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Aula 02 - Proteção de Sistemas Elétricos

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CURSO DE PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS
Prof. Júlio Xavier 1
Prof. Júlio Xavier 2
Prof. Júlio Xavier 3
Prof. Júlio Xavier 4
EVOLUÇÃO DOS RELÉS DE 
PROTEÇÃO
5
ELETROMECANICO DIGITALESTÁTICO 
Prof. Júlio Xavier 
EVOLUÇÃO DOS PAINÉIS DE 
CONTROLE
Prof. Júlio Xavier 6
Sistema convencional x óptico
Prof. Júlio Xavier 7
SE - CONTROLE CONVENCIONAL
Prof. Júlio Xavier 8
SE - CONTROLE DIGITAL
Prof. Júlio Xavier 9
Prof. Júlio Xavier 10
Prof. Júlio Xavier 11
1 0 2 3 4 5 7 1 0 0 2 3 4 5 7 1 0 0 0 2 3 4 5 7 1 0 0 0 0 2 3 4 5 7
S
E
C
O
N
D
S
2
3
4
5
7
1 0
2 0
3 0
4 0
5 0
7 0
1 0 0
2 0 0
3 0 0
4 0 0
5 0 0
7 0 0
1 0 0 0
2
3
4
5
7
1 0
2 0
3 0
4 0
5 0
7 0
1 0 0
2 0 0
3 0 0
4 0 0
5 0 0
7 0 0
1 0 0 0
1
 1 . D J 2 _ F A S E C O - 9 T D = 0 . 5 0 0
C T R = 2 0 0 / 5 T a p = 4 . A N o i n s t . T P @ 5 = 0 . 1 1 0 2 s
I = 4 8 1 . 9 A ( 1 2 . 0 s e c A ) T = 0 . 2 2 s
2
 2 . D J 3 _ F A S E C O - 9 T D = 0 . 5 0 0
C T R = 2 0 0 / 5 T a p = 4 . A N o i n s t . T P @ 5 = 0 . 1 1 0 2 s
I = 4 8 1 . 9 A ( 1 2 . 0 s e c A ) T = 0 . 2 2 s
3
 3 . 4 2 T 2 6 5 E F
M i n i m u m m e l t .
I = 2 4 0 . 9 A T = 3 . 1 7 s
4
 4 . 4 2 T 1 6 5 E F
M i n i m u m m e l t .
I = 2 4 0 . 9 A T = 3 . 1 7 s
5
 5 . D J 1 _ F A S E C O - 8 T D = 0 . 5 0 0
C T R = 2 0 0 / 5 T a p = 5 . A I n s t = 7 2 0 A T P @ 5 = 0 . 1 5 7 s
I = 4 8 1 . 8 A ( 1 2 . 0 s e c A ) T = 0 . 5 1 s
F a u l t D e s c r i p t i o n :
3 L G B u s f a u l t o n :
 B A R R A B 3 4 . 5 k V
12
1 0 2 3 4 5 7 1 0 0 2 3 4 5 7 1 0 0 0 2 3 4 5 7 1 0 0 0 0 2 3 4 5 7
C U R R E N T ( A )
. 0 1
. 0 2
. 0 3
. 0 4
. 0 5
. 0 7
. 1
. 2
. 3
. 4
. 5
. 7
1
. 0 1
. 0 2
. 0 3
. 0 4
. 0 5
. 0 7
. 1
. 2
. 3
. 4
. 5
. 7
1
T I M E - C U R R E N T C U R V E S @ V o l t a g e 3 4 . 5 B y
F o r N o .
C o m m e n t C O O R D E N O G R A M A D E F A S E P A R A D E F E I T O N A B A R R A B D a t e
F a u l t I = 9 6 3 . 7 A
Prof. Júlio Xavier 
1 0 2 3 4 5 7 1 0 0 2 3 4 5 7 1 0 0 0 2 3 4 5 7 1 0 0 0 0 2 3 4 5 7
S
E
C
O
N
D
S
2
3
4
5
7
1 0
2 0
3 0
4 0
5 0
7 0
1 0 0
2 0 0
3 0 0
4 0 0
5 0 0
7 0 0
1 0 0 0
2
3
