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Antibioticos 6 Aminoglicosídeos 27.10

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FARMACOLOGIA
ANTIBIÓTICOS 5
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1944 – Waskman isolou a estreptomicina
Isolados a partir de fungos dos gêneros Streptomyces (estreptomicina, tobramicina, neomicina), Micromonospora (gentamicina) e semi-sintéticos (amicacina)
Estrutura química complexa formado por açúcares e agrupamentos amina, com caracteristicas farmacodinâmicas e farmacocinéticas comuns
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 Características gerais:
• São substâncias solúveis em água,estáveis em ph 6 a 8, e com estrutura polar de cátions, o que impede sua absorção via oral .
Não tolera pH ácido. Uso IM ou EV.
• Exerce então sua ação principalmente em meio aeróbio e ph alcalino.
• Portanto, em coleções purulentas (ácida) sua concentração é ruim e dificulta a absorção VO.
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Ação ocorre meio aeróbio e com pH alcalino
São instáveis em pH ácido (pouco ativo em abcessos) e dificulta a absorção VO
Não ativos contra anaeróbios, pois presença O2 é fundamental para transporte ativo da droga nas células microbianas
Não penetram LCR
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Sistêmicos
Estreptomicina segundo antiótico uso sistêmico
Gentamicina
Tobramicina
Netilmicina
Amicacina
Espectinomicina
Tópicos
Neomicina
Paramomicina
Soframicina
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Principalmente ativos contra Gram- , em especial enterobactérias: E. coli, Morganella, Serratia, Proteus, Enterbacter, Citrobacter e Providência e pouca efiência para Salmonella e Shigella
Ativos contra Brucella sp. e Yersinia sp.
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Ativo contra Staphylococcus (Gentamicina)
Ativos contra Pseudomonas (exceto estreptomicina e espectinomicina)
Inativos contra bactérias intracelulares
Ativo contra Mycobacterium sp. amicacina
Paramomicina: eficiente contra protozoários
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São transportados ativamente pela membrana celular às custas de oxigênio e energia (o alvo de ação é o ribossomo)
Ligam-se à unidade 30s dos ribossomos e induzem à síntese de proteínas erradas
Ligam-se ao ribossomo e bloqueiam a ligação do RNA mensageiro, inibindo a síntese protéica 
Antibióticos inibidores da formação da Parede Celular agem de forma sinérgica aos aminoglicosídeos, uma vez que facilitam sua penetração na célula
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Essas proteínas “erradas” formam bactérias defeituosas.
• Membrana celular defeituosa que provoca a saída de Sódio, Potássio, Aminoácidos e outros constituintes essenciais da célula,resultando em morte do microorganismo
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 Ação bacteriostática
• Podem também inibir a síntese de proteínas por interagirem com um ou mais pontos da proteína de ligação do ribossomo, interferindo na ligação do RNAm com o ribossomo, impedindo a ligação dos aa para formar a ptn codificada.
• Estreptomicina
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Ligam-se à unidade 30s dos ribossomos, deformando e alterando o funcionamento da organela e induzem à síntese de proteínas anormais
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 • Intrínseco: bactérias anaeróbias
 • Adquiridos: origem cromossômica ou
 plasmidial
Comumente resulta da aquisição de plasmídeos conjugativos,contendo genes
 de resistência, os quais conferem resistência múltipla.
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 Três mecanismos bioquímicos:
1- Alteração do receptor da droga (ribossomo)
 • Resulta da mutação cromossômica
 • Menos freqüente e menos importante na prática clínica
 • Estreptomicina
 • Enterococo
Mudou o sítio de ação
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2- Diminuição da penetração do antibiótico no interior da bactéria
 • Mutações cromossômicas que afetam o
 transporte ativo
 • Resistência cruzada a todos AMG
 • P. aeruginosa
 • Enterobactérias (menor freqüência)
 • Estreptococos
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3- Produção de enzimas que modificam e
 inativam o antibiótico.
• É o mais freqüente e importante na prática
 clínica 
• 3 grupos: fosfotransferases, adeniltransferase(ou nucleotidiltransferase) e acetiltransferase.
• Dependente da espécie e cepa bacteriana
 que pode ao mesmo produzir diferentes
 enzimas
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Uso EV, IM, VO Tópico 
Não são absorvíveis por VO: utilização
 para descontaminação da flora
 intestinal (Neomicina), para pacientes em coma hepático que tem q fazer a descontaminação.
Por VO, apenas 1% é absorvido
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Via EV direta está contraindicada pelos riscos de toxicidade aguda. (diluído)
Não atingem LCR e próstata
Perdem ação em pH baixo (ácido)
Meia-Vida de 2 e 3 h (11 a 12h no labirinto, por isso pode causar OTOTOXIDADE.
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• Não sofrem metabolização
• Difunde-se pela linfa e entram no peri-linfático do ouvido interno, mantendo meia-vida de 11 a 12 hs no líquido do labirinto. (laberintite, otite, surdez)
• Marcada afinidade pelo tecido renal cortical,fixando-se as células corticais e acumulando –se em concentrações 10 a 50 X maiores que no sangue . nefrotoxico
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Eliminação renal e 1% nas fezes
Sinergismo com beta-lactâmicos e
 glicopeptídeos.
