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Plano de Aula: Administração Direta e Indireta. Função Administrativa Órgãos Públicos. DIREITO ADMINISTRATIVO 1- CCJ0010 Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. órgãos Públicos. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula Tema Adminurriclo Dutra Indireta. Função Admmucrana Orglios Públicos. Objetivos O aluno deverá ser capaz de' identificar e (Merendar as diversas funções do Estado, com ênfase na função administrativa. Compreender a distinção entre funções típicas e atípicas dos poderes do Estado. Compreender as principais características dos órgãos públicos. Analisar, de urna maneira geral, a estrutura da Administração Pública Brasileira, a partir da CRFB)88: Solucionar questões relativas à função administrativa e aos órgãos públicos. Estrutura do Conteúdo 1. Administração Direta e Indireta 2. Desconcentração e Descentralização 3. Função Administrativa 3.1. Distinção entre as funções publicas 3.2. Conceito 3.3. Critérios de identificação da função administrativa 34. Funções típicas e atípicas 4. órgãos Públicos 4.1. Criação e extinção 4.2 Teorias de caracterização do órgão 4.3. Capacidade Processual 4 4. Classificação Aplicação Prática Teórica Caso Concreto 1. (OAB) Processual CMI. Recurso ordinário. Mandado de segurança Descentralização do ensino. Escolas estaduais. Municipallzação. Inércia do Executivo. Impetração de segurança. Legitimidade ativa da Cámara Municipal, Precedentes. 1 (...) Afetados os direitos do Município e inerte o Poder Executivo, no caso concreto (municipalização de escolas estaduais), influindo os denominados diretos-função (impondo deveres), não há negar a manifestação de direito subjetivo público, legitimando-se a Câmara Municipal para impetrar mandado de segurança. 2. Recurso ordinário conheddo e provido.? (STJ. RMS 12.058/MG, 17/092002). Considerando a ementa acima, responda: a) Qual a teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro a respeito dos órgãos públicos? À luz dessa teoria, como se explica a mandeslação de vontade do Estado (pessoa jurídica) através de seus agentes (pessoas trsicas)? b) Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça capacidade processual, como na decisão supracitada? Justifique, do porfio de vista da Estácio de Sá Página 1 12 Questão Objettva (OAB/EDU )- Marque a alternativa correta: (À) Na desconcentração, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da administração direta, quer da administração indireta. (8) Na descentralização, há uma distnbuição interna de competência na administração direta (C) Na descentralização, o Estado delega a atividade a outra entidade. CD) Na descentralização, o Estado delega a atnedade tão somente a outra entidade da administração direta Procedimentos de Ensina O estudo do Direito Administrativo deve repousar sobre a análise da doutrina, do Direito positivo e da jurisprudência brasileira no que respeita aos itens que compõem o programa. As aulas apositivas devem conviver com atividades práticas qtle viabilizem a compreensão da apbcação dos conhecimentos específicos da discipbna no cotidiano, como o estudo de casos concretos e a pesquisa em torno das decisões dos tnbunais. Atividades complementares orientadas para a discipbna. Recursos Físicos . Quadro branco e canetWmarcador para quadro branco (pilra • Retroprojetar. • Data show Awallação Gabarito a) O ordenamento jurídico brasileiro adota a chamada teoria do órgão. Esta teoria abandona as idéias de representação e de mandato e explica a relação entre o Estado (pessoa jurídica) e seus agentes (pessoas físicas) por meio do principio da Imputação volitiva segundo o qual a vontade do órgão público - que se manifesta por meio de seus agentes, pessoas físicas - é Imputada à pessoajurídica a cuja estrutura pertence. b) Os órgãos públicos são entes despersonalizados, pois são simples subdivisãolpartição interna de uma pessoa jurídica. Por isso, não podem ser sujeitos de direitos e obrigações. Quem responde juridicamente por seus atos é a pessoa jurídica a que estão vinculados_ Como consequência de sua natureza, os órgãos públicos, em regra, não têm capacidade processual. Contudo, excepcionalmente, a jurisprudência lem conferido capacidade processual a determinados órgãos para certos tipos de litígio. Essa capacidade só é conferida a órgãos públicos de status constitucional (os chamados órgãos independentes e autónomos, como, por ex.. a Assembléia Legislativa e a Câmara Municipal), para a defesa de suas prerrogativas e competências, quando violadas por ato de outro órgão. c)A descentralização obedece a exigências do bom andamento dos serviços públicos. A concentração das tarefas no âmbito de uma única célula de competências provocaria Ws/unções decorrentes do acúmulo de trabalho e da diversidade da natureza dos serviços prestados. É para que essas disfunções não ocorram que o Estado descentraliza as suas athtdades. Considerações Adicionais Estácio de Sé Página 2 / 2 Plano de Aula: Principias Administrativos DIREITO ADMINISTRATIVO 1- CCJ0010 Titulo Princípios Administrativos Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 2 Tema Princípios Administrativos. Objetivos O aluno deverá ser capaz de Compreender a importância do estudo dos principias administrativos como instrumento de integração das regras e cotmatação de lacunas. Identificar na CRFE1188 os princípios expressos e reconhecidos. como materialização dos valores éticos e morais da sociedade Brasileira Estrutura do Conteúdo 1. O Direto como Regras e Princípios 1.1- Expressos 12 - Reconhecidos 2. Princípios Constitucionais da Administração Pública 2.1. Principio da Legalidade e da Submissão da Administração Pública ao Direito 2.2. Principio da Impessoalidade 2.3. Principio da Moralidade e Probidade administrativa 2.4. Principio da Publicidade 2.5. Eficiência 26. Princípios da Supremacia do Interesse Público e Indisponibilidade do Mesmo pela Administração 27. Princípios da Tutela e da Autotutela; 18. Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos. 2.9. Principio da Razoabilidade: 2.10. PnncipiodaProporcionalidade/Razoabilidade; 2.11. Principio da Finalidade: 212. Principio da Motivação: 213. Principio da Efidénoa. Aplicação Prática Teórica Caso Concreto (OAB) COMÉRCIO e IPORTADORA XYZ, que trabalha com produtos comestiveis importados, apesar de ter pago todos os impostos devidos, não obteve a liberação de sua mercadoria pelo Delegado da Receita Federal em virtude de greve levada a efeito pelos fiscais daquele órgão. Preocupado com o perecimento dos produtos e, com o consequente prejuízo iminente, posta que não poderia aguardar o término da greve, diante da natureza das Mertadonas . a empresa recorreu ao judiciário. Responda tundamentadamente. 1-A alegação de greve e consequente impossibilidade de prestar o serviço embasa legalmente a omissão do Delegado? 2- Qual a medida judicial cabível neste caso? Coro que fundamento? 3-A empresa alcançará sucesso na demanda? Por quê? Questão Objetiva Estácio de Sã Página 1 / 2 Considerações Adicionais metro e. consequentemente, diversos imóveis serão desapropnados. Tendo em vista retendo falo, pede informações à Companhia do Metro, que se recusa a fornecê-las Com tal atitude, restou preterido o principio da Administração Pública denominado' a) publicidade b) imperatividade. c) supremacia do interesse público, d) impessoalidade: e) eficiência Procedimentos de Ens [no O estudo do Diredo Administrativo deve repousar sobre a análise da doutrina, do Direito positivo e da jurisprudência brasileira no que respeita aos itens que compõem o programa. As aulas esposavas devem conviver com atividades práticas que viabiltzem a compreensão da aplicação dos conhecimentos especificas da disciplina no cotidiano, como o estudo de casos concretos e a pesquisa em torno das decisões dos tribunas Atividades complementares orientadas para a disciplina Recursos Físicos • Quadro branco e caneta/marcador para quadro branco (pilot); • Retroprojetar, • Data show AVOliaç.ão Gabarito: 1. Não. Muito embora o serviço esteja seriamente comprometido em virtude da greve, deve o mesmo ser prestado, ainda que em condições não muito favoráveis e satisfatonas. não prevalecendo a omissão do Delegado sob este argumento, devido ao falo que o serviço público, que, por essencial, deve ser mantido mesmo no decorrer da greve. 2. A medida judicial cabível no caso sub oculis, nos termos do algo 5', L)03 da CRFB de 1988 e da Lei 1533/51 , é o mandado cie segurança , com o fundamento de violação a direito liquido e certo da impetrante em ler liberadas suas mercadorias , sob nsco de orialnda de lesão Irreparável. O presente writ deve ser impetrado na Justiça Federal, para que seja julgado por uma de suas varas eiveis, posto que a autoridade coatora é o delegado da reata federal. 3. Certamente, a empresa alcançará sucesso na demanda proposta. Vale dizer, será concedida a segurança na ação mandamental imperada, haja visto que o particular não pode sofrer as consequências advindas da paralisação do serviço público, ainda mais no caso de risco de dano irreparável como no caso em tela, em homenagem ao principio administrativo, que deve nortear a prestação de serviços públicos, da permanência ou continuidade do serviço público. Gabarito' 1_ Não. Muito embora o serviço esteja senarnente comprometido ernviducle da greve, deve o mesmo ser prestado, ainda que em condições não muito favorãeis e satisfatórias, não prevalecendo a omissão do Delegado sob este argumento. devido ao fato que o serviço Odiai, que, por essencial, deve ser mantido mesmo no decorrer da greve. 2. A medida judicial cabível no caso sub Pruris, nos lermos do artigo 5', DOU da CRER de 19813 e da Lei 1533)51 , é o mandado de segurança • com o fundamento de violação a direito liquido e certo da impetrante em ter liberadas suas mercadorias, sob risco de ocorrência de lesão irreparável 0 presente wnt deve ser impetrado na Justiça Federal, para que seja julgado por uma de suas varas eiveis, posto que a autoridade coada á o delegado da receita federal, 3. Certamente, a empresa alcançará sucesso na demanda proposta. Vale dizer, será concedida a segurança na ação mandamental imperada, haja visto que o particular não pode sofrer as consequências advindes da paralisação do seiMço público, ainda mais no caso de risco de dano irreparável como no caso em tela, em homenagem ao principio administrativo, que deve nortear a prestação de serviços públicos, da permanência ou continuidade do serviço público Gabarito? ?A? O infenmento padece de vido porque não apresentou a motivação exigida pela ordem jurídica vigente (art 93, X. CF e, por analogia. o art. ?, sapal e parágrafo único. VII e art. 50, da Lei 9.784)99). Sem a motivação, não é apestol o destinatário do alo realizar o controle da atividade administrativa e, então, exercer a ddadania (art. 1°. II. CF), VIolouu também o principio da publicidade, que não pode ser reduzido à publicação oficial. A publicidade confere o direito de acesso e conhecimento a lodos os atos constantes do processo administram' (ao 37, capo( art. 5°, )00011, CF), stâcio de Sé Página 2 / 2 Plano de Aula: Poderes - Parte. DIREITO ÁDMINISTRATIVO 1- CCJ0010 Titulo Poderes - Parle I Numero de Aulas por Semana Número de Semana de Alua 3 Tema Poderes - Parte Objetivos O aluno devera ser capaz de' Estabelecer a distinção entre poder discricionário e arbitrariedade, Compreender que o Poder Disciplinar cabe à Administração apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à cbsciplina administrativa em razão da supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração Pública. Entender caie o objetivo do Poder Hierárquico é ordenar, coordenar: controlar e compitas atrviciades administrativas, no ambito interno da Administração Pública Identificar em drcunstánda é permitida a Administração Pública editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação Estrutura do Conteúdo 1 A Competência dos Poderes Orgânicos no Estado Moderno 1.1. Diferença entre Governo e Administração. 2. O Poder: Generalidades; o Uso e o Abuso do Poder; o Excesso e o Desvio do Poder; os Poderes e Deveres do Administrador Público. 2.1. As Medidas Legais Cabíveis ao Abuso do Poder. 3. Os Poderes da Administração. Vinculado e Discricionário. 3.1.0 Poder Vinculado; 3.1.1. O Ato Vinculado e o Principio da Legalidade; 3.1.2. A Vinculação da Discricionariedade e a Discricionariedade da Vinculação. 3.2. O Poder Discricionário; 3.2.1. O Discricionário e o Arbitrário; 32.2. A Liberdade-Vínculo da Discricionariedade: 3.2.3. AIncidência do Mérito Administrativo sobre o Poder Discricionário: O Limite da Discricionariedade, 3.2.4. Os Vícios EidensWeis ao Poder Discricionário; 3.2.5. Argumentos Justificáveis à Discricionariedade da Autoridade Administrativa; 3.2.6. A Apreciação do Ato Administrativo Discricionário pelo Poder Judiciário; 4 Poda Hierárquico. 4.1. Desconcentração e Descentralização; 4.2. Objetivos do Poder Hierárquico; 4.3 Restrições à Delegação e as Delegações não RestringIvels; 4 4 Avocação; Argumentos evocatórios: i stácio de Sã Página 1 / 3 5.1 Pessoas- Sujeitas ao Poder Disciplinar. 5.2. Relação entre os Poderes Hierárquico e Disciplinar; 5.3. Principio da Adequação Punitiva; 5.4. Discricionariedade do Poder Disciplinar; 5.5. A Indispensabihdade da Motivação; 5.6. A Prevalénci a da Independência dos Poderes. 6 Podei- Regulamentar 6.1 Fundamento Legal; 62. Limites do Poder Regulamentar, 6.3. Diferença entre Lei e Regulamento; 6.4. A Legitimidade de Atos Meramente Regulatórios, 6.5. A Independência da Norma Legal perante o Poder Regulamentar; 6.6. Os Graus de Regulamentação. Aplicação Pratica Teórica Caso Concreto (OAB/ FGV) OTAVIO é farmacêutico recém-formado que, após longos anos de faculdade. pretende assumir a Farmácia do pai, além de tentar concursos públicos pata os hospitais locais e assim estruturar sua vida. Não obstante, o Diretor do Conselho Regional de Farmáda, Sr THEODÓTUS, determinou que somente os pnmeiros vinte por cento dos formandos daquele ano teriam licença para exercer a profissão, pelo fato de existir um verdadeiro excesso de profissionais no mercado, ensejando a sua saturação e gerando desemprego para a calegona. Tais fatos foram devidamente documentados na Resolução do Conselho, respaldados, ainda, em estudos estatísticos do IBGE. Inconformado, OTÁVIO realiza consulta a Acbogado. Dr. PTOLOMEU, que, por sua vez concordou com a Resolução acima citada, que estaria baseada no teor do art. 170, indso VII e 173, §4', todos da CRFB. Você concorda com o Dr. PTOLOMELlo Fundamentar Questão Cilbetwa COAS) Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tnbunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federa/ e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de adrogados de notório saber jurídico e de reputação Miriade, com mais de 10 (dez) anos de eletiva atividade profissional, indicados era lista sextupla pelos Órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas as indicações. o tribunal formará Ilsta tríplice. enviando-a ao Poder Executivo, que. nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação' Considerando a norma constitucional, para compor cerro Tribunal Regional Federai dentre os nomes A B e C, o Presidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha. A e B ajuizaram ação em que alegam a inadequação da opção feria e a consequente nulidade do alo de nomeação de C Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que: (A) por se tratar de exercido do poder discricionário daAdministração. este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurlsdicional: (9) todo e qualquer ato praficado pela Administração Pública é passível de amplo e irrestrito controle jurisddonal. (C) por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle junsdiaonal quanto ao chamado mento actministratrvo, CD) por se tratar de exercido de poder discricionário, o controle jurisdicional deve se restringir aos aspedos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da rllscricionanedade. Procedimentos de Ensino O estudo do Direito Administrativo deve repousar sobre a análise da doutrina, do Direito positivo e da jurisprudência brasileira no que respeita aos itens que compõem o programa As aulas exposifivas devem conviver com atividades práticas que viabilizem a compreensão da aplicação dos conhecimentos específicos da disciplina no cotidiano, como o estudo de casos concretos e a pesquisa em torno das decisões dos tribunais. Recursos Físicos • Quadro branco e canetarmarcador para quadro branco (pirou, • Retroprojetor, • Data show. Avaliação Estácio de Sã Página 2 3 Gabardo A ação do órgão fiscalzador de profissão constitui evidente abuso de poder, atentando contra o direto indvidua