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Faculdade São Lucas Farmacologia II Módulo ANTIMICROBIANOS Aula I ATM O homem e os micróbios partilham uma vida em comum que se perde na sombra do tempo e, certamente, desde a pré-história, os micróbios provocam doenças no homem. As primeiras descrições sobre o uso de antimicrobianos datam de três mil anos atrás. ATM Identificação das bactérias: 1878 Koch e Pasteur 50.000 anos: chineses, hindus, babilônios, sumérios e egípcios já usavam produtos de origem animal, vegetal e mineral para tratar doenças 3.000 anos: chineses usavam bolores para tratar abscessos e feridas: penicilinas/cefalosporinas/streptomicina Sumérios: emplastros com vinho, cerveja e zimbro: álcool e ácido acético 1.500 anos: indianos medicavam diarréias com bolores Maias e índios norte-americanos: bolores em feridas 400 aC Hipócrates lava ferimentos com vinho Eram ações Empíricas que tratavam as doenças, sem saber ao certo. Principalmente por causa do álcool e dos flavonóides do vinho. 3 ATM Romã: alcaloídes em raiz e casca com ação anti-helmíntica Cebola, Alho e Rabanete: alicina e rafanina com ação antimicrobiana e antiparasitária Mel: ação osmótica e do própolis Idade Média: retrocesso. Tudo era magia, não houve nenhum estudo 1663: quinino para tratar febre, estava tratando a malária sem saber. 1910 Paul Erlich trata lues com arsênico 1921 Gaspar Viana usa antimônio para tratar leishmaniose Hoje é usado nas feridas cirúrgicas o açúcar, por causa da osmolaridade que vai desidratar a bactéria. 4 1929 Alexander Fleming publica o primeiro trabalho descrevendo a PENICILINA e seus e feitos sobre microorganismos 1932-Dogmak torna-se disponível terapia antimicrobiana com a descoberta das sulfonamidas Fleming, em 1928, descobriu a penicilina mas não tinha meios de colocar em prática sua descoberta. Dogmak, em 1932, descobriu q ao tomar os corantes inibia as bactérias, utilizando a sulfa na própria filha com uma infecção. 5 ATM 1940 Penicilina é produzida maior quantidade dando origem à ERA DOS ANTIBIÓTICOS ( Florey e Chaney) Alexander Fleming :Descobriu a Penicilina 1º antibiótico de utilidade clínica – descoberto em 1928, permaneceu como curiosidade até 1939 e, em 12 de fevereiro de 1941, foi usado pela 1ª vez em um policial de Londres com septicemia estafilococica. Fleming Em 1940, nos EUA, que tinham toda a tecnologia, a penicilina começou a ser produzida em larga escala, principalmente pq estavam em guerra e tinha muita gente ferida, passou a se investir na fabricação em larga escala. 7 ATM Onde houve o crescimento de uma colônia de fungos tinha inibido o crescimento das bacterias, do staphylococcus. 8 ATM ATM 10 Efeito dos antibióticos no índice de letalidade de algumas infecções comuns. Fonte: Weinstein L & Barza MJ Foi um grande avanço da medicina no século passado. 11 Antimicrobianos Antibióticos ou antimicrobianos são substâncias químicas produzidas por microorganismos ou de forma sintética , com capacidade de inibir ou matar microorganismos. Podem ser produzidas tb só de forma sintética, só em laboratório. 12 Antibioticoterapia É o tratamento de pacientes com sinais e sintomas clínicos de infecção, pela administração de antimicrobianos. Finalidade: Curar cura clínica. Combater agente cura microbiológica. "The time has come to close the book on infectious diseases. We have basically wiped out infection in the United States.” (1967) "The war against infectious diseases has been won…” (1969) William H. Stewart, MD US Surgeon General 1965–69 ATM Achavam que a guerra contra as bactérias estava ganha. 14 ATM Evolução da Resistência Bacteriana • Anos 50 e 60: Estafilococos resistentes à penicilina • Anos 70: Gram-negativos resistentes a penicilinas e cefalosporinas • Anos 80: Seguem os gram-negativos acumulando resistência e ressurgem os estafilococos, agora resistentes à oxacilina • E nos anos 90… A bactéria tenta achar um meio de se proteger do antibiótico. 15 ATM A bactéria passa a se defender através de alterações genéticas que vão se expressar bioquimicamente passando a se defender dos antibióticos. 