4
5
7
1 0
2 0
3 0
4 0
5 0
7 0
1 0 0
2 0 0
3 0 0
4 0 0
5 0 0
7 0 0
1 0 0 0
1 1
1
 1 . D J 2 _ N E U T R O C O - 9 T D = 1 . 0 0 0
C T R = 2 0 0 / 5 T a p = 1 . A N o i n s t . T P @ 5 = 0 . 2 5 6 2 s
I = 6 4 2 . 2 A ( 1 6 . 1 s e c A ) T = 0 . 1 1 s
 2 . D J 1 _ N E U T R O C O - 8 T D = 0 . 5 0 0
C T R = 2 0 0 / 5 T a p = 1 . A I n s t = 1 4 0 A T P @ 5 = 0 . 1 5 7 s
I = 0 . 0 A ( 0 . 0 s e c A ) T = 9 9 9 9 s
3
 3 . 4 2 T 2 6 5 E F
M i n i m u m m e l t .
I = 1 8 5 . 4 A T = 1 4 . 6 5 s
F a u l t D e s c r i p t i o n :
1 L G B u s f a u l t o n :
 B A R R A B 3 4 . 5 k V
13
1 0 2 3 4 5 7 1 0 0 2 3 4 5 7 1 0 0 0 2 3 4 5 7 1 0 0 0 0 2 3 4 5 7
C U R R E N T ( A )
. 0 1
. 0 2
. 0 3
. 0 4
. 0 5
. 0 7
. 1
. 2
. 3
. 4
. 5
. 7
1
. 0 1
. 0 2
. 0 3
. 0 4
. 0 5
. 0 7
. 1
. 2
. 3
. 4
. 5
. 7
1
T I M E - C U R R E N T C U R V E S @ V o l t a g e 3 4 . 5 B y
F o r N o .
C o m m e n t C O O R D E N O G R A M A D E N E U T R O P A R A U M C U R T O N A B A R R A B D a t e
F a u l t I = 1 2 8 4 . 4 A
Prof. Júlio Xavier 
COS – Centro de Operação do Sistema
Prof. Júlio Xavier 
14
COS – Centro de Operação do Sistema
Prof. Júlio Xavier 
15
Centro de Operação do Sistema
Prof. Júlio Xavier 
16
Sistemas Básicos de SEs
Prof. Júlio Xavier 
17
Diagrama Unifilar Típico
Prof. Júlio Xavier 
18
DIAGRAMA UNIFILAR DE OPERAÇÃO
Prof. Júlio Xavier 
19
V - ZONAS DE PROTEÇÃO.
• O sistema elétrico é dividido em zonas de
proteção para os equipamentos como
geradores, transformadores, barramentos,
linhas de transmissão e cargas. Estas zonas
são protegidas por relés, quando uma falta
ocorre.
• Para faltas da região, onde duas zonas de
proteção se superpõem, mais disjuntores
seriam abertos do que o mínimo necessário
para isolar o elemento faltoso. Esta
superposição de zonas, garante a atuação da
proteção para defeitos entre elas. Por outro
Anotações
Prof. Júlio Xavier 20
proteção para defeitos entre elas. Por outro
lado, a probabilidade de falta nesta região é
baixa, consequentemente a abertura de um
grande número de disjuntores é remota.
• A Fig. I , a seguir, ilustra um sistema de
proteção de geradores, barramentos, trafos e
linhas:
Prot. do Gerador Prot. da Barra Prot. do Trafo 
FIG. I 
 Prot. de Linha 
 