de livre exercício profissional. A licença a ser medida pelo órgão tem natureza vinculada, o que também condiaona um processo de avaliação e aprovação adequado ao fim a que se destina, ou seja: avaliar se o agente está apto ao exercício profissional A saturação do mercado de trabalho, por outro lado, não legitima qualquer nova restrição que se queira impor aquele que deseje se fazer profissional na área de Farmácia, não se aplicando, na espécie o teor dos cbsposibvos elencados no enunciado, preordenados que estão à atividade de regulação do Estado sobre o domínio económico e proleção/repressão ao abuso de poder económico, Gabarito: El Assim, na essência, poder discridonário é a faaildade conferida à autoridade administrativa de, ante certa circunstância, escolher uma entre várias soluções possiveis, Considerações Adicionais Estácio de Sá Página 3 / 3 Plano de Aula: Poderes - Parte II - Poder de Policia. DIREITO ADMINISTRATIVO 1- CCJ0010 Titulo Poderes - Parte II - Poder de Policia Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 4 Tema Poderes - Parte II - Poder de Polida Objetos O aluno deverá ser capaz da Identificar nas atividades do Estado o poder de policia e suas peculiaridades, inerente ao ordenamento e ao Estado de Direito, em razão da supremacia do Interesse coletivo. Estrutura do Conteúdo 1. Considerações iniciais 2. Conceitos de Poder de Polida 3. Natureza Jurídica do Poder de Policia 4. Condições de Validade 5. Policia AdmInIstrathra e Policia Judaária 6. Finalidade e Fundamento 7. Poder de Polida Originário e Poder de Polida Delegado B. Formas deAtuação do Poder de Polida 9. Sanções de Polida 10 Meios de Execução do Poder de Policia 11. Remuneração pelo ErnitiCIO do Poder de Policia 12 Limites do Poder de Polida 13 Competência 14. Discricionariedade lacuiaçâo? 15 Auto-Executonedade 16. Coercibilidade 17. Questões Polêmicas e Atuais que Envolvem o Poder de Polida: 17.1, As Multas e o licenciamento Anual dos Veículos 17.2. Redutores Eletrônicos de Velocidade 171. Apreensão de Veículos 174. Estaaonamento Rotativo. Indenização Aplicação Pratica Teórica Caso Concreto -11 Estácio de Sá Página 1 / 2 iniciou os sanamos para reafizar sua aemoliçao. Joaquim esta inconformado com a açao ao poder purifico, justamente por sacies que riso existe ontem judiciai denerminanao Iam demolição. Diante do caso concreto em tela, discorra fundamentadamente sobre a correção ou ilegalidade da medida. Questão Objetiva (OAB /F011) Durante fiscalização em determinado estabelecimento comercial foi constatada a realização de atindade de venda de remédios manipulados no local, sem autorização dos órgãos estaduais competentes para tanto. Neste caso, os fiscais estaduais, dentre outras medidas eventualmente cabíveis em face da natureza da infração, devem: a) autuar o comerciante, facultada a concessão de prazo para apresentação de defesa, bem como recolher amostra do medicamento para analise de sua 'advidade; b) notificar o comerciante a apresentar defesa, no prazo legal, para posterior análise do cabimento da lawatura do auto de infração, bem como solicitar as autoridades superiores que requeiram autorização judidal para apreensão das mercadorias irregulares; c) autuar o comerciante e comunicar as autoridades superiores para requenmento de ordem judiciai para apreensão das mercadorias: d) apreender as mercadorias e notificar o comerciante para apresentação de defesa no prazo legal, apenas após o que poderá ser lavrado, se for o caso, o auto de Infração das mercadorias: e) apreender as mercadonas irregulares encontradas no local, lavrando auto de apreensão, bem como autuar o comerciante pelas infrações cometidas, concedendo-lhe prazo para apresentação de defesa. Procedimentos de Ensino O estudo do Direito Administrativo deve repousar sobre a análise da doutrina, do Direito positivo e da jurisprudência brasileira no que respeita aos itens que compõem o programa. As aulas exposifivas devem conviver com atividades práticas que viabilizem a compreensão da aplicação dos conhecimentos especificas da disciplina no cotidiano como o estudo de casos concretos e a pesquisa em tomo das decisões dos tribunais. Atividades complementares orientadas para a disciplina_ Recursos Físicos • Quadro branco e caneta/marcador para quadro branco (pilot); • Retroprojelor • Data show Avaliação Gabarito: O examinando deve sustentar a correção da medida tomada pelo poder público com base no poder de polida da administração pública uma vez que, por meio desse poder, a administração está concretizando um de seus deveres: garantir a segurança da coletMdade. Também deve ser abordada a viabilidade da execução da medida diretamente peia administração pública, sem necessidade de ordem judicial, em função do atributo da autoexecutonedade do poder de polícia, que é aplicável em casos urgentes, conforme relatado no caso em análise. Abordar Garantia da segurança coletiva por meio do poder de aplicai e a Autoexecutoriedarle domo atributo do poder de policia aplicável a casos urgentes, bem como o Respeito ao contrarklóno e ao devido processo legal no âmbito administrativo Gabarito. E Esse ato de polida se reveste de executonedacte. que é a qualidade pela qual o Poder Público pode compelir materialmente o administrado ao cumprimento ela obngação que impôs e exigiu, com a caraderisbca de que não precisa buscar, previamente. as Nas judidais. Então. quando a Administração apreende bens. Interdita um estabelecimento e destrói os alimentos nocivos ao consumo público. ela o faz com base na prerrogativa da auto-executonedade. assegurados o contraditório