16 Anos 90 ... Cenário atual - RM Uma taxa de resistência cada vez maior e a descoberta de novos antimicrobianos cada vez menor, pq o tempo de vida dos antibióticos é muito curto e o tempo de pesquisa, o dinheiro investido é muito grande para poder fabricar um antibiótico, então a indústria não tem um retorno muito grande do seu investimento, DIMINUINDO O INTERESSE E O INVESTIMENTO. 18 Cenário atual- Novos ATM- nenhum para Pseudomonas MR MR – multirresistentes Poder usar racionalmente os antibióticos para evitar no ambiente hospitalar as resistências, tem que saber fazer diagnóstico para ser bem usado. 19 Classificação ATM De acordo com diversos critérios: Estrutura química Tipos de germes sobre quais atuam (espectro de ação) Segundo efeito provocado no germe 27/10/2011 20 ESPECTRO DE AÇÃO é atuação dos antibióticos sobre os grupos de bactérias (Gram+, -, anaeróbios, aeróbios). O ANTIBIÓTICO MAIS INDICADO, MELHOR É O MAIS ESPECÍFICO, pois se usar um largo espectro não vai estar evitando o surgimento de resistência. 20 Classificação Existem mais de 20.000 antibióticos descritos, porém sem toxicidade seletiva. Uso clinica cerca de 100 Toxidade seletiva o antibiótico atinge a bactéria e não atinge a célula do hospedeiro, característica importante nos antibióticos pois se não irá haver insuficiência renal, problema hepático... Isso não acontece com os antineoplásicos que mata a célula tumoral e destrói o resto das células, não tem seletividade. 21 Classificação química Derivados aminoácidos Derivados açucares Derivados de acetados e propionatos Outros Importância:derivados do mesmo grupo tem mecanismo de ação e espectro de ação semelhante. 27/10/2011 22 IMPORTANTE: Os que possuem a mesma classificação química possuem o mesmo mecanismo de ação e espectro semelhante. 22 Efeitos sobre germes Bactericidas: são os que provocam alterações incompatíveis com sobrevida da bactéria. (Matam) Bacteriostáticos: são os que inibem o crescimento e reprodução bacteriana sendo reversível o efeito uma vez retirada a droga. (Paralisam) 27/10/2011 23 Aqui é outra forma de classificar. A preferência de uso são os Bactericidas. Os bacteriostáticos vai depender do sistema imune e as vezes não responde adequadamente. 23 Espectro de Ação Ativos sobre protozoários - paromicina, tetraciclina, anfotericina B Ativos sobre algas – anfotericina B Ativos sobre bactérias Gram positivas – penicilinas, macrolideos, bacitracina Ativos sobre bactérias Gram negativas- polimixinas, polimixinas Ativos sobre bactérias gram positivas e gram negativas (amplo espectro) – cloranfenicol, tetraciclina, ampicilina, cefalosporinas Espectro de Ação Ativos sobre riquétsias, micoplasmas e clamidias – tetraciclinas, cloranfenicol, macrolideos. Ativos contra espiroquetas - penicilinas, eritromicina, tetraciclinas. GRUPOS DE ANTIBIÓTICOS Beta-Lactâmicos PENICILINAS NATURAIS E SEMI-SINTÉTICAS INIBIDORES DE BETA-LACTAMASE CEFALOSPORINAS CARBAPENEMAS MONOBACTÂMICOS AMINOGLICOSÍDEOS RIFAMICINAS 27/10/2011 26 Beta-Lactâmicos é o grupo maior e o mais usado na prática médica, cerca de 80%. 26 GRUPOS DE ANTIBIÓTICOS MACROLÍDEOS, AZALÍDEOS, CETOLÍDEOS e ESTREPTOGRAMINA LINCOSAMIDAS CLORANFENICOL E TIANFENICOL 27/10/2011 27 GRUPOS DE ANTIBIÓTICOS TETRACICLINAS E GLICILCILINAS DROGAS ANTI-FÓLICAS, SULFAS E DIAMINOPIRIMIDINAS QUINOLONA OXAZOLIDINONAS Estrutura da Célula Bacteriana. 27/10/2011 29 A-Pili B-Ribossomas; C-Cápsula; D-Parede celular; E-Flagelo; F-Citoplasma; G-Vacúolo; H-Plasmídeo; I-Nucleído; J-Membrana celular 29 Célula Bacteriana Célula Bacteriana Célula Bacteriana PLASMÍDIO – fita de DNA que a bactéria adquire de outras bactérias, de outro meio que contém informações adicionais de vantagem para bactéria, de resistência. 32 Célula Bacteriana BACTÉRIAS PROPRIEDADES DE COLORAÇÃO 27/10/2011 34 GRAM NEGATIVA GRAM POSITIVA TÉCNICA DO GRAM - 34 ATM GRAM + a estrutura tem membrana citoplasmática, camada espessa de peptideoglicano, mais grossa; GRAM – tb tem membrana citoplasmática, camada menor de peptideoglicano, camada fina, membrana externa com proteínas e canais de porina (por onde os nutrientes entram na bactéria) 35 Parede celular Peptideoglicano é um polímero de açúcar. 