAS). Consolida a política social e estabelece critérios, assim tem uma relação metódica correlativa entre serviços, projetos, programas, benefícios e serviços. Fortalecendo assim a relação democrática entre órgãos.
 A assistência social articula seus serviços aos direitos atestados pelas políticas sociais, tendo assim não somente asaplicações arroladas nos documentos, assim garantindo a proteção básica e seus direitos.
 Priorizando a família, na PNAS (2004) e na NOB (2005) a relação social básica esta referida as ações preventivas que reforçam a convivência, a socialização, a inserção e o acolhimento, visando o fortalecimento da população vulnerável socialmente.
 O SUAS (Sistema Único de Assistência) indica que as ações sócio assistenciais sejam realizados pelo (CRAS), assim este modo de proteção social requer a garantia de direitos sociais as pessoas. Sendo assim a atividade social deve ser desenvolvida não somente com a política social e sim em conjunto com a política pública nos termos constitucionais. Pois temos que realizar uma avaliação sob medida, para que não seja errôneo o recurso de cada município.
 A reconceituação permitiu ao profissional do serviço social, confiança na sua expressão, com varias leis que fortalecem o desempenho dessa classe profissional, este passou a ser um instrumento qualificado para atuar nas questões sociais com um conhecimento teórico, ético, político e técnico, regido por uma lei regulamentadora e um código de ética. 
 A união CFESS – CRESS trouxe a consolidação da assistência social como política pública e dever estatal, compreendendo direitos como a seguridade social e a cidadania, sendo este o ponto alto que vem propor as ações da assistência social como direito social e politica de seguridade. Essa nova fase do serviço social apresenta para o profissional da área um grande respaldo para exercer a profissão.Regulamentada em 1993, pela Lei de Regulamentação da Profissão nº 8.662/1993. A profissão é regulamentada pelo Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos Regionais.Sendo assim o assistente social tem um instrumento para atuar, que o afasta de práticas tradicionais funcionalistas e pragmáticas. Com isso desenvolve competências que permite o profissional realizar análises, podendo assim definir seu plano de trabalho.
4 COMPARATIVO ENTREAS DÉCADAS DE 80 E 2000 PARA O SERVIÇO SOCIAL.
 O serviço social na década de 80 sofreu grandes transformações em relação aos ano 2000, onde os assistentes sociais tiveram que vivenciar por muitos acontecimentos gerados pelo processo de redemocratização da sociedade. Com intensa participação popular, o movimento das “DIRETAS JÁ”, as reivindicações que o processo democrático fosse respeitado e a primeira eleição direta para presidência. No contexto universitário não havia discursões de caráter crítico, um período muito conturbado para os profissionais da época, repleto de lutas ideológicas com a renovação do serviço passando por um momento em que a alienação e a crítica influenciavam no cenário profissional. Os assistentes sociais tomaram uma postura de comprometimento e mudança com os populares, tendo o modelo filosófico de Karl Marx, assim alicerçando a profissão por meio da dialética, a sociedade dividida em classes diferentes, com todas as divergências os profissionais do serviço social foram construindo seu perfil.
 Já no ano 2000 os profissionais do serviço social presenciam o neoliberalismo enfraquecer, mas ainda com herança do século anterior, tendo o meio de comunicação uma ferramenta de apoio para seu fortalecimento. Todos podiam exercer a profissão com base em fatores que justificavam sua pratica, como leis, critérios, programas governamentais e várias ferramentas de trabalho que surgiam para aprimorar a prática. Tendo órgãos e instituições trabalhando em conjunto quando necessário, e com o país vivendo com uma democracia sólida. Podendo o profissional especializar-se e atuar em uma das áreas do serviço social, tendo total autonomia em sua expressão atuando com conhecimento regido em leis.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
 Na minha concepção, tendo considerado a época vivida por esses dois profissionais totalmente diferentes, onde cada um deles executara sua função de acordo com realidade de suas épocas pela evolução que o serviço social atravessa. Fixo no meu saber que nos anos 80 era um pouco inserto o caminhar da profissão e dos profissionais do serviço social, e já no século XX surge uma nova visão do profissional já embasado em leis e códigos de ética auxiliando assim o seu atuar. E assim nos remete a pensar que ainda há algo a trilhar nessa profissão, que só através de estudos abriremos portas para um novo pensar. 
 “Sempre há o que melhorar”.
REFERÊNCIAS
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. 16ªed. São Paulo: Cortez, 2011. 
MARQUES, Rosa Maria (Orgs.). Formação econômica do Brasil. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
http://www.uniesp.edu.br/revista/revista9/pdf/artigo/18.pdf. Acesso em 02.set.2015.
http://books.scielo.org/id/vwc8g/pdf/piana-9788579830389-04.pdf. Acesso em 02.set.2015.
http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Final_Grafica.pdf. Acesso em 02.set.2015.