e a ampla defesa, ressalvados nos casos de urgência e fiagrancia. hipótese em que se lavra o auto de infração Poderá, então, a Administração empregar meios diretos de coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizando-se. indushte. da força. se necessário Este atributo, que é próprio de todos os atos administrativos, possibilita que a atividade do poder de policia, os atos de policia administrativa, seja executada imediata e diretamente sem prévia apreciação judidal. Podemos deduzir que os atos providas de autoexecutoriedade visam evitar o dano social, que sobreviria sem a medida preventiva, tais como. destruição de alimentos impróprios para o consumo público requisições de bens para socorrer a pengo público iminente, etc. Considerações Adicionais Estácio de Sá Página 2 / 2 Plano de Aula: Ato Adnarestrativo - Parte I DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010 Titulo Ato Administrativo - Panei. N1391E10 de Aulas kir Seiaria Numero de Semana de Ama 5 Tema Ato Administrativo - Pane. Objetivos O aluno deverá ser capaz de Compreender o ato admlnistratNo como instrumento jurídico de atuação do pastor público; seus limites e caraCterisbcas: Identificar as diversas espécies de atos administrativos e sua classificação. Estrutura do Conteúdo 1. Considerações Iniciais. 2. Aspectos Relevantes na Conceduação de Ato Administrativo 3. Conceito. 31 Elementos do Ato Administrativo; 32 Ato Administrativo Inexistente. 4. Requisitos. 4 1 Competência, Competência Distribuída; 41.2 Subdelegação: 4.1.3. Avocação: 41.4 Agente de Fato. 41.5 O Ato do Agente de Fato Produz Eleito? 4.1.6. Ato Praticado pelo Agente de Fato Causando Danos a Terceiros; 4 1.7. Agente Necessário; 4 1.8. Usurpador da Função Pública 5. Finalidade 5 1 Conceituando Finalidade, 5.2. Finalidade em Sentido Estrito; 53. Conseqüência da Inobservância da Finalidade nos Sentido Estrito e Amplo, 54. Finalidade como Elemento Vinculado. 5.5. Desvio de Finalidade do Agente. E Forma caLautu ui" oa vagina /3 61 Quanto ao Rigor; 62 Quanto à Concepção, 6.1 Ci Silêncio Administrativo. 7 Motivo. 71 Teoria dos Motivos Determinantes: 7.2. Motivação. 7.3 Requisitos da Motivação; 7.4. Motivação e Controle de Legalidade. 8 Objeto. 9 Atributos 9.1. ImperathAdade; 92. Presunção de Legitimidade, Legalidade e Veracidade. 9.3. Auto-Executoriedade; 94. Eficácia e Exequibilidade. Aplicação Pratica Teórica Caso Concreto (OAEUCESPE) Astrogildo Pinai, servidor público lotado na Secretaria de Obras do Murticiplo de Petrópolis, é o responsável pela expedição das licenças para construir. Após suspeitas, foi confirmado que Astrogildo havia sido declarado louco há mais de 15 (quinze) meses, pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele eslava lotado não havia sido informada. Tendo em Vista a situação de Astrogildo, os atos praticados por ele nos últimos quinze meses poderão ser considerados validos" Justifique. Questão Objetiva (0A13/FGV) Com relação aos reversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opção correta. (A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o interessado comprovar que rnexiste a realidade Fálica mencionada no ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vicio de legalidade 1131 Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo. (C) Nos aios administrativos discridonárlos, todos os requisitos são vinculados. (D)A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja. uma presunção absoluta Procedimentos de Ensine O estudo do Direito Administrativo deve repousar sobre a análise da doutrina, do Direito positivo e da jurlscirticiéncia brasileira no que respeita aos Itens que compõem o programa. As aulas expositivas devem conviver com atividades práticas que viabilizem a compreensão da aplicação dos conhecimentos específicos da disciplina no cotidiano, como o estudo de casos concretos e a pesquis a em tomo das decisões dos tribunais. Recursos %Inas • Quadro branco e caneta/marcador para quadro branco (plIcit): • Retroprojetor, • Data show Avaliação Gabarito: Sim, os atos praticados pelo servidor poderão ser considerados válidos, apesar de praticados por sujeito incapaz Aplica-se ao caso a teoria do funcionário de fato: embora a situação funcional de Astrogrido esteja irregular? já que, diante da declaração de Incapacidade, deveria ter sido desligado do serviço público -, sua atuação tem aparência de legalidade? afinal, é o servidor responsável pela expedição das licenças. Assim, em nome da proteção à boa-fé dos administrados, da segurança jurídica e da presunção de legalidade dos atos administrativos, reputam-se válidos os atos praticados pelo servidor, se por outra razão não forem viciados (aplicação da teoria da aparência). Seus atos se serão invalidados caso seta comprovada má-fé por parte dos administrados ou se houver prejuizo ao interesse público. O SI1 opina, também, no sentido da validade do ato Está cio de Sá Página 2 / 3 Gabarito A ' A de falo, pela teoria dos motivos determinantes, a inexisténda do lato invocado como motivo do ato toma este inválido. Et motivo é afalo que autoriza a prática do ato, já motivação é a demonstração de que o ato é legal; a inexistênda do fato utilizado para praticar o ato é um problema no requisito "motivo"; a inexisténda de demonstração da legalidade (de uma motivação) é um problema no requisito lorma-; C: nos atos casais:imanas na sempre duas partes: a énculada (ou de legalidade) e a de médio (consistente na margem de liberdade do administrador público); D. trata-se de uma presunção relativa UURS rancem. Considerachs Adicionais Estácio de Sá Página 3 / 3 Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato DIFkEITO ADMINISTRATIVO 1- CCJ0010 Titulo Ato Administrativo- Parle II - Espécies de ato. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 6 Tema Ato Administrativo - Fade II - Espécies de ato. Objetivos O aluno deverá ser capaz de: Identificar as diversas espécies de atos administrativos e sua classificação; Entender as diversas modalidades de extinção dos atos administrativos do cenário jurídico pátrio e suas peculiaridades Compreender o mérito e o uso correto da discridonarledade. Estrutura do ContEudo 1. Mérito Administrativo. li Controle do Mérito, 120 Controle do Poder Judiciário por Ato Administratáro Discncionario, 1.3.0 Mérito Administrativo Pode se Submeter ao Controle pelo Poder Judidáno? 1.4. Teoria dos Motivos Determinantes. 1.5. Teoria do Conceito Juridico ou Legal Indeterminado. 1.6. Teona da Razoabilldade. 2 Formação e Efeitos. 2 1 Perfeição; 2.2. Eficácia; 2.3. Exectimbilidade, 24. Validade: 2.5. Ato Inexistente; 26. Ato Nulo e Anulável: 3. Classificação. 31. Atos Simples; 3.2. Atos Compostos. 3.3. Atos Complexos: 3.4 Diferença Entre Ato Administrativo Complexo e Procedimento. 3.5 Atos de Império, de Gestão e de Expediente 4. Espécies. 4.1 Aios Normativos 4.2 Atos Ordinatdrios Estácio de Sá Página 1 / 3 • niva ercyvuala 4.4 Diterena Básica Entre Permissão, Autorização e Licença; 4.5 Atos Enunciativos Aplicação Prática Teórica CASO CONCRETO (OAB/FGV) Abilio, vendedor ambulante e camela. comercializava os seus produtos em uma calçada no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus produtos na calçada onde Abilio e seus companheiros vendiam seus produtos. Abílio, não conformado com a decisão da Administração Pública municipal, resolve ingressar com uma ação na Justiça, por meio da qual pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu trabalho, além do restabelecimento da autorização para que volte a vender seus produtos no mesmo local. Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito ás indenizações pelos danos morais e materiais, além do restabelecimento da autorização. QUESTÃO OBJETIVA (OAB/Exame Unificado - 20111) Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público federal Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato administrativo, assinale a opção correia. (A) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria juridica, por não produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo a ato decisório que o acolha ou rejeite. mas não o parecer, que é considerado ato da administração (8)0 ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista que a delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada. (C) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério. (D) O ato de demissão do servidor não é passNel de anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valo-ração acerca da existência, ou não, da infração é terna que compete exclusivamente ao Poder Executivo. Procedimentos de Ensino O estudo ao Direito AdmInIstrattiro deve repousar sobre a análise da doutrina. do Direito positivo e da Jurisprudência brasileira no que respeita aos tens que compbem o programa. As aulas exposifivas devem conviver com atividades práticas que viabilizem a compreensão da aplicação dos conhecimentos específicos da disciplina no cotidiano, como o estudo de casos concretos e a pesquisa em tomo das decisões dos tribunais Recursos Físicos - Quadro branco e caneta/marcador para quadro branco (pilot); - Retroprojetar, - Data show. Avaliação GABARITO: Espera-se que o examinando conheça os bens públicos e a possibilidade de uso mediante autorização, a natureza precária do ato e a consequente ausência de direitos dele decorrentes. O Código Civil estabelece, no seu art. 65, que são públicos os bens da dominio nacional pertencentes á União, aos Estados ou aos Municípios, restando, para o domínio privado, todos os demais. Pelo disposto no ar( 65 do mesma Código os bens públicos estão classificados em: a) os de uso comum do povo, tais como mares, nos, estradas, ruas e praças; b) os de uso especial, tais como os edificios ocupados por serviços públicos especificas, como escolas, quartéis, hospitais; e c) os dominicais, também chamados de bens do património disponível, que são aqueles que o Poder Público utiliza como deles utilizariam os particulares, e que podem, por exemplo, ser alugados ou cedidos, neste caso, obedecendo-se às regras de licitação e contratação administrava. Através do processo de de.afetação, os bens públicos podem ser alterados na sua respectiva categoria Pelo sistema constitucional em vigor os bens públicos podem ser da União (art. 20), das Estados (art.26), e dos Municípios (os restantes, inclusive as ruas e praças) Cabe ao Município, no seu poder de organização da comunidade local instituído pelo art. 30 da Constituição, legislar sobre os assuntos de interesse local e promover, no que couber adequado ordenamento temtorial, mediante planejamento e controle do use do parcelamento e da ocupação do solo urbano, o que abrange, através do respectivo ordenamento jurídico (leis, decretos e regulamentos), dispor, no Código de Postura e no Código Tributário (e respectivas leis extravagantes) sobre os ambulantes ou camelôs. Plácido e Silva, na seu ciassico Vocaoulano Juridico, diz: ?AMBULANTE. Termo usado na linguagem comercial e de Direito Fiscal, para designar o comerciante que, não possuindo estabelecimento fixo, vende as suas mercadonas, transportadas par si mesmo ou por veiculas, de porta em porta, ou seja, de um a outro lugar Vendedor ambulante