36 PRINCÍPIO DA COLORAÇÃO DE GRAM 27/10/2011 37 Princípios da Coloração do Gram, usa cristal de violeta, tanto nas + ou – vão colorir de azul. Nas Gram-, ao colocar álcool a camada de Glicopolisacarídeo dissolve lipídeos, o corante q estava dentro do citoplasma sai, e fica descolorida de novo, submetida a um novo corante, safranina, irá ficar rosa. Na Gram+ a camada espessa de peptideoglicano impede que a coloração saia, assim, fica condensada e continua roxa. 37 Membrana e Parede Celular 27/10/2011 38 Qual o papel da parede celular da bactéria? Contenção, dá forma a bactéria e proteção contra o meio. O meio intracelular da bactéria é hipertônico. A parede celular formada de polímeros de açúcar, não tem resistência necessária então é ligada por pontes de glicina, forma uma malha, que faz com que não se rompa e torne-se resistente. Quem medeia é uma proteína ligadora de penicilina PBP, formando ligações cruzadas. 38 Súmula 27/10/2011 39 * * * * * PBP * * * * * Peniciline Binding Protein Lise celular por ação de antibióticos Características Quanto a Forma 27/10/2011 41 Bactérias 27/10/2011 42 S.aureus S.aureus P.aeruginosa Bacilos e Cocos Gram - Streptococcus Bactérias a: cocos; b: bacilos; c: espiroquetas; d: vibriões Mecanismos de ação dos ATM Antibióticos que interferem na síntese da parede celular Antibióticos que interferem na permeabilidade da membrana citoplasmática. Antibióticos que agem na síntese protéica. - formação dos RNA s -Fixação do Rna–m ao ribossoma - Alterações dos ribossomas Antibióticos que interferem na replicação do DNA do cromossoma. Mecanismo Ação Antibióticos que Inibem a Síntese da Parede Celular Beta-Lactâmicos Penicilinas Cefalosporinas Carbapenemas Monobactâmicos Glicopeptídeos Vancomicina Teicoplanina Fosfomicina Bacitracina 27/10/2011 46 Antibióticos que Alteram a Permeabilidade da Membrana Celular Tirotricina Polimixias Anti-Fúngicos 27/10/2011 47 Antibióticos que Interferem na Síntese Protéica Inibem formação de RNA (bactericidas) Rifamicinas Originam Proteínas Erradas (bactericidas) Aminoglicosídeos Bloqueiam a Síntese de Proteínas (bacteriostáticos) Macrolídeos Lincosamidas Afenicóis Tetraciclinas 27/10/2011 48 Antibióticos que Inibem a DNA-Girase Quinolonas 27/10/2011 49 Responsável pela espiralar do DNA. 49 Antibioticos que inibem processos metabolicos da bactéria Sulfonas Sulfas Primaquina Trimetoprin Pirimetamina Mecanismos resistência Resistência bacteriana é um fenômeno genético, relacionado à existência de genes contidos nos microorganismos, que codificam mecanismos bioquímicos que impedem ação das drogas. Conceito resistência: diz-se bactéria é resistente a um ATM quando consegue crescer in vitro em presença de concentração inibitória que essa droga atinge no sangue. Como se dá o mecanismo de resistência da bactéria? tem que ter primeiramente um gene (natural ou adquirida) que determine para haver alteração bioquímica, se não, não terá nenhuma alteração. Ou seja, sempre uma alteração genética para haver uma alteração bioquímica. 51 Tipos resistência Resistência natural ou intrínsica: faz parte das características biológicas primitivas dos microorganismos. (gens cromossômicos) Resistência Adquirida: a um ATM é a que surge em bactéria previamente sensível a este mesmo ATM Resistência Natural – aquela que a bactéria já carrega consigo, já nasce com ela, já tá no genoma. Ex. a pseudomonas é resistente a penicilina, pq a penicilina não consegue passar pelos canais de porina. Resistência Adquirida por mutação ou plasmídeos (pedaços de DNA de outras bactérias), que vão codificar mecanismos bioquímicos. 52 Transferência Material genético Mecanismos aquisição resistência Mecanismos de transferência de material genético: Conjugação Transdução Transformação Transposição Como é que aquele pedacinho de DNA que estava numa bactéria vai parar na outra bactéria com um gene de resistência? 