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A Interleucina-1 (IL-1) é um importante agente do grupo das citocinas sendo o principal agente mediador na resposta imune contra invasão bacteriana, inflamação, infecções e lesões teciduais. Ligada a membrana celular, a IL-1 é responsável por uma parte significante no efeito imunoestimulador nos tecidos locais. É a causa mais comum de claudicação em equinos e está diretamente relacionada com a diminuição do desempenho desportiva e término precoce da carreira dos equinos atletas. A OA não tem cura. Articulação mais afetada – Metacarpofalângica. » A IL-1 e TNF-α são as citoquinas com maior importância; » Na osteoartrite, estas encontram-se em níveis elevados promovendo a produção de óxido nítrico, metaloproteinases e prostaglandina E, e inibindo a síntese de aggrecan e colágeno tipo II. O IRAP envolve uma proteína natural que numa articulação saudável está em equilíbrio com a IL-1. Em casos de osteoartrite há uma insuficiente produção da proteína que fica por isso incapaz de bloquear a acelerada destruição tecidual causada pela IL-1. Com o IRAP, a IL-1 é impedida de se ligar aos receptores na articulação, não causando assim mais inflamação, dor e degradação da cartilagem articular. Ao contrário das terapias intra-articulares convencionais (corticoesteróides e ácido hialurónico) o IRAP usa agentes terapêuticos produzidos pelo próprio sangue do equino, havendo um risco reduzido de reação alérgica. » Ao comparar ambos, concluiu-se que o IRAP II tem o dobro da quantidade de receptor antagonista da IL-1 (IL-1Ra), que teoricamente potenciará o seu efeito benéfico e tem uma menor produção de TNF-α (citoquina pró-inflamatória) quando comparado com o IRAP I. » O IRAP faz parte das novas terapias biológicas no tratamento da OA. » Tem sido cada vez mais utilizado e com resultados satisfatórios. » Consiste na recolha de sangue do equino, que é posteriormente processado e administrado nas articulações afetadas.
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