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Microrganismos Patogênicos de Importância em Alimentos Das Gram + Espécie Gênero Locomoção Esporo* Toxinas e Cepas** O² T pH Aa Fontes de origem Forma de Dissemi-nação Alimentos envolvidos Características da doença Mecanismo de Patogeni- cidade Trata-mento Clostridium botulinum Clostri-dium Flagelos petríquios Sim Sim e de caráter proteico – Toxina botulínica Cepas I - Neurotoxinas Anaeróbio Estrito 3,5 oC a 50oC 4,6 a 9,0 0,91 a 0,97 Exigente NaCl 8% Solo e água Material fecal Legumes e verduras mal lavados (solo); Mãos Superfí-cie de cozinha; Alimento cru. Palmito em conserva, mel, produtos marinhos e cárneos; Vegetais. Botulismo: Incubação de 12 a 36h; náuseas, vômito, diarreia ou constipação, fadiga, fraqueza muscular, parada respiratória por cessar a função de transmissão de impulsos nervosos pela Acetil-coa. Alimento ingerido – ID absorve – SN periférico – Neurotox no SN autônomo e Simpático – impede liberação de Acetil-coa das neurofibrilas – paralização muscular onde a toxina atuar – único grupo ou grupos musculares no sist neuromus- cular. Infecção por ingestão de toxina pré formada. Soro-lógico para elimi-nar a toxina circulante no orga-nismo, antes da evolu-ção. Antimi-cro-bianos Espécie Gênero Locomoção Esporo* Toxinas e Cepas** O² T pH Aa Fonte de origem Forma de Dissemi-nação Alimentos envolvidos Característica da doença Mecanismo de Patogeni- cidade Trata-mento Clostridium perfringens Clostri-dium Não possui Flagelos Sim Cápsula Sim e de caráter proteico Anaeróbio 15oC a 52 oC Ótima: 40 a 45oC 6 a 7 0,95 a 0,98 exigente Solo, TGI homens e animais Fezes – Solo – Alimen-to ingerido – armazenamento em meio anaeró-bio. Mãos de manipu-ladores, roedores e moscas. Alimentos crus e processa-dos Carne bovina, suína e aves. Salgados em estufa. Cepa A: Intoxicação: vômitos náuseas, diarreia, dor abdominal. Cepa C: Enterite necrótica: necrose do intestino. Ingestão de céls vegetativas – barreira gástrica – resitente ao pH ácido – I delgado – multiplicação – Desenvolvem e esporulam – enterotoxina. Toxiinfecção por toxina liberada no intestino. Hidratação oral ou venosa depen-dendo da gravi-dade do caso. Antimi-cro-bianos Bacillus cereus Bacillus Flagelos petríquios Sim Diarreica (Termo lábil) e Emética (termo resistente) Aeró bio Mesófilo 10 oC a 48o C 4,9 a 9,3 0,95 NaCl 7,5% Arroz cru, cereais, fariná-ceos ricos em amido. Alimento contami-nado ingerido. Vegetais crus e cozidos, prod cárneos e pescados, massas, leite, sorvete, pudins à base de amido. Síndrome Emética: I: 1 a 5hs D: 6 a 24hs Vômitos, náuseas e mal-estar. S.Diarreica I: 8 a 16hs D: 12 a 24hs Diarreia intensa, dores abdominais, tenesmo retal As cepas diferentes produzem toxinas diferentes (metabólitos extracelulares) Hidratação oral. Antimi-cro-bianos Espécie Gênero Locomoção Esporo* Toxinas e Cepas** O² T pH Aa Fonte de origem Forma de Dissemi-nação Alimentos envolvidos Caracterís-tica da doença Mecanismo de Patogeni- cidade Trata-mento Staphylococcus aureus Staphylo-coccus Não possui flagelos Não Entero- toxinas Anaeróbio faculta-tivo 7 oC a 47oC 4 a 9,8 ótimo de 6-7 0,86 NaCl 10 a 20% Pele do homem e animais. Cavidade Nasal, mãos, braços, qualquer superfície que tenha entrado em contato com o homem. Alimento contami-nado ingerido. Alta umidade e proteína, peixes e frutos do mar, prod confeitaria, saladas, ovos, sanduíche, leites e derivados. Náuseas e vômitos, cãibras abdominais, diarreia e sudorese, dor de cabeça, calafrios, queda de PA e raro febre. Enterotoxinas termorresistentes Hidratação oral e