Mascate, bufarinheiro. Não tendo um ponto certo ou comercial para sede de seus negócios, o ambulante terá o seu domicilio comercial, ou sede de seu negócio, no lugar em que for encontrado. Segundo as regras das reis fiscais, o ambulante está sujeito a registra, devendo estar munido de sua patente, para que possa efetuar suas vendas. O ambulante, ou vendedor ambulante, pode negociar ou vender por conta própria ou por conta de outrem. Seu comércio; que se diz comércio ambulante, é compreendido como comércio a varejo/ Ambulante, assim, é o comerciante que não possui estabelecimento fixa, transportando suas mercadorias consigo. É o sucessor do anhao mascate aue tanto senerns prestou a formarão da nacionalidacie Deis levava suas mercadorias nas casas das ridades aldp•iç e faz-ed-i • Estácio de Sá Página 2 / 3 ntuti. N... itua jui nást.v. .u...sifica. tais É att,.. ca tm-urcivuu uc ,unua zatassiucao puí ,cu Nau..? tiaaar witai "ambulantes", no sentido de que devem deambular, sem ter ponto fixo. Assim, para estes Municípios, compreende-se como ambulante aquele que não tein ponto (No e, coma camelô, o que ocupa espaço predeterminado. Também as leis municipais exigem, par necessidade de organizar a atividade comercial por razões sanitárias e de defesa do consumidor, que ambulantes e camelôs dependam de autorização para o exercício de suas atividades Tais autorizações possuem o caráter de PRECARIEDADE e, desta fonina, podem ser, a qualquer tempo, cassadas pela autoridade pública, sem que possam os respectivos titulares arguir eventual direito adquirido, nos termos dos atos normativos regedores da espécie, que geralmente estipulam' A autorização do ambulante ou camelô é pessoal e intransferivel e concedida a título precário_ Sobre a autorização leciona Hely Lopes Meirelles: ? Autorização de uso é o ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de determinada atividade individual incidente sobre um bem público. Não tem forma nem requisitos especiais para a sua efetivação, pois visa apenas a atividades transitonas e ¡relevantes para o Poder Público, bastando que se consubstancie em ato escrito, revogável sumanamente a qualquer tempo e sem ônus para a Administração. Essas autorizações são comuns para ocupação de terrenos baldios para a retirada de água em fontes não abertas ao uso comum do povo e para outras utilizações de interesse de certos particulares, desde que não prejudiquem a comunidade nem embaracern o serviço público. Tais autorizações não geram pnvilegios contra a Administração ainda que remuneradas e fruídas par muito tempo, e, por isso mesmo, dispensarr lei autonzativa e licitação para o seu deferimento (ob.cit., p. 429).2' A precariedade rege a autorização que o Município concede ao ambulante e ao camelô. A Administração Municipal desnecessita de lei formal para conceder a autorização, porque dela não decorrem direitos, salvo o de exercitar, enquanto válida, a atividade autorizada. Aliás, por razões dePolftica da Administração, sequer interessa ao Poder Municipal a existência de tal norma que, se existente, poCerà restringir a discricionariedade administrativa. A autorização somente está submetida aos próprios termos da norma que a prevê ou do despacho que a concedeu. Se houver norma, a ela ficará vinculado o despacho. Pode a autorização ser suspensa ou revogada a qualquer tempo, sem que se exila, para sua eficácia, qualquer procedimento administrativo, da mesma forma que pode ser concedida a autorização sem que necessite passar sob o procedimento licitatono. Sobre o disposta no art. 21, XII, da Constituição Federal, que se refere a "autorização, concessão ou permissão", ensina Jessé Torres em matéria por tudo aplicável ao presente tema- As autorizações aventadas no art. 21, XII, da Constituição Federal estariam sujeitas à licitação? Parece que não, dada sua índole (unilateralidade e discricionariedade do Poder Público na outorga, e interesse privado na exploração do objeto da autorização (Comentários à lei das licitações e das contratações da Administração Pública, Rio, Ed. Renovar, 1994, p. 20). Pode a lei municipal estabelecer a cobrança de tributo (par exemplo, de imposto sobre serviços), sobre a atividade do ambulante, atividade que pode ser exercitada por empresas legalmente constituídas. Também poderão ser cobradas taxas (inclusive de expediente) para a expedição da autorização, que, nem por isto, perderá o seu caráter precâno. A questão envolve a aplicação do parágrafo único do artigo 59, da Lei 8666/93, pais inegável a boa-fé da empresa e ter a mesma prestado a sua obrigação. Não caberia a restituição das valores pagos, que seriam integrados, como indenização, ao patrimônio da contratada, que, inclusive, poderia postular perdas e danos. GABARITO? ?A? O enunciado deixa claro que se trata de um mero parecer opinativo Assim, não tem caráter decisório, de prescrição de conduta, não se tratando. portanto, de ato administrativo. Já se se tratasse de parecer vinculante, ai, sim, estaríamos diante de ato administrativo, dado o caráter decisorio deste. Considerações Adicionais Está cio de Sá Página 3 / 3 Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte Hl DIREITO ADMINISTRATIVO 1- CCJ0010 Titulo Ato Administrativo - Parte III Número de Aulas por semana Número de Semana de Aula 7 Tema Ato AorninistraiNo - Parte Objetivos O aluno deverá ser capaz de: • Entender as diversas modalidades de extinção dos atos administrativos do cenário jurídico pátrio e suas peculiaridades: • Compreender o controle do Poder Judiciano no ato administrativo discricionário . Estrutura do Conteúdo 1. Procedimento Administrativo. 