Administração deve ser separada dos beta-lactâmicos: inativação química ou precipitar
 Aumento da nefrotoxicidade com atb que já dão nefrotoxidade glicopeptídeos, clindamicina, anfotericina B
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Ação sistêmica
Bacilos Gram – da família das enterobactérias, como sepses, ITU, BCP (broncopneumonia), peritonite.
Gonorréia (espectinomicina)
Endocardite em associação com penicilinas
Tuberculose (estreptomicina)
Ação Tópica
LTA	
Impetigo, lesões de pele	
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Dor e enduração no local da injeção IM
Bloqueio neuromuscular, potencializado por curarizantes. Sempre diluir em 50 a 100 mL e infundir em 30 e 60 minutos.
Alergia
Nefrotoxicidade, potencilizada com uso de diuréticos de alça, anti-inflamatórios não-hormonais, Anfotericina B, etc.
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Polineurite, inclusive óptica
Ototoxicidade, pode levar surdez irreversível.
Gestantes: pode causar surdez no feto CONTRAINDICADO
Diarréia e colite psedo-membranosa
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Tratamento da tuberculose
Tratamento da endocardite em associação com penicilinas
IM ou EV
Eliminação Renal
Dose Adulto: 0,5 a 1 g IM dia 
Dose Criança: 25 a 30 mg/kg/dose
Genérico. Frasco-ampola 1 g
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Atividade sobre Enterobactérias e Pseudomonas
Ação sinérgica com penicilinas e vancomicina e antagônica com tetraciclinas e cloranfenicol
Indicado em ITU, peritonite, BCP, infecções biliares , intra-abdominais e endocardite.
Colírios: infecções externas dos olhos
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Excretado no leite (altera microbiota intestinal da criança- evitar).
Eliminação Renal e Biliar
3 a 7 mg/kg/dia em dose única diária IM ou EV. Garamicina. Ampola de 10 a 280 mg
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Ação sobre Gram -, Staphylococcus e gonococos
Excreção no leite
EV ou IM 3 a 5 mg/kg/dia 12/12 h
Inativada pela carbenicilina e ticarcilina
Sinérgica com outros beta-lactâmicos
Tobramina ampolas de 75 e 150 mg
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Mais resistente dos aminoglicosídeos são semi-sintéticasàs enzimas bacterianas
Há algumas cepas de E. coli, Pseudomonas e Klebsiella que inativam a Amicacina
Eliminação renal
Excreção no leite materno
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Indicada em infecções graves por Gram – e por Staphylococcus (em associação com Oxacilina): sepse, BCP, colecistite e ITU
Amicacina: dose 15 mg/kg/dose em dose única diária ou 12/12 h. Novamin ampolas de 125, 250 e 500 mg
Netilmicina: dose 3 a 7 mg/kg/dia 12/12 h. Netromicina ampolas 150 mg.
Efeitos adversos: idem
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Espectinomicina: Trobicin frasco ampola 2 g. Uso na gonorréia e cancro mole com dose 2 a 4 g
Neomicina: ação contra estreptococo, estafilococos, enterobactérias e micobactérias. Usado na “esterilização” e alça intestinal (100m/kg/dia) e de forma tópica em ferimentos.
	Uso na Hipercolesterolemia.
	0,5 g/dia
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Descoberta importante pque tratava tuberculose. Primeiro tto para TB.
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Usada no tratamento para TUBERCULOSE. Não é recomendado no tto de abcessos por ex.
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São bactericidas e tb bacteriostáticos.
Precisam de O2 para entrar na bactéria.
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Infecção por enterobactérias: infeccção urinária ITU (gentamicina) – mas naum é a droga de 1ª escolha pq é endovenosa, melhor as QUINOLONAS OU SULFAS. Espectro de ação pequeno, restrito.
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Ação Sinérgica – junto com os beta-lactâmicos que interferem na fase final da síntese da parede celular, na formação do peptideoglicano, responsável pela integridade da parede celular, facilitando a entrada dos aminoglicosídeos na bactéria.
Muda a conformação do ribossomo fazendo com que começe a ler errado produzindo proteínas erradas.
O efeito desse ATB é bactericida, pois mata a bactéria por produção de proteínas erradas.
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NAUM ACONTECE MUITO
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ATINGE TODOS OS AMINOGRLICOSÍDEOS.
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MAIS FREQUENTE
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Sempre EV, IM ou na forma de colírio. IM É A PREFERENCIAL. Mas EV para pacientes CHOCADOS, sem massa muscular, pois IM pode ter uma absorção erratica, pois o paciente tem uma vasoconstricção. EV, tem que ser diluído em soro glicosado e a infusão tem que ser lenta (1hora)
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Tem que ser diluída em soro glicosado. Antibiótico com CONCENTRAÇÃO DEPENDENTE, precisa de uma alta concentração, então pode dar apenas uma vez por dia, a cada 24 hs a dose total. Tempo dependente – naum precisa de uma concentração alta e sim de uma um pouco maior do que a concentração inibitória mínima para matar a bactéria, como é o caso dos betalactâmicos, pode fazer uma infusão contínua, ou a cada 4 hs.
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NEFROTOXIDADE, com insuficiência renal ou OTOXOCIDADE, surdez.
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Só pra tuberculose.
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Quando tem todos concorrendo pelo mesmo local (ribossomo), acabam competindo e anulam seus efeitos.
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Pouca resitência das bactérias a amicacina.
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