repouso. Antimi-cro-bianos Listeria monocytogenes Listeria Flagelos petríquios Não Anaeróbio faculta-tivo 2.5oC A 44oC 5,0 a 9,0 0,92 a 0,97 NaCl 10,5 a 13% TGI dos animais, ambiente. Alimento contami-nado ingerido. Repolho, leite pasteur, queijos, carnes. Listeriose: Perigo para gávidas e RN (meningite). Septicemia, comprometimento SNC e coração. Intestino – microvilosidades – células. Os macrófagos fagocitam e não induz resp inflamatória – se multiplicam nos macrófagos. Hidratação oral. Antimi-cro-bianos *Os capazes de esporular precisam de tratamento térmico maior devido sua resistência. ** Para desnaturar proteína das toxinas, aumenta-se a temperatura e acidifica pH *** Variações de mos da mesma espécie que se comportam de forma diferente, porém não se classificam em nova espécie. **** Medidas de controle: Cuidados com a manipulação do alimento, aquecimento logo após a manipulação e cuidado com a conservação, resfriamento rápido por controle e prevenção, evitar conservação entre 7oC e 60oC, competição microbiana, treinamento de manipuladores. – Staphylococcus aureus. Das Gram - Espécie Gênero Esporo Prod. de gás Loco-moção O² T pH Aa Fontes de origem Forma de Disseminação Alimentos envolvidos Medidas de controle Características da doença Escherichia coli Esche-richia Não Ácido e gás por fermentação da glicose Não Anaeróbio faculta-tivo -2oC a 50oC 4,4 a 9,0 0,95 Regiões tropicais e quentes. Presente no TGI de humanos e animais de sangue quente. Alimento contamina-do por material fecal ingerido. Alimento de origem animal e vegetal crus ou pouco cozidos, água não tratada, carne crua. Condições HS, H abate e ordenha, pausterização de sucos e leites, tratamento térmico e higiene de instalações e equipamentos de cozinha. Resfriamento rápido de processados abaixo de 7 graus. Diarréia do viajante Shigella dysenteriae Shige-lla Não Não 37oC (10 a 40oC) Pou-co exi-gente NaCl 5 a 6% Alimentos e água. Associados a lugares aglomerados Alimentos contamina-dos pelas mãos, pele, unhas, água, inseto com fezes humanas. Alimento de origem animal e vegetal crus ou pouco cozidos, água não tratada, carne crua. Boas práticas de manipulação, saneamento, controle de pragas. Diarréia do viajante. Desinteria, Fezes com muco e sangue. Espécie Gênero Esporo Prod. de gás Locomoção O² T pH Aa Fontes de origem Forma de Disseminação Alimentos envolvidos Medidas de controle Características da doença Salmonella Typhi Salmonella paratyphi Salmonella pullorum Salmonella gallinarum Salmo-nella Não Produ-zem gás a partir da glicose Exceto: S. typhi Não são exigen-tes nutri-cionais Sim Exceto: S. pullorum e S. gallinarum Anaeró bio faculta-tivo 7 oC a 48 oC 4,2 a 9,5 0,94 Natureza, TGI reservatório natural. Água e alimentos contamina-dos com material fecal humano. Leite cru, mariscos e vegetais crus. Ovos, gado bovino, queijos sorvetes. Alto teor de umidade e proteico. Cocção em temperatura correta, higiene no abate de animais, manipulação e conservação. Evitar consumo de ovos crus e carnes mal-passadas. Salmonellose: Diarréia do viajante. Febre Tifóide: septicemia, febre alta, diarreia e vômito. Febre Entérica: sintomas mais brandos. Vibrio colerae Vibrio Não Ferme-ntam glicose sem produ-ção de gás Um único flagelo Anaeróbio facul-tativo 10 oC 43oC Ótima 37 oC 5,0 a 9,6 Óti-mo 7,6 Água contaminada por fezes. Alimentos contamina-dos e águas recreacio-nais Frutos do mar, lácteos, frutas e vegetais crus. Saneamento básico adequado, cocção adequada, BPH pessoal Branda a grave. Diarreia aquosa a profusa – desidratação.
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