2. Extinção do Ato Administrativo. 2.1. Anulação do Ato Administrativo: Senatoria (Convabdação) e Invalidação: 2.2. Anulação; 2.3. Se a Administração se Depara com Ato 'licito, em Respeito ao Principio da Legalidade Pode ou Deve Anulá-lo? Zsl. Quais são os Vícios que Não Admitem Convalidacão? 2.5. Qual o Prazo que a Administração tem para Anular Ato, sob Pena de Convalidação Deste? 2.6. Pode a Administração Pública Impugnar Judicialmente seus Próprios Atos? 2.7. Desfazimento do Ato Administrativo; 2.8. Atos Administrativos que Não Podem Ser Revogados; 2.9. Quanto à Administração, Existe Coisa Julgada Administrativa? Ela Pode Alterar AdministratNamente em Seu Próprio Beneficio? 2.10. De que Forma a Administração Revogará Ato Vinculado, se a Revogação Incide Apenas para Ato Discricionário? 2.11. Revogação e Indenização; 3. Prescrição. Aplicação Prática Teórica CASO CONCRETO (OAB) Os atos administrativos ficam sujeitos à apreciação do Poder Judiciário, no que tange à sua legalidade, sendo defeso ao mesmo verificar a conveniência e a oportunidade dos atos discricionários da Administração Pública? (Trecho do acórdão proferido no processo 2001.02010156069/RJ 8' Turma do TRF2 Região- Remessa ex-officio 263705). Acerca dos atos administrativos responda, justificadamente: a) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo de outro Poder? Por quê? b) A Administração Pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados? Fundamente indicando o princípio de direito administratwo c) Como se distinguem a anulação e a revogação dos atos administrativos, no que tange aos efeitos? QUESTÃO OBJETIVA (OAB/Exame Unificado - 2011.2) O prefeito de um determinado município resolve, por decreto municipal, alterar unilateralmente as vias de transporte de ónibus municipais, modificando o que estava previsto nos contratos de concessão pública de transportes municipais válidos por vinte anos O objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas concessionárias especificas, com que mantém ligações políticas e familiares, ao lhes conceder os trajetos e linhas mais rentáveis. As demais três empresas concessionárias que também exploram os serviços de transporte de ónibus no município por meio de contratos de concessão sentem-se prejudicadas_ Na qualidade advogado dessas últimas três empresas, qual deve ser a providência tomada? (A) Ingressar com ação judicial, com pedido pa que os beneficias concedidos ás duas primeiras empresas também sejam extensivos às três empresas clientes. (8) Ingressar com ação. judicial, com pedido de indenização em face do Município pêlos prejuízos de ordem financeira causados. (C) Nenhuma medida merece ser tomada na hipótese tendo em vista que um dos poderes conferidos à Administração Pública nos contratos de conces- são é a modificação unilateral das suas cláusulas Estácio de Sá Página 1 / 2 Ska. , decrete a sua nulidade ou suspensão imediata, lá que enfado de vicio e nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatono aos principies que regem a Adfninistraç4o Pública. Procedimentos de Ensino O estudo do Direito Administrativo deve repousar sobre a análise da doutrina, do Direito positivo e da jurisprudência brasileira no que respeita aos itens que compõem o programa. As aulas exposífivas devem conviver com atividades práticas que viabilizem a compreensão da aplicação dos conhecimentos específicos da disciplina no cotidiano, como o estudo de casos concretos e a pesquisa em torno das decisões dos tribunais_ Recursos Físicos - Quadro branco e caneta/marcador para quadro branco (MO' - Retroprojetor. - Data show Avaltaç..án GABARI1 0: a) Não, porque feriria o principio da Separação dos Poderes, tendo em vista a invasão do niáito administrativo, que é pnvativo do Administrador Público b) Sim, a Administração Pública pode revogar seus próprios atos, por razões de conveniência e oportunidade, com base no principio da autotutela, consagrado na súmula 473 do STF, porém os atos vinculados são irrevogáveis, pois todos os seus elementos já estão especificados na lei, não havendo mento administrativo nestes casos. c) A anulação produz efeitos ex tunc (retroativos) e a revogação efeitos ex nunc. GABARITO? ?D? Numa concessão de serviço público ha dois elementos marcantes, quais selam. a) cláusulas regulamentares, consistentes no regulamento do serviço (ex.: linhas dos ônibus, horário de prestação de serviço etc); b) cláusulas contratuais, consistentes nos valores que serão recebidos pelas empresas concessionárias de serviço público A Administração Pública não pode alterar o equilíbrio das cláusulas contratuais Porém, pode alterar as cláusulas regulamentares, pois estas devem ser alteradas de acordo com as exigências do interesse público O problema é que o enunciado da questão revela que as alterações feitas tiveram motivação diversa das exigências do interesse público As alterações foram feitas com o intuito de favorecer empresas concessionárias especificas. Assim sendo, violaram, no mínimo, os pnncipios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, tratando-se de alterações nulas. Diante de atos ilegais, é cabível, tão-somente, o pedido Judicial de anulação de tais atos, pedido esse que deve ser acompanhado de requenmento de liminar, para a suspensão imediata dos efeitos do ato impugnado. Considerações Adicionais Está cio de Sá Página 212 00000001 00000002 00000003 00000004 00000005 00000006 00000007 00000008 00000009 00000010 00000011 00000012 00000013 00000014 00000015 00000016 00000017
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