 
 D1 D3 D5 D8 D1O 
 
 D7 
Prof. Júlio Xavier 21
 D7 
 
 
 
 D2 D4 D6 D9 D11 
VI - PROTEÇÃO PRINCIPAL -
PROTEÇÃO DE RETAGUARDA.
• O elemento protetor
funciona como proteção
principal e o protegido
Anotações
Prof. Júlio Xavier 22
principal e o protegido
como proteção de
retaguarda. Como
exemplo de falha do
elemento protegido,
destacamos:
• Fonte de corrente e
tensão para os relés
(TC e TP);
• Fonte de corrente
contínua para a
Anotações
Prof. Júlio Xavier 23
contínua para a
abertura;
• Relés;
• circuito de abertura
ou mecanismo do
disjuntor;
• disjuntor.
• Na fig. I os disjuntores
D3 e D4, de proteção
principal dos trafos, são
elementos protetores.
Já os D1 e D2, de
Anotações
Prof. Júlio Xavier 24
Já os D1 e D2, de
retaguarda, são
elementos protegidos
dos D3 e D4. Idem para
os disjuntores D8 e D9
(elementos protetores)
e D5 e D6 (elementos
protegidos). E assim
sucessivamente.
Existem dois tipos de proteção de
retaguarda:
A - Retaguarda Local:
• Quando a proteção de
retaguarda está no mesmo
Anotações
Prof. Júlio Xavier 25
retaguarda está no mesmo
circuito ou no mesmo local da
proteção principal. Na Fig. I, os
disjuntores D1O e D11 são
retaguarda local dos D12 e
D13, porque estão no mesmo
circuito/local.
B - Retaguarda Remota:
• Quando a proteção de
retaguarda está em outro (s)
circuito (s) de outro (s) local (is).
Na fig. I os disjuntores D8 e D9
são retaguarda remota dos D1O
Anotações
Prof. Júlio Xavier 26
são retaguarda remota dos D1O
e D11, porque estão distantes.
Normalmente, tem
características diferentes e
sobretudo devem operar com
temporização suficiente para
coordenar com as proteções
principais.
VII - AVALIAÇÃO DA PROTEÇÃO.
• A proteção deve ser avaliada, como outros
componentes do sistema elétrico, em função de
sua contribuição para o melhor serviço, ou seja,
operar de maneira mais eficiente e efetiva
possível no caso de faltas, diminuindo os danos,
através da minimização de:
• custo de reparo do dano;
Anotações
Prof. Júlio Xavier 27
• custo de reparo do dano;
• possibilidade que a falta se propague e
envolva outros equipamentos;
• tempo que o equipamento fica fora de
serviço;
• perda de faturamento e problemas com o
público, enquanto o equipamento está fora
de serviço;• Quantidade de equipamento reserva
necessário.
• Todos os relés usados para proteção contra
curto-circuito e diversos outros tipos, operam
em virtude da corrente e/ou tensão a eles
fornecidos, pelos transformadores de corrente e
de tensão (TC’s e TP’s) conectados aos
equipamentos a serem protegidos.
• Para cada tipo e localização de falha, existe
alguma particularidade nestas duas grandezas
que são transferidas para os relés e os mesmos
operarão em resposta a elas. As
Anotações
Prof. Júlio Xavier 28
operarão em resposta a elas. As
particularidades ocorrem, quando da ocorrência
de faltas em que há variação das seguintes
características:
• - módulo, freqüência, ângulo de fase,
duração, razão de variação, direção ou
seqüência de variação, ou ainda,
harmônicos ou forma de onda.
VIII - TIPOS DE PROTEÇÃO.
8.1 - Proteção de Distância (N. Asa 21)
– A proteção de distância deve ser
utilizada quando a subestação
supridora alimentar a suprida por
linhas longas, bem como num
sistema em que a relação curto-
circuito/carga for inferior a 2. Nestes
Anotações
Prof. Júlio Xavier 29
circuito/carga for inferior a 2. Nestes
casos esse tipo de proteção é mais
confiável e eficiente, porque o relé de
distância tem alcance maior do que
outros tipos de relés. O alcance é
maior, porque ele pode ser graduado
por zona de atuação:
.
• 1a. zona - alcance entre 8O e
9O% da LT protegida.
• 2a. zona - alcance de 12O% a
13O% da LT protegida.
• 3a. zona - alcance de 15O%
ou 12O% + percentual da
impedância do trafo de força
Anotações
Prof. Júlio Xavier 30