54 Conjugação 55 Na conjugação bacteriana, duas bactérias unem-se temporariamente através de uma ponte citoplasmática. Uma das células, denominada doadora, duplica parte do cromossomo e passa para outra célula, denominada receptora, unindo-se ou não ao cromossomo dessa célula. Conjugação Bacteriana 27/10/2011 56 Através dos pili. 56 Transdução Bacteriófago Transdução . A transdução acontece através da contaminação de uma bactéria por algum vírus. Este pode incorporar ao seu DNA partes do DNA da bactéria e quando infectar outra bactéria e esta sobreviver a contaminação apresentará novas características. 27/10/2011 59 O vírus (envelope e o RNA) que precisa da bactéria para fazer os mecanismos bioquímicos. 59 Transformação A transformação ocorre quando uma bactéria incorpora moléculas de DNA existentes em seu meio e esta passa a ter novas características. Transposição Transferência de gens de um plasmídio para outro plasmídio, para cromossoma ou bacteriófago Transferência se dá através de transposons que são segmentos de DNA que “saltam” ou autotransferirem-se de uma molécula de DNA para outra. Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM - Inativação enzimática da droga Ex: Destruição dos antibióticos beta- lactâmicos pelas betalactamases. - Alteração dos sistemas de transporte das células Retirada ativa da droga do meio intracelular (efluxo) e através modificação de proteínas localizadas na membrana celular. - Alteração do receptor da droga. A bactéria adquiriu o gene que deu uma determinada resistência, então bioquimicamente como é que essas resistências vão aparecer? 62 Mudança estrutural do sítio alvo do ATM Ligação reduzida do ATM - Antibiótico Formação de uma nova via metabolica que impede o metabolismo do ATM 63 Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Mudança do sítio de ação, não consegue mais se ligar, a bactéria se torna resistente. 65 Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Alteração da entrada dos ATM resultantes de: Diminuição da permeabilidade Efluxo aumentado Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Canal de Porina – canais que entram nutrientes para a bactéria. 67 Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM 70 Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Inativação do antibiótico As bactérias adquirem genes que codificam enzimas que inativam os antibióticos Exemplos: b-lactamases Enzimas modificadoras dos aminoglicosídeos Cloranfenicol acetil transferase Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Mecanismos bioquímicos de resistência aos ATM Propriedades farmacológicas dos antimicrobianos 1.Atingir concentração ideal no local infecção (ATB consiga alcançar o local da infecção) 2.Ser capaz de atravessar de forma ativa ou passiva a parede celular da bactéria 3.Apresentar afinidade pelo sitio de ligação interior da bactéria 4.Permanecer tempo suficiente para exercer seu efeito inibitório (para matar a bactéria) Propriedades farmacológicas dos antimicrobianos FARMACOCINÉTICA (movimento) (É por onde caminha o antibiótico no organismo, desde a hora q é ingerido a expelido) Estuda a atividade do ATM no interior célula à partir parâmetros de : Velocidade de Absorção Distribuição Metabolismo Excreção Propriedades farmacológicas dos antimicrobianos Concentração sérica Após alcançarem corrente sanguínea estabelecem ligações protéicas em proporção variável(índice de ligação protéica) Meia vida: tempo necessário para que concentração sérica máxima alcançada após administração de uma dose padrão se reduza à metade Farmacocinética Meia vida determinada por: Velocidade de excreção ou metabolização Rapidez de difusão tecidual do ATM Farmacocinética Excreção Rins Fígado Alguns podem ser eliminados:pulmão, TGI ou pele Leite Suor ou saliva fezes Farmacodinâmica Relaciona concentrações do farmaco com sua atividade antimicrobiana (Interações da concentração do fármaco com a bactéria) Susceptibilidade dos microorganismos ao ATM: CIM Classificação: tempo dependente concentração dependente 81 CIM - Concentração Inibitória Mínima - quantidade de antibiótico que vai inibir o crescimento das bactérias. Não pode deixar abaixo pq se não a bactéria vai crescer. 