impedância do trafo de força
da
subestação suprida.
• 4a. e 5a. zonas - estão
disponíveis em alguns relés
de distância. São utilizados
para proteção de linhas em
sistemas radiais e podem
trabalhar reversamente
Esquematicamente os alcances do relé de distância
serão:
 12J4 12J4 O2T2 11T2
 80%ZL
 120%ZL
 21-2
 120%ZL + Ztrafo
 21-3
Prof. Júlio Xavier 
31
 21-3
 12B1
11D1
 O2T1 11T1
 12J3 12J3
 FIG.II Diagrama simplificado de proteção do sistema CTG/CMU.
• A temporização de cada zona é
graduada de modo a coordenar
com outros relés (sobrecorrente
ou direcionais), que atuam em
equipamentos de disjunção a
jusante ou a montante, caso o
relé de distância, em questão,
seja direcionado no sentido
Anotações
Prof. Júlio Xavier 32
seja direcionado no sentido
contrário ao fluxo de potência –
reversamente - (isto ocorre em
sistemas com duas fontes de
geração). Lembramos que a
temporização da 1a. zona é
instantânea.
IX - SELETIVIDADE ENTRE AS PROTEÇÕES DE
SUBESTAÇÕES.
• Filosofia de Coordenação.
• Para a eficiência e o bom desempenho da
proteção dos equipamentos de disjunção de uma
subestação, necessário se faz manter uma
seletividade na atuação dos mesmos. Com isso
conseguiremos isolar um defeito num
determinado ponto de uma subestação, sem que
haja o seu desligamento total, através da
Anotações
Prof. Júlio Xavier 33
haja o seu desligamento total, através da
operação só dos equipamentos de disjunção
próximos ao defeito.
• Essa seletividade ou coordenação entre os
diversos equipamentos, de disjunção de uma
subestação, necessita ser estendido para os
equipamentos de saída de subestações a
montante e de chegada de subestações a jusante.
Com isso teremos uma boa eficácia das
proteções de retaguarda, caso a proteção dos
equipamentos, próximos ao defeito, não atue.
• Normalmente mantemos, na prática, um intervalo
de coordenação, entre um dispositivo de
proteção eletromecânico a montante e um a
jusante, de O,4 Seg., ou seja, a proteção de
retaguarda só deverá atuar O,4 Seg. após a
falha da proteção primária. No caso de
dispositivos de proteção microprocessados, o
intervalo de coordenação pode ser de apenas
0,1 Seg.
• Portanto, devemos começar a graduar os
dispositivos de proteção dos equipamentos
Anotações
Prof. Júlio Xavier 
34
dispositivos de proteção dos equipamentos
instalados no lado de baixa tensão da
subestação, ou seja, dos equipamentos de
proteção dos alimentadores. Em seguida do
geral de baixa tensão, do geral de alta tensão,
dos disjuntores de chegada e finalmente dos
disjuntores da saída da subestação supridora.
• Do exposto podemos concluir que a proteção de
uma subestação deverá ser sensível e seletiva
entre os seus equipamentos de disjunção, ou
seja, os ajustes dos relés devem estar
compatíveis com os níveis de curto-circuito entre
fases e monofásicos, bem como com a corrente
de carga dos alimentadores.
• As boas condições operativas de uma
subestação estão diretamente
relacionadas com:
• - Ajuste adequado de suas proteções;
• - Manutenção preventiva de seus relés
e equipamentos;
• - Manobras bem programadas e
Anotações
Prof. Júlio Xavier 35
• -Acompanhamento/análise de
ocorrências.
• Portanto, recomendamos que os ajustes
dos relés de proteção sejam
criteriosamente escolhidos de modo a
todos os critérios de sensibilidade e
seletividade possam ser atendidos.
Prof. Júlio Xavier 36
Prof. Júlio Xavier 37
Prof. Júlio Xavier 38
Prof. Júlio Xavier 39
Prof. Júlio Xavier 40
Prof. Júlio Xavier 41
Prof. Júlio Xavier 42
Prof. Júlio Xavier 43
1. Referir as tensões abaixo em pu, usando arbitrariamente como BASE o valor de 69KV. 
a) V1 = 34,5 KV 
b) V2 = 69 KV 
c) V3 = 500KV 
d) V4 = 750 KV 
EXERCÍCIOS
Prof. Júlio Xavier 44
2. Um sistema de potência trifásico (3f) tem como base Sb = 100 MVA e Vb = 69KV. 
Determinar: 
 
a) Corrente base 
b) Impedância base 
4. Considerando: 
 
Icc3f = 1500 A, calcular esta corrente em pu. 
5. Considerando: 
 
Z = 400 + j800 Ω, calcular esta impedância em pu para a mesma impedãncia base 
Prof. Júlio Xavier 45
Z = 400 + j800 Ω, calcular esta impedância em pu para a mesma impedãncia base 
calculada no exercício 2. 
6. Calcular a impedância, em pu, de uma linha de transmissão de 69KV com 80 km de 
comprimento, tendo 0,5 Ω/km, considerando a mesma impedância base calculada no 
exercício 2. 
7. A placa de um gerador síncrono apresenta os seguintes dados: 90 MVA, 13,8 KV e Xd 
= 10%. Calcular a reatância da máquina em pu, referida a uma nova base de 100MVA 
e 13,2KV. 
8. Um transformador monofásico de 15 MVA – 69/34,5kV possui uma impedância de 
0,6 Ω no lado de baixa tensão (BT). 
 
Prof. Júlio Xavier 46
 
a) Qual o valor da impedância em pu 
b) Achar a impedância no lado de AT 
c) Qual o valor da impedância, em pu, do transformador numa nova base de 
50MVA com tensões nominais do mesmo. 
Tensões e Correntes Desequilibradas
Componentes Simétricos
Prof. Júlio Xavier 47
Componentes Simétricos
Componentes Simétricos
• O Método dos Componentes Simétricos 
estabelece que um sistema de “N” fasores 
desequilibrados pode ser decomposto em 
“N” sistemas de fasores equilibrados.
Prof. Júlio Xavier 48
“N” sistemas de fasores equilibrados.
• No caso do sistema trifásico, os 3 fasores 
(IA, IB e IC ou VA, VB e VC ) desequilibrados 
podem ser decompostos em 3 sistemas 
equilibrados e esta decomposição é única.
Componentes Simétricos
• Em sistemas trifásicos, temos:
• VA = VA0 + VA1 + VA2
Prof. Júlio Xavier 49
• VB = VB0 + VB1 + VB2
• VC = VC0 + VC1 + VC2
• Seqüência de fase: A, B e C
Componentes Simétricos• Cada seqüência “k” é composta de “N” fasores 
equilibrados de mesmo módulo e igualmente 
defasados.
• Defasagem θθθθk entre dois fasores consecutivos do 
sistema de seqüência “k”:

Sistema Trifásico (N = 3)
Prof. Júlio Xavier 50
• k = 0, 1, 2, ..., (N-1) 
• N = número de fases






=
N
kk
o360
.θ
k θθθθk Seqüência
0 0o Zero
1 120o Positiva
2 240o Negativa
Sistema Trifásico (N = 3)
Componentes Simétricos
VC0
VA0
VB0
Prof. Júlio Xavier 51
Componentes de seqüência zero
Como k = 0, a defasagem é de 0o
Componentes Simétricos
VC1
V
Prof. Júlio Xavier 52
Componentes de seqüência positiva
Como k = 1, a defasagem é de 120o
VA1
VB1
Componentes Simétricos
VA2VB2
Prof. Júlio Xavier 53
Componentes de seqüência negativa
Como k = 2, a defasagem é de 240o
VC2
Componentes Simétricos
210
210
210
CCCC
BBBB
AAAA
VVVV
VVVV
VVVV
++=
++=
++=
11
1
2
1
11
.
.
VaV
VaV
VV
C
B
A
=
=
=
=
Prof. Júlio Xavier 54
210 CCCC VVVV ++=
2
3
2
11201 ja +−=∠= o
0000
2
2
2
22
22
.
.
VVVV
VaV
VaV
VV
CBA
C
B
A
===
=
=
=
Componentes Simétricos
2
21
2
0
210
..
..
VaVaVV
VaVaVV
VVVV
B
A
++=
++=
++=




















=










2
1
0
2
2
.
1
1
111
V
V
V
aa
aa
V
V
V
C
B
A
⇒
Prof. Júlio Xavier 
55
2
2
10 .. VaVaVVC ++=




















=










C
B
A
V
V
V
aa
aa
V
V
V
.
1
1
111
.
3
1
2
2
2
1
0
Fasores Desequilibrados
VC
Prof. Júlio Xavier 56
VA
VB
Fasores Desequilibrados
VA
Prof. Júlio Xavier 57
VC
VB
Sistema Trifásico Desequilibrado
V
V
V
aa
aa
V
V
V
C
B
A
2
1
0
2
2
111
.
1
1
111
























=










SCS
SCS
DCD
ITZTVTT
ITZVT
IZV
=
=
=
−− 11
Prof. Júlio Xavier 58
DTS
STD
aa
aaT
1
2
2
1
1
−
=
=