82 Farmacodinâmica Tempo dependentes:tem sua ação regida pelo tempo de exposição das bactérias às suas concentrações séricas e teciduais. Ex: vancomicina Beta-lactamicos Tempo dependente – permanece acima da CIM, não precisa atingir uma alta concentração, são aqueles de várias vezes ao dia. 83 Farmacodinâmica Concentração dependente: são aqueles que apresentam sua ação antibacteriana em função da concentração que atinge no sangue e tecidos Quanto mais alta a concentração da droga mais rápida a erradicação do patógeno Ex: Aminoglicosídeos Efeito pós-antibiótico – é quando abaixo da Concentração Inibitória Mínima eles continuam bloqueando a bactéria. Ex Carbapenêmicos 84 Características de um ATM Espectro de ação; Vias de administração (VO, VI, Endovenosa, Tópico, Inalatório, Intraventricular); Vias de eliminação; Mecanismos de ação; Toxicidade; Eficiência; Custo x Benefício Num paciente grave é via endovenosa que é melhor do que a intramuscular pq gravemente enfermos irá ter uma absorção errática do ATB, ex o paciente em sepse que vai ter uma vasoconstrição e não dá pra saber quanto de ATB o paciente vai estar absorvendo. Isso para qualquer remédio, paciente muito grave não é pra fazer. 85 Quais são as vantagens da Via Oral? É a facilidade de administração. Mas têm limitações que são as interações medicamentosas, se o paciente tiver problemas de absorção, de trânsito intestinal aumentado (diarréia), vômito. Via Oral – Ingere o ATB – Estômago – Maioria Absorção no Duodeno ou Jejuno - Cólon Num paciente grave é via endovenosa que é melhor do que a intramuscular? pq gravemente enfermos irá ter uma absorção errática do ATB, ex o paciente em sepse que vai ter uma vasoconstricção e não dá pra saber quanto de ATB o paciente vai estar absorvendo. Isso para qualquer remédio, paciente muito grave não é pra fazer. Farmacocinética - Muito ATB são ingeridos na forma de Pró-droga não é a droga ativa ainda, ingere – no duodeno ou jejuno sofre uma biotransformação através de enzimas lipossomais– vai ser liberada para ser absorvida - sistema porta para o fígado – circulação – distribuir ao local de ação – alguns metabolizados, outros, como a penicilina, são eliminados naturais – excretados Principais vias de excreção – Rim e Via Biliar, mas alguns pelo pulmão, pele, suor, leite materno. Tem ATB que não podem ser dados para mães que amamentam. 86 BACTÉRIA POR LOCAL DE INFECÇÃO IMPORTANTÍSSIMO!!!! VAI AJUDAR PARA IDENTIFICAR A BACTÉRIA E INDICAR O ATB CORRETO. OTITE – pneumococo, Hemofilus, Sthaphylococos, Catararis Trato Respiratório – Gram- 87 A história dos medicamentos 2.000 AC: agora, coma esta raiz 1.000 AC: aquela raiz é pagã. Agora, reze esta prece. 1.850 DC: aquela prece é superstição. Agora, beba esta poção 1.920 DC: aquela poção é óleo de serpente. Agora, tome esta pílula 1.945 DC: aquela pílula é ineficaz. Agora, leve esta penicilina 1955 DC: “oops”... Os micróbios mudaram! Agora, leve esta tetraciclina 1960 - 1999: mais 39 “oops”... Agora, leve este antibiótico mais poderoso. 2.000 DC: os micróbios venceram! Agora, coma esta raiz. Plan1 DOENÇA LETALIDADE Era Pré-antibiótica Era Pós-antibiótica Pneumonia Pneumocócica 20-85 cerca de 5 Endocardite Bacteriana Subaguda 99 cerca de 5 Meningite por H.influenzae 100 2 a 3 Meningite pneumocócica 100 8 a 10 Meningite meningocócica 20-90 1 a 5 Febre tifóide 8 a 10 1 a 2 Plan2 Plan3 Boca Peptococcus Peptostreptococcus Actinomyces Pele/Partes Moles S. aureus S. pyogenes S. epidermidis Pasteurella Osso S. aureus S. epidermidis Streptococci N. gonorrhoeae Gram-negative rods Abdome E. coli, Proteus Klebsiella Enterococcus Bacteroides sp. Trato Urinário E. coli, Proteus Klebsiella Enterococcus Staph saprophyticus Trato Respiratório S. pneumoniae H. influenzae M. catarrhalis S. pyogenes Respiratório Inferior Comunidade S. pneumoniae H. influenzae K. pneumoniae Legionella pneumophila Mycoplasma, Chlamydia Trato Respiratório Hospital K. pneumoniae P. aeruginosa Enterobacter sp. Serratia sp. S. aureus Meninges S. pneumoniae N. meningitidis H. influenza Group B Strep E. coli Listeria
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