=
SSS
CS
SCS
IZV
TZTZ
ITZTV
=
=
=
−
−
1
1
Sistema Trifásico Desequilibrado
Prof. Júlio Xavier 59
Linha de transmissão com carga desequilibrada
Desequilíbrio de Tensão e 
Corrente: Definições
Desequilíbrio de Tensão Desequilíbrio de Corrente
a) Seqüência Negativa a) Seqüência Negativa
Prof. Júlio Xavier 60
%100.
1
0
0 I
I
u I =
%100.
1
2
V
V
u U =
b) Seqüência Zero b) Seqüência Zero
%100.
1
0
0 V
V
u U =
%100.
1
2
I
I
u I =
Sistema MRT
Prof. Júlio Xavier 61
Sistema MRT
Prof. Júlio Xavier 62
Desequilíbrio de Corrente
Balanceamento de Cargas
O desequilíbrio de correntes nas diferentes fases de um circuito secundário pode
ocasionar níveis inadequados de tensão. A fase mais carregada sofrerá maior queda de
tensão. Poderá ocasionar, também, aparecimento de níveis indesejáveis de corrente no
condutor neutro bem como maior carregamento nos condutores e transformadores.
Consegue-se corrigir boa parte de problemas de tensão baixa nos circuitos, fazendo-se
o devido equilíbrio das cargas. Esse equilíbrio deve ser alcançado ao longo de todo o
comprimento do circuito, principalmente no horário de carga máxima.
Prof. Júlio Xavier 63
comprimento do circuito, principalmente no horário de carga máxima.
São apresentadas, abaixo, as duas fórmulas mais utilizadas pelas concessionárias para
o cálculo do índice de desequilíbrio:
1001 x
If
If
Deseq
méd
máx






−=Onde:
Deseq = desequilíbrio de fases em %
Ifmáx = corrente na fase mais
carregada
Ifméd = valor médio da corrente nas
fases
Desequilíbrio de Corrente
1001 _ x
If
If
Deseq
méd
afastmais






−=
Onde:
Deseq = desequilíbrio de fases em %
Ifmais_afast = corrente da fase mais afastada da média
Ifméd = valor médio da corrente nas fases
Prof. Júlio Xavier 64
Fonte: Controle de Tensão de Sistemas de Distribuição
Volume 5
Coleção Distribuição de Energia Elétrica
Editora Campus/Eletrobrás
Capítulo 3 – Análise das Medições de Tensão e Medidas Corretivas
3.6 Medidas Corretivas para Adequar os Níveis de Tensão na Rede Secundária
Oscilografia
Prof. Júlio Xavier 65
Oscilografia
SE MUTUÍPE – 24/6/2004
AI
AI
AI
TensãoeCorrentedeMedições
C
B
A
o
o
o
90,106900,292
70,217400,235
50,336000,326
∠=
∠=
∠=
%32,3[%]%20,15[%]
68,581480,43
61,198003,283
89,124243,9
cos
02
2
1
0
==
−∠=
−∠=
∠=
I
I
e
I
I
AI
AI
AI
SimétrisComponente
o
o
o
%03,90[%]
%67,124[%]
48,261
250.6
I
I
AI
kVAS
B
A
N
N
=
=
=
=
Prof. Júlio Xavier 66
kVV
kVV
kVV
AI
C
B
A
G
o
o
o
o
70,118900,7
20,243600,7
00,360400,7
30,15200,28
∠=
∠=
∠=
∠=
%01,1[%]%15,4[%]
70,1553166,0
6134,06291,7
08,390771,0
1
0
1
2
2
1
0
11
==
−∠=
∠=
∠=
V
V
e
V
V
kVV
kVV
kVV
II
o
o
o
%)38,122(649.7""
320
%)66,103(479.6
%02,112[%]
%03,90[%]
kVAS
AI
kVAS
I
I
P
P
C
C
B
=
=
=
=
=
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C ÁLCULO DE CURTO-CIRCUITO
1. INTRODUÇÃO
• As linhas de transmissão ou distribuição, bem como,
geradores, motores, transformadores, reatores,
banco de capacitores, etc., podem ser representadas
por um diagrama de impedâncias.
• A finalidade de um diagrama de impedâncias ou
unifilar é fornecer, de maneira concisa, os dados
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unifilar é fornecer, de maneira concisa, os dados
significativos de um sistema de potência ou
industrial.
• Estes diagramas representam fisicamente o sistema
em análise, através de suas impedâncias,
normalmente, expressas com valores por unidade.
• Com isso consegue-se representar matematicamente
os modelos físicos que compõem o sistema elétrico.
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